É bastante comum que na busca pela companhia de animais utilizemos critérios raciais como determinante de escolha. Isso não acontece à toa, vamos à livraria para pesquisar sobre cães e os livros nos dizem qual raça é boa para apartamento, qual raça é boa para se ter com crianças, qual raça fornece bons cães de guarda . . . Os pacotes de rações para cães trazem sempre imagens de rottweilers, labradores, cocker spaniels ou dachshunds, sempre cães de raça; igualmente as propagandas de produtos voltados para esse mercado ou que utilizam cães apesar do produto não estar relacionado.
Há, portanto, um apelo para que "consumamos" cães de raça e para que, por outro lado, desprezemos cães que não sejam de raça. É verdade que esse "estigma do cão vira-lata" esteja menos forte atualmente do que estava 15-20 anos atrás, mas ele ainda persiste.
Por outro lado, tendemos a considerar errado julgar as pessoas por sua raça. Pessoas normais não escolhem, por exemplo, ter amigos brancos ou japoneses e desprezam possíveis amigos negros ou índios, apenas com base em critérios raciais. Tampouco não vemos com bons olhos publicações que tentam associar determinadas raças humanas com determinados padrões de comportamento. E mesmo que possamos definir com certa precisão nossa linhagem ancestral, não é de bom tom sustentarmos isso como indício de superioridade ou em conotação de pureza. E se isso não é bom ou certo no caso de seres humanos, também não o é em relação aos cães e outros animais.
O que são cães de raça?
Como no caso das raças humanas, não há uma sustentação científica para o conceito de raças caninas. Todos os cães pertencem à espécie Canis familiaris (ou mais recentemente Canis lupus familiaris) e descendem de lobos cinzentos (Canis lupus), que foram domesticados provavelmente há 100 mil anos. Cães são, portanto, uma subespécie de lobos cinzentos.
Do lobo para o cão há uma grande diferença, mas 100 mil anos de seleção artificial foram suficientes para que o ser humano desenvolvesse milhares de variedades de cães. Os primeiros critérios adotados pelo ser humano para a seleção de animais de companhia foram sua mansidão. Lobos muito agressivos eram difíceis de manter; por outro lado, animais mais mansos eram preteridos.
O geneticista russo Dmitri Belyaev observou, quando da domesticação de raposas, que após algumas gerações de procriação seletiva os animais se tornavam mais mansos e desenvolviam comportamentos característicos de cães domésticos que não eram expressos em raposas silvestres. Mais do que isso, algumas gerações após a domesticação esses animais passavam a apresentar orelhas moles, focinhos mais curtos, padrões distintos de pelagem e cauda erguida. Possivelmente, os genes que regulam essas características são, tanto o lobo quanto na raposa, ligados aos genes que conferem aos animais maior mansidão.
Podemos entender, por esse estudo de Belayev conduzido em poucas gerações, o que milhões de gerações fizeram ao lobo, possibilitando o surgimento de variedades de descendentes tão distintos quanto um chiwawa ou um dogue alemão. E ainda assim, todos cães domésticos.
No entanto, quando consideramos geneticamente, o conceito de raças caninas não faz sentido. O que existe sim são grupos de animais cruzados seguidamente entre si para expressar determinadas características que lhes confere visível semelhança, e algumas vezes a propensão a determinada índole. Mas é só.
Exceto por uma acentuada aparência externa, nada distingue uma raça canina de outra. Existem, obviamente, linhagens que são maiores e linhagens que são menores, linhagens mais agitadas e menos agitadas, linhagens que se morderem alguém causarão um estrago maior do que outras, até por sua força física . . . mas todas essas características podem ser encontradas também em cães chamados "sem raça definida" - SRD.
Uma pessoa que busca simplesmente um companheiro canino não precisa adquirir um guia de raças que garante que tal linhagem expressa determinado comportamento, não precisa ir a um canil adquirir um cão com pedigree por um preço que pode variam de R$ 200 a R$ 2.000, até porque amigos não se compram.
O que Determina que Cães são de Raça?
O que determina que certo cão pertence a certa raça, que um segundo cão pertence a uma raça diferente e que um terceiro cão pertence a um grupo sem raça definida é um critério absolutamente artificial. Cães não se reconhecem a si mesmos como pertencentes a raças distintas, como ocorre no caso de raças surgidas de maneira natural. Mas se não é algo natural, de que forma os critérios raciais surgiram para cães?
Desde sua domesticação, os cães foram empregados pelo ser humano em diferentes serviços (pastoreio, boieiros, caça de pequenos e grandes animais, caça de aves aquáticas, farejadores, guarda, corrida, etc.). Mesmo sem conhecer os fundamentos da genética antes de Mendel, o ser humano sabia, por fatores empíricos, que se cruzasse cães com determinadas características e aptidões teria maior chance de encontrar essas mesmas características em suas proles.
Esse processo se acentuou ainda mais a partir do surgimento dos Kennel Clubs, no século XIX. Desde então, cães já não eram mais cruzados para fornecer animais mais aptos para realizar trabalhos, mas simplesmente como hobby, com o intuito de selecionar os que expressassem determinadas características físicas. Para alcançar as características desejadas, valia até mesmo apelar para o endocruzamento, ou seja, o cruzamento entre irmãos, país e filhos, avôs e netos, etc.
Os Kennel Clubs criaram o sistema de registro de raças, onde das milhares de linhagens selecionadas ao longo destes 100 mil anos de domesticação e que persistiram até os dias de hoje, entre 150 e 400 variedades são hoje reconhecidas como raças (o reconhecimento de uma determinada linhagem como raça varia de Kennel Club para Kennel Club).
Uma pessoa que pegue um livro sobre raças caninas do mundo inteiro poderá identificar nas fotos determinados padrões de cães conhecidos e que nem mesmo sabia pertencerem a raças. Isso porque esse padrão racial somente é reconhecido em determinadas localidades, por determinados Kennel Clubs. Vira-latas poderiam, portanto, ser incluídos dentro de determinadas raças, ainda que não pudessem ser considerados puros, por desconhecermos sua procedência.
Apenas esses fatos já servem para demonstrar que o conceito de raças caninas não é um conceito bem fundamentado.
Consequências do Repetido Endocruzamento de Cães
Embora a seleção artificial de cães remonte ao paleolítico, o conceito de raças caninas, que devem obedecer a determinados padrões, possui menos de 150 anos. Algumas raças atuais remontam a tempos bastante remotos, como é o caso do cão d´água português, que possivelmente já era criado pelos fenícios, o afghanhound, que remonta ao século III a.C., do Rottweiler, já utilizado pelos romanos e de tantos outros, no entanto essas raças, como dito, formaram-se a partir de diversos animais distintos que expressavam determinadas aptidões e características. Não havia uma pressão para que os cães não se misturassem com outras linhagens e endocruzamentos praticamente não ocorriam, e quando ocorriam, eram acidentais.
Mesmo sem conhecer os mecanismos da genética, o ser humano sempre soube, de maneira empírica, que o cruzamento entre irmãos ou entre pais e filhos criava uma prole mais frágil. Hoje sabemos que isso acontece porque com o endocruzamento aumenta a possibilidade de que genes raros recessivos se manifestem no organismo. Quando existe uma variabilidade genética, mesmo com a presença de genes raros deletérios na população, estes raramente se manifestam, porque a própria seleção natural cuida de eliminá-los. Mas quando a variabilidade genética é pequena, e os animais se cruzam apenas entre si, então surgem as doenças.
Podemos dizer que todos os schnauzers, poodles, dachshounds, cockers, weimaraners e bulldogs são parentes entre si. Não parentes no sentido que todos os cães são entre si, ou que todos os seres humanos são entre si. Eles são parentes em primeiro grau, no máximo em segundo grau. Um cão maltês que nasce na França é praticamente um irmão de sangue de um cão maltês que nasce no Brasil. Há pouquíssima variabilidade dentro desses grupos.
As consequências dessa baixa variabilidade genética dentro das raças caninas é a grande ocorrência de defeitos congênitos (nascimento de animais com defeitos de formação), a manifestação de doenças e a baixa longevidade.
Existem mais de 500 doenças genéticas conhecidas nos cães, todas elas associadas à baixa variabilidade genética existente dentro das raças. Raças como os poodles apresentam diversas doenças endócrinas, tumores de mama, hidrocefalia, epilepsia e outras doenças. Cockers manifestam grande incidência de cataratas, glaucomas e doenças da retina, doenças dos rins e displasia coxo-femural.
Pit bulls, rottweilers e pastores alemães também apresentam maior incidência de displasia coxo-femural. Outras doenças características do pit bull são a sarna demodécica, problemas de rompimento do ligamento cruzado e parvovirose. A parvovirose também incide com maior frequência em Rottweilers, que também sofrem com maior frequência de problemas relacionados ao complexo gastroentérico. Pastores alemães manifestam maior incidência de ataxia, epilepsia, doença de Von Willebrand (problemas de coagulação), cegueiras causadas por pannus oftálmico ou queratite superficial crônica. Labradores são acometidos por cerca de 20 doenças genéticas, entre elas displasia coxo femoral, retinal, catarata, ausência de testículo, etc.
Dachshunds apresentam alta incidência de artrite. Além disso, sua coluna longa ocasiona em maior incidência de problemas de coluna, hérnia de disco, eles são mais propensos a desenvolver problema de cálculos renais, tumores mamários e otites. Como os animais com pernas mais curtas são mais valorizados, essa característica é selecionada pelos criadores, ocasionando em animais com pernas tão curtas que acabam arrastando a barriga e as orelhas no chão. Entre os yorkshires existe maior propensão à endocardiose, hidrocefalia, diversas afecções dermatológicas, musculoesqueléticas, cânceres de testículo e de hipófise, colabamento traqueal, hiperadrenocorticismo, nefropatias e afecções urinárias diversas, várias gastroenteropatias, catarata, atrofia da retina, distrofia da córnea, conjuntivite. O pinscher, além da sarna demodécica, com frequência apresenta epilepsia, problemas cardíacos e problemas de luxação de patela (rótula), que pode até demandar uma cirurgia.
Além dessas doenças genéticas, há ainda outro problema relacionado ao cruzamento endogâmico, que é o favorecimento de características estéticas que resultam em comprometimento da vida do animal. Por exemplo, o padrão de raça estabelecido para dachshunds diz que quanto mais baixinho, melhor.
Então o criador busca produzir animais que literalmente se arrastam pelo chão, pois esses são mais valorizados. É óbvio que para o animal isso resulta em péssimas condições de vida e muitos desses "salsichinhas" até evitam se locomover muito. Cães da raça rhodesian ridgeback necessitam, por padrões raciais, apresentar uma faixa saliente no dorso, e para isso que são selecionados. Essa faixa apenas se forma no animal como consequência de uma espinha bífida, portanto, selecionar animais para que apresentem essa crista nas costas é selecionar para que nasçam com esse problema. Essa crista ainda propicia que um quisto (sino dermóide) se desenvolva entre os tecidos subcutâneos e o tecido muscular, causando infecção. Nos canis comerciais, quando um rhodesian ridgeback nasce sem a crista, frequentemente ele é morto antes que a noticia se espalhe. Isso é indício de comprometimento da qualidade do plantel.
Raças como o sharpei e o mastiff napolitano tem como padrão racial a necessidade de apresentar pregas na pele. E quanto mais pregas melhor.
Ocorre que essas pregas são regiões propensas ao acúmulo de sujeira e umidade e, como consequência, ao surgimento de dermatite, seborréia e micoses. Além disso, pregas demais limitam os movimentos do animal, comprometendo também sua visão. Muitas vezes são necessárias cirurgias para remover pregas da frente dos olhos. Adicionalmente, sharpeis apresentam problemas de tireóide, problemas de pele e pelo e mal funcionamento do fígado e dos rins, o que ocasiona em dificuldade de biotransformar e eliminar toxinas do organismo. Sharpeis também com frequência apresentam mordedura prognata, ou seja, os incisivos da arcada inferior se fecham à frente dos incisivos da arcada superior.
Algumas raças de cães, como os bulldogs, o boxer, o pequinês e o pug apresentam mordedura prognata como padrão de sua raça. Em muitos casos o prognatismo é tão acentuado que, mesmo quando o cão está com a boca fechada, pode-se ver seus dentes e a língua. No padrão dessas raças também há uma valorização de animais com cabeça curta, alta e enrugada, focinho curto, enrugado e voltado para cima, com narinas amplas, o que torna sua respiração pesada e difícil. Com frequência esses animais apresentam prolapso dos olhos (olhos saltados da órbita, ou caídos) e pernas tortas. Esses animais tem maior propensão a apresentarem problemas cardíacos, com grande incidência de cânceres, problemas articulares e epilepsia.
Portanto, ao buscarmos por animais que obedecem a determinados padrões raciais estamos buscando pela expressão de características artificialmente selecionadas e que com frequência representam doenças e má qualidade de vida para o animal. Ao selecionar animais de acordo com suas características raciais, agimos como nazistas ou eugenistas, que estabeleceram padrões para a forma como seres humanos devem ser. Além disso, agindo dessa forma estamos contribuindo para toda uma cadeia de negócios fundamentada na exploração animal.
A Exploração dos Cães de Raça
Quem pensa em cães como companheiros, melhores amigos do homem, etc., deve pensar duas vezes antes de comprar um cão em um pet shop. Cães vendidos em pet shops possuem exatamente os mesmos sentimentos que qualquer outro cão. São dóceis, companheiros e adoram a companhia humana. Porém, junto com tudo isso, ao comprar um cão o comprador adquire um certificado de linhagem (pedigree) e toda a história de sofrimento que está por trás desses animais. Animais de pet shop podem ser animais fofinhos pelo ponto de vista do comprador, mas pelo ponto de vista do produtor de animais e do vendedor, eles são apenas produtos ou mercadorias.
O objetivo de um criador de cães é o lucro e ele só alcança esse lucro se conseguir maximizar sua produção. Para que isso aconteça, ele deve fazer com que seus cães se reproduzam o máximo possível. Isso significa que cada fêmea matriz deve ter o máximo de ninhadas no menor tempo possível. Os filhotes nascidos nessas condições abastecem a "indústria dos animais de estimação".
Os canis que fornecem animais de raça para abastecer a esse mercado podem variar desde indivíduos que possuem algumas fêmeas matrizes, até grandes canis comerciais contendo dezenas, centenas de animais. Em todos os casos, quem sai perdendo são os cães. Animais são condicionados a viverem por toda a sua vida em gaiolas recebendo apenas água e alimentos, produzindo ninhada atrás de ninhada, até que sua vida reprodutiva acabe e seja ela mesma comercializada ou abandonada em algum local. Filhotes nascidos sem as características raciais consideradas dentro do padrão ou com leves imperfeições são mortos de imediato, pois a presença desses animais na ninhada compromete a imagem das matrizes. Após um breve período mínimo de amamentação esses animais são encaminhados para pet shops onde são vendidos para pessoas que mal conhecem sua história de sofrimento anterior.
Sim, a exploração de cães em canis é uma forma de exploração animal tão grave quanto qualquer outra, E não se trata realmente de fazer uma distinção entre o "bom" criador e o "mal" criador, ou de criticar o comércio de fundo de quintal e valorizar o comércio que ocorre sob supervisão de um Kennel Club ou de alguma entidade de proteção animal. A criação de cães de raça é em si um erro, porque ela produz animais que em verdade só existem para atender à futilidade e aos padrões de estética que nós estipulamos. Seres humanos que de fato gostam de cães não fazem distinção entre cães de raça e cães sem raça definida.
Quem Deseja um Amigo de Verdade . . .
Uma pessoa que realmente deseja ter um cão como amigo, e não como um produto, uma mercadoria, não faz distinção entre um cão de raça e um cão sem raça definida. Os cães são sinceros em sua amizade para conosco, eles não fazem julgamentos se somos brancos ou negros, altos ou baixos, milionários ou mendigos, perfeitos ou deficientes, cabeludos ou carecas . . . eles nos aceitam como somos porque seu amor é desinteressado.
Para que nossa parte da amizade possa ser tão sincera quanto o é a parte deles, precisamos ser tão desinteressados quanto eles mesmos. Ter amizade é querer o bem. Queremos que nossos amigos vivam muito, sejam saudáveis . . . não que tenham pedigrees e doenças genéticas, ou que satisfaçam nosso ego e sejam abandonados quando enjoarmos deles. Queremos que nossos amigos sejam criaturas que vivam conosco porque nos adotamos mutuamente e porque precisamos deles tanto quanto eles precisam de nós.
Amigos não se compram. Se adquirimos nossos amigos de estabelecimentos que lucraram com sua exploração, nossa parte da amizade não é sincera. Amigos não tem beleza ou feiúra. Se escolhemos nossos amigos com base em características estéticas não são amigos o que procuramos. Amigos não são feitos em formas, não obedecem a padrões, não tem raça. Eles vem do jeito que vierem e nós os amamos. Um cão em nossa casa é companhia garantida. Alegria não de possuir um bem, mas de manter um amigo, compartilhar nossa vida com alguém por muitos anos.
Artigo: Você faz Questão de um Cão de Raça? Pense duas Vezes...
Por.: Sérgio Greif ([email protected] (É Biólogo, Mestre em Alimentos e Nutrição, membro fundador da Sociedade Vegana, autor de livros, artigos e ensaios referentes à experimentação animal, aos métodos substitutivos ao uso de animais na pesquisa e na educação, à nutrição vegetariana, ao modo de vida vegano e aos direitos animais, entre outros temas.)
Fonte: site Olhar Animal
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Na verdade, eu li este texto no blog da minha amiga Esperança, "Hospital Espiritual do Mundo" e amei..
Visitem este blog, pois vão amar!!!
Abraxos!!!
Amigo, que texto magnífico que vc trouxe do blog da nossa amiga Esperança. Eu concordo plenamente, amigos não se compram em Petshops, sabe aqui chegam a vender os cãezinhos bebés a 1000 euros e em condições deploráveis e desumanas. Já fiz várias queixas de lojas que os vendem mas infelizmente esse é outro aspecto a lamentar não existe legislação em Portugal para tudo o que diga respeito aos animais, eles ainda são considerados por aqui como "objectos" na nossa constituição, dá para acreditar???
ResponderExcluirAdorei o texto, eu sempre tive cães desde menina, mas sempre foram "Rafeiros", mas os Melhores amigos que algum dia tive.
Beijinhos de Luz!
Ana Maria
Rafeiros, em Portugal, ou vira-latas, no Brasil, são os que minha nona teve a vida toda.
ExcluirSempre os amei.
Na verdade, amo todos, não importa se tem ou não raça.
Não pense que no Japão os petshops são diferentes.
São separados de suas mães cedo e vivem em cubículos ate serem vendidos.
Um absurdo.
Beijos
Ei lindo texto, sempre que tive meus "peludinhos", eles que me escolheram, eu sempre fui e sou a "Dona de Estimação deles".
ResponderExcluirGosto muito do blog da Esperança, só de entrar lá, já me dá uma paz.
Um sensação maravilhosa.
Espero que tenha conseguido "Ver" o e-mail que mandei antes que 2ª feira tenha terminado e que tenha ajudado a passar rapidinho.
Mais como sei que anda correndo mais que vagão de trem...rsrsrs
Tenha uma linda 3ª feira, que a primavera por ai chega trazendo todos os perfumes das flores e que isso te acalente sempre que preciso.
Beijos de estrelas.
Lua.
beijos...
Excluirbem atrasados rs
Também gosto muuuito do blog de nossa amiga Esperança.
ResponderExcluirAinda estou correndo, esta difícil de escrever em todos os lugares rs
Seja bem vinda a primavera com seus encantos.
Beijocas
Ps.: recebi seus e-mail's e amei rs
que bom ne mas tem ai labrador e akita hum auauau pra vcs
Excluirgrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Eu queria conhecer a esperança a dona do blog para eu fazer algumas peguntas a ela sobre tipos de cachorros : Queria saber o número do telefone da esperança e saber aonde ela mora e o endereço
ResponderExcluirEloisa,
Excluirsinceramente perdi o contato com a dona deste blog.
Depois que ela perdeu o irmão nunca mais consegui falar com ela..
Desculpe não poder ajudar.
Abraxos
OI MEU NOME É RAFAELA TENHO 13 ANOS E TENHO UM IRMÃO DE 12 E ESTAMOS EM DUVIDA SOBRE A RAÇA DO CACHORRO QUE AGENTE VAI COMPRAR.....QUAL CACHORRO DE GRANDE PORTE É IDEAL PARA NOS???
ResponderExcluirPQ FAVOR RESPONDAA PELO MEU EMAL [email protected]
eu gosto muitoooooooooooooooooo do boxer e akita tenho os dois so vivem me mordendo
ResponderExcluiradoro cachorros! tenho dois vira latas amoo de mais eles.. sãoo muitoo bagunceiross!
ResponderExcluirgostei muito dessa postagem, eu gosto de cachorrinhos pequenos que são mais faceis de criar, mas não escolho raça tem que ser pequeno, prefiro adotar um animalzinho que prescisa de cuidados ou que esteja na rua, esses são os cães que mais gostam dos donos pois foram os que acolheram.....
ResponderExcluirobrigado pelas dicas não importa se são de raças ou não o qua importa é ter um lugarzinho para eles
abraxos
ExcluirGostei do que escreveu, Realmente um vira latas é saudável e um amigo tão fiel como uma raça qualquer.
ResponderExcluirObrigado pelos esclarecimentos.
Eu amo demais os vira-latas!!!
ExcluirSão fortes, amigos, companheiros...
Só gostaria de dizer que este texto não é meu e sim da "Esperança", do blog "Hospital Espiritual do Mundo", http://hospitalespiritualdomundo.blogspot.com/
Abraxos!!!
Olá, amei essa matéria. Se não te importares vou publicar no meu blog Cara de Bicho-RS
ResponderExcluirClaro que vou divulgar a fonte. Qualquer dúvida meu e-mail é [email protected]
Abraços
Sinta-se à vontade em publicar Arlene!!!
ExcluirQuanto mais pessoas lerem, melhor!!!
Fico feliz que tenha gostado e obrigado pela visita!!!
Beijos
Amo cachorros, não importa se tem raça ou não . Não tem coisa melhor que chegar em casa e eles te receber com latidos, lambidas e muitas travessuras. Amo os meus Pingo e Toquinho..
ResponderExcluirrealmente não importa se tem ou não raça!!!
Excluireu morro de saudades dos vira-latas do Brasil.
aqui não vi nenhum até hoje.
vi sim, uma raça misturada com outra, mas um assim, totalmente sem definição, nunca.
obrigado pelo comentário!!!
abraxos
tenho 2 cães para doar não espaço e cuido da minha mãe que é doente por favor quero ajuda não posso largar eles na rua muito obrigado se poder me ajudar.
ResponderExcluiramei este texto e concordo plenamente, se queremos um amigo precisamos aceitá-lo como ele é, são blogs como este que são capazes de mudar as pessoas mostrando um outro lado da vida, eu tenho um blog, eu criei para discutir assuntos da vida com outras pessoas mas já faz um bom tempo que eu não posto, seu blog me inspirou para voltar a postar :)
ResponderExcluirbjs
mari www.naturyblog.blogspot.com
ameii sei blog, concordo plenamente se queremos um amigo precisamos aceitá-lo como ele é, são blogs como este que podem mudar uma pessoa, mostrar um outro lado da vida, eu criei um blog para discutir sobre a vida com as pessoas mas já faz um bom tempo que não posto, seu blog me inspirou para voltar a postar :)
ResponderExcluirbjs
www.naturyblog.blogspot.com
Mari
Fico feliz que tenha gostado Mari!!!
ExcluirVou te visitar daqui a pouco!!!
Quero conhecer seu blog!!!
Beijosss
amei o post excelente !!
ResponderExcluirnossa!nossa!assim vc me mata
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