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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Raças de Gato: Abissínio


O Abissínio é um gato de origem etíope, descrito por vezes como sendo tímido e discreto, de miado baixo que se assemelha ao som de um sino. O peso dos animais desta raça gira em torno de 4 a 7,5 kg.

História da Raça Abissínio

Apesar da raça Abissínio ter sido desenvolvida na Grã-Bretanha, as pesquisas genéticas sugerem que sua origem esteja na costa do Oceano Índico. O abissínio pertence a uma das mais antigas raças felinas, embora a sua verdadeira origem seja ainda um mistério, assim como a de tantas outras raças de gatos. O mais provável é quetenha origem na Etiópia, antiga Abissínia, razão do nome da raça. Devido sua semelhança com o gato sagrado do antigo Egito, diz a lenda que este animal teria nascido às margens do rio Nilo. Ramsés II teria pedido ao rei da Abissínia um grupo de gatos que teriam sido levados para o Egito.

De fato, pode ser observado gatos com uma pelagem semelhante à do Abissínio em diversas outras regiões, da Africa, da Europa e da Ásia. O primeiro gato Abissínio foi levado à Europa por Robert Napier, tendo chegado à Grã-Bretanha em 1868.

Descrição e Aparência da Raça Abissínio


A raça Abissínio apresenta uma cabeça grande, ligeiramente em forma de cunha. Tem as orelhas relativamente grandes e pontudas. Os olhos tem formato amendoado, com coloração que incluem o ouro, o verde, avelã ou cobre. A cauda da raça é bastante longa, grossa na base e mais afilada na ponta. O gato Abissínio é extrovertido, ágil, independente e explorador. Trata-se de uma raça de tamanho médio, de corpo forte e ágil, com pernas longas. É um gato tímido, porém muito ativo, brincalhão e inteligente. Aprende com facilidade, é muito curioso e sociável com pessoas e também com outros animais.

A pelagem do gato Abissínio tem um comprimento médio, é densa e sedosa ao toque. A marcação da pelagem, denominada ticking, apresenta faixas mais escuras ao longo dos pelos, dando a impressão de uma pelagem “rajada”. As cores mais comuns para a pelagem do gato Abissínio é avermelhada, chocolate, canela, azul, castanho, lilás e vermelho.
Gato Abissínio

Temperamento da Raça Abissínio

Um gato muito ativo, extrovertido, brincalhão, extremamente curioso e equilibrado. De forte personalidade, é bastante independente embora sociável, afetuoso, meigo e sensível, necessitando de atenção, detesta a solidão. A devoção ao dono é apenas a ele, muito comunicativo e com miados discretos. Essa raça atlética e caçadora necessita de exercício e de espaço, sendo aconselhado um jardim cercado. O gato Abissínio necessita de exercício, pode viver em grandes espaços ou até mesmo em lugares menores, desde que possa exercitar-se com regularidade. Gosta e precisa da atenção e da proximidade de seus donos e familiares. Gatos Abissínios que não se exercitam adequadamente ou que passam muito tempo sem companhia, podem ficar deprimidos. O gato Abissínio é conhecido por seu caráter curioso e tipicamente investigador. É considerado um grande caçador, adora brincar e jogar com seus donos, sendo capaz até mesmo de aprender truques e brincar de bola durante horas seguidas. Caso precise permanecer muito tempo em ambientes menores, é extremamente recomendável que possa interagir e brincar com outros gatos, pessoas e até mesmo com outros animais. É considerado um bom companheiro para outros gatos e outros animais.

Fonte: Blog Do Gato

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dr.Google: cuidado com o seu uso


Nos dias de hoje, todos os profissionais, especialmente os da área da saúde, sofrem do mal do Dr. Google. Você deve estar se perguntando o que é este mal, certo? Não é necessariamente algo ruim, pode até ter efeitos positivos e importantes se bem utilizado. Atualmente, como a grande maioria da população, especialmente a mais jovem, tem acesso à internet, sempre que surge uma dúvida, antes mesmo de procurar um profissional de saúde, o internauta não resiste e dá uma “checadinha” nas ferramentas de busca da internet, sendo que a mais procurada é o Google, na tentativa de antecipar esclarecimentos sobre a doença ou distúrbio que o animal está apresentando.
A questão é que a população leiga não tem como absorver (no sentido de compreender) as informações ali contidas de forma clara e objetiva criando, na maioria das pessoas que têm este hábito, uma condição de importância para o problema que pode ser aquém do que deveria ter em relação à situação. É comum chegar ao consultório proprietários de animais transtornados porque tiveram acesso à informações inadequadas de uma doença que, muitas vezes, nem tinha tanta gravidade. O inverso também pode acontecer, ou seja, donos de pets podem deixar de levar seu animal ao médico veterinário por terem buscado na internet os sintomas e associarem com doenças que julgam pouco importantes.
O problema do Google Geral, como também pode ser chamado, é que nem sempre as informações que aparecem em sua tela são de qualidade ou confiáveis, pois a internet aceita tudo, não possui um filtro de informações. Quanto ao Google Acadêmico a situação é pior, pois ainda que as informações sejam confiáveis, são acessadas através de trabalhos ou publicações científicas, sendo que estes exigem uma análise muito técnica para a sua compreensão. Para um leigo, o acesso a tais textos pode levar a um julgamento ou ideia equivocada sobre o tema em questão.

E quanto ao lado bom, existe?
Sim, existe. Atualmente os profissionais têm que estar não somente bem formados com relação às suas especialidades, mas também informados e atualizados, pois com certeza o cliente internauta, assim que puder, vai testar o seu conhecimento. Por isso, meu conselho é: se seu pet está doente ou com alguma alteração de comportamento, corra para um médico veterinário e não confie apenas na internet para dar o diagnóstico da doença de seu animal. Afinal, sua responsabilidade é grande, e pode lhe custar uma vida! Pense nisso.

Dr. Marcos Eduardo Fernandes
Médico veterinário homeopata
www.marcosfernandes.vet.br
CRMV- SP 7.287

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Higienização auricular: mais que uma prova de amor


Ter um animalzinho em casa é uma grande responsabilidade, principalmente no quesito saúde. Tanto o cachorro quanto o gato estão sujeitos a vários microrganismos que causam doenças como a otite, uma inflamação no ouvido que, quando não tratada corretamente, pode levar à surdez. Naturalmente, os ouvidos de cães e gatos apresentam bactérias e fungos que em condições normais não trazem dano algum. Mas o aumento de umidade, a falta de ventilação adequada, irritações ou traumas são fatores que contribuem para a proliferação de bactérias e fungos e, consequentemente, o aparecimento dessa inflamação. A simples limpeza pode prevenir a otite. Já nos casos mais graves, a técnica de lavagem otológica faz-se necessária. Nos casos crônicos é necessário o uso de medicação apropriada e, somente em algumas situações, a cirurgia torna-se uma opção.
Entre as causas que podem levar à otite estão o excesso de produção de cera no ouvido e também alergias e doenças de pele. Entretanto, não há motivo para pânico, pois existem alguns cuidados específicos que, se seguidos, podem prevenir e proteger nossos pets de tais problemas. São eles:

- Na hora do banho, proteja os ouvidos do seu animalzinho com um chumaço de algodão seco. O objetivo é evitar a entrada de água no conduto auditivo, ambiente ideal para proliferação de bactérias e fungos.

- Evite arrancar os pelos que nascem no interior dos ouvidos (prática comum em alguns locais de banho e tosa).

- Promova limpeza para a retirada do excesso de cera com produtos apropriados uma vez por semana ou a cada 15 dias, que pode ser realizada após o banho. A limpeza deve ser feita com a aplicação de um produto próprio para esta finalidade (um ceruminolítico), produto este que vai agir dissolvendo a cera, ajuda a reduzir a umidade, hidratando o conduto e tirando o mau cheiro; a limpeza deve ser feita 10 minutos após a aplicação do produto, com um algodão no dedo que é introduzido no canal auditivo para remover o produto e a cera dissolvida; faça suaves movimentos de rotação para a limpeza do conduto. Com algodão e o dedo você nunca machucará seu amigo. NUNCA use hastes flexíveis, porque você pode machucá-lo!

- Fique atento aos sinais iniciais da otite: coçar a região do ouvido e sacudir a cabeça com frequência.

- Consulte um veterinário que irá identificar a causa da doença e indicar uma medicação de uso tópico (no interior dos ouvidos), que pode ser complementada por medicação oral, caso seja necessário. O exame citológico é primordial para o tratamento da doença.

Dr. Aristeu Pessanha Gonçalves – Clínica, Cirurgia Geral e Saúde Pública.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Relógio felino: orientação sem hora marcada


A complexidade da linguagem humana nos permite uma gama igualmente complexa de pensamentos, inclusive os mais abstratos. Podemos categorizar informações e agrupá-las seguindo critérios que nos fazem sentido, podemos planejar nosso futuro, por exemplo, na quinta-feira às 14h00.
Sem uma linguagem sintática como a nossa, os animais têm seu pensamento muito mais preso ao concreto, ao imediato. Então, um gato é capaz de planejar meticulosamente a captura de um rato, mas, para ele, não faz muito sentido planejar o que fará no próximo mês, ou ter a consciência de que está estressado e planejar tirar férias no meio do ano. Então, como o gato marca a passagem do tempo? O tempo faz sentido para um gato?

Relógios biológicos

Os gatos, como todos os outros animais, inclusive os seres humanos, possuem relógios internos que acompanham a passagem do dia e das estações, que influenciam muitos comportamentos.
As alterações diárias de luz estão relacionadas com a rotação da terra em seu próprio eixo, produzindo os períodos do dia e da noite. Elas influenciam comportamentos como os períodos de sono e vigília, regulação térmica, produção de hormônios e os processos digestivos.
A genética de cada espécie animal determina de que forma elas serão afetadas. Os gatos sempre serão animais noturnos, sempre serão mais ativos durante a noite e vão preferir se alimentar ao entardecer e ao amanhecer. É muito provável encontrar um gato dormindo no meio da tarde. Ele não precisa olhar no relógio que está na parede para saber quando é hora de dormir ou de comer. Ele acerta seu relógio interno com as horas através da luz do dia.
As alterações sazonais da quantidade diária de luz estão relacionadas com o movimento anual da terra ao redor do sol, produzindo dias mais longos no verão e mais curtos no inverno. Quanto mais próximo estivermos das regiões polares, maior será a influência da sazonalidade no comportamento dos bichanos. As fêmeas felinas entram no cio principalmente na primavera e no verão, quando os dias são mais longos, bem como os machos têm uma maior produção de testosterona neste mesmo período. Aqui o relógio interno diz que é hora de procriar.

Aprendizado por associação

Uma forma de planejar o futuro é pensar em eventos que se repetem periodicamente, por exemplo, toda terça, uma vez por mês, ou todas as manhãs. Para que um gato possa perceber a repetição de um evento, tem que associá-lo a algum acontecimento ou situação que se repete junto com esse evento. Além disso, é necessário que o evento faça sentido para o gato, que seja do interesse dele.
O interesse de um gato por um evento depende das relações sociais que ele estabelece com seu dono, com as visitas e com outros animais.
Um macho não castrado que gosta de sair para encontrar ou brigar com outros gatos durante a noite estará desesperado para sair de casa quando anoitece, afinal, está na hora de encontrar os “amigos”. Um gato castrado pode não ter esse hábito e, embora ele também perceba o anoitecer, ele não tenta sair de casa.
Os eventos que ocorrem com periodicidade podem servir como dicas para o gato: saída para o trabalho, retorno à casa, cozinhar as refeições, ir à academia, à escola ou presença semanal de uma faxineira. Por exemplo, um gato pode perceber o final de semana porque seu dono não sai para o trabalho ou porque ele acorda muito cedo durante a semana e dorme até mais tarde no fim de semana.
Se o alimento do gato fica guardado no armário da cozinha, é bastante provável que o gato vá para este ambiente sempre que você toma o café da manhã ou prepara o jantar.
Se o gato não gosta das mudanças que o dia de faxina provoca na casa, você perceberá que neste dia ele “desaparece”. Fica entocado em um canto e não sai de lá. Por outro lado, se uma das funções da faxineira nesse dia for alimentar o gato, pode ser que ele comece a esperar por ela na porta.

Todas as manhãs das quartas-feiras faço o adestramento de dois cães em uma casa com sete gatos. Este é o único dia da semana no qual a proprietária não vai à faculdade pela manhã. Uma das gatas, que adora participar da aula, apenas neste dia, fica grudada nos cães. Sempre que chego, ela está ao lado deles e acompanha toda a aula.
Claro que este raciocínio não necessariamente é consciente por parte da gata; ela simplesmente se dá conta que estou para chegar e fica junto com os cães.
Perceber quando um gato se dá conta ou não da repetição de um evento no tempo não é uma tarefa muito fácil, pois, mesmo que ele perceba que um determinado evento ocorre em um determinado dia, se aquele evento não for do seu interesse, ele não mudará em nada seu comportamento.
Os outros seis gatos da casa não mudam seu comportamento no dia em que os cães são adestrados. Eles podem ou não ter percebido que estou para chegar naquele dia, mas, mesmo que tenham percebido, não alteraram seus hábitos em função disso.

Claudia Terzian é veterinária, faz parte da Cão Cidadão e ministra aulas de adestramento em Curitiba-PR.
www.caocidadao.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Você sabia que a partir dos 5 ou 7 anos seu pet já é idoso?


Com a idade, cães e gatos precisam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam como antes

Aos sete anos de idade gatos e cães de pequeno e médio porte já são considerados senis. Para as raças gigantes, a senilidade chega mais cedo, a partir dos cinco anos de vida. Assim como ocorre com a saúde dos humanos na terceira idade, cães e gatos idosos necessitam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam com a mesma eficiência da juventude. Segundo a Dra. Elaine Pessuto, médica veterinária e diretora do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária, é nesta fase de vida que a realização de exames deve ser mais constante. “Os check-ups devem ser feitos em qualquer idade, porém, com o passar do tempo, a frequência deve ser alterada. Dessa forma conseguimos descobrir doenças crônicas precocemente e tratá-las a tempo”, revela a médica veterinária.
A regularidade depende da predisposição racial ou da existência de alguma doença, mas em caso de animais saudáveis, o recomendado é pelo menos a cada seis meses.
Cuidados com a nutrição, com o funcionamento do coração, do sistema hepático e renal devem ser encarados como uma necessidade neste período da vida do animal. “Com o passar do tempo, os nossos velhinhos vão adquirindo necessidades diferentes, seus órgãos vão envelhecendo e suas funções podem ficar deficientes. Muitos animais possuem problemas de coluna ou articulares, que doem mais no inverno, por exemplo. Assim, toda e qualquer mudança no comportamento ou mesmo na rotina dos animais deve ser comunicada ao veterinário. Ele será capaz de orientar quanto ao manejo ou até mesmo quanto ao tratamento de problemas crônicos”, alerta a Dra. Elaine Pessuto.
Embora benéficos para a saúde em qualquer idade, os exercícios devem sofrer alterações, principalmente em casos de animais com problemas ortopédicos. “Cães com problemas ósseos, articulares e cardíacos devem ter sua condição avaliada e sua disposição também. O cão não deve ser forçado ou exposto ao excesso”, ressalta.
Além dos exames e da rotina de exercícios, a alimentação é outro fator que merece atenção em pets senis. “É importante evitar fontes excessivas de gordura e proteína e lembrar sempre que cada indivíduo é único e, como tal, deve ser acompanhado, ou seja, existem dietas, tratamentos e manejo específicos para cada problema. Devemos buscar o envelhecimento saudável do nosso cão ou gato. Isso é mais uma prova de amor e cuidado”, finaliza a Dra. Elaine Pessuto.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Obesidade – A vilã da vez


“O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais - como pães, doces, biscoitos e até restos de comida - também beneficia o desenvolvimento da obesidade”

Alguns donos acreditam que a obesidade em gatos não é um problema sério e sim sinal de boa saúde. Dentro dessa teoria completamente equivocada esconde-se primeiro a responsabilidade do próprio dono como causador da obesidade de seus animais e, segundo, as doenças que podem se transformar em crônicas e até levar o animal a óbito. Tudo que é demais é ruim, já diz o velho ditado. O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais - como pães, doces, biscoitos e até restos de comida - também beneficia o desenvolvimento da obesidade. Nem por isso os petiscos específicos para animais podem ser oferecidos à vontade. Em excesso eles também são prejudiciais à saúde. Conversamos com a Dra. Márcia Marques Jericó, especialista em doenças endócrinas e metabólicas em cães e gatos sobre esse tema. Confira!

RPG - No seu ponto de vista, a obesidade está ligada ao oferecimento exagerado de guloseimas?
Dra. Márcia - Está claro, por inúmeros estudos já realizados, que a obesidade está diretamente relacionada ao oferecimento exagerado de guloseimas. Os petiscos, ou guloseimas, apresentam elevado teor calórico, uma vez que são palatabilizados com gorduras e açúcares.

RPG - Além da obesidade, quais outros problemas podem surgir? Quais os mais graves?
Dra. Márcia - Problemas ortopédicos (doenças articulares degenerativas e hérnias/extrusões de disco intervertebrais), problemas cardiovasculares (hipertensão e hipóxia de miocárdio) e metabólicos (síndrome metabólica, diabetes e arteriosclerose). E todos são graves, cada um a sua maneira.

RPG - Existe algum tipo de petisco que pode ser oferecido aos pets sem problemas? E qual a quantidade e frequência?
Dra. Márcia - Os petiscos ideais são aqueles pobres em gorduras e açúcares. Devem ser fornecidos na menor frequência possível, não podendo substituir a alimentação, e o ideal é usá-los sempre como forma de premiação.

RPG - Alguns donos simplesmente não resistem às caras “pidonhas” de seus bichinhos, sobretudo na hora das suas refeições. A desculpa, quase sempre, é a de que: “Coitadinho, ele vai ficar com vontade”... Isso é real?
Dra. Márcia - Como já me disse um proprietário certa vez: “Sabe o que engorda o meu animal, doutora? É o ‘coitadinho’...” Se o proprietário não resiste aos apelos do animal, o correto é não estar junto com ele no momento das refeições.

RPG - 5 razões médicas para que os donos digam “Não!” às guloseimas
Dra. Márcia - Aumento do colesterol, aumento dos triglicérides, diabetes mellitus, hipertensão e obesidade.

RPG - Os petiscos próprios para cada espécie podem ser oferecidos aos animais sem restrição?
Dra. Márcia - De maneira alguma! Os petiscos devem ser oferecidos com parcimônia.

RPG - Depois de mal-acostumado aos mimos alimentares proporcionados por seus donos, o que pode ser feito para reverter essa situação?
Dra. Márcia - Simplesmente promover as mudanças de hábitos alimentares, com restrições ao fornecimento excessivo de guloseimas. Os animais logo se habituam e as mudanças benéficas em seu estado geral serão observadas de imediato.

RPG - Muitos donos acham lindo ter gatos gordinhos – para esses donos gordura é sinônimo de saúde. O que a Sra. diria sobre isso?
Dra. Márcia - Posso dizer que indivíduos obesos, inclusive gatos, não têm longevidade, isto é: vivem pouco. É melhor que os proprietários que acham que ser obeso é bonito reverem este conceito.

RPG - Como o dono pode identificar que seu amiguinho passou da gordura “saudável” e está obeso? Quais são os primeiros sintomas indicativos da doença?
Dra. Márcia - Primeiramente, não existe gordura saudável. Toda obesidade é mórbida... Percebe-se que o animal (gato ou cão) está obeso quando ele perde a linha da cintura (quando visto por cima) e quando apresenta depósitos de gordura nos flancos e na região esternal. Os primeiros sintomas são o cansaço fácil e a relutância à atividade física.


Profa. Dra. Márcia Marques Jericó, coordenadora do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi e coordenadora do Obezoo, grupo que estuda a obesidade em cães na Universidade Santo Amaro (SP).

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Horóscopo Felino


Gatos de Áries - são solitários e algumas vezes intolerantes com outros animais de companhia, que eles consideram intrusos. Se você tiver um aquário, deixe-o num local bem protegido de seu gato ariano, ele é campeão de pescaria. Ele gosta de se meter em brigas e já deve ter aparecido com alguns arranhões, ferimentos e com as orelhas com alguns pedaços faltando...

Gatos de Touro - têm olhos bonitos e grandes, e quando jovens vencem com facilidade concursos de beleza felina. Mas, como adoram comer e são preguiçosos, costumam engordar com facilidade. Evite dar-lhe comidas especiais, como peixe fresco, pois ele nunca mais vai querer comer outra coisa. São gatos sensuais e encantadores e estarão sempre no seu colo pedindo afagos e carinho.

Gatos de Gêmeos - É difícil que gatos obedeçam às ordens dos humanos, mas os gatos de Gêmeos são exceção. Por terem nascido sob o mais comunicativo dos signos, eles parecem entender o que falamos. Você pode achar que ele consegue até responder as suas perguntas com miados! São meio nervosos, hiperativos, e têm ótima visão. São muito brilhantes e aprendem truques facilmente.

Gatos de Câncer - Com a Lua como regente de Câncer, os gatos deste signo têm ainda mais forte a natureza noturna dos felinos. Não se mexem muito durante o dia, mas à noite são extremamente ativos. E eles adoram o som da própria voz! Se você ouvir alguns gemidos na madrugada, deve ser de um gato canceriano. Não são dados a brigas, fugindo delas sempre que possível, e além disso necessitam de constante afeto.

Gatos de Leão - São as mais afortunadas das criaturas. Têm boa saúde e muita sorte. A maioria dos gatos leoninos tem pelos longos, mas os de raças de pelos naturalmente longos, como os Persas, são excepcionalmente belos. Diz-se que leoninos bem tratados atraem riqueza e prosperidade, por isso cuide bem de seu gato de Leão. São extrovertidos, sociáveis, leais, constantes e verdadeiros.

Gatos de Virgem - É quase possível escutar um gato de Virgem criticando você. Ele é extremamente exigente e não tolera ser o segundo em nada. Dê-lhe sempre ração da melhor marca, no mesmo prato, no mesmo lugar e na mesma hora todos os dias. São muito higiênicos e passam mais tempo que os outros gatos lambendo-se para se limpar. São péssimos para caçar ratos, pois preferem brincar a matar. Têm tendências a alergias e sua pele sensível pode ter reações a talcos contra pulgas.

Gatos de Libra - são completamente indecisos. Ele não sabe se fica dentro de casa ou se sai, é exigente com a comida, e fica mudando de lugar, de seu colo para o sofá, do sofá para o seu cesto, e assim por diante, à procura de um local confortável. Nada está bom demais nem pode atender às suas exigências... Ele também é regido por Vênus, por isso não se assuste se às vezes ele parecer um pouco apático: ele provavelmente está, mais uma vez, apaixonado.

Gatos de Escorpião - Pretos com olhos verdes são os típicos gatos de Escorpião, signo que rege as coisas misteriosas e ocultas. Mesmo que você não acredite nem tenha poderes sobrenaturais, você terá um contato telepático com seu gato de Escorpião. Ele sabe o que você está pensando, pressente o perigo e chega para o jantar bem na hora em que você ia chamá-lo! Ele é mágico e misterioso, e vai lhe trazer sorte e proteção.

Gatos de Sagitário - estão sujeitos aos azares do acaso que frequentemente fazem com que estejam no local certo, mas na hora errada: somem na hora da comida ou, se tem um gato preso no alto de uma árvore, provavelmente é um sagitariano. Adoram afagos, mas não o sufoque com carinhos: ele simplesmente vai embora, pois preza muito a sua liberdade. Ele às vezes parece metido, porque não gosta de se misturar com os gatos comuns da vizinhança. Seu pelo e bigodes são longos como a crina de um cavalo, e ele é ativo e energético.

Gatos de Capricórnio - Os gatos mais egoístas costumam ser os nativos sob o signo de Capricórnio. Eles comem sua comida, aceitam seu tratamento e afeição e depois vão embora como se você não existisse. O gato capricorniano não gosta da vida doméstica e está mais adaptado à vida selvagem. Muitos dos gatos perdidos ou abandonados são de Capricórnio. Às vezes não são boa companhia, mas merecem seu carinho, mesmo que você os ache sem graça e ingato...quer dizer, ingrato!

Gatos de Aquário - São excêntricos. Podem preferir chocolate a peixe, ter amigos pássaros e dormir na cama do cachorro. Podem até gostar de tomar banho! Eles não se parecem com nenhum gato que você conheça, a não ser que seja outro aquariano. Eles são independentes e só precisam de você para fornecer-lhes a comida. Por isso, não espere muita afeição deles. Aquarianos de todas as espécies são perfeitos para trabalhar na televisão, e o seu gato não é exceção: ele pode virar o artista da casa!

Gatos de Peixes - É uma mistura de emoções. Ele pode passar por você com seu focinho empinado e o rabo erguido como se estivesse ofendido, e você se perguntará o que fez de errado a ele. Logo depois estará se esfregando em você em busca de carinho. Se ele pudesse falar diria: - Eu não sei o que eu quero, mas quero agora! Ele é muito intuitivo e saberá imediatamente se você está feliz ou contrariado. O seu prato predileto? Não era nem preciso dizer: peixe.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

“Cheiros” de cães e gatos


Saiba por que cada espécie possui diferentes odores e como evitar uns cheirinhos desagradáveis em sua casa

Gatos são, por excelência, animais muito limpos. Passam boa parte do dia se lavando e cuidando do seu pelo. Sua língua foi feita para isso, pois é coberta de papilas que agem como um pente, eliminando sujeiras, pelos mortos, poeira etc. Além de se limparem, não suportam pisar em locais molhados, evitando, também, pisar em urina e fezes. Gatos de apartamento e de pelo curto não precisam tomar banho. Se ele tiver acesso ao jardim, pode-se, em casa, fazer um banho seco, eventualmente. Se o pelo do gato for longo, deve-se fazer a escovação no mínimo duas vezes por semana, para eliminar os nós e pelos mortos. Se o pelo fizer nó facilmente, ele pode tomar banho a cada 45 dias, caso contrário, a cada dois meses, é mais do que suficiente.
Procure manter as caixas higiênicas sempre limpas, para que não exalem cheiro algum. Se a casa está com cheiro ruim, a culpa não é do gato, é do dono, que não fez a limpeza diária das caixas.
Na espécie felina, existem os gatos braquicefálicos (como Persas e Exóticos) , que tendem a apresentar um bloqueio no canal lacrimal, causando lacrimejamento e, em alguns casos, aparecendo uma secreção escura , que ocorre por causa da oxidação dos componentes da lágrima, quando entram em contato com o ar, provocando um odor característico.
Em sua rotina, os felinos se limpam durante uma boa parte do dia, para não deixar vestígios de comida e cheiro em seu pelo. É fundamental lavar muito bem os seus utensílios, como banheiros, pratos e bebedouros. Eles são exigentes por natureza, por isso precisamos entender suas necessidades.
Lave sempre todos os seus pertences com detergente de louça neutro, e se quiser, no final, com água quente. Gatos são tão cuidadosos, que fazem questão de esconder suas fezes e urina, evitando que o cheiro sinalize sua presença.

Cheiro em cães:

Em geral, os cães que exalam um odor mais forte são os de focinho achatado e também os cães com rugas, entre eles o Shar Pei, o Pug e o Buldogue. O cheiro, normalmente, vem de fungos ou bactérias que se acumulam nas rugas; assim, a ventilacão fica comprometida e o cheiro se torna muito forte. Sendo assim, é preciso que a higiene seja redobrada. O odor pode ocorrer também por falta ou excesso de banho. O ideal é dar banho no cão uma vez por semana e ter cuidados para que a secagem seja feita adequadamente, caso contrário, podem ocorrer doenças dermatológicas, causando inflamação e odor fétido. Banhos com intervalos maiores causam cheiro forte no animal. É necessário também avaliar, com uma certa frequência, os dentes do seu cão, pois também podem exalar cheiro forte, deixando um odor no pelo quando lambido, além de deixar esse mesmo cheiro no local em que ele se deita e se esfrega. Então é preciso ter cuidado, pois além do cheiro forte, doenças periodontais levam a problemas sérios de saúde. Vale lembrar que cães passeiam diariamente pela rua, podendo, também, se sujar mais facilmente. Quando retornar de cada passeio, passe um lenço higiênico em suas patas. A pele dos cães é dotada de glândulas sebáceas e sudoríparas, que são divididas em apócrinas e exócrinas. Para alguns pesquisadores e estudiosos de cães, as apócrinas são encontradas por todo corpo e são responsáveis pela produção de uma substância que, quando decomposta pela ação de bactérias, exala o famoso “cheiro de cachorro”.

Sendo assim, cada espécie tem suas características próprias, e, para lidar com a questão de odores fortes, basta ter um pouco de conhecimento sobre a espécie que você adotou e seguir regras básicas de higiene, e o problema, certamente, será minimizado.
Se o dono do gato perceber que ele está exalando algum odor desagradável, deve levá-lo ao veterinário com urgência, a fim de identificar a causa.

Luciana Deschamps é médica veterinária especialista em felinos, Bacharel em Filosofia e Titular da Clínica Veterinária Sr. Gato
www.clinicasrgato.com.br

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Curiosidades Felinas


A cultura útil e inútil sobre nossos adorados gatos

•Homens e gatos possuem a mesma região do cérebro responsável pelas emoções. O cérebro do gato é mais similar ao do homem do que ao do cão.

•Os gatos possuem 30 vértebras, 5 a mais que os humanos.

•A audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães. Seus ouvidos afunilados canalizam e amplificam os sons como um megafone.

•Recentes estudos revelaram que os gatos podem ver o amarelo, o azul e o verde. Ainda não se sabe ao certo se conseguem ver o vermelho, provavelmente essa cor é vista como cinza ou preto.

•As patas do gato possuem receptores muito sensíveis que levam informações, na velocidade da corrente elétrica, até o cérebro, exploram coisas novas, sentem os alimentos e a velocidade do que passa sobre elas.

•No fundo do olho, os gatos têm uma camada de células denominadas tapetum lucidum. A luz, após absorção, é refletida por essas células de volta para a retina, para que seus receptores tenham uma segunda chance de captá-la. Isso aumenta a eficiência dos receptores da retina em cerca de 40%.

•Os gatos andam na ponta dos dedos.

•O gato possui um total de 24 bigodes, agrupados de 4 em 4. Seus bigodes são usados para medir distâncias.

•O gato possui aproximadamente 60 a 80 milhões de células olfativas. O homem possui entre 5 a 20 milhões.

•Os gatos são muito limpos e passam cerca de 30% de sua vida se limpando.

•O campo de visão do gato é de 185 graus. Por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas verticais. Quando totalmente abertas, elas ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.

•Leva cerca de 2 semanas para o filhote ouvir bem, e seus olhos abrem em média com 7 dias.

•O gato treme quando sente muita dor.

•O ronronar nem sempre é por alegria e prazer. Alguns gatos ronronam alto quando estão muito assustados ou com dor.

•Gatos selvagens miam muito menos do que os domésticos. Isso se deve ao fato de os gatos aprenderem que miando chamam a atenção do homem para suas necessidades.

•Gatos adultos e sadios passam 15% de sua vida em sono profundo e 50% de sua vida em sono leve, o que deixa apenas 35% do tempo no estado acordado. No entanto, passam do estado de sono profundo para acordado e alerta mais rápido do que qualquer espécie.

•O gato sempre cai de pé, desde que o tempo de queda seja suficiente para que ele gire seu corpo e se defenda da queda, amortecendo o impacto.

•Gatos têm 30 dentes, enquanto os cães possuem 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes por volta dos 7 meses de idade.

•A expectativa de vida de um gato de rua (sem dono) é de cerca de 3 anos. Um gato com dono e dentro de casa pode chegar a 16 anos.

•Os gatos ouvem até 65 kHz (quilo-hertz), enquanto os homens ouvem até 20 kHz.

•Os gatos sacrificaram os detalhes e as cores pela capacidade de enxergar com pouquíssima luz. Eles não conseguem enxergar pequenos detalhes, vêem o mundo sem focá-lo.

•Em proporção ao corpo, os gatos são os mamíferos que possuem os maiores olhos.

•Quando se lavam, os gatos perdem quase tanto líquido quanto perdem na urina.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Beijo de gato: o que é?


“Como nossa percepção sensorial é bastante distinta daquela dos nossos amigos felinos, delegamos como beijo do gato o comportamento de tocar o focinho nos nossos rostos”

Sabe aquela carinha que os gatos fazem quando estão ao seu lado? Um olhar entreaberto, um “olhinho” com charme e sono ao mesmo tempo? Hoje, vamos conversar sobre esse comportamento. Sim, é um comportamento, mas não de sono, preguiça ou o que o valha. Os gatos estão esforçando-se para estabelecer uma comunicação, passar uma mensagem para seus responsáveis. Muitos de nós até achamos uma graça esse olhar que, quase sempre, está acompanhado do “motorzinho” e/ou “tocar pianinho”. Um gato comunica-se com outros gatos através de uma série de elementos comportamentais específicos da espécie. Como não exibimos movimentos tão exuberantes das orelhas, não temos uma cauda longa e vívida e, ainda, não eriçamos os pelos do corpo tão evidentemente, restam à comunicação entre o gato e o homem outras ferramentas para trocarem informações. Gatos nos olham, em uma circunstância ambiental e social bastante reconfortante, de um modo especial. Estamos sentados na mesa do computador e os nossos felinos estão lá. Subitamente quando os olhamos, eles fecham lentamente os olhos, às vezes os abrem e tornam a fechá-los lentamente.
Quando piscamos lentamente para o gato estamos enviando uma mensagem: Pode ficar tranquilo, você pode relaxar. Não se sinta ameaçado!

Olhar de “vontade de dar um beijo”. Quem resiste?
Nossa falta de conhecimento não permite que prestemos atenção em tal detalhe surpreendente: os gatos lentamente piscam em nossa direção. Associado aos olhos, nós podemos observar um grupo de outros elementos comportamentais que ajudam a estabelecer a comunicação. Além do “motorzinho” e o “tocar pianinho”, temos posturas corpóreas compatíveis com o relaxamento. Contudo, o mais importante não é somente o olhar, é o fechar e abrir lentamente as pálpebras. Um piscar lento nos parece uma sinalização de satisfação plena, ainda que não seja acompanhado necessariamente de contatos físicos. Muitos gateiros chamam esse comportamento de beijo dos gatos. Como nossa percepção sensorial é bastante distinta daquela dos nossos amigos felinos, delegamos como beijo do gato o comportamento de tocar o focinho nos nossos rostos. Mas, independente da denominação, prestem atenção neste comportamento dos gatos. Bem, depois de observar o comportamento, podemos avançar para a segunda sugestão do post: podemos retribuir o “beijo”. Podemos fechar e abrir nossas pálpebras lentamente e enviar uma mensagem para o (a) nosso (a) gato (a). Lendo este post, você pode até pensar: o que fazer com aquele apertão que eu dou no meu gato acrescido com uma bitoca no meio das vibrícias? E por último: gatos não “beijam” todo mundo, apenas os associados preferenciais, não espere receber um “beijo” de um gato desconhecido (se receber, leve-o para casa), O “beijo” só acontece em meio a circunstâncias favoráveis e, jamais, jamais, agarre o gatão depois que perceber que tudo que está neste post é verdade. Se ele piscar (“beijar”) para você, controle a emoção, devolva o piscar dos olhos bem lentamente e só. Depois você abraça e beija. Se o fizer depois do “beijo” ele pode repensar em mandar uma piscada para você na próxima oportunidade.

Carlos Gabriel Almeida Dias
Médico veterinário (CRMV/RJ 4897)
Mestre e doutor em Ciências Veterinárias

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Olho de gato


“A pupila dos gatos dilata ou contrai conforme a quantidade de luz presente, permitindo uma melhor visualização do ambiente”

O felino é um caçador de hábitos noturnos e, por isso, sua visão é muito superior à dos humanos no período noturno. Não é verdade que eles enxergam na completa escuridão, mas seus olhos conseguem captar mínimas quantidades de luz existente em um ambiente. Semelhantes aos humanos, os gatos possuem na retina células receptoras que captam a luz.
O que há de diferente é que a luz, ao passar por essas células, se reflete no Tapetum lucidum, uma espécie de espelho que tem cerca de quinze camadas de células brilhantes. A luz volta refletindo e tocando novamente as células receptoras.
Devido a esse mecanismo, os gatos precisam de 6 vezes menos luz pra enxergar do que o ser humano. Também o brilho dessa membrana (Tapetum lucidum) é que provoca aquele efeito de luminosidade que percebemos nos olhos dos gatos no escuro, como se fossem faróis.
Outro mecanismo da visão é a dilatação pupilar. A pupila dos gatos dilata ou contrai conforme a quantidade de luz presente, permitindo uma melhor visualização do ambiente. É por isso que seus donos observam que, durante o dia, a pupila fica como uma linha vertical e à noite se torna redonda.
No entanto, os felinos têm uma menor acuidade visual quando há muita luz. Eles têm apenas 10% da nossa capacidade de visualizar imagens detalhadas. As mesmas estruturas oculares responsáveis por maximizar a visão noturna também diminuem a resolução das imagens.
Felinos têm uma visão panorâmica de cerca de 200 graus, ou seja, muito maior do que a nossa. Isso também é importante no seu hábito de caça.
A possibilidade de visualizar as cores é controversa. Estudos já conseguiram comprovar que os componentes oculares e cerebrais necessários para a visualização e discriminação das cores existem no olho felino, embora com algumas limitações e sem a certeza do quanto são funcionais. Já foi provado que os gatos são capazes de diferenciar certas cores, desde que o objeto colorido não esteja muito distante de seus olhos.
Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, chamada de membrana nictitante. Essa membrana fecha parcialmente quando o gatinho está doente.

Dra. Simone Cunha, Clínica Gatos e Gatos.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

“Amassar o pão”: entenda este comportamento


Seu gatinho adora fazer massagens em sua barriga? Saiba o porquê!
“Amassar o pão”, “tocar pianinho” ou “fazer massagem”, seja qual for o nome que você utiliza para esse comportamento, todos os gateiros sabem exatamente do que estou querendo tratar neste artigo. Gatos movimentam suas patas alternadamente, expondo ligeiramente as garras em um movimento rítmico bastante característico de bem-estar e aceitação de aproximações. Alguns gatos são observados realizando este comportamento sem estar com as patas apoiadas em alguma superfície. No colo, quando é erguido ou está deitado com as patas livres após os limites de uma mesa de jantar, “amassa o pãozinho” sempre que visualiza um ser humano considerado pelo gato como um "afiliado preferencial"*.

Encontrando os porquês...
Existem algumas teorias para explicar a origem (ontogênese) de tal comportamento. A primeira refere-se obviamente ao comportamento que os neonatos exibem quando estão sugando as mamas de suas mães (biológicas ou adotivas permanentes/temporárias). Eles massageiam a região mamária e recebem, neste momento, o leite que gera uma plenitude de conforto. Na fase adulta, o comportamento acompanha exatamente as circunstâncias geradoras de conforto e tranquilidade. Outra teoria está concentrada na possibilidade de os movimentos das patas (comportamento) aumentarem a eliminação de secreções de glândulas especializadas desta região e, assim, potencializarem a demarcação/comunicação olfatória. E, finalmente, também poderia estar relacionado ao comportamento de preparação de superfície com folhas e outros elementos naturais para serem utilizados como “cama” ou “ninho”. Tais motivações acompanhadas da segurança e bem-estar poderiam justificar a exibição desse comportamento em nossos gatos domiciliados.
Bem, o mais importante é lembrar que alguns comportamentos descritos como espécie-específicos (ou seja, típicos dos gatos) são fortemente estabelecidos e não podem ser eliminados de uma hora para outra. Então, se o seu gatinho costuma “tocar pianinho” no seu colo, mantenha as unhas bem cortadas (leve-o a um profissional para executaro serviço!). Imagine a seguinte situação: o gatinho está imbuído de toda liberação de endorfinas na interação com você e no ambiente onde se sente calmo e confiante. Subitamente, uma das garras atravessa a calça jeans e fere sua pele. Em uma reação quase espontânea, você grita em um tom hostil e movimenta-se em rejeição à interação do gato. Nem vou discutir o que aconteceu com a pobre cabecinha do bichano. Quem ainda tiver dúvidas sobre o que passou pela cabeça do gato, envie um comentário e voltamos a discutir mais sobre esse assunto. Um forte abraço e saudações felinas para todos!


*Não afiliado: aquele que não faz parte do grupo social. Indivíduo que não tem permissão para acesso ao território do gato.
*Afiliado: Indivíduo que compartilha a maior parte do território com o nosso gato do exemplo. Normalmente compartilham interações mútuas como esfregar partes do corpo, lambedura, toques de focinho etc. Os afiliados poderão ser preferenciais ou não preferenciais, ou seja, poderão compartilhar de um modo mais franco e constante ou menos intensamente e respeitando limites de aproximação, embora coabitem o mesmo território.

Carlos Gabriel Almeida Dias
Médico veterinário (CRMV/RJ 4897)
Mestre e doutor em Ciências Veterinárias

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

7 coisas que você (talvez) não sabia sobre gatos


Os gatos são uma espécie cheia de mistérios! Descubra agora coisas que você nem imaginava sobre os felinos!

1 - Entre todos os animais, apenas os felinos ronronam e, até hoje, a ciência não consegue explicar o porquê.


Pesquisadores não entendem por que os gatos ronronam. Enquanto alguns acreditam que o ato de ronronar esteja ligado a garganta dos gatos, outros levantam a hipótese sobre sua influência no sistema cardiovascular. Isso teoricamente ocorreria porque os gatos têm capacidade de ronronar desde a primeira semana de vida e não alteram suas funções respiratórias (inspiração e expiração) para fazê-lo. De qualquer forma, até hoje, ninguém sabe a função de ronronar.

2 - As patas da frente do gato tem 5 dedos enquanto as de trás têm somente 4



Os gatos são um dos poucos animais que têm uma quantidade diferente de dedos nas patas da frente e de trás.

3 - Gatos não mastigam a comida


Os gatos conseguem engolir e digerir a comida mesmo sem mastigá-la. Diferentemente dos humanos, que movimentam a mandíbula para cima, para baixo e para os lados, os gatos só conseguem movimentá-la para cima/baixo. Sendo assim, eles usam os dentes para rasgar a presa, mas depois engolem os pedaços inteiros sem mastigar.

4 - Gatos usam o bigode para determinar se cabem em um espaço


Gatos não precisam saber o seu peso ou tipo corporal para determinar se cabem em um lugar ou não. Usando somente o seu bigode, ele determina se vai caber tranquilamente ou se vai ficar apertado em um canto.

5 - Gatos sonham igual aos humanos


Assim como os humanos, quando os felinos entram em um estado de sono profundo, eles produzem os mesmos padrões de ondas cerebrais que os seus donos fazem quando dormem.
Gatos gostam de camas confortáveis em lugares aconchegantes e elevados.

6 - Felinos possuem uma frequência cardíaca rápida


O pulso de um gato gira em torno de 160-240 batimentos por minuto, dependendo da sua idade. Quanto mais jovem o felino for, mais rápido tende a ser sua frequência cardíaca.

7 - Gatos vegetarianos podem ficar cegos


Gatos são carnívoros obrigatórios e precisam de carne para sobreviver. Desde o sistema digestivo até o seu jeito de mastigar é especialmente desenvolvido para rasgar e engolir a carne. Dentre os nutrientes presentes em suas presas está a taurina, um aminoácido extremamente importante para esses animais. Sem ela, os gatos podem ficar cegos.

Fonte: PetMag

quarta-feira, 25 de março de 2015

Acne Felina


Lesões são encontradas com mais freqüência na região do queixo e do lábio inferior

Gato apresentando acne na região do queixo e do lábio inferior. 
Fonte: Vanessa Pimentel de Faria

A acne é uma doença de pele de gatos que afeta principalmente o queixo dos gatos. A maioria dos proprietários leva seus gatos ao veterinário com a queixa de que o gato está com o “queixo sujo”.
É uma desordem de pele bastante comum no gato, podendo ocorrer em qualquer idade. No entanto, é improvável que ocorra em gatos com menos de um ano de idade (“adolescentes”), pois é uma doença principalmente de animais adultos.
As lesões da acne são encontradas com mais frequência na região do queixo e do lábio inferior, sendo de mais difícil visualização em gatos que apresentam pelagem escura. Cicatrizes e cistos podem ser observados em casos crônicos e severos
A lesão típica é um comedão (“pontos pretos”) e, ocasionalmente, espinhas superficiais podem ser observadas. À medida que a lesão progride, o folículo piloso pode ser recoberto com secreções. Caso isto aconteça, o queixo torna-se inchado e inflamado. O gato torna-se sensível e resistente ao toque da área afetada.

Causas e diagnóstico

A causa da acne felina permanece desconhecida. Na realidade, é possível que existam diversas causas, sendo que as mais prováveis incluem:
1. Hábito de autolimpeza pouco frequente.
2. Produção ou composição anormal de sebo, que é uma substância oleosa e macia produzida pelas glândulas da pele.
3. Obstrução do folículo piloso quando o pelo não é adequadamente removido.
4. Defeitos na produção de queratina, que é uma proteína que mantém a camada de proteção da pele.
Em seres humanos, a acne está relacionada com níveis hormonais e com a presença de bactérias na pele. Uma clara associação entre hormônios, bactérias e desenvolvimento da acne ainda não foi demonstrada em gatos. É possível que exista um fator genético envolvido.
Para se eliminar outras possíveis causas de infecção da pele, diversos testes diagnósticos devem ser realizados. Quando necessários, tais testes geralmente envolvem a remoção de material da superfície da pele, a fim de investigar pequenos parasitas e a realização de cultura bacteriana e/ou fúngica.

Tratamento

O tratamento tópico (em uma determinada área) geralmente é adequado para a maioria dos casos de acne, mas casos severos podem necessitar de terapia sistêmica por via oral.
A tricotomia (retirada dos pelos) do queixo é o primeiro passo do tratamento, permitindo a limpeza profunda dos folículos cobertos e a aplicação de medicação nas lesões. Uma vez que o queixo de alguns gatos pode estar extremamente sensível, a sedação pode ser necessária.
O tratamento deve ser continuado em casa. Os poros da pele abrem-se com a aplicação de calor na região. Um pano deve ser colocado em água quente e, a seguir, deve ser retirado o excesso de água. Em seguida, o pano deve ser colocado no queixo do animal por 2-4 minutos. A aplicação da medicação tópica deve ser realizada após a remoção do pano.
Existem diversos medicamentos disponíveis e a escolha é parcialmente determinada de acordo com a presença ou ausência de infecção. Se a infecção estiver presente, drogas antibióticas e antifúngicas podem ser administradas por via oral.
A Vitamina A por via oral ou tópica tem sido utilizada, mas a resposta varia muito e a medicação pode ser extremamente irritante à pele.

Prognóstico

A acne poderá ser um problema recorrente em muitos gatos. Ao primeiro sinal de recorrência, inicie o uso de compressas mornas e a aplicação da medicação tópica. Se isso não controlar o problema, seu gato precisará ser reavaliado pelo seu veterinário.

Autoras:

Vanessa Pimentel de Faria

Débora Cristina G. Pimentel

segunda-feira, 16 de março de 2015

Os Animais, por Chico Xavier


Um amigo perguntou ao Chico qual o animal mais evoluído espiritualmente e dele anotou a resposta:

– É o cão. O cão desperta muito amor e é modelo de fidelidade. As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, especialmente os cães, se observarem com atenção, verificarão que os vários espécimes são portadores de qualidades que consideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina, obediência, sensibilidade, inteligência, improvisação, espírito de serviço, vigilância e sede de carinho, infundindo-nos a idéia de que, quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparando-se para o estágio mais próximo da hierarquia espiritual.

Segundo o iluminado Espírito Emmanuel os animais são nossos parentes próximos, com sua linguagem, seus afetos e sua inteligência rudimentar.

Chico Xavier respondendo a uma pergunta sobre os animais, disse:

- Nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos nós consideremos que os animais diversos, a nos rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmos o próprio princípio inteligente.

Se nós, seres humanos já alcançamos os domínios da inteligência desenvolvendo agora as potências intuitivas, eles, os animais, estão aperfeiçoando paulatinamente seus instintos na busca da inteligência da mesma maneira que nós humanos aspiramos alcançar algum dia a angelitude na Vida Maior, personificada em nosso mestre o Senhor Jesus, eles, os animais aspiram ser num futuro distante homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e mais experimentados dos animais.

Deus outorgou aos homens a condição e proteção de nossos irmãos mais novos, os animais.

E o que é que esta humanidade tem agido em relação aos animais nos inúmeros séculos de nossa história?

Porventura nós, os homens, não temos nos transformado em algozes dos animais ao invés de seus protetores fiéis?

Quem ignora que a vaca sofre imensamente a caminho do matadouro?
Quem duvida que minutos antes do golpe fatal os bovinos derramam lágrimas de angústia?
Não temos treinado determinadas raças de cães exaustivamente para o morticínio e os ataques?
Que dizermos das caçadas impiedosas de aves e animais silvestres unicamente por prazer esportivo?
Que dizermos das devastações inconseqüentes do meio ambiente?

Tudo isto se resume em graves responsabilidades para os seres humanos.
A angústia, o medo e o ódio que provocamos nos animais lhes alteram o equilíbrio natural de seus princípios espirituais.

A responsabilidade maior recairá sempre nos desvios de nós mesmos, que não soubemos guiar os animais no caminho do Amor e do Progresso, seguindo a Verdade de Deus.

Cada animalzinho que passa em nossa vida, deixa um pouco do seu amor, e leva consigo o nosso carinho.
Esta é uma relação que transcende a vida terrena e perdura por toda a nossa existência.
Felizes daqueles que carregam consigo o olhar de gratidão de um caozinho feliz, recolhido do abandono das ruas, pois este amor é infinito e gratificante, e nos ensina a ser alguém melhor, um ser-humano de verdade.

terça-feira, 10 de março de 2015

Vamos Ajudar os Gatos de Rua do Japão!!!


Meus Amigos e Amigas,

como sabem, já adotei dois gatinhos de rua.
Hiro, o branco, eu mesmo que achei num parque aqui perto de casa.
Dengo, o pretinho, foi uma amiga, que tem uma ONG que trouxe ele aqui para casa.
Infelizmente, caso como esses são comuns em várias partes do mundo e aqui no Japão, não seria diferente.
Muitos deixam seus gatos "darem umas voltas" fora de casa, mas esquecem de castrá-los...
Na época do cio, os bichinhos acabam seguindo o instinto da Mãe Natureza... E acabam gerando mais pequeninos...
As ONGs estão cheias desses pequenos seres, que precisam de cuidados na saúde e na alimentação.
O que gera gastos permanentes...
Sim, porque como nós, eles precisam comer todos os dias... rs
Agora em abril, daqui a pouco, vão começar a nascer mais filhotes...
Eu já andei vendo algumas gatas de rua com um belo barrigão...
São novas despesas, pois os gatinhos achados nas ruas devem ser levados a uma clínica veterinária para fazerem exames, tomarem vacinas, remédios...
Tomam leite, comem ração...
Enfim, vários gastos.
Por isso gostaria de pedir a ajuda de vocês!!!
Estou juntando coisas para fazer um bazar para arrecadar dinheiro para ajudar estas ONGs.
Qualquer coisa.
Um livro, uma roupa (em bom estado né?! rs), um enfeite, um aparelho eletrônico que não estejam usando mais...
Eu mesmo estou revirando minhas coisas e já achei o suficiente para encher duas caixas grandes!!!
Quem quiser pode doar ração, leite próprio para gatos, comida em lata para gatos...
Enfim, qualquer coisa ou qualquer valor!!!
Sim, quem quiser ajudar com dinheiro, pode e agradeço!!!
Pois despesas na clínica veterinária existem e muito!!!
Quem quiser doar alguma coisa, pode trazer aqui em casa, pode mandar aqui para casa ou para uma das ONGs que quero ajudar.
É só entrar em contato comigo que passo o endereço!!!
Quem quiser ajudar com dinheiro, pode fazer a doação via Paypal que é uma das formas mais utilizadas nos dias atuais.
Tenho duas contas PayPal, uma no Brasil (para os amigos(as) Brasileiros que quiserem ajudar) e para os que estão no Japão e mundo a fora..
Quem estiver aqui no Japão, também pode depositar na minha conta do Correio.
Qualquer quantia será bem vinda!!!
E para quem puder, ajude com qualquer coisa.
Repito, um livro, uma roupa...

Para doações em Reais: clique aqui

Para doações em Yen ou Dólar: clique aqui

Depósito na conta do Correio: 


Quem me conhece, sabe que sou bem certinho, chego até a ser chato!!! rs
Por isso, podem confiar.
Meu objetivo é realmente ajudar estas ONGs, pois as despesas vão aumentar agora com os novos pequeninos.
Deem uma olhada em casa, nas suas coisas, que tenho certeza que vão achar algo para doar!!!
Comprem uma pacote de ração quando forem ao supermercado, ou algumas latinhas de ração, enfim, o que puderem!!!

Só ainda não sei exatamente o local do Bazar.
Estou pensando em fazer aqui mesmo em Nagoya depois que receber as doações!!!
Quem souber de um espaço, de alguém, enfim, seria de ótima ajuda!!!
Todos podem ajudar de toda forma.
Doando coisas, pedindo para amigos e familiares, divulgando a postagem...
Peço de coração, porque esses seres são indefesos e é nossa obrigação ajudá-los...
Para quem puder é claro!!!

"Deus outorgou aos homens a condição e proteção de nossos irmãos mais novos, os animais."

Abraxos!!!!


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Serviço Funerário para Cachorros e Gatos em Nagoya-Shi ( Japão )


Como sabem, a 11 dias meu primogênito, o Cão, partiu para nossa morada verdadeira.
Quem mora no Japão, sabe que aqui não se enterra um corpo, se crema.
E com nosso filhotes de pelo, não seria diferente.
Cada cidade possui um crematório para animais.
Com certeza, a Clínica Veterinária da sua cidade, vai informar o telefone e endereço do local quando você precisar.
Mas, o importante é saber que nem todos os dias há cremação.
Por isso, há a necessidade de ligar antes.
No meu caso, no dia do falecimento do Cão, não era nenhuma data religiosa, então havia cremação.
O lugar é muito bonito, muito verde, pelo menos o aqui de Nagoya.
Onde você é atendido, existe ao lado, vários carrinhos onde você deve deixar o corpo do pequeno.
Após isso, aguarde na fila para ser atendido.
A pessoa que irá te atender, irá pedir para você preencher um papel com seus dados e do seu pequeno.
Feito isso, irá te perguntar ser quer ou não que se celebre uma missa para o pequeno.
O preço está incluso.
Depois se você vai querer comprar um caixão ou não.
Depois se você vai querer que as cinzas sejam depositadas no local ou se você quer levar para casa.
Se você optar por levar para casa, deve escolher a urna e o preço varia.
No meu caso, achei melhor as cinzas serem depositadas num local que eles possuem próprio para isso.
Assim, mesmo sabendo que meu filho não está lá, posso ter um local para visitar, fazer uma homenagem...
O preço também varia dependendo de sua escolha.
Você pode ficar ou não até o corpo ser cremado...
 O site para mais informações do Templo de Cremação de Animais aqui em Nagoya é esse:


Espero que esta postagem ajude caso alguém necessite.
Eu, sinceramente não sabia nada sobre esse assunto e minha sorte foi ter bons amigos junto a mim nesse momento que realmente foi muito dolorido...

Abraxos.