Perante as fotos, alguém tem dúvidas da "face oculta" deste regime?
quarta-feira, 17 de março de 2010
Notícias do Paraíso ...
Perante as fotos, alguém tem dúvidas da "face oculta" deste regime?
quinta-feira, 11 de março de 2010
Cuidado, cibernautas à solta!
Leia aqui, o relatório dos Repórteres Sem Fronteiras, relativo ao modo como se condiciona o acesso à informação, nesta "democracia" de partido único ...
E veja aqui, a lista dos países (alguns considerados "democracias genuínas") que também se deixam levar pela tentação...
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Uma sombra
Comemorando o 56º aniversário do assalto ao quartel de Moncada, Raul Castro deixou claro que já não se trata de gritar "...¡patria o muerte! ¡abajo el imperialismo!... Y la tierra ahí, esperando por nuestro sudor...", trata-se de evitar que Cuba continue a gastar "... cientos y miles de millones de dólares..." em alimentos que se podem produzir na ilha.
Cuba importa 80% dos alimentos que consome. Em 2007, metade das terras "nacionalizadas" estava por cultivar. Desde então já foram entregues a cooperativas e camponeses 690 000 hectares (aproximadamente 39% do total da terra inculta), mas apenas uma terça parte estará já cultivada. Por isso, não é para admirar que o líder tenha acabado por afirmar: "Aquí no sobra nada, sólo problemas".
De facto, incapaz de proceder a reformas estruturais e esmagado pelos efeitos dos ciclones que se abateram sobre a ilha provocando prejuízos na ordem dos 10 milhões de dólares, Raul Castro enfrenta agora, os números adversos do crescimento económico que foram oficialmente revistos em baixa de 6,5% para 2,5% (embora, economistas independentes creiam que houve efectivamente um crescimento negativo).
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Desemprego juvenil ...
...em Cuba"[...] La Habana, a las diez de la mañana de un día entre semana, es la mejor muestra de cuántos no tienen un trabajo para ganarse la vida. Los parques, las aceras y cada esquina, repletos de gente en horario laboral, resultan más confiables que los bajos índices de desocupación de los anuarios estadísticos. Para la cautelosa especialista que habló frente a las cámaras, muchos jóvenes tienen una falsa apreciación de sus potencialidades y por eso no aceptan ciertos empleos. Su frase fue seguida de una entrevista en la facultad de estudios socioculturales de la provincia Granma, donde los recién graduados se quejaban de las plazas de “limpia-pisos” o de inspector de mosquitos que les habían sido asignadas. [...]"
domingo, 30 de novembro de 2008
O beato cubano
Sinais dos tempos?
sábado, 11 de outubro de 2008
Memórias cubanas da guerra em Angola
Um filme, recentemente, estreado em Havana é o pretexto para este post de Yolanda Sanchez:
"[…]La contienda cubana en tierras angolanas ha sido la guerra más larga de la historia de Cuba. Quince prolongados años peleando en otro suelo, matando o dejándose matar por gente que no sabía muy bien dónde estaba esta Isla. Eran los tiempos en que el Kremlin proyectaba su sombra sobre Cuba y ¡dependíamos tanto de él! que nuestros líderes no dudaron en sumarse a su campaña contra la UNITA. La geopolítica traza esas duras pruebas para los pequeños países que orbitan alrededor de los grandes imperios.
[…]Reparo en que durante tres lustros de conflicto no aconteció en ninguna plaza pública una protesta de madres cubanas para no enviar sus hijos al frente. Nadie lanzó en los medios de difusión la pregunta que todos susurrábamos “¿Qué hacemos en Angola?” y mucho menos un movimiento pacifista llenó de palomas blancas algún punto de reclutamiento.
[…]Hoy estamos informados de cada baja que sufre el ejército norteamericano en Irak, pero recuerdo el secretismo sobre el número de soldados cubanos caídos durante la guerra angolana. Nos enterábamos que el vecino había perdido un hermano o que el colega de trabajo regresaba sin una pierna, pero la prensa sólo tocaba la sinfonía de la victoria. Los muertos se lloraron en la privacidad de las familias que no entendían muy bien qué hacían sus hijos al otro lado del Atlántico.[…]"
Generación Y (ler na integra)
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E da América chega também a notícia de que mais dois (a somar aos doze que tomaram a mesma decisão só nos últimos, dois anos) desportistas cubanos decidiram dizer adeus à ilha de Fidel:
"Two Cuban soccer players in the region for their country's World Cup qualifying match against the United States disappeared from the team's hotel in Arlington County yesterday, according to their coach, possibly with the intention of defecting to the United States.
Pedro Faife, 24, and Reynier Alcantara, 26, walked away from their team before a scheduled practice at RFK Stadium last night coach Reinhold Fanz said. "It is always a problem for the Cuba team," Fanz said. "We have security, but you can't handcuff them to their rooms." ..."in, Washington Post
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Diferenças
Yoani Sanchéz é uma bloguista cubana de sucesso. Recentemente ganhou o prémio Ortega Y Gasset mas, foi impedida de se deslocar a Espanha para o receber… entretanto, disse publicamente: “Nunca fui da Juventude Comunista, nunca quis militar no Partido Comunista, fui pioneira porque todos até aos 16 anos tínhamos de sê-lo…”. Ora, estas declarações desabridas provocaram uma reacção de Fidel Castro, que no prólogo de um livro saído na semana passada considerou graves estas declarações e o facto de alguns jovens cubanos pensarem assim e, de a imprensa estrangeira premiar quem pensa desta forma…
A polémica teve uma resposta interessante: Reinaldo Escobar, marido de Yoani, escreveu no seu blog: que "a responsabilidade que implica receber um prémio, nunca será comparável à de atribuí-lo".(...) "Yoani, pelo menos, nunca colocou ao peito de nenhum corrupto, traidor, ditador ou assassino alguma condecoração" e, acrescenta Escobar, “o nome de Ortega y Gasset "pode relacionar-se com ideias elitistas e até reaccionárias(...) a diferença entre ele e os condecorados pelo prologuista* [Fidel Castro] é que nunca lançou tanques contra os seus vizinhos, (…) nem encarcerou nenhum dos que pensavam duma maneira diferente, (…) nem arrecadou fortunas com a miséria do seu povo, nem construiu campos de extermínio, nem deu ordem para disparar contra quem quisessse saltar o muro.”
*Fidel atribuiu a ordem José Martí a Erich Honecker Gustav Husak, Mengistu Haile, Nicolae Ceausescu, Robert Mugabe …
domingo, 15 de junho de 2008
Kitsch e "indisciplina social"
… sobre a estética totalitária, e o kitsch que dela emana destaco esta notícia do periódico Granma (de Cuba) segundo a qual a polícia local desenvolveu uma ofensiva contra os “buzos” (pessoas que remexem os caixotes de lixo em busca de materiais recicláveis e comida). Razão? Dão uma má imagem da cidade, corre-se o risco de serem capturados inavertidamente na objectiva de um turista e de estragarem a fotografia de uma sociedade entre o “bom e o melhor” do imaginário socialista. Eles são a prova de que alguns, apesar de tudo, preferem as paupérrimas condições da cidade e o estatuto de “ilegais” a um salário simbólico no campo daí a preocupação em retirá-los da capital ocultando-os e promovendo uma “batalha contra a indisciplina social”.
e ainda...artigo da Spectator: Cuba is no place for a socialist like me
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Turismo, Saúde e Dólares
O turismo de saúde está na moda, e na ordem do dia. As cirurgias oftalmológicas executadas do lado de lá do Atlântico, na mítica Cuba representam a última esperança de cura para muitos portugueses condenados a uma lista de espera para uma simples intervenção às cataratas…
Vários países estão a promover a medicina (India, Malásia, Tailândia, Cuba, Venezuela, China…) como parte do sector turístico. Os governos esperam assim, conseguir expandir este novo tipo de oferta turística: vender a estrangeiros a ideia de viajar para destinos exóticos em voos baratos para receber tratamento adequado ao seu caso evitando listas de espera ou, conseguindo que o tratamento seja acessível ao seu seguro de saúde… A oferta existente é diversificada: cardiologia, cirurgia plástica, ortopedia, estomatologia , transplantes…
A Índia, é um dos pioneiros nesta área procurando arvorar-se como um destino global para o “turismo de saúde”… O turismo médicinal, representa uma importante fonte de receitas para os países promotores ao mesmo tempo que para a Europa, o Canadá, os Estados Unidos , cuja população tem vindo a envelhecer e cujas despesas de saúde são galopantes, são uma oportunidade de manter despesas e listas de espera controladas. A ideia é vender serviços (aparentemente) de primeira qualidade, a preços do terceiro mundo, isto é, baratos.
E é mesmo no dinheiro que está a alma deste negócio. Aproveitando uma mão-de-obra extremamente barata e habituada a horários de trabalho mais alargados o preço dos cuidados de saúde é muito competitivo se comparado com os serviços prestados nos países de origem dos doentes. Um médico cubano ganhará cerca de 40 dólares/mês, logo…
Acontece, porém que na maior parte destes países existem limitações no acesso à saúde para uma parte significativa dos cidadãos nacionais mas, para os turistas pode-se dizer que os dólares pagam tudo instalações hospitalares-hotelaria, pessoal médico e de enfermagem, medicamentos e outros luxos. Um país dois sistemas de saúde. Países como Cuba fizeram da medicina parte da sua imagem de marca e dedicam igual cuidado à exportação de médicos para países do terceiro mundo … ou mesmo, Portugal . Admite-se que cerca de 30% dos médicos e enfermeiros cubanos estejam a prestar assistência fora do país assegurando assim, alguns milhões de dólares às parcas finanças cubanas. Mas os nacionais não têm acesso ao mesmo tipo de cuidados de saúde a menos que pertençam à elite, como se pode constatar nestas imagens: