Isto foi giro enquanto eu tinha coisas interessantes para escrever (daquelas duas vezes) mas claramente já não tenho. Tirando os vídeos do Jack que ainda me deram uma trabalheira do caneco, não há aqui muito que se aproveite, portanto este é o último post do KrippArt. Fica ainda uma ou duas semanas no ar, a título informativo, e depois vai pró lixo electrónico.
Para quem estiver interessado aviso que conto eventualmente arranjar paciência para terminar os vídeos do making of do Jack e pôr um link no meu site.
Obrigado a quem por cá passou :)
KrippArt signing off...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
A Dura Realidade
As criancinhas, na sua inocência fantasiosa, sonham imensas coisas - ser astronauta, beijar a miúda gira da escola, mandar raios do olhos, ter uma casa com uma caverna secreta, e outras que tais. A isto os pais tipicamente respondem com um sorriso carinhoso e uma palavra de aprovação, quando na verdade poderiam ser sinceros e pôr logo a criança de sobreaviso para a dura realidade que a espera. Algo mais nestes moldes:
- Ah, isso seria espectacular filhote, mas ficas já a saber que o mais certo é que dessas coisas todas só realizes a casa. E podes esquecer a mansão com uma caverna secreta. Se desenterrares um T1 todo podre nos subúrbios já vais com sorte, porque com esse ar de anormal dificilmente vais arranjar alguém com quem dividir alguma coisa melhor.
- Chuíf... chuíf...
- Não chores filhote, esta era a parte boa. Quando perceberes a p*** da quantidade ridícula de burocracia e taxas e prazos e contratos e obrigações e coimas e impostos de m**** em que te vais afogar para conseguires qualquer coisa que seja, aí é que vais querer chorar.
- Buáááááááá!
- Vá, vá, pode ser que não seja tão mau assim filhote. Se fores rico a coisa resolve-se. O que me preocupa é que me pareces estúpido demais para enriqueceres por mérito próprio, e escrupuloso demais para enriqueceres às custas de alguém. Algo me leva a crer que vais andar ali naquele intervalo dos idiotas inconsequentes. Mas pronto olha, se partires sempre do princípio de que és um incapaz que invariavelmente faz m**** em tudo o que é realmente importante na vida, pode ser que de vez em quando te surpreendas pela positiva. Por isso não chores mais, vá. Ainda podes vir a ser muito feliz, se conseguires manter suficientemente baixas as expectativas em relação a ti próprio.
- Ah, isso seria espectacular filhote, mas ficas já a saber que o mais certo é que dessas coisas todas só realizes a casa. E podes esquecer a mansão com uma caverna secreta. Se desenterrares um T1 todo podre nos subúrbios já vais com sorte, porque com esse ar de anormal dificilmente vais arranjar alguém com quem dividir alguma coisa melhor.
- Chuíf... chuíf...
- Não chores filhote, esta era a parte boa. Quando perceberes a p*** da quantidade ridícula de burocracia e taxas e prazos e contratos e obrigações e coimas e impostos de m**** em que te vais afogar para conseguires qualquer coisa que seja, aí é que vais querer chorar.
- Buáááááááá!
- Vá, vá, pode ser que não seja tão mau assim filhote. Se fores rico a coisa resolve-se. O que me preocupa é que me pareces estúpido demais para enriqueceres por mérito próprio, e escrupuloso demais para enriqueceres às custas de alguém. Algo me leva a crer que vais andar ali naquele intervalo dos idiotas inconsequentes. Mas pronto olha, se partires sempre do princípio de que és um incapaz que invariavelmente faz m**** em tudo o que é realmente importante na vida, pode ser que de vez em quando te surpreendas pela positiva. Por isso não chores mais, vá. Ainda podes vir a ser muito feliz, se conseguires manter suficientemente baixas as expectativas em relação a ti próprio.
Subscrever:
Mensagens (Atom)