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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cidadania e Liberdade de expressão

Felizmente este blog continua com uma gerência que não aceita, DE MODUS ETERNUS, comentários com linguagem boçal ou com palavras que ainda hoje são consideradas palavrões.

É O RESULTADO não DE PREPOTÊNCIA OU PRÁTICAS DITATORIAIS OU DE QUEM SE JULGA ACIMA DOS OUTROS e, felizmente, são cada vez mais os que entendem que a boa educação, principalmente na "CASA" dos outros é o fruto da verdadeira liberdade de expressão.

Quem cria um blog pode e deve definir os parâmetros e zelar para que os mesmos sejam cumpridos não deixando que pessoas menos preparadas (ou até perturbadas por raivas não resolvidas) venham magoar todos aqueles que desejam, mesmo com opiniões contraditórias, encontrar um mesmo caminho para a resolução dos problemas, principalmente do nosso município.

Por isso, entendo e aconselho que quem defende más educações, insultos e outras posições que são contrárias à LIBERDADE, crie e divulgue um blog com essas características e o alimente com o fel que lhe vai na alma.

Ao "OEIRAS LOCAL" um grande abraço e... vamos continuar.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A cidadania ao serviço da comunidade

Caro António Manuel Bento,

É uma honra dirigir-me a V.ª Ex.ª, que tanto tem feito pela comunidade. Os seus comentários são sempre irrepreensíveis, seja nas abordagens pertinentes e construtivas, na ortografia cuidada ou na sintaxe perfeita.

Se o Oeiras Local fosse Portugal, o estimado cidadão ao serviço da comunidade seria um Sócrates, melhor, uma Maria de Lurdes Rodrigues, sempre pronto a "reformar" os posts e os seus autores, que não passam de tias vis e preguiçosas (ou 'paus mandados' das mesmas, se forem homens). É por isso que o admiro e que, quando chego a casa, corro para o computador para saber se V.ª Ex.ª fez a sua boa acção do dia a favor da comunidade. Comunidade essa vil e injusta, que não merece o seu comportamento rectal

Por isso lhe ofereço os meus serviços para o ajudar, na sua conduta exemplar, a criar um blog onde seja dita toda a verdade sobre Oeiras. Poderá chamar-se, quem sabe, oeiraslocaldoambento.blogspot.com. Assim, poderá abandonar este blog vil que o maltrata.

Continue assim, António Manuel (permita-me a proximidade). Um dia será relembrado como o Reformador de Oeiras.

AFS,
um cidadão ao serviço de gente mal educada sem nada que fazer

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Andei na Marginal sem carros


Muitos autarcas permanecem no poder durante anos infinitos. Paradoxalmente são eleitos e reeleitos por cidadãos sendo que estes acreditam, que democracia é apenas o exercício do voto de 4 em 4 anos .

Hoje deu-me para pensar que, esta permanência no poder afecta, ou melhor dizendo, tem consequências naqueles que assim se mantêm nos cargos para que foram eleitos tanto mais que, temos mecanismos muito pouco aperfeiçoados para o exercício da nossa cidadania e para o devido controlo da actividade política .

Aquilo que eu observo é que todo aquele que detém poderes importantes, tem tendência para o exercer de forma mais discricionária, mediante o controlo absoluto do "aparelho de suporte institucional"; escrevendo e reescrevendo as normas em que assenta o exercício do poder; tecendo uma rede de cumplicidades entre os nomeados e chefias que assenta na partilha de "mais-valias" que sossegam a contestação; e agindo, reagindo e coagindo sobre aqueles que para eles trabalham . Poder, para estes senhores, é submissão e obediência .

Lá dizia Lord Acton em 1887 "O poder corrompe; o poder absoluto corrompe absolutamente." Assim, quanto mais alguém tem poder mais o procura, e quanto mais tem mais ele o corrompe .

Ora, o controlo deste exercício não pode estar só dependente de uma avaliação judicial dado que essa apenas corresponde ao exercício ilegal que enfermou a decisão política . E em Portugal a justiça é muito, mas muito, lentinha ...

Temos de dizer não a este tipo de lógicas incontroláveis e insaciáveis. Elas só se desenvolvem enquanto individualmente nos demitirmos, abandonarmos as nossas convicções e a nossa participação cívica .

A realidade mostra-nos todos os dias que, por causa desse modo de ser tão portuguezinho, não são as pessoas mais capazes e competentes as que assumem um projecto colectivo e participado. Et pour cause, vivemos essa fatalidade tão portuguesa, inexplicável por palavras, porém sentida diariamente, na forma de uma qualquer desilusão .

domingo, 24 de agosto de 2008

Segurança

Este país parece o Farwest. Ouço as notícias e mesmo tentando relativizar não consigo.

Quando ouvi que num assalto a uma carrinha de valores se utilizaram explosivos ... fiquei a pensar. Desde logo, que os políticos em especial o sr. Sousa, estão muito calados. Estes senhores não sabem o que querem e como.

Estes senhores deixaram que áreas fundamentais que o Estado devia assegurar com competência, como a Justiça, Segurança, Educação, por exemplo, se tenham degradado à conta de uma visão economicista do serviço público.

Vou dar uma exemplo singelo. A iluminação urbana. Quantas ruas nós passamos e estão literalmente às escuras. As lâmpadas fundiram-se e demoram meses ou anos a serem substituídas; os candeeiros públicos são escolhidos em função de um gosto estético e não em função do cumprimento de uma necessidade - Iluminar.

Vá digam lá que isso pertence à autarquia. Pois pertence. Mas tanto os autarcas como o poder central não percebem que a segurança começa na proximidade com o cidadão.

É pequeno o exemplo, propositadamente mas... a segurança faz-se também de gestos pequeninos.

E faz-se com o exercício da minha cidadania isto é, obrigá-los a estar ao serviço do cidadão, exigindo a definição de prioridades desde as mais pequeninas às mais complexas. E não me venham dizer que não tenho capacidade para escolher o mais competente para a função.


Eu não abdico da minha cidadania.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 DE ABRIL


25 DE ABRIL


Esta é a madrugada que eu esperava

O dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo


Sophia de Mello Breyner Andresen

terça-feira, 22 de abril de 2008

TOLERANCIA E MULTICULTURALISMO JUDEUS EM PORTUGAL

Memorial judaico e católico evoca a partir de hoje em Lisboa o massacre de judeus de 1506.

Patriarca e presidentes da câmara e da comunidade judaica juntos para recordar pior massacre na capital

Jornal Público de 22.04.2008 (para ver mais clique aqui)

Os judeus nos Painéis de Nuno Gonçalves
Com os agradecimentos ao jornal Barlavento

domingo, 20 de abril de 2008

PARECE MENTIRA... MAS É PARA TODOS OS GOSTOS II

Jornal Público de 20.04.2008
Clique para aumentar

Para ver mais sobre este assunto ver aqui

terça-feira, 8 de abril de 2008

CRISE! MERCADO COM MENOS ESTADO...OU MAIS ESTADO?

Publicado no Jornal Público em 08.04.2008


Hoje fiquei alarmado quando ouvi um comentador e jornalista do Diário Económico referir Vitor Constâncio (Governador do B. de Portugal) à cerca da revisão em baixa do "crescimento" português, do limitado crescimento europeu e do muito sério pré-anúncio de fortes indicadores de uma nova depressão nos E.U.A. Desde há muito que reputados analistas vêm a avisar para os efeitos do descalabro "especulativo" (imobiliária, petróleo e agora com os cereais). Entretanto viam-se na TV populações que já dependem de senhas de racionamento de bens essenciais e fala-se da generalização do método em alguns países "emergentes". Mas o "glamour" proporcionado pelas fortunas fáceis continua a passear-se pelos sítios do costume enquanto os despedimentos colectivos continuam a ser anunciados. Sinais dos tempos dirão certos profetas...

terça-feira, 1 de abril de 2008

PARECE MENTIRA... MAS É PARA TODOS OS GOSTOS

Aquilo que nos move ao abordarmos neste blog a temática política (mas o que não será político?) não é uma posição necesariamente partidária. Antes cada um dos colaboradores é livre e responsável pelo que aqui "posta" (caramba...não somos assexuados). Porque me pareceu um bom exemplo do que acabo de dizer, eis aqui uma selecção de "post" sugerida pelo jornal Público (Blogues em Papel de 01.04.2008) a propósito de uma intervenção da segunda personagem na hierarquia do Estado, na Madeira, cuja temática já foi aqui abordada.



Ao que parece, o exército autárquico socialista, reunido no Funchal no congresso da ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias), ficou chocado com as declarações de Jaime Gama, enaltecendo as virtudes democráticas de Alberto João Jardim. De facto, Jaime Gama foi ridículo, se nos lembrarmos, que ainda há bem pouco tempo, apelidou o presidente da Região Autónoma da Madeira de Bokassa, o que não é, convém sublinhá-lo, epíteto de muito bom uso nos meios políticos e diplomáticos.No entanto, a atitude demonstrada pelo Presidente da Assembleia da República não é nada de extraordinária. Na verdade, os políticos, em Portugal, já nos habituaram a mudanças de opinião, as quais são, muitas vezes, autênticas acrobacias de retórica. Assim, 0 que Jaime Gama fez não foi mais do que outros já fizeram e/ou continuam a fazer. Numa palavra: descredibilização. Acrescente-se: política.


O presidente do parlamento, que é um homem de grande prestígio, e um respeitável membro do PS acabou de dizer um grande disparate.Jaime Gama considerou a Madeira um exemplo de democracia e autonomia!Das duas uma:Ou foi subornado pelo João Jardim ou bebeu de mais!Senhor Jaime Gama nunca lhe ensinaram que não se pode beber em serviço? Ai, ai!Estas declarações foram repudiadas pelo PS/Madeira que considerou que diz que Jaime Gama "ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos".


Terramoto de Jaime Gama

O presidente da Assembleia da República foi à Madeira provocar um ataque de nervos aos socialistas madeirenses. Não é que o "peixe de águas profundas", como disse Mário Soares acerca de Jaime Gama ousou dizer alto e em bom som, que a Madeira é uma terra "democrática" e um exemplo de desenvolvimento. Com Jardim a assistir, atónito. Gama, que citando Soares mais uma vez, "não guarda muita consideração pelos amigos", rasgou os manuais do políticamente correcto e desarmou os socialistas madeirenses e alguns continentais. É que ainda não entenderam que não é atacando a Madeira, o seu povo e o seu líder que vão chegar ao poder. Há três décadas que andam nisso e ainda não aprenderam. Quem diria que fosse Gama a colocar Alberto João sem reacção? É que a questão do défice democrático, explorada por Gama em 1993 no Parlamento não surtiu muito efeito, a não ser ter dado maior visibilidade mediática a Jardim.


A HOMENAGEM MERECIDA

Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República, elogiou a obra ímpar de Alberto João Jardim na Madeira, “expressão de um vasto e notável progresso no país”. “Esta obra”, disse Gama, “historicamente tem um rosto e um nome, e esse nome é o do Presidente do Governo Regional da Madeira”.A homenagem de Gama a Jardim é a todos os títulos justificada.De facto, o progresso alcançado na Madeira desde o 25 de Abril não tem paralelo em nenhuma outra região do país. Não apenas pelo nível que se atingiu, mas principalmente pelo baixíssimo nível de que se partiu. Esse progresso tem sido deturpado, desvalorizado e imputado a transferências massivas de verbas do continente, mas a verdade é que as verbas de que Jardim dispõe não têm fonte diferente das que têm sido utilizadas pelos governos do continente. Os resultados de um e de outro lado é que são diferentes. Os de Jardim são melhores!

domingo, 30 de março de 2008

A PRAGA DOS CONDOMÍNIOS

A propósito do artigo intitulado "Sinto-me inseguro" de Mário Crespo, postado por Isabel Magalhães (ver), nomeadamente quando diz... "Quando vejo as cidades portuguesas encherem-se de condomínios fechados, sinto-me inseguro." Gostava de ser optimista e não pensar que esta moda é passageira e não fruto de tempos difíceis em matéria de sentimentos e situações de insegurança experienciadas.

"Condomínios fechados são um tipo de organização habitacional em que diversos prédios e casas numa vizinhança cercam e fecham, sob sistema de vigilância, o terreno à sua volta.
A construção de condomínios fechados é prática comum em subúrbios, cidades de veraneio e áreas de aberrações urbanísticas como a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro."



Também as cidades romanas foram reforçadas com muralhas quando o Império começou a sentir-se ameaçado pelas invasões de outros povos. A cidade reduz progressivamente a sua área, a urbe é substituída pelas "vilae", depois pelo burgo, a caminho dos castelos e das cidades fortificadas da Idade Média (época por excelência de insegurança).

Uma cintura de muralhas rodeava completamente a povoação a que os romanos chamaram Barcino (actual Barcelona); tinham nove metros de altura e 3,5 de largura e um comprimento de 1270 metros.

(ver)

A cidade de Conímbriga, cujas ruínas podemos observar em baixo, é fundada cerca de 138 aC e só cerca de 260 dC, com o início das primeiras invasões, é construída a muralha.
Um exemplo de "condomínio étnico" (!)

JUSTIÇA, DEMOCRACIA E CIDADANIA


Jornal Público 17 de Março de 2008

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O HOMEM, LOBO DO HOMEM

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Postagem gentilmente cedida por : http://assimetria.blogspot.com/
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Reconforta constatar a assunção de culpas por parte do governo australiano perante a sofrida comunidade nativa. O que me perturba é a superficialidade da tomada de consciência dos nossos erros, enquanto humanos. Cordeiros hoje, amanhã lobos de novo. Este bater no peito, tão típico do arrependimento cristão, esvai-se nos mesmos ao virar da esquina. Analise-se a homofagia que campeia nos quatro campos do Mundo. Mas é sempre bom respirarmos as pausas.
Para quem não leu as obras antropológicas que tratam dos povos ditos primitivos, encontra na web muitos sítios informativos da história da Austrália e das atrocidades que os colonizadores europeus (britânicos essencialmente) inflingiram aos aborígenes.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

"PRÓS E CONTRAS" OU A PESCADINHA DE RABO NA BOCA




Vi e gostei do que ouvi, na primeira parte do "Prós e Contras" de ontem. Porque, quanto a mim, o importante não é estar, permanentemente, à espera de um "lapsus linguae" dos representantes do poder. O jornalismo perde-se e confunde-se por questões de audiências, esquecendo o seu grande papel na desmistificação da demagogia nacional, o âmago dos problemas. Passamos a vida a correr atrás da cauda, enquanto muitos fazem o seu festim. Ontem houve quem tivesse coragem de ultrapassar o medianismo rotineiro e aprofundar as questões. Honra seja feita, e a outros que usaram o seu exemplo, a M. J. Morgado.
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Postagem gentilmente cedida por : http://assimetria.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

CHOVEM "GATOS E CÃES"

Recebemos muitos de nós, por mail, um apelo no sentido de manifestarmos o nosso desagrado às forças vivas da Freguesia de Campia e do Concelho de Vouzela pelo tratamento que estará a ser reservado aos gatos por altura do Carnaval. O texto refere o seguinte:

“Caros amigos dos animais! Chegou a hora de acabar com uma tradição primitiva e cruel que serve apenas para divertir uns quantos sádicos. Acontece em Campia, uma pequena aldeia do concelho de Vouzela em Viseu. No dia de carnaval os organizadores da festa teimam em incluir uma tradição que consta do seguinte: Os organizadores caçam , roubam um gato, algures, e metem-no num cântaro onde fica fechado até à hora da festa, (todos sabemos que os gatos sofrem de forte claustrofobia, e, só isto é causa de grande angústia e sofrimento). Depois, no largo da festa, está um grande mastro ladeado de lenha, o cântaro é elevado por cordas até ao cimo do mastro, a seguir lançam fogo á lenha que aquece o cântaro, queima as cordas e o cântaro cai desfazendo-se em cacos; o gato (se ainda puder) corre espavorido tendo á perna a parolada toda a persegui-lo com paus para ver quem lhe acerta. Todos sabemos que os países civilizados não admitem más tradições, só as que dão alegria e bem estar a todos. Já no 3º mundo abundam as tradições em que o forte usa o fraco; Os apedrejamentos, os sacrifícios, as amputações, a escravatura, geralmente em que as vítimas são as mulheres, as crianças e os animais. Todos nós temos obrigação de colaborar na evolução do nosso país. Esperemos então que cada um de nós passe a palavra ao maior número de pessoas, e envie uma crítica a quem tem culpas desta prática.Tem o presidente da junta, que é um dos organizadores, o presidente da Câmara que concorda, o padre que abençoa a festa. e todos os que vêem, calam e consentem. As contestações isoladas de nada têm servido, pelo contrário. Temos que ser muitos a repudiar esta tradição para eles perceberem a falta de civismo.”

Pelos vistos, a resposta não se fez esperar. De tal modo que o PCMV responde a quem o contacta do seguinte modo:

“Desde segunda-feira que o meu correio electrónico é invadido por mensagens relacionadas com o assunto em epígrafe.
As mensagens em causa são de 3 tipos:
O primeiro tipo de mensagens consiste no simples reencaminhamento de uma mensagem que terá tido origem num indivíduo que já foi condenado em Tribunal por injúrias à minha pessoa, que já tem outro processo-crime em curso e que parece que ainda não percebeu que tenho princípios e valores.
O segundo tipo de mensagens procura saber se o conteúdo da mensagem corresponde ou não à verdade.
O terceiro tipo de mensagens parte directamente para a injúria ofensa.

Pedindo desculpa por ter de responder com uma mensagem tipo a todas as pessoas que me enviaram e-mails, esclareço o seguinte:
1º) Para o primeiro tipo de pessoas: a mensagem que me reencaminham é ofensiva e como já referi, provavelmente terá origem num indivíduo que já tem antecedentes criminais de injúrias à minha pessoa. Peço-vos que não continuem a reencaminhar a mensagem por ser falsa e injuriosa, sob pena de ser obrigado a procedimento criminal.
2º) Para o segundo tipo de pessoas: nunca assisti a esse acto, admito que ocorra, mas como devem perceber, não sou responsável por tudo o de bom e por tudo o de mau que ocorre no concelho a que presido. Além disso, não tenho competência nem meios para impedir que esta situação se repita. Só uma decisão judicial e a intervenção dos órgãos policiais podem evitar os actos que são relatados.
3º) Para o terceiro tipo de pessoas, que enviam mensagens insultuosas: é covardia, é de muito baixos princípios partir directamente para a ofensa, a coberto do anonimato de um e-mail, sem conhecer a realidade, sem conhecer as pessoas envolvidas. Quando se parte para a ofensa de outro ser humano, atingindo a sua honra, a honra da sua família, a sua integridade, perde-se toda a legitimidade para defender a honra dos animais. Esse mundo melhor que pretendem construir, começa desde logo em vós, nos vossos actos, nas vossas atitudes. Obviamente, não me deixam alternativa senão o procedimento criminal, para perceberem que existem leis para defesa dos animais, mas também existem lei para defesa da honra e consideração dos seres humanos.”

Recebi de um amigo esta mensagem enviada ao PCMV, que subscrevo inteiramente:

“Fico contente em saber que o Senhor não está envolvido na tortura do gato. Concordará comigo que quem é capaz de uma acção destas, também será capaz de outras bem piores, se é que fazê-lo a uma pessoa é pior do que o fazer a um animal.

Mas, pergunto: o Presidente da Câmara de um Concelho onde se pratica acto tão selvagem (que o Senhor não nega no «e-mail» de resposta) não pode mesmo fazer alguma coisa para o impedir? Não pode pedir a intervenção judicial e/ou policial?”

O que se me oferece dizer:

Começo a ficar preocupado com naturalidade com que determinados autarcas tratam estes e outros assuntos. Depois, admito que estas mensagens, podendo ter muita força, são, também, um alvo (ou meio) preferido de caluniadores e detractores de iniciativas ou de pessoas. Lamento até que o PCMV perca tanto do seu precioso tempo com questões de felídeos, prejudicando assim as suas actividades.

Queixa-se o PCMV por ter a caixa de correio cheia? Apetece-me desabafar…ainda bem!
Que pensam disto os leitores do OL?