O anúncio aparentemente banal convida os que se sintam sedentos a uma "Lech fria/fresca". Nada de admirar numa cerveja. O "diabo" está no nome da cerveja (Lech) e no local onde a publicidade foi colocada: frente ao local onde os restos carbonizados do malogrado presidente polaco Lech Kaczynski jazem. Agora o Partido do antigo presidente indigna-se com o anúncio e exige que seja retirado e sob o lema "os verdadeiros polacos não bebem Lech"surgem apelos ao boicote à marca via Facebook.
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domingo, 1 de agosto de 2010
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Choque tecnológico
Quanto pode custar a construção de um site institucional?
Contrata-se um atelier, um webdesigner, paga-se €99 500 pelo trabalho.
Parece caro? É uma exorbitância pela construção de um site mas, a originalidade do trabalho paga-se.
Ah! Não é original? Trata-se de um produto que pode ser utilizado a custo "zero".
Para ver aqui.
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Ora, entretanto anuncia-se uma comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis também aí, há coisas que cheiram a robalinhos....
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Ora, entretanto anuncia-se uma comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis também aí, há coisas que cheiram a robalinhos....
terça-feira, 28 de julho de 2009
Bruxa, precisa-se
imagem via, Educação do Meu Umbigo
Que dizer?!
Depois deste fiasco blogosférico talvez, Sócrates deva deixar os homens do marketing e ... ir à bruxa. Desde que se começou a falar em "cabalas" que as coisas para o Largo do Rato têm vindo a ficar cada vez mais negras.
Agora até as sacro-santas tecnologias falharam, que mais lhes irá acontecer?!
Depois deste fiasco blogosférico talvez, Sócrates deva deixar os homens do marketing e ... ir à bruxa. Desde que se começou a falar em "cabalas" que as coisas para o Largo do Rato têm vindo a ficar cada vez mais negras.
Agora até as sacro-santas tecnologias falharam, que mais lhes irá acontecer?!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Ciberespaço, a Nova Fronteira
O ciberespaço tornou-se a nova fronteira. E enquanto alguns países se destacam por impor restrições crescentes à liberdade que vem do w.w.w. outros, preocupam-se com o número crescente de ataques informáticos a que estão sujeitos.
O Reportèrs sans Frontièrs dá conta da prisão dos 70 ciberdissidentes que se encontram presos neste ano de 2009. Um pouco por todo o lado a velha tentação de controlar a informação ressurge. Birmânia, Irão, China, Rússia são apenas os casos mais flagrantes desta nova vaga de repressão. De resto, por melhores que sejam os motivos (controle da pornografia infantil ou, do terrorismo ou, da pirataria informática), resulta sempre um efectivo prejuízo da liberdade de expressão.
Países com a China e, mais recentemente, o Irão têm sido notícia por implementarem medidas que visam controlar o acesso à informação disponível na rede global. A China prepara-se agora para instalar uma “muralha electrónica verde” em todos os computadores de modo a filtrar a informação alegadamente, para prevenir o acesso a conteúdos porno por parte dos jovens mas, na prática trata-se de uma forma de censura a que todos os utilizadores de internet estarão sujeitos.
Na Rússia, uma ordem de um tribunal obrigou ao bloqueio do revinform, depois deste ter denunciado a corrupção de funcionários locais (Bashkortostan) depois dos autores terem sido acusados de "extremistas".
Nada disto é novidade na Rússia que tem tentado exercer um controle doméstico dos conteúdos publicados através da intimidação dos autores dos blogs e, dos comentadores. Por outro lado, a Rússia tem estado a desenvolver a sua capacidade de atacar servidores no estrangeiro. Estónia e Geórgia foram já vítimas desta ciberguerra movida pelo Kremlin. Este é aliás, um dos assuntos que estará em cima da mesa durante a visita de Obama a Moscovo. O ciberespaço tornou-se num novo campo de batalha e, enquanto a Rússia pretende chegar a um tratado internacional com todas as subtilezas que isso implica, os EUA pretendem a criminalização pura e dura de todo o ciberterrorismo.
A História dirá quem ganhou esta batalha pelo ciberespaço e pela liberdade.
O Reportèrs sans Frontièrs dá conta da prisão dos 70 ciberdissidentes que se encontram presos neste ano de 2009. Um pouco por todo o lado a velha tentação de controlar a informação ressurge. Birmânia, Irão, China, Rússia são apenas os casos mais flagrantes desta nova vaga de repressão. De resto, por melhores que sejam os motivos (controle da pornografia infantil ou, do terrorismo ou, da pirataria informática), resulta sempre um efectivo prejuízo da liberdade de expressão.
Países com a China e, mais recentemente, o Irão têm sido notícia por implementarem medidas que visam controlar o acesso à informação disponível na rede global. A China prepara-se agora para instalar uma “muralha electrónica verde” em todos os computadores de modo a filtrar a informação alegadamente, para prevenir o acesso a conteúdos porno por parte dos jovens mas, na prática trata-se de uma forma de censura a que todos os utilizadores de internet estarão sujeitos.
Na Rússia, uma ordem de um tribunal obrigou ao bloqueio do revinform, depois deste ter denunciado a corrupção de funcionários locais (Bashkortostan) depois dos autores terem sido acusados de "extremistas".
Nada disto é novidade na Rússia que tem tentado exercer um controle doméstico dos conteúdos publicados através da intimidação dos autores dos blogs e, dos comentadores. Por outro lado, a Rússia tem estado a desenvolver a sua capacidade de atacar servidores no estrangeiro. Estónia e Geórgia foram já vítimas desta ciberguerra movida pelo Kremlin. Este é aliás, um dos assuntos que estará em cima da mesa durante a visita de Obama a Moscovo. O ciberespaço tornou-se num novo campo de batalha e, enquanto a Rússia pretende chegar a um tratado internacional com todas as subtilezas que isso implica, os EUA pretendem a criminalização pura e dura de todo o ciberterrorismo.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Política online [2]
O papel das TIC, nos acontecimentos no Irão é muito importante. As novas tecnologias permitem contrabalançar a informação que os media tradicionais estão impedidos de fornecer. Mas, há um lado negro, as companhias ocidentais que fornecem as TIC fornecem também, as tecnologias que permitem a regimes totalitários reprimir/ controlar a informação.
Há muito que o Google, a Microsoft e o Yahoo eram criticados por terem tornado possível a Grande Muralha Electrónica da China. No caso do Irão, a Nokia Siemens Networks (NSN) desenvolveu para a Irantelecom um centro de monitorização que torna possível o bloqueio das comunicações, a escuta, a leitura das mensagens e a vigialância das comunicações electrónicas.
Estas grandes companhias são responsáveis por impedir a comunicação e, contribuir para a repressão de milhões de pessoas. Tendo simplesmente em mente o seu lucro, elas desempenham um papel crescente na política global.
Há muito que o Google, a Microsoft e o Yahoo eram criticados por terem tornado possível a Grande Muralha Electrónica da China. No caso do Irão, a Nokia Siemens Networks (NSN) desenvolveu para a Irantelecom um centro de monitorização que torna possível o bloqueio das comunicações, a escuta, a leitura das mensagens e a vigialância das comunicações electrónicas.
Estas grandes companhias são responsáveis por impedir a comunicação e, contribuir para a repressão de milhões de pessoas. Tendo simplesmente em mente o seu lucro, elas desempenham um papel crescente na política global.
sábado, 13 de junho de 2009
A encruzilhada
O Supremo Líder da Revolução Islamica, Ayatollah Seyyed Ali Khamenei, veio felicitar Mahmoud Ahmadinejad pela sua vitória nas eleições presidenciais mas, a oposição clama igualmente vitória. "Manipulação" é a palavra que usam para classificar os resultados eleitorais. Por isso, cenas como as de sábado na ruas de Tearão não são para estranhar.
Uns e outros reclamando para si a vitória, ânimos exaltados ... Os relatos contam que em algumas áreas a polícia de choque foi rechaçada pelos manifestantes mas, existem igualmente informações segundo as quais Mousavi (o mais votado dos opositores) foi detido.Enquanto, nas áreas urbanas uns pretendem a liberdade (dentro dos limites impostos pelo Supremo Líder) outros pretendem manter tudo como está.
Uma clivagem perigosa entre os diversos sectores da sociedade. Em Shadr-eRey, a sul de Tearão, um dos eleitores disse que as jovens apoiantes de Moussavi, tinham dançado nas ruas, sem os seus lenços e acrescentou: " Votarei por Ahmadinejad, porque se Mousavi ganhar, elas dançarão nuas na próxima semana".
O que fica bem patente destas imagens é a paixão e, o descontentamento que este processo provocou em largos sectores da sociedade iraniana. Mais uma vez, as novas tecnologias estão a desempenhar um papel crucial pois, enquanto os jornalistas estrangeiros são activamente impedidos de reportar os acontecimentos, os cidadãos-jornalistas enviam imagens que alimentam as agências internacionais e mantém a questão iraniana na "berra". A vitória de Ahmadinejad sobre o moderado Moussavi tem impacto na política internacional (não augurando nada de bom para a paz no Médio Oriente) mas, para os cidadãos comuns o impacto é mais imediato.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Ciber-informação em tempos de gripe
Clique na imagem para ver mapa interactivo
A gripe suína tornou-se um dos temas mais procurados no Google. Nos últimos dias, logo que se tornaram públicas as preocupações, a blogosfera procurou respostas online para esta nova ameaça global. Esta imagem, ilustra bem a reacção dos internautas:
O papel da internet em situações de crise poderá ter aqui mais um teste. No passado, em situações análogas o boato causou muitas vítimas e estragos. Ora, a internet com tudo o que tem de bom, em matéria de partilha de conhecimento, pode ser presa fácil do alarmismo e, do boato.
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Mas "... o facto é que existem ainda muitas interrogações sobre este vírus. Uma delas, como diz Keiji Fukuda, é por que é que está a fazer mortes no México (150) e não nos Estados Unidos ou noutros países, onde as pessoas afectadas têm uma doença moderada." in, Público
Da resposta a esta pergunta poderá depender o real perigo desta nova infecção. O ministro da Saúde mexicano tenta responder a esta pergunta, aqui.
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Confirmam-se dois casos em Inglaterra...
... e em Portugal... não há casos de gripe mexicana em Portugal, diz a ministra...
Da resposta a esta pergunta poderá depender o real perigo desta nova infecção. O ministro da Saúde mexicano tenta responder a esta pergunta, aqui.
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Confirmam-se dois casos em Inglaterra...
... e em Portugal... não há casos de gripe mexicana em Portugal, diz a ministra...
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Ciber-revoluções?
A causa directa dos protestos foi o resultado eleitoral que deu aos comunistas 50% dos votos, o que lhes permite escolher o presidente e alterar a Constituição. Ora, embora os comunistas fossem os vencedores previsíveis destas eleições, não se esperava uma vitória tão folgada, sobretudo na capital, Chisinau, o que gerou desconfiança de fraude eleitoral.
Os observadores internacionais (EU e OSCE) aceitaram os resultados embora tivessem expresso as suas preocupações relativamente à interferência das autoridades. Mas, foi nas ruas que os protestos rebentaram.
Em 2004, na Ucrânia e depois em 2006 na Bielorrussia os protestos foram alimentados pelas mensagens de telemóvel. Na Moldávia, o Twitter (tag específico), o Facebook, os blogs, e os emails foram os responsáveis pela mobilização dos jovens que encheram as ruas com os seus violentos protestos.
Na origem dos protestos, está uma profunda divisão da sociedade moldava: por um lado, os mais velhos que encontram conforto num Estado de penúria garantida, por outro , os mais jovens forçados a emigrar em busca de uma vida melhor. Alguns observadores, consideram mesmo que o problema não é entre comunistas e anti-comunistas, é um problema geracional: "avós contra netos".
A Moldávia, mantém-se um país muitissímo pobre e dependente da emigração. Ora, a crise internacional foi um rude golpe para esta juventude ansiosa de sair do seu país. Há ainda a considerar que alguns países do antigo leste (hoje, centro) europeu tiveram assinaláveis progressos mas, a Moldávia mantém-se desesperadamente pobre, por isso, muitos moldavos olham com esperança para a Europa. Ora, com a vitória dos comunistas, manterá tudo na mesma...
Agora, restará aguardar a nova contagem dos votos ou, talvez, não...
__
Le Monde;
Público
Os observadores internacionais (EU e OSCE) aceitaram os resultados embora tivessem expresso as suas preocupações relativamente à interferência das autoridades. Mas, foi nas ruas que os protestos rebentaram.
Em 2004, na Ucrânia e depois em 2006 na Bielorrussia os protestos foram alimentados pelas mensagens de telemóvel. Na Moldávia, o Twitter (tag específico), o Facebook, os blogs, e os emails foram os responsáveis pela mobilização dos jovens que encheram as ruas com os seus violentos protestos.
Na origem dos protestos, está uma profunda divisão da sociedade moldava: por um lado, os mais velhos que encontram conforto num Estado de penúria garantida, por outro , os mais jovens forçados a emigrar em busca de uma vida melhor. Alguns observadores, consideram mesmo que o problema não é entre comunistas e anti-comunistas, é um problema geracional: "avós contra netos".
A Moldávia, mantém-se um país muitissímo pobre e dependente da emigração. Ora, a crise internacional foi um rude golpe para esta juventude ansiosa de sair do seu país. Há ainda a considerar que alguns países do antigo leste (hoje, centro) europeu tiveram assinaláveis progressos mas, a Moldávia mantém-se desesperadamente pobre, por isso, muitos moldavos olham com esperança para a Europa. Ora, com a vitória dos comunistas, manterá tudo na mesma...
Agora, restará aguardar a nova contagem dos votos ou, talvez, não...
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Le Monde;
Público
quarta-feira, 18 de março de 2009
Internet, espaço de liberdade ...
Celebrou-se no passado dia 12 de Março o dia para Liberdade na Internet. Por todo o mundo a tentação para controlar o ciber-espaço é grande. Nestes primeiros anos a liberdade dos cibernautas tem beneficiado de quadros jurídicos desadequados mas, as autoridades judiciais e políticas recorrem cada vez com maior frequência às leis anti-terroristas para vigiar e controlar as actividades de cidadãos, jornalistas, dissidentes e opositores...
Os estados autoritários têm vindo a aumentar a censura bloqueando o acesso a determinados sites, criando uma ciber-polícia, julgando e condenando os cibernautas.
Mas, não são só os estados. Olhando para o "nosso umbigo" vejamos o efeito que a proliferação de blogues tem tido no poder autárquico no Seixal. Veja-se, como os blogues, pró e contra o poder instalado se têm substituído à comunicação institucional (leia-se, Boletim Municipal). Veja-se como, os blogues e a facilidade de acesso à informação, criaram uma nova apetência por informação num concelho onde a imprensa local estava completamente adormecida (em coma? morta?).
Atente-se, na preocupação de desacreditar autores rotulados como "mentirosos" ou "desejosos de protagonismo".
Imagine-se, que num concelho de "partido único" (no sentido em que o poder é ocupado há mais de três décadas pelo PCP), as oposições encontram nos blogues [Revolta das Laranjas, Rumo a Bombordo] a sua forma de comunicar com os munícipes rompendo o cordão que tinha sido erguido em seu redor. I
Sublinhe-se, a preocupação totalitária do poder quando descobre que cidadãos independentes de partidos, têm opinião, opinam e são lidos.
Constate-se, que tendo consciência de que apenas um pequeno número de munícipes usufrui desta nova ferramenta de comunicação, mesmo assim há uma preocupação obsessiva por parte do poder (e daqueles que o defendem com "unhas e teclado") em seguir a par e passo os posts, os comentários e, aparentemente até, imagine-se, os próprios autores ...
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Outros blogues sobre o concelho encontram-se elencados nas "Paragens Irresistíveis". Um apontamento, apenas, para um novo e interessante blogue, o "Para melhor Fernão Ferro".
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