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Gozem com o que ela diz, gozem...






Gozem e não parem para pensar e depois queixem-se do governo. Sim, a mulher trabalha e dirige o Banco Alimentar há 20 anos e em trabalho visitou a Grécia, mas vocês é que percebem de miséria, necessidades e fome...

Sim, continuem a acreditar nisso e continuem a ver a "Casa dos Segredos" em directo no MEO que pagam bem, critiquem no Facebook através do vosso smartphone com assinatura pré-paga e mandem bitaites no Twitter através do portátil, enquanto compram o bilhete para o concerto ou festival de verão no tablet. Depois vociferem assertivamente contra o governo e a miséria que se vive em Portugal porque não podem ir jantar fora mais do que 5 vezes por mês...

Os que realmente estão mal (e são cada vez mais!) agradecem as vossas piadolas sobre a senhora Jonet...

ADENDA: Isabel Jonet, as palavras e os atos. Henrique Monteiro in Expresso.

Da equidade, igualdade e merdas afins...


A 19 de outubro de 2011 escrevi isto:

Pergunto: E até agora, durante décadas, a sociedade portuguesa esteve equilibrada? Tinham os que trabalham no privado benefícios e direitos iguais ou sequer parecidos aos dos que trabalham na administração pública?

Dividir a sociedade seria se estas duas realidades fossem iguais, se ambas tivessem as mesmas regalias, se tivessem o mesmo nível salarial, a mesma estabilidade no emprego, se tivessem o mesmo direito à greve, se tivessem as mesmas hipóteses de carreira.

Pode ser bonito e politicamente correcto andar por aí com a conversa de que se está a massacrar os funcionários públicos e que os “privados” serão beneficiados. Eu, que me estou solenemente borrifando para o que acham da minha opinião, digo que a divisão na sociedade portuguesa já existe. E há muito tempo.

Mantenho e reforço tudo o que escrevi, hoje, 6 de julho de 2012.



Relvas é do pior que existe na política portuguesa. O homem do aparelho, o homem que mexe os cordelinhos, o homem que conhece todos e principalmente os podres de todos. Não gosto do Relvas. Não gosto de todos os Relvas e cada partido tem o seu.

Isto para dizer que NÃO ME INTERESSA a história da licenciatura do homem. Como não me interessou a história da licenciatura do Sócrates.

Aproveitar a lei. Foi o que se passou neste caso. Não concordam? Mudem-na!

Existem um sem números de casos (e não estou a falar de políticos) iguais ou parecidos nas mais variadas licenciaturas. E se formos falar das licenciaturas conseguidas com os anos a servir no ultramar…

Agora parem lá com as graçolas, piadinhas e essas tretas. Já enjoa!

Que alguma imprensa se dedique a assassinar o homem politicamente (não se perde grande coisa) eu entendo e percebo, as estações de tv privadas porque não gostam do homem que lidera a privatização da RTP e com ela provocar que o diminuto mercado publicitário ainda o fique mais, porque a classe jornalística “gosta muito” de Relvas como sabemos e porque a alguns, mesmo dentro do PSD, dava jeito o desaparecimento de Relvas da cena politica. Eu percebo e repito que não se perde grande coisa, mas parem lá com isso, é que já nem tem graça e já enjoa.


Portugal, infelizmente, também é isto...



Existe em Portugal uma incapacidade de gostar de si mesmo, de admirar o que é nosso, o que é bem feito, que me provoca tremenda confusão. Para nós tudo está mal, tudo é mal feito, todos são incompetentes, todos são corruptos! Sim, há isso tudo em Portugal, mas nem tudo é mau e existe tanta coisa positiva que todos insistem em não ver...

Porquê tanto pessimismo?

Na semana passada ligaram-me dois jornalistas estrangeiros. O primeiro para perceber o porquê de tanto pessimismo em Portugal. "Como assim?", perguntei. "O Financial Times elogia as exportações portuguesas, a Moody's diz que há razões para optimismo e vocês não ligaram nenhuma". Na segunda chamada, Fiona Govan, do "Daily Telegraph", reportando-se à crónica publicada aqui a 28 de Maio ("Portugal atingiu o ponto de viragem?") queria saber o que está por trás do bom comportamento das exportações e da paz social em Portugal.

É curioso. Olha-se para a Imprensa estrangeira e percebe-se um olhar diferente sobre Portugal; um misto de surpresa e admiração. Surpresa porque as notícias dominantes em entre nós evidenciam um profundo pessimismo (e nem os elogios da insuspeita Moody's, que ainda há pouco tempo nos atirou para o "lixo", mexe connosco). Surpresa por causa da paz social, que nos torna diferentes da Grécia e mesmo de Espanha (onde o Governo parece querer provocar uma corrida aos depósitos…).

É difícil encontrar explicação para tanto pessimismo. É um problema genético (oscilamos entre o "oito e o oitenta")? Ou a análise económica dominante cede a questões ideológicas? Não sei. O que sei é que, apesar da tragédia do desemprego, os indicadores começam a mostrar que, se não houver débacles em Espanha e Grécia, a economia vai recuperar mais cedo do que se pensava. Cortesia da espectacular capacidade de ajustamento de famílias e empresas, sem par na zona Euro.

Isto não tem sido suficientemente analisado (e valorizado) por nós, jornalistas. E a continuar assim se os portugueses quiserem fugir à depressão só consultando a Imprensa estrangeira.
Camilo Lourenço, in Negócios on Line

Perceberam?!


Cortes na despesa? É agora ou nunca.

Há um ano quase não havia analistas que não defendessem a redução da despesa. Um ano depois ei-los cheios de dúvidas. Corta-se na Saúde? Ai Jesus que lá se vai o estado social…! Corta-se na Educação? Ai que vem aí o Ensino para ricos…! Corta-se nas prestações sociais? Ai que vem aí miséria…!

Era de esperar. Quando se corta a direito, isto é à bruta (e a isso fomos obrigados), alguma coisa corre mal. Daí as injustiças que vamos conhecendo. Mas são excepções, não a regra. Elas ocorreriam com qualquer Governo (Esquerda ou Direita) sujeito a um programa de ajustamento impiedoso no calendário.

Essas excepções têm de ser corrigidas. Mas não se pode utilizá-las como pretexto para dizer "Está tudo mal, vamos repensar tudo". Porque a Troika não nos dá tempo para isso; e porque estaríamos a cair na armadilha dos "lobbies", que querem deixar tudo como está (e a Troika sabe disso).

Há outra razão para não pararmos com os cortes e com as reformas agora. A economia já bateu no fundo. E se as mudanças não forem feitas agora, daqui por uns meses, com o PIB a recuperar, a pressão para o Governo não fazer nada vai aumentar. Não só por pressão da oposição, mas porque as bases de PSD e CDS vão querer ganhar as eleições autárquicas (já em 2013)… e, depois, as legislativas (em 2015). Ora não se ganham eleições com políticas (duras) de austeridade: como é que Passos Coelho e Paulo Portas vão explicar às suas bases que têm de perder as eleições por amor às reformas que visam tornar o país competitivo? Por outras palavras, alguém acredita em mudanças difíceis com a economia a crescer? Só um ingénuo. E a Troika já nos conhece de ginjeira.
 Camilo Lourenço in Jornal de Negócios

Não costumo concordar com o moço Camilo, mas...


O orçamento da Segurança Social não aguenta o actual ritmo de reformas antecipadas? Não. Qualquer pessoa que faça contas, grupo onde há poucos políticos (e muito poucos representados no Parlamento ) sabe isso.
O orçamento da Segurança Social não aguenta o actual ritmo de reformas antecipadas? Não. Qualquer pessoa que faça contas, grupo onde há poucos políticos (e muito poucos representados no Parlamento…) sabe isso.

É por isso que a suspensão das reformas antecipadas durante dois anos era inevitável (mais tarde ou mais cedo teremos de acabar com elas). O problema não está na decisão, está na forma como o Governo (não) a comunicou.

Vejamos: a decisão podia ser divulgada antecipadamente? Não. Em 2010 houve um disparo nos pedidos de reforma antecipada na função pública quando se soube que a penalização por cada ano de antecipação ia passar de 4,5 para 6%.

O que é que o 1º ministro deveria ter feito? No dia da publicação em Diário da República deveria ter convocado a comunicação social para, com o ministro da Segurança Social, explicar a decisão. Ora Passos Coelho não só não o fez como acabou por falar do assunto em Maputo (sem Mota Soares ao lado). Alimentando dúvidas de que o Governo teve medo de enfrentar a opinião pública…

Se somarmos a esta "gaffe" a da suspensão dos subsídios de Natal e férias (foi mesmo "gaffe"?) temos a confirmação de que Passos Coelho não sabe nada de comunicação estratégica e domina muito mal a comunicação de crise. Nesse aspecto fica a muitas milhas de distância de Sócrates. Com uma agravante: Sócrates, que só tinha "vaporware" para mostrar, usava e abusava do marketing; Passos Coelho tem resultados. Mas por este andar a opinião pública nunca vai perceber quais são… porque ele não os sabe "vender". O que faz toda a diferença, porque não se fazem reformas sem as explicar ao eleitorado.
in Negócios on line

Ando tão fartinho...



Ando saturado, fartinho de ouvir tanta (perdoem-me o francês) merda sobre a mudança da Jerónimo Martins para a Holanda. Como não tenho paciência para explicar (provavelmente alguns nem querem explicações porque assim poderão fazer mais umas graçolas nas redes sociais e lá na rua ou nos empregos enquanto os coçam e riem alarvemente!) fiquem com quem sabe o que diz. Pode ser que sirva para elucidar alguns.



Estamos saturados de manhosos, desconfiados de moralistas, estamos sem ídolos, sem heróis, estamos encandeados pelos faróis dos que saltam para o lado do bem para escapar à turba contra o mal.
Estamos saturados de manhosos, desconfiados de moralistas, estamos sem ídolos, sem heróis, estamos encandeados pelos faróis dos que saltam para o lado do bem para escapar à turba contra o mal. Quando apanhamos, abocanhamos. Estraçalhamos. Somos uma multidão furiosa. Às vezes, erramos. A família Soares dos Santos não está a fugir aos impostos. Mesmo se vai fugir ao País.

Só há um antídoto contra a especulação: a informação. É assustador ver tanta opinião instantânea sobre o que se desconhece. A sede de vingança tomou o lugar da fome de justiça. O problema não está na rua, nas redes sociais, nas esquinas dos desempregados. Está em quem tem a obrigação de saber do que fala. Do Parlamento, de Ana Gomes, de António Capucho, dos que pedem boicotes ao Pingo Doce (para comprar onde, já agora? No Continente da Sonae que tem praças na Holanda? No Lidl, que as tem na Alemanha?).

A decisão da família Soares dos Santos pode ser criticada mas não pelas razões que ontem se ouviu. A Jerónimo Martins não vai pagar menos impostos. E a família que a controla também não - até porque já pagava poucos.

Uma empresa tem lucro e paga IRC; depois distribui lucro pelos accionistas, que pagam IRC (se forem empresas) ou IRS (se forem particulares). Neste caso, a Jerónimo continua a pagar o mesmo IRC em Portugal (e na Polónia); o seu accionista de controlo, a "holding" da família Soares dos Santos, transferiu-se para a Holanda. Por ter mais de 10% da Jerónimo, essa "holding" não pagava cá imposto sobre os dividendos e continuará a não pagar lá. Já quando essa "holding" paga aos membros da família, cada um pagaria 25% de IRS cá - e pagará 25% lá. Com uma diferença: 10% são para a Holanda, 15% para Portugal.

Porque tomou a família uma decisão que, sendo neutra para si, prejudica o Estado português? Pela estabilidade e eficácia fiscal de lá, que bate a portuguesa. Pelo acesso a financiamento, impossível cá. E porque a família tem planos de crescimento que não incluem Portugal.

Aqueles que se escandalizaram ontem deviam ter-se comovido também quando, há um par de meses (como aqui foi escrito), a Jerónimo anunciou como iria investir 800 milhões de euros em 2012: 400 milhões da Colômbia, 300 na Polónia... e 100 milhões em Portugal. Isto sim, é sair de Portugal. E quando a Jerónimo investir na Colômbia, provavelmente vai fazê-lo também através da Holanda, onde se paga menos. Estes são problemas diferentes dos que ontem foram enunciados: a falta de atracção de investimento de Portugal; e a instabilidade fiscal, que muda leis como quem muda de camisa, afastando o capital.

A família Espírito Santo tem sede no Luxemburgo. Belmiro lançou a OPA à PT a partir do Holanda. O investimento estrangeiro é feito de fora. Isabel dos Santos investe na Zon a partir de Malta. Queiroz Pereira tem os activos estrangeiros separados de Portugal. António Mota desabafa há dias que pode ter de criar uma sede fora de Portugal só para que a banca lhe empreste dinheiro. E a família Soares dos Santos tem um plano que não nos contou mas que ainda nos vai surpreender - feito com bancos estrangeiros e a partir da Holanda, que é uma plataforma fiscal mais favorável à internacionalização para fora do espaço europeu, uma vez que não há dupla tributação da Holanda para e do resto do mundo.

O que custa a engolir não é que Soares dos Santos tenha cortado o passado com Portugal, esse mantém-no e continua a pagar impostos. É que tenha cortado o futuro. É que tenha decidido investir fora daqui porque aqui não tem por onde crescer, para procurar lucros fora de Portugal, criar postos de trabalho fora de Portugal e, então sim, pagar impostos desse futuro fora de Portugal. Pensando bem, esse é um grande problema e é um problema nosso. Mas investir fora do País não é traição. É apenas desistir dele. E a Jerónimo já partiu para a Polónia há muitos, muitos anos - ou ninguém reparou?
Pedro Santos Guerreiro - Negócios Online

Ando aqui com umas merdas atravessadas…




Já ando um bocadinho farto da conversa do “Estamos lixados!”, “Isto não vai dar resultado nenhum!” e coisas parecidas. Parem lá com as lamentações, porra!

E nem falo da gentalha de Esquerda (calma, também os há em quantidade igual na Direita) que sem a mínima ponta de vergonha utiliza as inevitáveis medidas deste governo/troika para encher jornais, redes sociais e blogues com trampa.

Concordo que irá ser complicado, vai colocar muitas famílias em dificuldade, será especialmente custoso para funcionários públicos, não me custa nada reconhecer tais factos.

E sei que a generalização é sempre perigosa, sei que existem bons e maus funcionários públicos e o mesmo acontece nas empresas privadas. O que não me apetece aturar é a conversa de que encurtar salários, retirar subsídios de Natal e Férias na função pública é dividir a sociedade, que é colocar funcionários públicos contra os “privados”.

Pergunto: E até agora, durante décadas, a sociedade portuguesa esteve equilibrada? Tinham os que trabalham no privado benefícios e direitos iguais ou sequer parecidos aos dos que trabalham na administração pública?

Dividir a sociedade seria se estas duas realidades fossem iguais, se ambas tivessem as mesmas regalias, se tivessem o mesmo nível salarial, a mesma estabilidade no emprego, se tivessem o mesmo direito à greve, se tivessem as mesmas hipóteses de carreira.

Pode ser bonito e politicamente correcto andar por aí com a conversa de que se está a massacrar os funcionários públicos e que os “privados” serão beneficiados. Eu, que me estou solenemente borrifando para o que acham da minha opinião, digo que a divisão na sociedade portuguesa já existe. E há muito tempo.

Posto isto, boa greve dia 24 de Novembro! Greve convocada por sindicatos liderados por profissionais bem pagos! Receberão subsídios? Greve que não farei, porque não é para todos, porque mesmo que concordasse com ela e me quisesse juntar ao protesto, quem lidera a instituição onde trabalho era capaz de não achar graça nenhuma...

Alguém falou em dividir a sociedade? Alguém falou em sacrifícios iguais?  E igualdade nos direitos?

Querem mesmo falar disso?


Vou ser breve.



Votei Passos Coelho e neste governo e não estou arrependido.

Já sabem onde devem deixar os insultos.

No Facebook, no Twitter,  ou em qualquer outra rede social onde todos escrevemos muito, todos temos muito que reclamar contra os outros (os outros que são sempre os culpados de tudo), por favor, podem deixar de ser meus amigos, bloquearem-me e isso...

Obrigado.


Não vou por ai.

Jardim ganhou, voltou a ganhar com maioria absoluta. A democracia está longe de ser um sistema perfeito. Mas ainda é o melhor.

Sim, eu sei que o buraco nas contas da ilha foi “conseguido” com a conivência dos vários governos ao longo dos últimos anos, fossem laranjas ou rosas todos olharam para o outro lado enquanto os milhões seguiam para a Madeira e as contas ficavam por pagar.

A vitória de ontem é a menor de Jardim. Quer dizer algo? Julgo que sim. Acredito, quero acreditar que nada vai ser com antes. Jardim não poderá mostrar obra à custa do resto do país. As medidas de austeridade chegarão à ilha. E vai doer. Quem percebe diz que Jardim não saberá governar desta maneira e sairá antes do fim do mandato que agora começa. Quero acreditar que assim seja. Desejo que assim seja.

P.S. Dizem que a divida da Madeira é a divida de Portugal. Para a Troika poderá ser. Para Vítor Gaspar e Passos Coelho não é. Faz toda a diferença.

P.S.1 Os maus resultados do PS e BE nas Eleições da Madeira deveriam ser um sinal. Para os respectivos partidos e para o país.

P.S.2 Incrível como tantos continuam a encarar a política e os partidos de maneira clubista.


Nunca votei em Sócrates, mas já me abstive em 2009, porque considerei que não havia ninguém melhor para o país. Não costumo votar nas eleições numa perspectiva clubista, mais do que em partidos acredito em pessoas e projectos, embora em termos de ideologia me sinta próximo do centro direita. Nunca “diabolizei” Sócrates, nunca odiei e não odeio Sócrates.

Votei Pedro Passos Coelho (PPC). Porque julguei ser o melhor para país. E só. 

Escrevi isto a 6 de Junho após as eleições. 

Disse na altura que este governo teria um estado de graça muito curto e seria um dos mais impopulares de sempre e rapidamente. 

Ora, a realidade ai está. Dura. Muito dura. É claro que para os distraídos e para aqueles que se entretêm a lançar bordoadas nas redes sociais, estas medidas que afectam todos, uns mais que outros, aparecem do nada e porque os senhores que estão no governo são uns facínoras e querem é tacho e são uns fascistas ultra liberais que não se importam com o povo. 

Assisto às queixas sobre os impostos daqueles que ganham mais de 153.000 euros anuais e descubro que existe muito mais gente a ganhar muito e bem em Portugal. Teria todo o gosto em pagar este imposto, que apoio, se isso significasse que ganhava cerca de 10.000 euros mensais. 

Assisto a muitos referirem-se ao imposto do subsídio de natal como se todos fossem ter o mesmo encurtado em 50%. Mentira. Mais de 90% da população não terá cortes significativos no subsídio de natal. 

Leio e oiço as queixas sobre os aumentos e mais aumentos de impostos e nada sobre o corte na despesa. Concordo que já esperava cortes visíveis na pesada máquina do estado. No entanto, sei que será extremamente difícil cortar em tudo que está a mais. E não será visível a curto prazo. E sobre esta propalada medida tão pedida, também por mim, convém não esquecer que todos os institutos, fundações e trampas afins que servem na maioria dos casos para colocar os boys com tachos e na prática pouco ou nada interessam ou fazem, possuem a trabalhar nelas pessoas com filhos, casas para pagar, despesas como todos nós e que auferem 700 ou 800 euros por mês. Estas pessoas que fazem parte da chamada “Despesa”, também serão afectadas pelos tão pedidos cortes ao perderem os seus postos de trabalho. Existem sempre pessoas por detrás das parvoíces que se escrevem na internet.

Assisto a tanta gente a reclamar contra um governo que entrou num buraco cheio de merda e que agora a está a limpar, ou se quiserem, a tirá-la à pazada. Pois, é verdade, a trampa está a cair em cima de todos. E será assim por mais uns tempos. O que não compreendo é que ninguém tenha lido o acordo com a troika, que ninguém saiba o que vem a seguir, que ninguém pense um bocadinho, só um bocadinho, e guarde as críticas para um pouco mais tarde, quando se chegar à conclusão que estas medidas não produziram os efeitos desejados. 

Este governo tem três meses de trabalho, reclama-se contra ele porque tem que impor estas medidas para sairmos da trampa onde trinta anos de democracia e a situação económica mundial nos colocaram. Concordo com tudo? Não! Dificilmente alguém concordará. Mas não é por isso que desato a criticar tudo e todos… 

Moody's, esses cabrões!


Sinceramente, fico com a sensação que estes gajos querem rebentar com isto tudo. Com Portugal, com a Grécia, com a Irlanda e por arrasto com a Europa, ou se preferirem com o Euro.

A Europa que não ponha as manguinhas de fora e continue a tratar os PIGS como paises periféricos, pequenos, chatos que precisam de uma esmolinha e quando acordar está lixada. Digo eu...

Ou é isso ou aquela vaca da Merkel é accionista da Moody's. Já não percebo nada disto...

Jornal i

Adenda das 13h35: A Espanha grita apavorada: “Não somos Portugal, não somos a Grécia”

Ó Nobre, porque não ficaste pela AMI?



Nobre

O trabalho desenvolvido na AMI, fazia de Nobre uma das pessoas com maior capital de admiração no país.

Em poucos meses, desde Janeiro, desde a sua candidatura à Presidência da República, Nobre destruiu quase por completo tudo o que lhe demorou uma vida a conquistar.

Em Janeiro, dei a minha opinião pessoal, já durante a campanha presidencial, Nobre "conseguiu" que parte da admiração que eu lhe tinha desaparecesse. Depois, ainda que concorrendo como independente, aceitou integrar as listas do PSD. A "cambalhota" ideológica arrasou com o pouco que restava da sua imagem.

As urnas que transportaram os votos determinando as duas derrotas a presidente da Assembleia da República deveriam ser o bastante para Nobre perceber que já chega desta coisa da política.

Antes ouvia admiração pela vida e obra, oiço agora que Nobre é mais um que quer tacho ou que é um pateta com dicção fanhosa. Enfim...


P.S.  Sim, não deixa de ser uma derrota política para Passos Coelho. Sim, vai ser empolada. É normal. Todos os problemas de Passos fossem esses...

PA-LHA-ÇO!


"Se fosse hoje, viria com outros olhos essa reunião".
Francisco Louçã, in Expresso

Momento "Twilight Zone" da semana...


E se o Pl@ka falou...tá falado!

É só a minha opinião...

...mas, a coisa está a ficar complicada, não está?


in Jornal Público

E se o Pl@ka falou...tá falado!

Quando se fala tanto em avaliação de professores...

O que os senhores professores, que como todos sabemos, são os únicos, em mais de trinta anos de democracia, que não são acusáveis do estado – medonho – a que chegou a educação em Portugal, gostavam, certamente, que a avaliação fosse à boa maneira madeirense:


Aposto que era vê-los todos de acordo com o método! E já agora... Não se podia dar a independência à ilhota onde para além desta vergonha, se proíbe deputados eleitos pelo povo de entrar na Assembleia Legislativa? Esqueçam, já me estou a afastar do assunto que me fez desprezar as mãos geladas e calcar nas teclas – sujas – do teclado.

As criaturas que educam os nossos filhos, são os mesmos que engendram de maneira a que crianças façam o trabalho sujo – os ovos cheiram mal e são peganhentos – que eles não têm sequer a coragem de fazer! Tenho uma filha quase a fazer seis anos, temo realmente pela educação que esta gente lhe vai passar. De uma coisa podem estar certos, filha minha não vai atirar ovos por vocês!

E se o Pl@ka falou...tá falado!

Sim, ele conseguiu!

O novo Capitão América chama-se: Obama!
capamerica_100granaAlinhar ao centro
Sobre as eleições americanas já quase tudo foi escrito. Deixem-me só dizer uma coisinha: Gostava tanto, mas tanto, de ter um, só um, politico português com a dimensão humana e politica de um Obama ou de um McCain.

E se o Pl@ka falou...tá falado!

Sarah Palin na versão porno!

Sarah Palin lookalike porn shoot

Aviso: Ao carregarem no link sabem o que vão encontrar, certo? Já repararam no titulo deste post? Então depois não se queixem!

E se o Pl@ka falou...tá falado!

Tomates ou a falta deles...

Artigo 290.º
1 - Quem atentar contra a segurança de transporte rodoviário: [...]
b) Colocando obstáculo ao funcionamento ou à circulação; [...] é punido com pena de prisão de um a cinco anos.

Artigo 293.º
Quem arremessar projéctil contra veículo em movimento, de transporte por ar, água ou terra, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.
Código Penal

Do que espera Sócrates para fazer cumprir a lei? Cortar estradas é crime! Apedrejar camiões conduzidos por quem só quer trabalhar é crime! Incendiar camiões é crime! Destruir propriedade alheia é crime! Obrigar quem quer trabalhar a fazer greve é nojento! Porque espera Sócrates para colocar a policia na rua a fazer cumprir a lei? Negociar com esta gente? Triste! Raios, já não há ninguém com “eles” entre as pernas?

E se o Pl@ka falou...tá falado!
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