Mostrar mensagens com a etiqueta Política. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Política. Mostrar todas as mensagens

domingo, novembro 21, 2021

3º DOSE E FRACASSO NA VACINAÇÃO

A saída do vice-almirante da Task Force da vacinação contra a Covid foi prematura, porque já se sabia que a efectividade das vacinas era limitada e que o reforço iria ser necessário, como também era absolutamente necessária a vacinação contra a Gripe para os mais velhos e outros grupos mais fragilizados.
 
A notoriedade de Gouveia e Melo não agradava aos políticos da nossa praça, e houve tanta pressa em o "despachar" que até causaram um problema com Marcelo Rebelo de Sousa.
 
Quando o vice-almirante foi questionado sobre o sucesso da sua missão na vacinação de 85% dos portugueses, ele afirmou claramente que o segredo foi a ausência da política na sua acção, e que ele não era nenhym D. Sebastião.
 
O problema que temos hoje é exactamente o envolvimento da política (e dos políticos) no processo de vacinação, o que está a causar muita confusão: entre os portugueses com mais de 65 anos que tomaram a AstraZeneca, entre os que tomaram a da Jansen que afinal era fraquinha, e entre os pais das criancinhas que já não percebem se devem vacinar ou não os filhos.
 
Correndo risco de acusações de machismo, livrem-nos da Marta Temido e da Graça Freitas que já deram provas de andar à nora com tudo isto.


 

terça-feira, outubro 05, 2021

À PROCURA DO SOCIALISMO

António Costa encheu a boca de promessas durante a campanha eleitoral para as autarquias, e disse que o Partido Socialista pode e deve dizer o que fez e pretende fazer.

O comum cidadão procura nas afirmações dos membros do Governo as ideias e as promessas de cariz socialista já que são os socialistas que estão no Governo.

Começando pelos salários da função pública as declarações da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública veio afirmar que não há condições para uma actualização geral da remunerações, embora mencione aumentos só para os salários mais baixos e alguns técnicos superiores, exactamente a base e o topo das carreiras comuns da função pública. Não se consegue encontrar qualquer vestígio de conteúdo socialista nas afirmações, quando se esperaria que em caso de carência orçamental se fizesse um aumento do mesmo montante para todos, isso sim dentro do espírito socialista.

É curioso que apesar do que disse a ministra Alexandra Leitão, António Costa vem dizer que quer beneficiar a classe média, seja isso o que for.

Do Presidente da República vem, neste 5 de Outubro, um apelo para se construir um país mais justo e inclusivo, isso sim um ideal socialista (ainda que ele não seja desse partido).

Para quem não tenha percebido o que eu, que não sou socialista, pretendi mostrar, deixo-vos uns dados da Pordata que mostram bem o panorama que temos no país:

-Taxa de risco de pobreza em 2019 – 37%

- Taxa de intensidade da pobreza em 2019 – 24,4%

Acrescente-se que um quinto da população portuguesa é pobre e um em cada três pobres tem emprego estável.   


 

quarta-feira, março 10, 2021

A VACINA COMO ARMA POLÍTICA

A ciência sempre foi uma arma de dois gumes para a humanidade, pois se por um lado contribui para o progresso e bem-estar, por outro, quando mal usada, pode levar à desigualdade e até à desgraça.

 Podia trazer à baila AlfredNobel e a dinamite, mas existem muitos outros exemplos de cientistas e descobertas que tanto podiam ser utilizadas para o bem como para o mal, e esta diferença foi sempre motivada pela ganância de riqueza ou por motivos políticos.

As vacinas são por definição produtos que servem para nos imunizar contra uma doença, mas são também um negócio muito lucrativo, que também pode ser usado com fins políticos, como aconteceu e está a acontecer agora com a vacina para a COVID-19.

No campo dos negócios veja-se bem o poder das grandes farmacêuticas, que mesmo com a falta de produto que preocupa os governos de boa parte do mundo, ainda est5ão protegidas por patentes, apesar de estarem a morrer milhões de pessoas.

Na política temos a rivalidade latente entre as potências dominantes, com a China, a Rússia e o chamado mundo ocidental a protegerem o que existe nos seus blocos, e a quase proibirem a importação de vacinas de outrem, sem qualquer motivo científico que o justifique.

Tudo isto é em termos globais, mas a nível interno, as vacinas também dependem da vontade política, e a sua administração é determinada consoante as conveniências ou influências dominantes. Os casos vão-se sucedendo, primeiro com os abusos de pequenos poderes que deles abusaram descaradamente, depois dos políticos, que se consideraram indispensáveis (todos eles), como se não vivêssemos numa Democracia onde os mandatos são por tempo definido, e agora temos os professores a passarem para o grupo mais prioritário, apesar de um largo conjunto de investigações que "mostrou que as escolas não são contextos relevantes de infecção e, durante o primeiro período, as medidas sanitárias em vigor nas escolas provaram que o curso da epidemia foi independente das escolas estarem abertas".

Os políticos tentam satisfazer as suas clientelas, e aproveitam-se das situações para o fazer, mas os cidadãos não estão cegos e percebem quando em vez da Justiça prevalecem os interesses, por muito disfarçados que estejam.


 

domingo, fevereiro 02, 2020

O REAL EDIFICIO DE MAFRA E A MÚSICA


Quando um dos carrilhões de Mafra voltou a tocar, depois de 20 anos de silêncio, a festa era inevitável e o público mostrou que não é indiferente a problemáticas ligadas ao Património, acorrendo em massa para ouvir o primeiro concerto depois do restauro dos carrilhões.

Este restauro no valor de 1,7 milhões de euros devolveu à sua função o carrilhão da torre sul, e em conjunto com as obras de restauro/manutenção dos seis órgãos da Basílica, fazem com que os intentos de D. João V (carrilhões) e D. João VI (órgãos da Basílica) estejam a ser respeitados e à disposição/usufruto de todos.

Algumas palavras da senhora ministra da Cultura, quando afirmou que o investimento “insere-se num projecto que, através da música, procura ampliar e potenciar novos diálogos com o património cultural edificado” tornando-o visitável, podem ter tido origem na intenção de finalmente colocar em Mafra o Museu da Música.



domingo, setembro 29, 2019

ACTOS POLÍTICOS

" Comer é um acto político", diz André Silva, logo como consequência temos que EVACUAR também será um acto político.


terça-feira, setembro 17, 2019

DEMAGOGIA AOS MOLHOS


DEMAGOGIA ALIMENTAR – Quando PAN advoga que a carne de vaca seja banida das cantinas da Universidade de Coimbra, decisão que o reitor anunciou recentemente, ficamos a pensar que a criação de gado bovino está condenada à extinção, e com ela a produção de lacticínios. Será que a emergência climática e a catástrofe ambiental anunciada se esgotam com este travão à ingestão da carne bovina? A substituição por outros nutrientes deve ter efeitos no custo das refeições, mas sobre o assunto nem uma palavra.  

DEMAGOGIA E BANCA – Chegou-se à conclusão que a banca estava a trocar informações praticando uma actividade cartelizada, com o prejuízo evidente dos clientes. A consequência desta prática irregular foi a aplicação de multas avultadas à banca envolvida, com alguma benevolência para os bancos que colaboraram com a Justiça. Por acaso o banco mais penalizado foi o público, a CGD, mas não consta que algum detentor de altos cargos na administração do banco à altura dos factos tenha sido punido. Outra curiosidade é que o Novo Banco, também penalizado, foi entretanto capitalizado com verbas públicas.

DEMAGOGIA NO PARLAMENTO – Já circulavam nas redes sociais notícias que denunciavam que as cantinas dos Parlamento praticavam preços muito abaixo dos praticados no mercado, mas havia sempre quem viesse desmentir acusando de demagogia essas notícias, pois já eram antigas e não correspondiam à verdade. Afinal foi preciso vir o Polígrafo da SIC para que a verdade viesse ao de cima, e agora pode-se afirmar alto e bom som que “os deputados comem no Parlamento por tuta-e-meia”.



terça-feira, outubro 17, 2017

RESPONSABILIDADE E CULPA



Existe muita gente que defende que a demissão da ministra da Administração Interna não se deve equacionar, e que seria uma inutilidade e até uma infantilidade, como afirmou António Costa.

Eu penso que a demissão da ministra é absolutamente necessária, não porque a culpa dos acontecimentos trágicos dos últimos meses seja dela, mas porque tem responsabilidades políticas nestes casos, devido ao cargo que ocupa.

As nomeações feitas na Protecção Civil, a falha de previsão das necessidades no mês de Outubro atendendo às previsões meteorológicos, e o desastre que foram as declarações dos responsáveis do MAI, são responsabilidades eminentemente políticas.

A atitude de António Costa ao dizer que temos que nos habituar a calamidades desta natureza, é absolutamente infeliz e inoportunas, quando devia afirmar que o Estado iria fazer tudo o que estava ao seu alcance, de modo a dar esperança ao país. A defesa da intransigente da sua ministra já começa ser encarada como teimosia, e a rivalizar com a do seu antecessor, Passos Coelho.