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domingo, 3 de julho de 2011

Professor diz em tribunal que Sócrates não fez licenciatura

1 de Julho, 2011

O antigo responsável pelos cursos de Engenharia da Universidade Independente (UnI) afirmou ao tribunal que julga um dos processos-crime relacionados com esta instituição que José Sócrates «não é engenheiro», mas sim «supostamente licenciado» em Engenharia Civil.

E contou como o próprio ex-reitor, Luís Arouca, lhe confessou que todo esse processo passou-se nas suas costas.

As declarações são de Eurico Calado, professor fundador da UnI e durante vários anos director da respectiva Faculdade de Ciências e Tecnologia, sendo o responsável pela estruturação dos respectivos cursos e currículos. Foi também o último reitor da universidade, na sua fase final, antes de encerrar por ordem do Ministério do Ensino Superior, em Outubro de 2007.

No passado dia 20, Eurico Calado esteve a depor como testemunha no julgamento de um dos processos da UnI: o que tem como arguida a juíza Isabel Magalhães, ex-mulher de Rui Verde (antigo vice-reitor da universidade), acusada de falsificação e de branqueamento de capitais por, alegadamente, ter pactuado e beneficiado de parte dos 6,7 milhões de euros desviados pelo ex-marido.

As declarações de Eurico Calado sobre José Sócrates surgiram quando explicava ao Tribunal como, em meados dos anos 90, Arouca e Rui Verde começaram a disputar o poder e a afrouxar as regras, fazendo a UnI entrar num caminho «de descrédito», em termos académicos, que lhe desagradou e o levou a sair, em 2000.

«Se soubesses, nunca se tinha feito»

«Isto é importante por causa do Sócrates – ou melhor, ‘candidato’ Sócrates, como o Paulo Portas lhe chamou sempre nos debates na TV. E muito bem porque ele não é engenheiro». O professor universitário contou mesmo que chegou a confrontar Luiz Arouca: «Perguntei-lhe: ‘Ouve lá, Luís. Então o Sócrates licenciou-se na minha universidade, na faculdade de que eu sou director, e que até fez a minha cadeira (Inglês Técnico) e eu nunca soube de nada?’. Ele respondeu-me: ‘Se soubesses, isto nunca se tinha feito’. ‘Pois não’, respondi eu. Pelo menos nunca daquela maneira».

A testemunha explicou ainda aos juízes: «Eu percebo que as universidades precisam de visibilidade política. Ele era secretário de Estado e há umas manobras que é sempre possível fazer, mas dentro da legalidade, como apresentar uns trabalhos. E houve outros casos destes, de descrédito».

Mais à frente, o professor descreveu o ambiente conturbado nos dias que antecederam a prisão de RuiVerde e de Luís Arouca, na Primavera de 2007, com a invasão das instalações por skinheads e alunos, e a suspensão das aulas – levando a Inspecção-geral do Ensino Superior a entrar na UnI. Ao mesmo tempo, a Imprensa noticiava as dúvidas que a licenciatura do primeiro-ministro suscitava: «Atenção, o Sócrates tinha sido, supostamente, licenciado pela UnI. Talvez isto responda à pergunta de porque é que aquilo demorou tanto tempo a fechar. E também responde à pergunta de por que é que fechou. Porque, se não fecha, o processo acaba...».

No mesmo dia e perante o mesmo tribunal, depôs outra testemunha: Christian de Freitas, que foi contratado pela UnI para analisar a situação financeira e fazer um plano de recuperação. E afirmou que ia tratar destes assuntos à CGD, com Armando Vara, por indicação do vice-reitor, Rui Verde.

Recorde-se que a gestão da UnI – de onde foram desviados milhões de euros – está a ser julgada em dois tribunais. O julgamento do processo principal, contra antigos accionistas e dirigentes, entre outros arguidos, acusados de associação criminosa, abuso de confiança e burla, corre nas Varas Criminais de Lisboa, presidido pela juíza Ana Peres. E o segundo, por ter como arguida uma juíza, que tem de ser julgada por um tribunal superior, está a cargo do Tribunal da Relação de Lisboa, sendo presidido pelo desembargador Ricardo Cardoso. As testemunhas que ambos têm de ouvir são as mesmas e os julgamentos, dada a extensão dos processos, decorrem nas salas do Tribunal de Monsanto.

Outros professores e antigos funcionários têm testemunhado as irregularidades verificadas ao longo de uma década na UnI, sem que as autoridades do sector alguma vez a fiscalizassem.

[email protected]



sexta-feira, 17 de junho de 2011

Supremo indeferiu pedido de Isaltino Morais


17 de Junho, 2011


O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o pedido de aclaração do acórdão que condena Isaltino Morais a dois anos de prisão efectiva, mas a defesa do autarca de Oeiras espera ainda decisão sobre recurso para o Tribunal Constitucional.

O STJ publicou a decisão no seu sítio da Internet, indeferindo, em conferência realizada a 15 de Junho, o pedido de aclaração do acórdão de Maio, feito pela defesa do presidente da Câmara de Oeiras.

Contactado pela agência Lusa, o advogado de Isaltino Morais, Rui Elói Ferreira, disse que ainda não foi notificado da decisão, mas que, na prática, esta recusa significa «que não há nada a aclarar» ao acórdão anteriormente proferido pelo Supremo Tribunal, que confirmou, em sede de recurso, a aplicação da pena de prisão efectiva de dois anos ao autarca.

«Pedimos aclaração ao acórdão que saiu em Maio e entenderam que é indeferida, o que significa que mantêm os termos do acórdão. Quer dizer que o acórdão do STJ proferido em maio será mantido nos seus precisos termos, explicou o advogado.

Rui Elói Ferreira adiantou que a defesa continua a aguardar a decisão da mesma instância quanto à subida do recurso para o Tribunal Constitucional, recurso que impediu a transição em julgado do processo.

Em Junho de 2010, o Tribunal da Relação de Lisboa aplicou a Isaltino Morais (independente eleito pelo movimento IOMAF – Isaltino Oeiras Mais À Frente) uma pena de dois anos de prisão efectiva pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, mas anulou a pena de perda de mandato.

Em instância anterior, no Tribunal de Sintra, o autarca de Oeiras tinha sido condenado a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para ato ilícito e branqueamento de capitais.

O Supremo Tribunal de Justiça rejeitou em Maio o recurso apresentado pela defesa relativamente à decisão do Tribunal da Relação, mantendo-se assim a pena de prisão efectiva de dois anos.

Lusa/SOL

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Skins: Arguido fala em desvio 383 M€ por familiares de Sócrates

Diário Digital

quarta-feira, 30 de Junho de 2010 18:02


O Tribunal de Loures vai enviar para a Procuradoria Geral da República certidão com declarações de um dos arguidos no julgamento de Mário Machado, dirigente da Frente Nacional, sobre alegados documentos de fluxos financeiros que envolvem familiares de José Sócrates.

O arguido Rui Dias, um dos oito que estão a ser julgados em Loures pelos crimes de associação criminosa, extorsão, sequestro e outros, disse hoje em tribunal que «tem na sua posse documentos que referem o desvio de 383 milhões de euros», envolvendo «o tio, o primo e a mãe» do primeiro ministro, José Sócrates.

Gestor financeiro na área de mercados de capitais, Rui Dias salientou que «por causa desses documentos» é que está detido preventivamente e a ser julgado juntamente com Mário Machado, líder dos Hammerskins Portugal, movimento conotado com a extrema direita.

Diário Digital / Lusa

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dois médicos multados em 32 mil euros por escreverem a Sócrates em papel do hospital

Dois médicos multados em 32 mil euros por escreverem a Sócrates em papel do hospital – Sociedade – PUBLICO.PT « Socraquistão


Usar o papel timbrado e o correio do serviço público em que se trabalha para expor um assunto ao primeiro-ministro pode custar muito caro.
E o Sócrates que usou papel do Ministério do Ambiente para escrever ao seu professor de Inglês Técnico? Também deve pagar, homessa!

domingo, 15 de março de 2009

Sociedade Orwelliana?

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recebido via email:

Sociedade Orwelliana?

ANTÓNIO MARTINS
Presidente da ASJP

A sociedade portuguesa começa a ter sementes preocupantes daquilo para que George Orwell alertava no seu livro “1984”. Começam a surgir várias situações que, encadeadas, levam a questionar se não estamos a caminhar para começar a colocar em causa direitos e liberdades, nomeadamente a livre expressão e a liberdade, através do medo. Como compreender que, numa sociedade democrática e livre, surjam episódios como o de um professor sancionado, de facto, por uma piada de mau gosto sobre o primeiro ministro, que polícias se dirijam a sedes de sindicatos para saber que manifestações vão organizar, que sejam apreendidos uma imagem num computador “Magalhães” e livros numa livraria em Braga, ambos com imagens ao que tudo indica sem conteúdo pornográfico mas apenas eventualmente erótico?

Mas há sementes ainda mais preocupantes. Já temos um “superpolícia”, exclusivamente dependente do primeiro-ministro, que tem acesso a toda a informação de natureza policial e de segurança, que está nas bases de dados das diversas polícias e forças de segurança. Mas parece querer-se o pleno, ou seja, introduzir um sistema informático contendo todos os dados do sistema judicial, e portanto também as investigações em segredo de justiça, dados esses aos quais podem ter acesso os funcionários do Ministério da Justiça (e também os assessores do Ministro e Secretário de Estado, ou seja, os boys e girls do partido), todos eles dependentes mais uma vez do primeiro-ministro. Big Brother is watching you? É nestas alturas que cabe aos cidadãos saber qual a sociedade em que querem viver e que sementes devem deixar cultivar.

imagem: Google
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domingo, 5 de outubro de 2008

A DOMESTICAÇÃO DA SOCIEDADE

O que é que se está a passar? Nada. Vivemos entre dois países opostos. Num, existe uma sociedade dinâmica, em franco progresso, em mudança sempre para melhor em todos os domínios, educativos, laboral, económico, administrativo, tecnológico. No outro, o quotidiano parece cada vez mais duro e insuportável, há insegurança, assaltos, degradação da qualidade de vida, corrupção, ameaças de crise financeira. Criou-se uma clivagem entre os dois, ou há um que é real e o outro imaginário? Colocar assim a questão é construir um quadro artificial relativamente ao nosso «vivido». É certo que vivemos um pouco esquizofrenicamente, mas naquele «nada» que separa os dois mundos algo se passa subterraneamente.

Acontece, antes de mais, que o português voltou à inércia e à passividadeface ás transformações inelutáveis que abalaram a sua existência como destino. A esse estado de espírito acrescentou-se recentemente um processo de interiorização do novo modo de vida a que a modernização o vai condenando. Um grupo social tornou-se emblemático desta conjuntura: o dos professores.

A sua situação não mudou. Justificaria ainda a saída à rua de 100 mil pessoas. Mas, precisamente, uma tal manifestação seria hoje impensável. O Governo e o ME ganharam. Os espíritos estão parcialmente domados. Quebrou-se-lhes a espinha, juntando ao desespero anterior um desespero maior. O ambiente das escolas é agora de ansiedade, com a corrida ao cumprimento das centenas de regulamentações que desabam todos os dias do Ministério para os docentes lerem, interpretarem e aplicarem. Uma burocracia inimaginável, que devora as horas dos professores, em aflição constante para conciliar com uma vida privada cada vez mais residual e mesmo com a preparação das lições, em desnorte com as novas normas (tal professor de filosofia a dar aulas de «babysitting» em cursos profissionalizantes) - tudo isto sob a ameaça da despromoção e do resultado da avaliação que pode terminar no desemprego.

COMO FOI ISTO POSSIVEL? Ccmo foi possível passar da contestação à obediência, da revolta à «servidão voluntaria» como lhe chamava La Boétie? Indiquemos um só mecanismo que o Governo utiliza: a ausência total de resposta a todo o tipo de protesto. Cem mil pessoas na rua? Que se manifestem, têm todo o direito – quanto a nós, continuaremos a enviar-lhe directivas, portarias, regulamentos a cumprir sob pena de… (existe a lei). Ausentando-se da contenda, tornando-se ausente, o poder torna a realidade ausente e pendura o adversário num limbo irreal.

Deixando intactos os meios da contestação mas fazendo desaparecer o seu alvo, desinscreve-os do real. É uma técnica de não-inscrição. Ao separar os meios do alvo, faz-se do protesto uma brincadeira de crianças, uma não–acção, uma acção não performativa. Esta reduz-se a um puro discurso contestário, esvaziado do conteúdo real a que reenviava (é o avesso, no plano da acção, do enunciado performativo de Austin: um acto que é um discurso). Resultado: o professor volta à escola, encontra a mesma realidade, mas sofre um embate muito maior. É essa a força da realidade. É essa a realidade única. E é preciso ser realista. Assim começa a interiorização da obediência (e, um dia, do amor à servidão).

NO PROCESSO de domesticação da sociedade, a teimosia do primeiro-ministro e da sua ministra da Educação representam muito mais do que simples traços psicológicos. São técnicas terríveis de dominação, de castração e de esmagamento, e de fabricação de subjectividades obedientes. Conviria chamar a este mecanismo tão eficaz, «a desactivação da acção». É a não-inscrição elevada ao estatuto sofisticado de uma técnica politica, à maneira de certos processos psicóticos.

José Gil

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Nasceste antes de 1985?

. recebido via email:

Nasceste antes de 1985?

Então lê isto...


Se não... lê na mesma....


Esta merece!!!!!


Deliciem-se...


Nascidos antes de 1986.

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas,em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos..

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem..

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.

Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.

Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.

Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box.

Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.

Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.

Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!

Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.

Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.

Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.

Íamos a pé para casa dos amigos.

Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.

Criávamos jogos com paus e bolas.

Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.

Eles estavam do lado da lei.

Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.

Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.

Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles?

Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.

Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós.

Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.

A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois.
Chamam-se jovens.


Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.

Nunca ouviram falar de Rick Astley, Bananarama ou Belinda Carlisle.

Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.

A SIDA sempre existiu.

Os CD's sempre existiram.

O Michael Jackson sempre foi branco.

Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.

Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado.

Não conseguem imaginar a vida sem computadores.

Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh,
mas tivemos uma infância do caraças!!!!!

imagem: Calvin & Hobbes © Bill Watterson
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domingo, 6 de julho de 2008

frase do dia ( I )

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“que afinal o que importa é não ter medo de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
gerente! este leite está azedo!”


Mário Cesariny (1923-2006)


Lembrei-me do xô Sousa...


imagem extraída DAQUI, com agradecimento
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quinta-feira, 1 de maio de 2008

PRECÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS...

A propósito do Primeiro de Maio, que hoje se comemora, ouvia-se clamar contra a precariedade do emprego que atingiria 50% da população activa (numa qualquer cidade do Sul).
Imagem extraída do filme "Os Tempos Modernos" de Charlie Chaplin


"Numa releitura moderna da derradeira frase com que Marx e Engels concluíram, em 1848, o Manifesto do Partido Comunista, pode ouvir-se agora proclamar: "Precários de todos os países, uni-vos. A vossa vida é pior que a dos proletários "... (ver)

terça-feira, 22 de abril de 2008

TOLERANCIA E MULTICULTURALISMO JUDEUS EM PORTUGAL

Memorial judaico e católico evoca a partir de hoje em Lisboa o massacre de judeus de 1506.

Patriarca e presidentes da câmara e da comunidade judaica juntos para recordar pior massacre na capital

Jornal Público de 22.04.2008 (para ver mais clique aqui)

Os judeus nos Painéis de Nuno Gonçalves
Com os agradecimentos ao jornal Barlavento

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O URBANISMO E OS PLANOS DIRECTORES MUNICIPAIS

"POR UM 25 DE ABRIL DO URBANISMO

BECO COM SAÍDA (Por Paulo Morais, Professor universitário e ex-vereador da Câmara do Porto)

Para que devem servir os pelouros de urbanismo das câmaras municipais? Para planear o território em função do interesse público; para licenciar ou autorizar empreendimentos que respeitem esse planeamento; e, por último, para fiscalizar o cumprimento da lei, regulamentos e licenças emitidas. Em teoria…

Na prática, tudo ao contrário: os planos directores municipais funcionam como uma bolsa viciada de terrenos, cujo valor depende não da localização, mas do proprietário; o licenciamento é um labirinto para a maioria, mas uma ‘via verde’ para os que dominam o enredo da legislação urbanística, os meandros da burocracia autárquica e condicionam os políticos; e a fiscalização, previsível e sistemática, é uma fraude. A corrupção e o tráfico de influências aparecem neste enquadramento como o corolário lógico do sistema. O poder autárquico fica assim diminuído perante a opinião pública. E a democracia local, base de toda a participação cívica, está agonizante.

É urgente uma mudança de paradigma: planos directores municipais simples, perceptíveis, com regulamentos de duas páginas, como na Alemanha, e não com duzentas, como por cá – sem inúmeras regras, excepções e um ilimitado poder discricionário. Urge ainda acabar com o licenciamento: a responsabilidade pelo cumprimento dos regulamentos deve ser transferida para os promotores imobiliários e seus técnicos. E, por último, uma fiscalização aleatória, imprevisível, que incida sobre toda e qualquer construção, e com consequências, nomeadamente demolindo os edifícios ilegais.

Será o Parlamento capaz de desencadear o 25 de Abril do Urbanismo? Com legislação simples e clara, nesta como em muitas outras matérias, pode reduzir-se a corrupção ao mínimo. Contrariamente ao que nos querem fazer crer, a corruptela endémica não é uma fatalidade, não está na genética dos portugueses. A situação actual tem solução. Havendo coragem política, característica tanto mais rara quanto mais comum é a corrupção.

Eduardo Dâmaso / António Sérgio Azenha"

Em artigo publicado no Jornal Correio da Manhã, de 08.04.2008, sobre Corrupção Autárquica intitulado “Isaltino quadriplica ganhos”, para ver mais: (...)

terça-feira, 8 de abril de 2008

noite de temporal...

. Praça do Duque da Terceira (Cais do Sodré) Lisboa
07 Abril 2008, ca. 20:42

fotografias: © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
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segunda-feira, 10 de março de 2008

BICA OU CIMBALINO

Sobre o café vêr em Wikipédia
...
0,75€ - !?
...
Acabo de ouvir a notícia...o café, a bica, o cimbalino...e por acrescento todas aquelas bebidas que levam o tal néctar, vão aumentar de preço.
Diz o Sr. Nabeiro, o homem da Delta Café, patrão de Campo Maior (para muitos bom), um homem interveniente, que os culpados são os especuladores americanos ( a esta hora chineses também, digo eu) que desviaram os seus investimentos do mercado imobiliário para o do café.
É o mercado (desregulado)nos seus melhores momentos.
Segundo dizem a "biquinha" pode ultrapassar os 0,75 €...enfim. Com horários de trabalho cada vez mais prolongados multipliquem este valor pelas bicas diárias de muita gente que precisa de se manter acordada.
Ainda vão descobrir que é um vício. Será?

quinta-feira, 6 de março de 2008

Marcha da Indignação


PSP visita escolas para recolher informação sobre manifestação
Por Margarida Davim

Agentes da PSP estiveram, esta quarta-feira, em duas escolas de Ourém para saber quantos professores irão à Marcha da Indignação do próximo sábado em Lisboa. Líder da Fenprof classifica este episódio como «muito estranho e pidesco.»

A Escola Secundária de Ourém e a Escola Básica 2,3 D. Afonso IV receberam, esta quarta-feira, a visita de dois agentes da PSP.

«Vieram vestidos à civil, sem farda, e disseram que queriam saber quantos professores iriam à manifestação [de sábado, em Lisboa]», contou ao SOL um elemento do conselho executivo da Escola Secundária de Ourém.

Perante a estranheza dos docentes daquela escola, os dois polícias justificaram o pedido de informação «com a necessidade de controlar o trânsito». >>>

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

PARTIDOCRACIA

Tribunal Constitucional aplica multas pesadas a PSD e Somague Lisboa, 19 Fev (Lusa) - O Tribunal Constitucional condenou o PSD a pagar uma coima de 35 mil euros por ter recebido ilegalmente da construtora Somague um donativo indirecto de 233.415 euros, valor que terá que entregar ao Estado, segundo um acórdão hoje divulgado. Para ver mais notícias ...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

O HOMEM LIGHT

"...hedonismo-consumismo-permissividade-relativismo", são bandeiras do homem das nossas sociedades ocidentais. Este é o homem light que não se compromete com ideais a não ser com o materialismo que pode fornecer bem-estar, mas que "o converte num homem superficial, indiferente, permissivo, gerando nele um grande vazio moral".
Para este homem, a"verdade" é feita por encomenda, o que implica que cada um tenha sua verdade, e me reporta à realidade nacional, saturada de egoísmos. Noticiários monocórdicos e arrastados, tragédias mastigadas. Governos e oposições numa descarada política do interesse próprio, esquecendo na oposição o que dirão enquanto governo, autistas para o verdadeiro interesse a defender, o público.

Quando o livro de Enrique Rojas me caiu nas mãos, olhei-o de imediato com um pensamento preconceituoso. Era claro que não iria perder tempo com ele. Tinha esquecido o velho ditado "nunca digas nunca" ou "nunca digas desta água não beberei". Agora que iniciei a sua leitura, reconheço-lhe alguma superficialidade e tiques de conservadorismo, mas também muitos estímulos à reflexão.
Com os agradecimentos ao autor: http://assimetria.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

porque Oeiras não acaba em Algés...

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... e há mais mundo lá fora.

recebido via e-mail:



adaptação a video duma apresentação PowerPoint.
autor do pps desconhecido.
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sábado, 17 de novembro de 2007

vida vs. felicidade

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recebido por e-mail:

O autor deste texto é o João Pereira Coutinho, jornalista.


Para que se perceba o que é a Felicidade,
enquanto ainda é tempo...

Não tenho filhos e tremo só de pensar.
Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos.
Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis.
E um exército de professores explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição. Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito.
É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho, as quecas de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.
É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos.
Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima. Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!
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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

incómodo...

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recebido por e-mail

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