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quinta-feira, março 21, 2024
domingo, novembro 21, 2021
3º DOSE E FRACASSO NA VACINAÇÃO
terça-feira, outubro 12, 2021
terça-feira, outubro 05, 2021
À PROCURA DO SOCIALISMO
António Costa encheu a boca de promessas durante a campanha eleitoral para as autarquias, e disse que o Partido Socialista pode e deve dizer o que fez e pretende fazer.
O comum cidadão procura nas afirmações dos membros do Governo as ideias e as promessas de cariz socialista já que são os socialistas que estão no Governo.
Começando pelos salários da função pública as declarações da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública veio afirmar que não há condições para uma actualização geral da remunerações, embora mencione aumentos só para os salários mais baixos e alguns técnicos superiores, exactamente a base e o topo das carreiras comuns da função pública. Não se consegue encontrar qualquer vestígio de conteúdo socialista nas afirmações, quando se esperaria que em caso de carência orçamental se fizesse um aumento do mesmo montante para todos, isso sim dentro do espírito socialista.
É curioso que apesar do que disse a ministra Alexandra Leitão, António Costa vem dizer que quer beneficiar a classe média, seja isso o que for.
Do Presidente da República vem, neste 5 de Outubro, um apelo para se construir um país mais justo e inclusivo, isso sim um ideal socialista (ainda que ele não seja desse partido).
Para quem não tenha percebido o que eu, que não sou socialista, pretendi mostrar, deixo-vos uns dados da Pordata que mostram bem o panorama que temos no país:
-Taxa de risco de pobreza em 2019 – 37%
- Taxa de intensidade da pobreza em 2019 – 24,4%
Acrescente-se que um quinto da população portuguesa é pobre e um em cada três pobres tem emprego estável.
quarta-feira, março 10, 2021
A VACINA COMO ARMA POLÍTICA
A ciência sempre foi uma arma de dois gumes para a humanidade, pois se por um lado contribui para o progresso e bem-estar, por outro, quando mal usada, pode levar à desigualdade e até à desgraça.
Podia trazer à baila AlfredNobel e a dinamite, mas existem muitos outros exemplos de cientistas e descobertas que tanto podiam ser utilizadas para o bem como para o mal, e esta diferença foi sempre motivada pela ganância de riqueza ou por motivos políticos.
As vacinas são por definição produtos que servem para nos imunizar contra uma doença, mas são também um negócio muito lucrativo, que também pode ser usado com fins políticos, como aconteceu e está a acontecer agora com a vacina para a COVID-19.
No campo dos negócios veja-se bem o poder das grandes farmacêuticas, que mesmo com a falta de produto que preocupa os governos de boa parte do mundo, ainda est5ão protegidas por patentes, apesar de estarem a morrer milhões de pessoas.
Na política temos a rivalidade latente entre as potências dominantes, com a China, a Rússia e o chamado mundo ocidental a protegerem o que existe nos seus blocos, e a quase proibirem a importação de vacinas de outrem, sem qualquer motivo científico que o justifique.
Tudo isto é em termos globais, mas a nível interno, as vacinas também dependem da vontade política, e a sua administração é determinada consoante as conveniências ou influências dominantes. Os casos vão-se sucedendo, primeiro com os abusos de pequenos poderes que deles abusaram descaradamente, depois dos políticos, que se consideraram indispensáveis (todos eles), como se não vivêssemos numa Democracia onde os mandatos são por tempo definido, e agora temos os professores a passarem para o grupo mais prioritário, apesar de um largo conjunto de investigações que "mostrou que as escolas não são contextos relevantes de infecção e, durante o primeiro período, as medidas sanitárias em vigor nas escolas provaram que o curso da epidemia foi independente das escolas estarem abertas".
Os políticos tentam satisfazer as suas clientelas, e aproveitam-se das situações para o fazer, mas os cidadãos não estão cegos e percebem quando em vez da Justiça prevalecem os interesses, por muito disfarçados que estejam.