quinta-feira, junho 13, 2019
A CRISE DOS BAIXOS SALÁRIOS
terça-feira, agosto 09, 2016
IMPOSTOS CASTIGAM MAIS OS RICOS?
terça-feira, junho 14, 2016
DEMOGRAFIA, UM PROBLEMA
quarta-feira, abril 01, 2015
PASSOS COELHO ENTREGA DEMISSÃO A CAVACO
quinta-feira, outubro 17, 2013
quarta-feira, agosto 08, 2012
CAMPAÍNHAS DE ALERTA
domingo, junho 17, 2012
OS CUSTOS DE CONTEXTO
sexta-feira, junho 15, 2012
MENOS SAÚDE
sábado, abril 28, 2012
OS PORTUGUESES E O RISO
quinta-feira, abril 28, 2011
A RECEITA ENVENENADA
Não se sabe de onde surgem os títulos que temos vindo a ler, dos cortes nos subsídios de férias e de Natal, para os funcionários públicos, os cortes nos subsídio de férias dos reformados, os cortes nas deduções da compra das casas, e outras coisas que temos lido, mas lá que são coisas que já se ouviam antes da vinda da “troika”, da boca de uns tantos iluminados da nossa praça, isso é verdade.
Os “resgates” ou “ajudas” anteriores têm demonstrado ser um rotundo falhanço, com a Grécia a ver os seus juros a atingirem uns “impossíveis” 25%, e a ser cada vez mais real a possibilidade de uma reestruturação da dívida. A Irlanda também vê os seus juros a subir, e o desemprego a aumentar, tal como a Grécia.
Com a receita que já conhecemos na Grécia e na Irlanda, Portugal não irá crescer nos próximos anos, pelo contrário, e o desemprego e as dificuldades irão aumentar, devido a uma economia que não terá qualquer hipótese de desenvolvimento. Se “o paciente” não morrer da doença, é bem possível que morra da cura.
segunda-feira, novembro 01, 2010
A CAMPA DESTAS POLÍTICAS
Venho aqui recordar-vos que hoje entrou em vigor um diploma do Governo que fixa novas regras e novos montantes do abono de família e do abono pré-natal para as grávidas.
O executivo de José Sócrates vai ficar para sempre ligado aos maiores cortes das prestações sociais de que há memória neste pobre país. A crise não justifica todos os cortes, porque as maiores responsabilidades são dos governantes que nas últimas duas décadas tomaram as más decisões que nos conduziram a este beco sem saída.
As eleições antecipadas que terão lugar no próximo ano serão uma boa oportunidade para os portugueses castigarem exemplarmente os partidos que nos enganaram e desperdiçaram o dinheiro de todos nós. Acabemos com a impunidade e desfaçatez dessa gente.
sábado, outubro 16, 2010
ATAQUE AOS MAIS FRACOS
O falhanço da política económica em toda a sua extensão, a falta de estratégia e de visão a médio longo prazo, e a total incompetência no governo da coisa pública, vai continuar a ser pago pelos cidadãos que não podem fugir ao fisco e que ainda têm a sorte de ter emprego.
Estamos a pagar “pântanos”. “tangas” e “crises” há mais de uma dezena de anos, mas quem nos governa nunca foi capaz de dizer para que servem todos os sacrifícios impostos.
Continuando a usar as mesmas receitas, que nunca deram resultados positivos, temos agora o ataque final que vai asfixiar definitivamente as famílias portuguesas. Abaixo de certo limiar de cortes e de aumentos de impostos só resta o descontentamento e a miséria.
quinta-feira, outubro 07, 2010
AUSTERIDADE PARA QUÊ?
Os pacotes de austeridade que se sucedem não convencem os investidores no mercado internacional, que não baixam os juros da dívida pública, e as previsões naturais de recessão já para o próximo ano, fazem com que todos pensemos se todos os sacrifícios pedidos pelos governos fazem algum sentido.
À pergunta sobre o que falhou nas estratégias do governo corresponde sempre um enorme silêncio, e o chuto para canto atira sempre as responsabilidades para a conjuntura económica mundial. Pois claro, mas a Alemanha por exemplo vai crescer mais do que o esperado e já se fala em substanciais aumentos salariais.
Os senhores políticos que falharam rotundamente na condução dos destinos do país, não admitem a sua incapacidade e os seus erros, e acima de tudo, não se demitem e não se afastam dos seus cargos, a que estão mais agarrados do que lapas.
Humor na Teia
terça-feira, outubro 05, 2010
SIMBOLICAMENTE GASTADORES
Podia aqui falar da máxima “Pão e Circo”, mas a situação do País faz com que isso me pareça demasiado macio para descrever o que penso.
A propósito das virtualidades, desta nossa República, apetece-me citar a senhora ministra do Trabalho que disse hoje mesmo que “Medidas de austeridade são fundamentais para prosseguir os ideais da República”.
Lamento que os portugueses nunca venham a saber realmente quanto se gastará com estas comemorações, porque além do programa das comemorações, imagine-se, tivemos a inauguração ou reinauguração de cerca de 100 escolas, com comitivas com o Presidente da República, com ministros, com secretários de Estado, com autarcas, vigiados pelo corpo de segurança pessoal das individualidades, pela PSP, ou pela GNR, com a ajuda de polícias municipais, e ainda com umas ajudinhas de assessores, adjuntos e secretários, para não ser demasiado extensivo.
Quanto terá custado tamanho cortejo pelo país fora?
segunda-feira, agosto 02, 2010
CURTINHAS
Lucros e crise – Todos ouvimos dizer que “a crise não é igual para todos”, e como sempre isto é a respeitável voz popular, ou voz do povo. O respeito que tenho sobre a sabedoria popular leva-me a olhar para o título “Lucro da Galp aumenta 90%" no 1º semestre do ano, com muitas interrogações. Uma empresa em que o Estado tem uma palavra a dizer, pode apresentar estes resultados, mas há algo que não está bem, que é o preço dos combustíveis que pesa muito nos preços de tudo, o que é inadmissível numa situação de crise neste país.
Os submarinos e a crise – A subida do défice público que pressiona as contas do país e os rendimentos dos portugueses, vão sofrer uma machadada com o pagamento dos submarinos. As verbas em causa são enormes, e gostava de saber se algum dos partidos políticos envolvidos directamente neste negócio, vem agora pedir desculpas pelo disparate praticado nesta negociata, que os cidadãos contribuintes vão ter que pagar. Será que não há responsáveis?
994
terça-feira, julho 20, 2010
DE BARRIGA CHEIA
Vivemos num país injusto onde a riqueza está muito mal repartida, mas onde se dizem os maiores disparates sobre a melhor forma de enfrentar a crise, parecendo que muitos nem sabem em que país vivem.
Ouvir um senhor que até já passou pelo governo e que aufere legalmente uma reforma que obteve aos 47 anos, do generoso Banco de Portugal, dizer que uma das medidas que propõe é a de cortar no próximo ano 20 ou 25% aos ordenados da função pública, confesso que me revolta.
O bodo dos ricos, de que esse senhor não fala, está bem patente na venda de viaturas de luxo, que registaram um nível recorde no 1º semestre deste ano, subindo qualquer coisa como 50%. Não sei quantos funcionários públicos terão comprado um Jaguar ou um Porsche, mas o senhor Ernâni Lopes deve saber.
Que eu saiba o senhor Ernâni Lopes não propôs taxas mais elevadas para bens de luxo, ou sobre reformas chorudas, talvez porque deve pensar que devem ser os pobres a pagar a crise. Falar grosso com a barriga cheia é fácil, mas o desplante tem limites e já não são poucos os que começam a estar fartos de tanta injustiça e falta de vergonha.
Pode também ler AQUI, AQUI e AQUIHumor Negro
quarta-feira, junho 02, 2010
HUMOR E COMENTÁRIOS
A memória é curta e a propaganda ainda manda mais do que a razão. Codenamos o terrorismo, mas nem todo.
É verdade que os tempos não são bons em Espanha, nem na maioria dos países europeus. Também é verdade que o nível de vida é muito superior em Espanha, que os desempregados têm mais protecção do que por cá, e que a segurança social também é superior. Já agora diga-se que enquanto por cá o desemprego ainda aumenta, por lá diminui há três meses.
Bush queimou-se com o atraso em tentar minimizar a sit
uação despoleta da pelo furacão Katrina. Obama começa a ficar chamuscado com a poluição que o tal poço da BP está a causar, e que parece não ter um fim próximo.
sexta-feira, maio 14, 2010
MILAGRE!
O dia 13 de Maio de 2010 vai ficar na história, como sendo o dia em que Sócrates acolitado por Passos Coelho vem pedir perdão pelo roubo de parte dos salários dos portugueses, conseguido pelo aumento de impostos.
Depois de jurarem a pés juntos que não haveria mais aumentos de impostos, ou que eram totalmente contra medidas desta natureza, eis que estes dois políticos, que chefiam partidos diferentes, vêm revelar-se muito iguais, aliás como eu já tinha aqui dito.
A crise já não é só de natureza económica, agora passa a ser também de natureza social. Todos sabemos como é que se chegou a esta crise económica e financeira, e não podemos assistir impávidos e serenos às intenções de nos fazerem pagar uma crise que todos sabemos quem a causou.
Milagrosamente o governo foi célere na ajuda às instituições bancárias com o respaldo do dinheiro obtido com os nossos impostos, e igualmente célere em aprovar mais impostos que atingem mais uma vez mais, os mesmos de sempre.
Eis o Milagre da Cova da Onça.quinta-feira, março 18, 2010
DESEMPREGO E SOCIALISMO
Para quem ainda tinha dúvidas sobre quem perde com as medidas deste PEC, e quem fica a ganhar, basta ir lendo o que tem sido revelado nos últimos dias.
Os salários vão baixar, não só por via dos congelamentos que foram impostos aos funcionários públicos, mas também porque o patronato aproveitou essa mau exemplo, e porque o governo deu uma ajudinha com as novas medidas do subsídio de desemprego.
O desemprego vai aumentar nos tempos mais próximos, e a perda de poder de compra dos trabalhadores portugueses vai fazer diminuir o consumo, colocando em risco ainda mais empresas que não vão ver escoados os seus produtos.
O investimento que já é quase nulo vai ser ainda menor, porque a contracção dos mercados e a baixa do consumo assim o recomendam. O capital que ainda está no país vai virar-se para a especulação e mercado de capitais, porque as mais-valias vão continuar a não ser taxadas (por causa da crise), e nada disto é bom para o sector produtivo que é o que dá empregos.
Os patrões esfregam as mãos pela ajudinha na baixa dos salários, e os que colocaram dinheiro nos off-shores fugindo desse modo aos impostos também têm uma amnistia fiscal, bastando para tal pagar a módica quantia de 5%, medida que é um convite à lavagem de dinheiro obtido de modo ilícito.
terça-feira, março 16, 2010
ESCOLHAS ERRADAS
O desemprego é uma chaga social que atinge todos os países europeus, e não só, e a menos que a economia europeia tenha uma recuperação milagrosa, superior a 2,5 ou 3% ao ano, não se prevê que os postos de trabalho perdidos, possam vir a ser recuperados.
Países como a Alemanha defenderam as suas empresas e as suas indústrias de modo a não encerrarem e a manterem os postos de trabalho mesmo no auge da crise, como se viu com a indústria automóvel e a farmacêutica. Por cá só houve a preocupação de salvar os bancos, e afinal com maus resultados como se vê.
O governo vem agora falar em novas regras para o subsídio de desemprego, que mais não são que a diminuição das prestações, da sua duração e a obrigatoriedade de se aceitarem empregos mal remunerados. As fundamentações são ridículas por parte do Estado, começando pela afirmação de haver falta de mão-de-obra em alguns sectores, sem os mencionar bem como aos salários oferecidos, e também com o argumento de que há quem se aproveite desta prestação social e esteja a enganar o sistema, o que não abona nada a função fiscalizadora que o Estado deve efectuar, porque o dinheiro é dos contribuintes.
A intenção de reduzir as despesas sociais numa conjuntura recessiva entra em contradição com a decisão de não taxar para já as mais-valias bolsistas (que não criam emprego), exactamente porque a economia está a atravessar uma crise. Trabalho versus capital, com o governo do lado do mais forte, resulta invariavelmente em contestação social, que pode tomar aspectos muito perigosos se estas medidas forem agora tomadas.