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quinta-feira, junho 13, 2019

A CRISE DOS BAIXOS SALÁRIOS


Agora fala-se muito na crise demográfica e dos efeitos nefastos que poderá vir a ter na economia nacional, mas de soluções apresentadas não se vê quase nada.

Vimos de quase uma década de empobrecimento de quem vive do seu trabalho, ao mesmo tempo que os ricos foram aumentando a sua riqueza, isto apesar da crise económica que o mundo atravessou. 

Durante este tempo, em Portugal, uma geração com formação superior e com vontade de vencer na vida, porque não encontrava emprego compatível cá dentro, resolveu partir pelo mundo procurando realizar-se profissionalmente e como pessoas.

O desemprego durante a crise económica cresceu, os salários foram esmagados, o que fez proliferar uma classe de empregadores que se aproveitaram o mais que puderam, e que agora estão aflitos para encontrar quem queira trabalhar para eles.

O discurso de se facilitar a imigração vem precisamente de quem pretende manter a política de baixos salários, mas a qualidade e o valor acrescentado que um trabalhador satisfeito é sempre mais compensador a médio ou longo prazo, ainda que as vistas curtas destes empregadores não o possam descortinar.

A economia nacional beneficia com as empresas que pagam salários justos, e só assim seremos verdadeiramente competitivos.


terça-feira, agosto 09, 2016

IMPOSTOS CASTIGAM MAIS OS RICOS?

Uma boa parte da nossa esquerda, certamente bem-intencionada, pensa que os impostos castigam mais os mais ricos, que aproveitam a embalagem e se choram muito, mas é tudo um grande engano.

Começando pelos rendimentos e lucros, temos que os ricos mesmo tendo salários altos, recebem extras e têm despesas, como viaturas, viagens, seguros, almoços e jantares, e outras, pagas pelas empresas, enquanto os trabalhadores mais modestos pagam segundo os seus salários, geralmente baixos, sem outras benesses, se não forem trafulhas.  Registe-se que os capitais dos portugueses mais modestos são devidamente tributados cá dentro, já os lucros dos grandes patrões e gestores, viajam para o exterior e são lá taxados, não contribuindo para a riqueza nacional.

Os impostos indirectos são cegos e atingem pobres e ricos de igual modo, pelo que nem aí os ricos contribuem mais.

Dois exemplos da cegueira na arrecadação de impostos são as novas regras do IMI e do Imposto Sucessório, porque ao contrário dos pobres, os ricos não têm os seus imóveis e empresas em seu nome individual, e serão muito poucos os que não tenham as sedes das empresas e as propriedades em offshores, bem protegidas dos ataques do fisco.


A esquerda necessita de se modernizar e de ter uma visão mais actual da realidade, porque neste momento está a penalizar cada vez mais quem vive do seu trabalho e não foge aos impostos. Taxar a riqueza só será possível com a inversão do ónus da prova, tendo o contribuinte que justificar os sinais exteriores de riqueza, e por aí não me parece que esta esquerda esteja preparada para seguir. Por cá qualquer magnata pode dizer-se falido e viver à grande, declarando o ordenado mínimo nacional ou recebendo uns empréstimos de amigos. 


terça-feira, junho 14, 2016

DEMOGRAFIA, UM PROBLEMA

Portugal é um país envelhecido, e estamos em face dum problema demográfico muito grande, que vai afectar o país com a falta de mão-de-obra a curto prazo, e ao colapso da Segurança Social em menos de vinte anos, se não for já combatido.

Existem razões mais do que conhecidas para este problema, começando desde logo pela falta de empregos, pelos empregos precários, pelos baixos salários e pela falta de perspectivas para o futuro.


quarta-feira, abril 01, 2015

PASSOS COELHO ENTREGA DEMISSÃO A CAVACO

- ÚLTIMA HORA -

Depois de conhecido o parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados, confirmando a existência de uma lista VIP de contribuintes na Autoridade Tributária.

Contrariando todas expectativas dos comentadores políticos, o escândalo da lista de contribuintes VIP, conseguiu fazer o que a oposição tanto queria, e não conseguiu, e foi ainda mais além do que o escândalo da fuga à contribuição para a Segurança Social ou o caso da Tecnoforma, que não abalaram o 1º ministro.


Neste momento correm boatos segundo os quais também estão demissionários, Maria Luís Albuquerque, Paulo Portas e Paulo Núncio, temendo-se que Cavaco Silva também os acompanhe, logo após as eleições legislativas antecipadas que se desenham para os próximos tempos.


quarta-feira, agosto 08, 2012

CAMPAÍNHAS DE ALERTA


Numa altura em que as primeiras figuras do governo estão a banhos, eis que surgem as segundas tentando marcar terreno, ou fazendo uma prova de vida, com uma descoordenação evidente e com alguns disparates à mistura.

Não sei se os governantes leem jornais, mesmo estando de férias, mas seria bom que aproveitassem esta pausa para meditarem sobre a real situação da maioria dos portugueses.

Aos poucos começam a tornar-se evidentes os inconvenientes da actual política de preços dos transportes públicos, que lançaram para a exclusão inúmeros idosos e dificultaram ainda mais a vida dos pais dos estudantes e de muitos que têm que se deslocar para os empregos e que auferem salários próximos do mínimo nacional.

Outra realidade é a do endividamento das famílias e das empresas que não para de aumentar, provando-se que as medidas de austeridade foram além do que é suportável.

É claro que as lojas que vendem artigos de luxo estão a facturar em grande, mas essa é a evidência de que é cada vez maior a assimetria na distribuição da riqueza, que é a prova de que nem todos são chamados a pagar a crise segundo as suas possibilidades, e isso devia envergonhar quem está no governo.

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Humor na Crise

domingo, junho 17, 2012

OS CUSTOS DE CONTEXTO

As duas troikas, a nacional e a internacional, esfalfam-se a falar na competitividade para reduzirem o custo do trabalho, dizendo que assim o país sairá da crise e que tudo o que produzimos será exportável ou consumido por um mundo ávido de tudo o que seja português. 

A verdade está muito longe deste discurso batido e datado, pois nunca será pelos salários baixos que seremos competitivos, nem tão pouco é esse o factor que mais pesa no custo do que se produz. O que seria da Alemanha, da Holanda ou da Dinamarca, se fossem os salários que mais pesassem no que por lá se produz?

É sempre mais fácil atacar os salários e quem trabalha do que questionar os preços de outros factores de produção, como os impostos, a energia eléctrica, o gás e os combustíveis, já para não falar dos transportes, na burocracia e na justiça. 

O poder económico e político confundem-se, e os seus interesses acabam por ser os mesmos, sendo que os políticos ignoram os interesses e as necessidades da maioria para beneficiar os interesses de uns poucos. 

Um dia a casa vai abaixo! 

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Humor dos Explorados

sexta-feira, junho 15, 2012

MENOS SAÚDE

Um dos bens mais preciosos de qualquer pessoa é a saúde, que até está inscrita na Constituição como um direito, mas as coisas nunca são assim tão simples como pode parecer. 

Com o pretexto da crise, que serve para explicar quase todas as acções governamentais nos nossos dias, os cortes atingiram também este sector. Não se combateu a incompetência, nem sequer as más práticas, como seria de esperar, mas apertou-se o cinto sem qualquer critério clínico. 

Não se julgue que o ministério não tem mostrado actividade, porque como se viu recentemente, pois até se pretende ir a casa de crianças para avaliar o risco de acidente, a fim de diminuir o risco para as vulneráveis criancinhas. 

Mesmo com medidas louváveis, mesmo que discutíveis, o ministério tem muito mais com que se preocupar, começando por analisar as dificuldades no acesso à saúde por parte de muitos utentes, ou pela extrema demora na obtenção de consultas de várias especialidades, e a dificuldade em fazer determinados exames. 

Claro que todos ouvimos um senhor do governo dizer que os casos divulgados de dificuldade no acesso à saúde, são caricatos. Talvez seja uma boa oportunidade para convidar o senhor a disponibilizar-se a ir sem comitiva e sem aviso prévio aos hospitais do serviço nacional de saúde, e tirar uma senha e esperar junto dos restantes utentes, de ouvidos atentos às conversas em seu redor. 

A culpa será só da troika, ou será que há muita insensibilidade e muita ignorância da realidade por parte dos altos responsáveis da saúde em Portugal?

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Humor a Conta-Gotas

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Foto Florida

sábado, abril 28, 2012

OS PORTUGUESES E O RISO

Segundo o especialista em expressões faciais, Armindo Freitas Magalhães, director do Laboratório de Expressão facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, “o sorriso na face dos portugueses tem vindo a desaparecer ao longo dos anos, com marcação acentuada nos últimos quatro anos”. 

O facto de se rir cada vez menos em Portugal, é preocupante e explica a enorme quantidade de antidepressivos consumidos, que é superior à média europeia. 

As razões de sorrirmos cada vez menos são bem conhecidas e prendem-se com a degradação das condições de vida e da falta de esperança no futuro, o que também se reflete noutros campos, para além da saúde, como seja na produtividade, de que tanto se fala. 

A solução imediata é talvez procurar “rir para não chorar”, como refere Eduardo Madeira, que também acrescenta que “é nas situações de crise que os portugueses mais procuram o humor, para exorcizar os problemas”. 

Apetece-me terminar com um slogan muito em voga: RIA, PELA SUA SAÚDE! 

Humor em Crise
                                                      Filme

quinta-feira, abril 28, 2011

A RECEITA ENVENENADA

Enquanto decorrem as reuniões, a que alguns chamam negociações, entre o governo e a “troika”, transpiram cá para fora umas quantas medidas, verdadeiras ou inventadas, que se resumem em poucas palavras: mais dificuldades para os mesmos do costume.

Não se sabe de onde surgem os títulos que temos vindo a ler, dos cortes nos subsídios de férias e de Natal, para os funcionários públicos, os cortes nos subsídio de férias dos reformados, os cortes nas deduções da compra das casas, e outras coisas que temos lido, mas lá que são coisas que já se ouviam antes da vinda da “troika”, da boca de uns tantos iluminados da nossa praça, isso é verdade.

Os “resgates” ou “ajudas” anteriores têm demonstrado ser um rotundo falhanço, com a Grécia a ver os seus juros a atingirem uns “impossíveis” 25%, e a ser cada vez mais real a possibilidade de uma reestruturação da dívida. A Irlanda também vê os seus juros a subir, e o desemprego a aumentar, tal como a Grécia.

Com a receita que já conhecemos na Grécia e na Irlanda, Portugal não irá crescer nos próximos anos, pelo contrário, e o desemprego e as dificuldades irão aumentar, devido a uma economia que não terá qualquer hipótese de desenvolvimento. Se “o paciente” não morrer da doença, é bem possível que morra da cura.

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Foto - Flor da Época
By Palaciano

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Humor em Tempos de Crise

segunda-feira, novembro 01, 2010

A CAMPA DESTAS POLÍTICAS

Não vim aqui falar de cemitérios nem de pessoas mortas porque as pessoas e o local me merecem muito respeito, ao contrário do sujeito do meu texto.

Venho aqui recordar-vos que hoje entrou em vigor um diploma do Governo que fixa novas regras e novos montantes do abono de família e do abono pré-natal para as grávidas.

O executivo de José Sócrates vai ficar para sempre ligado aos maiores cortes das prestações sociais de que há memória neste pobre país. A crise não justifica todos os cortes, porque as maiores responsabilidades são dos governantes que nas últimas duas décadas tomaram as más decisões que nos conduziram a este beco sem saída.

As eleições antecipadas que terão lugar no próximo ano serão uma boa oportunidade para os portugueses castigarem exemplarmente os partidos que nos enganaram e desperdiçaram o dinheiro de todos nós. Acabemos com a impunidade e desfaçatez dessa gente.

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Foto Colorida


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Humor e Lavadura

sábado, outubro 16, 2010

ATAQUE AOS MAIS FRACOS

A apresentação do Orçamento de Estado para 2011 veio revelar o que já tenho dito aqui por diversas vezes: o PS de José Sócrates não tem preocupações sociais.

O falhanço da política económica em toda a sua extensão, a falta de estratégia e de visão a médio longo prazo, e a total incompetência no governo da coisa pública, vai continuar a ser pago pelos cidadãos que não podem fugir ao fisco e que ainda têm a sorte de ter emprego.

Estamos a pagar “pântanos”. “tangas” e “crises” há mais de uma dezena de anos, mas quem nos governa nunca foi capaz de dizer para que servem todos os sacrifícios impostos.

Continuando a usar as mesmas receitas, que nunca deram resultados positivos, temos agora o ataque final que vai asfixiar definitivamente as famílias portuguesas. Abaixo de certo limiar de cortes e de aumentos de impostos só resta o descontentamento e a miséria.

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Humor Camelítico

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Foto de Viela

quinta-feira, outubro 07, 2010

AUSTERIDADE PARA QUÊ?

A última dezena de anos tem sido marcada em Portugal  por políticas de austeridade, mormente no que toca aos salários em geral e em particular com os salários da função pública.
Pode-se constatar que a estes apertos de cinto não corresponde uma descida das despesas do Estado, e também que o crescimento da nossa economia não foi nunca superior ao dos nossos parceiros europeus.

Os pacotes de austeridade que se sucedem não convencem os investidores no mercado internacional, que não baixam os juros da dívida pública, e as previsões naturais de recessão já para o próximo ano, fazem com que todos pensemos se todos os sacrifícios pedidos pelos governos fazem algum sentido.

À pergunta sobre o que falhou nas estratégias do governo corresponde sempre um enorme silêncio, e o chuto para canto atira sempre as responsabilidades para a conjuntura económica mundial. Pois claro, mas a Alemanha por exemplo vai crescer mais do que o esperado e já se fala em substanciais aumentos salariais.

Os senhores políticos que falharam rotundamente na condução dos destinos do país, não admitem a sua incapacidade e os seus erros, e acima de tudo, não se demitem e não se afastam dos seus cargos, a que estão mais agarrados do que lapas.  

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Foto de Sintra
By Palaciano

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Humor na Teia
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Música e Memórias

terça-feira, outubro 05, 2010

SIMBOLICAMENTE GASTADORES

No dia em que se comemora o centenário da República Portuguesa, há pessoas como eu que se questionam sobre a sinceridade dos governantes, sobre as virtudes da nossa República, e sobre o custo que tudo isto acarretou.

Podia aqui falar da máxima “Pão e Circo”, mas a situação do País faz com que isso me pareça demasiado macio para descrever o que penso.
Começo por me questionar se os políticos que ainda há pouco tempo queriam riscar a data dos feriados nacionais, pode estar agora a festejar uma República que diziam que não era devidamente apreciada pelos cidadãos que apenas queriam mais um feriado. Será que com muita festa os portugueses compreendem melhor?

A propósito das virtualidades, desta nossa República, apetece-me citar a senhora ministra do Trabalho que disse hoje mesmo que “Medidas de austeridade são fundamentais para prosseguir os ideais da República”. 

Lamento que os portugueses nunca venham a saber realmente quanto se gastará com estas comemorações, porque além do programa das comemorações, imagine-se, tivemos a inauguração ou reinauguração de cerca de 100 escolas, com comitivas com o Presidente da República, com ministros, com secretários de Estado, com autarcas, vigiados pelo corpo de segurança pessoal das individualidades, pela PSP, ou pela GNR, com a ajuda de polícias municipais, e ainda com umas ajudinhas de assessores, adjuntos e secretários, para não ser demasiado extensivo.

Quanto terá custado tamanho cortejo pelo país fora?
Bem sei que foram gastos simbólicos. Mas que raio, aquilo que me vão tirar também é simbólico e a justificação é sempre a do corte de despesas por causa do défice!...

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Foto - Branco


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Humor Austero
Medidas de Austeridade por Henrique Monteiro

segunda-feira, agosto 02, 2010

CURTINHAS

Lucros e crise – Todos ouvimos dizer que “a crise não é igual para todos”, e como sempre isto é a respeitável voz popular, ou voz do povo. O respeito que tenho sobre a sabedoria popular leva-me a olhar para o título “Lucro da Galp aumenta 90%" no 1º semestre do ano, com muitas interrogações. Uma empresa em que o Estado tem uma palavra a dizer, pode apresentar estes resultados, mas há algo que não está bem, que é o preço dos combustíveis que pesa muito nos preços de tudo, o que é inadmissível numa situação de crise neste país.

Os submarinos e a crise – A subida do défice público que pressiona as contas do país e os rendimentos dos portugueses, vão sofrer uma machadada com o pagamento dos submarinos. As verbas em causa são enormes, e gostava de saber se algum dos partidos políticos envolvidos directamente neste negócio, vem agora pedir desculpas pelo disparate praticado nesta negociata, que os cidadãos contribuintes vão ter que pagar. Será que não há responsáveis?



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Foto com Formiga


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Caricaturas de Sebastian Kruger


994

terça-feira, julho 20, 2010

DE BARRIGA CHEIA

Vivemos num país injusto onde a riqueza está muito mal repartida, mas onde se dizem os maiores disparates sobre a melhor forma de enfrentar a crise, parecendo que muitos nem sabem em que país vivem.

Ouvir um senhor que até já passou pelo governo e que aufere legalmente uma reforma que obteve aos 47 anos, do generoso Banco de Portugal, dizer que uma das medidas que propõe é a de cortar no próximo ano 20 ou 25% aos ordenados da função pública, confesso que me revolta.

O bodo dos ricos, de que esse senhor não fala, está bem patente na venda de viaturas de luxo, que registaram um nível recorde no 1º semestre deste ano, subindo qualquer coisa como 50%. Não sei quantos funcionários públicos terão comprado um Jaguar ou um Porsche, mas o senhor Ernâni Lopes deve saber.

Que eu saiba o senhor Ernâni Lopes não propôs taxas mais elevadas para bens de luxo, ou sobre reformas chorudas, talvez porque deve pensar que devem ser os pobres a pagar a crise. Falar grosso com a barriga cheia é fácil, mas o desplante tem limites e já não são poucos os que começam a estar fartos de tanta injustiça e falta de vergonha.

Pode também ler AQUI, AQUI e AQUI

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Humor Negro



quarta-feira, junho 02, 2010

HUMOR E COMENTÁRIOS

O ataque israelita de que resultaram pelo menos uma dezena de mortes, não originou um repúdio imediato e veemente do governo português, como se impunha, já que quando se tratou de Timor todos ficámos contentes com a reacção internacional à atitude das autoridades indonésias que ameaçaram fazer algo semelhante.
A memória é curta e a propaganda ainda manda mais do que a razão. Codenamos o terrorismo, mas nem todo.

Patrick Chappatte

Por cá houve quem quisesse comparar-nos com os nossos vizinhos, dizendo que também eles tiveram que apertar o cinto, e alertando para o seu desemprego ainda mais alto que o nosso. Oportunismo político e tentativa de distrair a atenção e a crítica interna.
É verdade que os tempos não são bons em Espanha, nem na maioria dos países europeus. Também é verdade que o nível de vida é muito superior em Espanha, que os desempregados têm mais protecção do que por cá, e que a segurança social também é superior. Já agora diga-se que enquanto por cá o desemprego ainda aumenta, por lá diminui há três meses.
Stephane Peray

A defesa do planeta e a luta contra a poluição não tem recebido grande apoio por parte dos americanos, mas quando desastres desta natureza acontecem bem às nossas portas, tudo muda.
Bush queimou-se com o atraso em tentar minimizar a sit
uação despoleta da pelo furacão Katrina. Obama começa a ficar chamuscado com a poluição que o tal poço da BP está a causar, e que parece não ter um fim próximo.

Bob Englehart

Não é preciso dizer o que é que este vídeo me faz lembrar. Veja o vídeo e deduza por si!

AQUI

sexta-feira, maio 14, 2010

MILAGRE!

O dia 13 de Maio de 2010 vai ficar na história, como sendo o dia em que Sócrates acolitado por Passos Coelho vem pedir perdão pelo roubo de parte dos salários dos portugueses, conseguido pelo aumento de impostos.

Depois de jurarem a pés juntos que não haveria mais aumentos de impostos, ou que eram totalmente contra medidas desta natureza, eis que estes dois políticos, que chefiam partidos diferentes, vêm revelar-se muito iguais, aliás como eu já tinha aqui dito.

A crise já não é só de natureza económica, agora passa a ser também de natureza social. Todos sabemos como é que se chegou a esta crise económica e financeira, e não podemos assistir impávidos e serenos às intenções de nos fazerem pagar uma crise que todos sabemos quem a causou.

Milagrosamente o governo foi célere na ajuda às instituições bancárias com o respaldo do dinheiro obtido com os nossos impostos, e igualmente célere em aprovar mais impostos que atingem mais uma vez mais, os mesmos de sempre.

Eis o Milagre da Cova da Onça.

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Fotos Floridas
Элени

А. Ковалевич

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Humor Nacional
Crucificado por Henrique Monteiro

quinta-feira, março 18, 2010

DESEMPREGO E SOCIALISMO

Para quem ainda tinha dúvidas sobre quem perde com as medidas deste PEC, e quem fica a ganhar, basta ir lendo o que tem sido revelado nos últimos dias.

Os salários vão baixar, não só por via dos congelamentos que foram impostos aos funcionários públicos, mas também porque o patronato aproveitou essa mau exemplo, e porque o governo deu uma ajudinha com as novas medidas do subsídio de desemprego.

O desemprego vai aumentar nos tempos mais próximos, e a perda de poder de compra dos trabalhadores portugueses vai fazer diminuir o consumo, colocando em risco ainda mais empresas que não vão ver escoados os seus produtos.

O investimento que já é quase nulo vai ser ainda menor, porque a contracção dos mercados e a baixa do consumo assim o recomendam. O capital que ainda está no país vai virar-se para a especulação e mercado de capitais, porque as mais-valias vão continuar a não ser taxadas (por causa da crise), e nada disto é bom para o sector produtivo que é o que dá empregos.

Os patrões esfregam as mãos pela ajudinha na baixa dos salários, e os que colocaram dinheiro nos off-shores fugindo desse modo aos impostos também têm uma amnistia fiscal, bastando para tal pagar a módica quantia de 5%, medida que é um convite à lavagem de dinheiro obtido de modo ilícito.

Chegados a este estádio do “socialismo português”, pergunto-me onde pára o senhor presidente da República, e o candidato Manuel Alegre que ainda não se pronunciaram sobre este ataque aos rendimentos do trabalho e às conquistas sociais conseguidas depois do 25 de Abril.

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Música a Meu Gosto


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Humor - Verdade no Brasil e em Portugal


terça-feira, março 16, 2010

ESCOLHAS ERRADAS

O desemprego é uma chaga social que atinge todos os países europeus, e não só, e a menos que a economia europeia tenha uma recuperação milagrosa, superior a 2,5 ou 3% ao ano, não se prevê que os postos de trabalho perdidos, possam vir a ser recuperados.

Países como a Alemanha defenderam as suas empresas e as suas indústrias de modo a não encerrarem e a manterem os postos de trabalho mesmo no auge da crise, como se viu com a indústria automóvel e a farmacêutica. Por cá só houve a preocupação de salvar os bancos, e afinal com maus resultados como se vê.

O governo vem agora falar em novas regras para o subsídio de desemprego, que mais não são que a diminuição das prestações, da sua duração e a obrigatoriedade de se aceitarem empregos mal remunerados. As fundamentações são ridículas por parte do Estado, começando pela afirmação de haver falta de mão-de-obra em alguns sectores, sem os mencionar bem como aos salários oferecidos, e também com o argumento de que há quem se aproveite desta prestação social e esteja a enganar o sistema, o que não abona nada a função fiscalizadora que o Estado deve efectuar, porque o dinheiro é dos contribuintes.

A intenção de reduzir as despesas sociais numa conjuntura recessiva entra em contradição com a decisão de não taxar para já as mais-valias bolsistas (que não criam emprego), exactamente porque a economia está a atravessar uma crise. Trabalho versus capital, com o governo do lado do mais forte, resulta invariavelmente em contestação social, que pode tomar aspectos muito perigosos se estas medidas forem agora tomadas.



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Fotos Publicitárias
Клинц Алексей

Uglymouse Studio

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Caricaturas Fixes
RENÉ DESCARTES in Fraga Caricaturas

By Ari Vicentini