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segunda-feira, novembro 30, 2020

RECORDAR TEMPOS DIFÍCEIS

Quando somos confrontados com as dificuldades sentidas neste momento por boa parte da população nacional, tendemos a pensar que é a situação mais difícil que o país atravessa nos últimos 100 anos, como alguns já o afirmaram.

Se nos concentrarmos só sobre os aspectos económicos e sociais, deixando de parte os sanitários, este não é o pior período vivido nos últimos 100 anos em Portugal. Há quarenta e poucos anos, em consequência da revolução de Abril de 74, e da descolonização, a situação económica e social foi ainda maior, porque envolveu um maior número de pessoas desempregadas e sem recursos.

Por vezes é necessário recordar os tempos difíceis, que nos podem dar força para ultrapassar as dificuldades com que vamos tropeçando na vida…


 

quarta-feira, setembro 06, 2017

SUBSTITUIR TRABALHADORES POR ROBÔS

Os grandes bancos estão a ponderar (ou a ameaçar) substituir boa parte dos seus funcionários por robôs, tudo para maximizar os lucros.

A substituição de trabalhadores por máquinas vem aí, e com isso o desemprego de muita gente, sem que a criação de empregos nas novas tecnologias consiga compensar as perdas, o que vai tornar a vida de muita gente um inferno, se tivermos em conta o abandono progressivo de políticas de segurança social.

O humor nesta matéria anda por aí, e é bem mais mordaz do que aqui fica expresso no boneco abaixo.

sexta-feira, abril 15, 2016

REJUVENESCER A FORÇA DE TRABALHO

Em Portugal temos diversos problemas no que diz respeito ao trabalho, à produtividade, às qualificações e ao desemprego.

Em geral os governos e os empresários olham para estes problemas com uma preocupação de muito curto prazo, e pedem ou implementam soluções que visam a poupança imediata, sem qualquer visão do futuro a médio e longo prazo, o que tem sido prejudicial para todos e tem gerado tensões desnecessárias.

O Estado e muitas empresas de grande e média dimensão, têm quadros demasiadamente envelhecidos, sendo mais os que estão em fim de carreira do que os que dão nela os primeiros passos. A experiência é muito importante em todas as actividades, mas a inovação e a necessidade de afirmação das novas gerações é o combustível para a renovação.

Enquanto as grandes empresas estrangeiras preferem facilitar as rescisões voluntárias dos seus funcionários mais velhos e com mais anos de serviço, arcando com os encargos dessas saídas, até à idade de reforma com todos os direitos, por cá dificultam-se e penalizam-se as saídas de pessoas com grandes carreiras contributivas, como se isso fosse benéfico para a Segurança Social.

Encontrar o equilíbrio entre a experiência e a juventude é um processo difícil e controverso, mas ter uma juventude qualificada desempregada, e trabalhadores em fim de carreira, com saúde muitas vezes frágil, quantas vezes já desmotivados e a contar os dias para a reforma, não será a melhor política laboral.


É óbvio que o ónus da mudança não pode ficar apenas para o Estado e para a Segurança Social, porque os próprios empregadores que também são beneficiários desta mudança, também devem contribuir para cobrir os encargos que daí possam advir, na renovação dos seus quadros.

Pode gostar de ler ISTO 

PAWLA KUCZYNSKIEGO was born in Poland in 1976, where she studied at the Academy of Belle Arts in Warsaw. At a young age Pawl developed an interest in the political cartoon format. She has received over ninety awards since her work got noticed due to the strong social content depicted on her cartoons which gives you the sensation of being the work of an old time cartoonist and not of such a young artist. Her themes are still issues that have not yet been resolved in her society and across the world in many countries.

sábado, agosto 18, 2012

POLÍTICAS DE EMPREGO?


Quem não se recorda das críticas feitas por Passos Coelho, Paulo Portas e de outros membros dos dois partidos que formam a maioria que nos (des) governa, num passado recente em que estavam na oposição?

Mesmo os mais distraídos devem recordar-se, mas o mesmo não acontece com essa gente que levou o país a taxas de desemprego nunca vistas, mas que não se sente responsável pela situação. Críticas e promessas na boca de políticos, não passam de tretas.

E o que dizer do emprego que ainda existe? Insegurança absoluta e ordenados cada vez menores. O trabalho temporário mais do que duplicou e já atinge a maioria dos portugueses, em percentagens muito acima da média europeia, pelo que as alterações às leis do trabalho apenas visaram precarizar o emprego para diminuir os salários, e isso não é bom para economia, como já se percebeu.

O dinheiro atirado para o bolso do patronato, que foi anunciado como uma ajuda à criação de emprego, é apenas mais um bónus para os maus patrões, e mais um desfalque à Segurança Social, que vai ficando cada vez mais pobre.

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Humor e Desemprego 


quinta-feira, junho 14, 2012

CORRUPÇÃO

"Há épocas de tal corrupção, que, durante elas, talvez só o excesso do fanatismo possa, no meio da imoralidade triunfante, servir de escudo à nobreza e à dignidade das almas rijamente temperadas." 

Alexandre Herculano

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Reflexão e Imagens

Na Europa, e em Portugal muito em especial, assiste-se ao aumento do desemprego, sem que ninguém pareça sentir-se culpado por esta verdadeira praga do século XXI. 

A deslocalização da produção industrial e até de muitos serviços para países onde a mão-de-obra é mais barata e onde o trabalho não tem direitos, a par da incompetência e corrupção do poder, são explicações mais do que plausíveis para o problema do desemprego. 

É incómodo dizer-se isto e até perigoso, mas é por isso mesmo que temos ser cada mais a exigir seriedade e responsabilidade aos detentores do poder, quer seja o político, quer seja o económico.
                                                                                                 Desemprego
Deslocalização
(Imagens de Marilena Nardi)

quinta-feira, maio 17, 2012

CLIENTES DIVIDIDOS

Apesar de tudo o que acontece neste país, ainda há cidadãos com consciência e que gostam de usar a sua própria cabeça, pelo que há quem se questione sobre certos aspectos desta guerra entre os grandes retalhistas de produtos alimentares. 

Este post vem a propósito das campanhas agressivas que os grandes supermercados têm estado a anunciar, no rescaldo dos descontos de 50% nas compras, no dia 1 de Maio passado. Sem entrarem no claro exagero da campanha feita no Dia do Trabalhador, pelo Pingo Doce, e que terá tido contornos únicos e não devidamente esclarecidos, temos agora o mesmo grupo e a cadeia Minipreço a anunciarem em simultâneo uma campanha de descontos de 50% na compra de carne, a partir dum certo volume de compras de outros artigos. 

O panorama é, numa primeira análise, benéfico para os consumidores, e certamente muitos a irão naturalmente aproveitar. Isso é compreensível, especialmente na conjuntura actual, mas este tipo de promoções e o elevado número de lojas destas grandes cadeias de distribuição, faz-nos meditar nas consequências. 

O que será do pequeno comércio de artigos similares, como as mercearias, pequenos supermercados, talhos e peixarias, que não podem competir com estes senhores que estão não só no retalho como na distribuição? Quantos estabelecimentos destes fecharão e quantas pessoas ficarão no desemprego? 

Será que podemos pensar nas consequências a prazo e não só na escassez de dinheiro nos bolsos?

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Humor Animado

sábado, maio 12, 2012

VAMOS NO BOM CAMINHO

Uma das frases que me dá arrepios, na voz dos nossos governantes, é precisamente a de que «vamos no bom caminho». Em regra de cada vez que nos vão ao bolso lá vêm pelo menos dois ministros afirmar que vamos no bom caminho. 

Eu devo estar muito confuso, ou então vamos falhar mais uma vez as metas do défice, se não houver mais uma batota contabilística de última hora. Outra coisa que está no meio do tal caminho é o aumento do desemprego, mas para Passos Coelho isso significa o aumento de oportunidades. Também vamos ver os nossos salários descerem ainda mais este ano e no seguinte, mas é porque temos salários “altíssimos”, pelo menos na opinião de certas confederações patronais e analistas do regime. 

Este bom caminho que estamos a trilhar está a enterrar o país e a empobrecer cada vez mais a maioria dos cidadãos, mas a troika diz-se quase satisfeita e isso basta para o nosso governo. Afinal dentro de ti rectângulo à beira mar plantado, quem mais ordena não é o povo mas sim os mercados. É precisamente isso que eu oiço de cada vez que fala um ministro, dizendo que tem de ser assim, porque só assim é que ficaremos nas boas graças dos mercados.

 Um dia destes nem será preciso irem a votos porque até nisso prevalecerá a vontade dos mercados, que não podem ser contrariados
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                                              Humor e Coveiros
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Foto by Palaciano

quarta-feira, maio 09, 2012

A PRAGA E O GOVERNO

O governo forneceu a Bruxelas dados sobre o desemprego em Portugal que não entregou sequer ao Parlamento, órgão fiscalizador da acção governativa. 

É estranho que sem dados actualizados, disse-o o senhor ministro das Finanças, se tenha dado uma previsão diferente daquela que existia até agora. 

Se o comportamento do governo nesta matéria é mais do que censurável, também é grave que se perceba que o desemprego ainda vai aumentar, pelo menos no próximo ano. 

Bem vistas as coisas a pergunta que fica na mente dos portugueses é se este governo tem alguma estratégia para combater o desemprego, e quando é que espera obter resultados e se possível quantificar esses objectivos.
 
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Humor Financeiro

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Foto do Palaciano

terça-feira, abril 03, 2012

OS MAUS POLÍTICOS

Portugal, melhor, os governantes portugueses gostam de andar sempre na linha da frente mostrando ser excelentes alunos, e os resultados costumam ser condizentes com a sua ambição, ainda que sempre com um sinal negativo.

A nossa economia vai de mal a pior e a dívida pública nacional cresce a cada dia que passa, sendo que temos um governo que não só segue à risca as indicações dos agiotas que nos “ajudaram”, indo mesmo além do que lhe é exigido. Os resultados são por demais conhecidos e estamos no pódio dos países europeus em pior situação económica.

Os preços da gasolina que vamos tendo são dos mais elevados existentes na Europa á saída das refinarias e antes de impostos, com a bênção da autoridade da concorrência e do governo. Também aqui estamos no top 5 dos preços mais elevados.

Com as políticas iluminadas da troika e dos partidos signatários do plano de resgate, somos o país europeu onde o desemprego mais subiu em 2011, e em 2012 vamos pelo mesmo caminho tendo já atingido números nunca vistos em Portugal, muito acima mesmo dos que tivemos na segunda metade da década de 70 do século passado, quando retornaram ao país os portugueses que abandonaram as antigas colónias. Aqui estamos no 3º lugar do pódio a nível da UE.

Não sei como devemos classificar os nossos governantes sem ser ofensivo, mas creio que o seu desempenho merece o pódio de más prestações no espaço europeu.


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Humor Lanzudo

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Foto de Amigo
By Palaciano

quinta-feira, janeiro 12, 2012

DESLOCALIZAR OU INCENTIVAR?

Recentemente foi notícia o caso dos proprietários do Pingo Doce que deslocalizaram a sede da SGPS para a Holanda, mas sobre as deslocalizações dos sectores produtivos das empresas nacionais, não se ouve uma palavra.

É sabido que há diversas empresas nacionais que deslocalizaram a sua produção para países estrangeiros, do norte de África e da Ásia, apesar da elevada taxa de desemprego que o país tem e que tão cara nos sai.


Nos EUA, o presidente Barack Obama vai anunciar em breve medidas para incentivar um aumento do investimento no país e trazer de volta postos de trabalho para os EUA. Por cá não consta que o Ministério da Economia tenha alguma estratégia idêntica.


O discurso que temos ouvido a membros deste governo, que se tem norteado apenas pela facilitação dos despedimentos é claramente demagógico como facilitador do investimento em Portugal ou como incentivo à produtividade.


Talvez seja altura de Passos Coelho e o Álvaro prestarem atenção ao que se vai fazer lá no outro lado do Atlântico, em vez de colaborarem no aconselhamento vergonhoso à emigração.



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Foto Amarelinha

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Humor - A (in)Justa Repartição

sexta-feira, dezembro 09, 2011

PIOR A EMENDA...

As medidas restritivas impostas pelo governo já atingiram o ponto em que o que o Estado arrecada de receitas é inferior ao que gasta devido às consequências das próprias medidas.

Os cortes nos subsídios de Natal deste ano já se notam no comércio, onde os gastos diminuíram significativamente relativamente ao ano anterior. Dá para ter uma ideia bem fundamentada, de que nos próximos dois anos, com os cortes dos subsídios de férias e de Natal, aos funcionários públicos e pensionistas, as vendas serão ainda piores.

O aumento da taxa de IVA na restauração já a partir de Janeiro, vai causar uma diminuição muito significativa do movimento nos restaurantes, o que vai fazer com que a receita deste imposto seja um fracasso monumental.

O corte de feriados e a supressão de pontes terá um efeito negativo no turismo interno, que sustenta boa parte dos equipamentos turísticos nacionais, especialmente em época baixa, que serviam para ir aguentando o sector enquanto a procura externa era baixa.

A cobrança de portagens nas Scut, para sustentar empresas que beneficiaram de contratos ruinosos para o Estado, vai reflectir-se em aumentos dos produtos para consumo interno, e também para encarecer as nossas exportações. Há outros efeitos associados, como o aumento do tráfego em estradas pouco cuidadas, mais acidentes e mortes.

O pior disto tudo é que este conjunto de medidas causa um aumento do desemprego cujos custos para o erário público é enorme, já para não falar em outros custos sociais cuja dimensão é sempre muito difícil de quantificar.

Tal como se diz na gíria, “é pior a emenda que o soneto”.

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Humor Natalício

quarta-feira, julho 20, 2011

PROMOÇÃO DO DESEMPREGO

Aproveitando o período de férias, e legislando a toda a velocidade para não ultrapassar o final do mês de Agosto, o governo está a desferir verdadeiras machadadas nos direitos dos trabalhadores, facilitando e embaratecendo os despedimentos.

A fúria liberalizadora começa com os novos contratos e estende-se às indemnizações e às remunerações do trabalho extraordinário, para citar apenas alguns dos desmandos que estão na calha.

Não acredito que haja um sequer político que acredite que estas medidas sejam susceptíveis de relançar o emprego e a economia nacional, por muito má opinião que eu tenha de muitos deles.

Os custos do factor trabalho não são os que mais penalizam as nossas empresas, mas os custos das prestações sociais e os factores de instabilidade e a diminuição do poder de compra comprometem decisivamente a recuperação económica que se deseja.  

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Foto - Rosada

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Humor - Com Cheiro a Férias
By Turcios

sexta-feira, novembro 12, 2010

ACORDAR PARA A AGRICULTURA

É preciso recuar mais de trinta anos para se ver um verdadeiro interesse pela agricultura e pelo campo, Não estou a falar na Reforma Agrária, mas estou a referir-me à agricultura de subsistência, e aos terrenos baldios.

A crise veio tornar mais visível a necessidade de haver espaço para hortas junto a zonas habitacionais, que forneçam produtos hortícolas a quem delas cuida para complementar o que os baixos salários ou subsídios de desemprego podem providenciar.

Por razões de subsistência e como meio de ocupar o tempo livre, esta actividade começa a ser encarada como útil, e já levou o próprio ministério da Agricultura a pensar nos bancos de terra, e no seu arrendamento a quem estiver disposto a trabalhar a terra.

Agora temos o secretário de Estado da Protecção Civil a pretender convocar os beneficiários do subsídio de desemprego para limpar as florestas. Não sei como é que pretendem motivar os desempregados para esta função, mas a necessidade de limpeza da floresta e a poupança feita baixando o risco de ignições, deverá ser proporcional aos incentivos que se devem dar aos convocados para tão nobre tarefa.

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Fotografias Coloridas
By Palaciano

By Palaciano

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Humor Marinho

quarta-feira, novembro 03, 2010

OS RESULTADOS DAS PORTAGENS ELECTRÓNICAS

Há algum tempo, quando ainda se falava na possível introdução das cobranças electrónicas nas antigas SCUT’s, eu fiz incidir as minhas críticas no evidente intuito de elevar os lucros das concessionárias com um elevado custo, que era a não criação de emprego e diminuição dos custos com colocação de portais de portagem.

Recebi na altura umas quantas críticas de algumas pessoas, certamente bem-intencionadas, que me acusavam de ser contra o progresso, contra a indústria nacional, e contra a iniciativa privada. Pois bem, não respondi na altura, porque habitualmente não o faço, mas agora registo o que o tempo se encarregou de provar, infelizmente.

Nada tenho contra a inovação e o progresso, mas as portagens electrónicas não são nada de novo, e os dispositivos são importados, pelo que não vejo razão para algumas críticas. Nada tenho contra a iniciativa privada, mas neste caso verifico que o aumento de receitas é conseguido à custa de mais desemprego, menos investimento e em nada beneficia os utentes que além de pagarem os dispositivos, “quase” obrigatórios, não foram em nada beneficiados pois as portagens vão aumentando apesar do aumento notório dos lucros das concessionárias.

Por falar em empresas privadas, abra-se um parêntese para salientar que há as que aceitaram prestar serviços públicos, e que têm obrigações sociais, ou deviam ter, mesmo que impostas pelo Estado que lhes concessiona os serviços e estruturas. O Governo apenas lhes garante os lucros, que são privados, ainda que os serviços sejam públicos, o que está tremendamente errado. 
Leitura recomendada AQUI
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Foto - Folhas de Outono

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Humor Narigudo

quinta-feira, março 18, 2010

DESEMPREGO E SOCIALISMO

Para quem ainda tinha dúvidas sobre quem perde com as medidas deste PEC, e quem fica a ganhar, basta ir lendo o que tem sido revelado nos últimos dias.

Os salários vão baixar, não só por via dos congelamentos que foram impostos aos funcionários públicos, mas também porque o patronato aproveitou essa mau exemplo, e porque o governo deu uma ajudinha com as novas medidas do subsídio de desemprego.

O desemprego vai aumentar nos tempos mais próximos, e a perda de poder de compra dos trabalhadores portugueses vai fazer diminuir o consumo, colocando em risco ainda mais empresas que não vão ver escoados os seus produtos.

O investimento que já é quase nulo vai ser ainda menor, porque a contracção dos mercados e a baixa do consumo assim o recomendam. O capital que ainda está no país vai virar-se para a especulação e mercado de capitais, porque as mais-valias vão continuar a não ser taxadas (por causa da crise), e nada disto é bom para o sector produtivo que é o que dá empregos.

Os patrões esfregam as mãos pela ajudinha na baixa dos salários, e os que colocaram dinheiro nos off-shores fugindo desse modo aos impostos também têm uma amnistia fiscal, bastando para tal pagar a módica quantia de 5%, medida que é um convite à lavagem de dinheiro obtido de modo ilícito.

Chegados a este estádio do “socialismo português”, pergunto-me onde pára o senhor presidente da República, e o candidato Manuel Alegre que ainda não se pronunciaram sobre este ataque aos rendimentos do trabalho e às conquistas sociais conseguidas depois do 25 de Abril.

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Música a Meu Gosto


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Humor - Verdade no Brasil e em Portugal