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O.F.P.P.T
Encadré par :
Mme AZALZOULI Nadia
Promotion 2006/2008
Je dédie ce modeste travail :
A ma famille,
A mes amis,
A mes enseignants.
Au terme de ma formation à L’ISTA Hay Nahda, il m’est nécessaire et agréable de
remercier :
Mon professeur Mme AZALZOULI Nadia, qui ma soutenu par ses précieux conseils
et son encouragement pour que mon projet soit à l’hauteur des aspirations de notre
respectueux institut.
Je tiens à remercier aussi tous mes professeurs, ainsi que tout le corps professoral et
administratif de notre établissement, auxquels je tiens à rendre hommage pour leurs efforts
prodigieux qu’ils n’ont cessé de fournir afin que nous puissions, mes collèges et moi, avoir
une formation solide et rigoureuse ; pour leur encadrement tout au long de ces deux années
de formation, et pour leur disponibilité permanente. Je n’oublierais pas de remercier aussi
tous mes camarades de classe, avec qui j’ai partagé deux années de ma vie au sein de
l’ISTA.
INTRODUCTION
Introduction
Section1 :
I. Le concept marketing
II. Le rôle de l’information marketing
III. Les différents types d’informations
IV. Rôle du système d’information marketing
V. La segmentation
VI. Le positionnement
Chapitre III :
Conclusion
Le stage de formation programmé par L’Institut Spécialisé de Technologie Appliquée,
a pour but de familiariser les futurs lauréats avec les différents domaines d’application et de
leur faciliter le premier contact avec la vie professionnelle.
Il est d’une importance capitale pour les stagiaires, car il leur permet d’approfondir
leurs connaissances professionnelles et de les tester dans la pratique, en les appliquant sur
le terrain et dans différents domaines. Il permet aussi au stagiaire d’avoir une idée plus claire
sur la tâche professionnelle qu’il sera appelé à assurer dans l’avenir.
Mon stage s’est déroulé au sein de la Trésorerie Générale du Royaume, dans les
services :
Gestion des Dépôts au Trésor
Marketing et Développement de l’Activité Bancaire.
Dans la suite de ce rapport, vous allez découvrir l’organisation et le rôle de ces deux
services.
I. HISTORIQUE :
Le dahir du 9 juin 1917 sur la comptabilité publique confia le pouvoir financier aux
comptables du Trésor, rendus responsable sur leurs deniers personnels de toute opération
financière exécutée par leurs soins.
Bien que relevant directement du ministre français pour ce qui concernait les
opérations métropolitaines, le trésorier général était placé sous l'autorité du directeur général
des finances du protectorat pour les opérations concernant le budget marocain.
Il assumait donc à titre " Principal " les fonctions de comptable français et, à titre
"accessoire", celles de comptable marocain.
Cette situation a prévalu jusqu'à l'indépendance du Maroc, en 1956.
- de formuler son avis sur les cas soumis à l’arbitrage ou au passer outre du premier
ministre ;
- de participer aux commissions d’ouverture des plis et de jugement des offres des
marchés de l’Etat et des collectivités locales ;
- d’établir les comptes des services de l’Etat et de participer à l’élaboration des projets
de lois de règlement et du compte général du Royaume ;
2.2 – Organisation :
La TGR compte 5681 collaborateurs et elle est structurée selon l’organigramme suivant :
- 8 trésoreries communales ;
- 2 agences bancaires ;
III-OBJECTIFS :
Cette dernière comme étant « un service public de l’Etat, placé sous l’autorité du
ministère des finances » est chargée d’assurer l’exécution des dépenses et des recettes
prévues par la loi des finances, ainsi que les opérations de trésorerie et d’assurer les
contrôles qui lui sont dévolus par la réglementation en vigueur ».
C e s r é u n i o n s o n t p e r m i s a u x r e s p o n s a b l e s d e l a T G R d e p r é s e n t er l e s
missions, l’organisation et le plan d’action des structures dont ils ont la
c h a r g e et a u t r é s o r i e r g é n é r a l e d e d o n n e r s e s p r e m i è r e s o r i e n t a t i o n
c o n c e r n a n t l e s c h a n t i e r s j u g é s p r i o r i t a i r e , d o n t n ot a m m e n t : l a q u a l i t é d e s
p r o d u i t s et p r e s t at i o n f o u r n i s a u x c l i e n t s , l ’ o r g a n i s a t i o n d e s s e r v i c e s e t l e
s ys t è m e d ’ i n f o r m a t i o n d e l a T G R .
L e Tr é s or i e r G é n é r a l A c c o m p a g n é d e p l u s i e u r s d i r e c t e u r s o n t u n e r é u n i o n
d e p r i s e d e c o n t a ct a v e c l ‘ e n s e m b l e d e s t r é s o r i e r s r é g i o n a u x p r é f e c t o r a u x
e t p r o v i n c i a u x , c et t e r e n c o n t r e a é t é l ’ o c c a s i o n p o u r l e t r é s o r i e r g é n é r a l d u
r o ya u m e d e s ’ e n q u é r i r d e s a t t e n t e s d e s s e r v i c e s d é c o n c e n t r é s et l e u r
e xp r i m e r s e s o r i e n t a t i o n s e n m a t i è r e d ’ o r g a n i s a t i o n d e s s e r v i c e s , d e
r e l a t i o n e n t r e l ’ a d m i n i s t r a t i o n c e n t r a l e et l e s s e r v i c e s d é c o n c e n t r é s , d e
g e s t i o n d e l ’ a c t i v i t é b a n c a i r e , d e s ys t è m e d ’ i n f o r m a t i o n , d e g e s t i o n d e s
r e s s o u r c e s h u m a i n e s , d e f o r m a t i o n et d e c o n d i t i o n d e t r a v a i l .
A c e t i t r e, i l a s s u r e l a c e n t r a l i s a t i o n d e s o p é r a t i o n s d e r e c e t t e s d e l ’ E t a t ,
et le paiement des dépenses prévues au budget ou par certain compte
s p é c i a l d u t r é s o r, i l e s t d o n c à l a f o i s l e c om p t e e t l e c a i s s i e r d e l ’ E t a t . L e
Tr é s o r i e r g é n é r a l e t r e p r é s e n t é p a r l e s t r é s o r i e r s r é g i o n a u x, p r éf e c t o r a u x
et provinciaux ainsi que par les percepteurs dans les villes les plus
importantes.
L a Tr é s or e r i e G é n é r a l e d u R o ya u m e n e d o i t p a s êt r e c o n f o n d u e a v e c l a
d i r e c t i o n d u Tr é s o r p l a c é e é g a l e m e n t s o u s l ’ a u t o r i t é d u M i n i s t è r e d e s
F i n a n c e s et d e s I n v e st i s s e m e n t s E t r a n g e r s , l a q u e l l e e s t « c h a r g é e
d ’ a s s u r e r l ’ é q u i l i b r e d e l a t r é s o r e r i e p u b l i q u e et d e m o b i l i e r l ’ e n s e m b l e d e s
c o n c o u r s i n t é r i e u r s et e xt é r i e u r s n é c e s s a i r e s à c e t t e f i n »
V. LA STRUCTURE INTERNE :
1- L’Organigramme
Organigramme de la Trésorerie
Générale du Royaume
Trésorerie Générale du Royaume
Direction de la
Comptabilité Publique et de Direction du contrôle et de
la centralisation l’exécution des dépenses
Direction du pilotage des Direction de l’appui et de la
métiers et de l’animation du gestion des ressources
réseau Direction de la paierie
principale des rémunérations
2- l’Organisation
a ) Re mi se de ché q ui e r
b ) Re l e vé s ba n cai re s
L e r e l e v é d e c o m pt e r e t r a c e l e s o p é r a t i o n s e n r e g i s t r é e s s u r l e c o m p t e
bancaire, il peut être Mensuel, Quotidien ou Historique .
c) Dé l i vra n ce d e ca rte d e re trai t b an ca i re
L a d e m a n d e d e l a c a r t e b a n c a i r e s e f a i t p a r l e t it u l a i r e a u p r è s d e s o n
agence ou à travers le service banque en ligne de la TGR.
L a c a r t e d e r et r a i t e st r em i s e , p a r l e p o s t e o u l ’ a g e n c e t e n e u r d u c o m p t e
contre accusé de réception.
L’ a g e n t v é r i f i e l ’ i d e n t i t é d u c l i e n t , r e c h e r c h e l a d i s p o n i b i l i t é d e l a c a r t e e t
c o n s u l t e u n é t at d e s c a r t e s g u i c h e t d i s p o n i b l e d ’ o u i l r e l è v e l e p l a f o n d d e
r et r a i t p a r s e m a i n e et é t a b l i t u n a c c u s é d e r é c e p t i o n .
d ) Op po si ti o n au pa i em en t d’ u n ch èq u e
L e t it u l a i r e d o i t , i m m é d i a t e m e n t , e n i n f o r m e r s o n a g e n c e e t c o n f i r m e r s o n
o p p o s i t i o n p a r u n e d e m a n d e é c r i t e.
To u t e r é c l a m a t i o n d o i t ê t r e d é p o s é à l ’ a g e n c e t e n e u r d u c o m p t e
f) Mi se à di sp o si ti o n d e fo nd s
g ) B an q u e en li g ne
L’ a c c è s à c e s e r v i c e p e r m e t :
La consultation des opérations et l’impression du relevé bancaire ;
Le téléchargement en fichier des opérations ;
L e s d e m a n d e s d e c h é q u i e r s e t d e c ar t e s G . A . B ;
La souscription au service d’alerte par messagerie électronique.
L a g a m m e d e p r o d u i t s b a n c a i r e s d e l a T G R s ’ e s t e n r i c h i e p a r l a cr é a t i o n
d’un service de banque électronique, un produit conçu dans les règles de
l ’ a r t et c o n f o r m é m e n t a u x st a n d a r d s d e q u a l i t é e t d e f i a b i l i t é d u s e c t e u r
bancaire.
A. Ouverture de Compte
Les comptes de dépôts sont ouverts à des personnes physiques et à des personnes morales
régulièrement constituées dans les conditions fixées par la réglementation bancaire en
vigueur
a. Comptes de dépôt à vue
Le compte de dépôt à vue au trésor peut être individuel, commun, ou avec mandataire.
P o u r l ’ o u v e r t u r e d e c o m pt e p o u r l e s p e r s o n n e s m o r a l e s , i l e s t e x i g é d e
d é p o s e r à l a p p u i d e l a d e m a n d e q u i d o i t ê t r e o b l i g a t o i r e m e n t é c r i t e, u n
dossier juridique ou administratif constitué des documents justifiant
l’existence légal de la personne morale en précisant sa forme et sa
dénomination, l’adresse du siège, l’identité et les pouvoirs de la ou des
p e r s o n n e s p h ys i q u e h a b i l i t é e s à e ff e c t u e r d e s o p é r a t i o n s u r l e c o m p t e ,
ainsi que le numéro d’inscription à l’impôt sur les sociétés, au registre de
c o m m e r c e o u à l ’ i m p ô t d e s p a t e n t e s.
Pour aviser la DOB (Division des Opérations Bancaires) de l’ouverture d’un compte, chaque
poste doit adresser à cette dernière une copie des pièces d’ouverture du compte et un
exemplaire de la fiche de spécimen de signature pour contrôle et classement.
L’ o u v e r t u r e d ’ u n c o m p t e d e D AT e st e ff e c t u é e s u r l a b a s e d ’ u n c o n t r a t ,
é t a b l i e n d e u x e xe m p l a i r e s , s i g n é c o n j o i n t e m e n t p a r l e c l i e n t e t p a r l e
c o m pt a b l e t e n e u r d u c o m p t e , a p p u yé e d e s m êm e s p i è c e s q u e c e l l e s
prévues pour l’ouverture d’un compte de dépôt à vue.
B. Versement d’espèce
Le versement en numéraire peut être effectué par le titulaire du compte ou par un tiers. Il
peut être un versement sur place ou un versement déplacé.
Tout versement en numéraire doit être appuyé d’un bordereau de versement et donner lieu à
la délivrance d’un reçu à la partie versante.
C. Retraits d’espèce
Le retrait d’espèce s’effectue par chèque personnel ou par chèque de guichet.
Le retrait par chèque, s’effectue auprès de l’agence teneur du compte par le titulaire ou par
un bénéficiaire, ou auprès d’autres agences, uniquement, par le titulaire.
a. Pour le re t r a i t p a r c h è q u e s
L e b é n é f i c i a i r e p r é s e n t e l e c h è q u e à e n c a i s s e r.
L’ a g e n t d e v i s a d e m a n d e s a p i è c e d ’ i d e n t i t é et e ff e c t u e l e s c o n t r ô l e s
de forme.
Vérifie la signature et l’identité au dos du chèque au cas ou le
bénéficiaire ne serait pas titulaire du chèque.
V é r i f i e s i l e c h è q u e et b a r r é o u p o r t a n t l a m e n t i o n « n o n
endossable »
C o n s u l t e l a s i g n a t u r e s u r l e s ys t è m e i n f o r m a t i q u e p u i s l ’ a g e n t s a i s i e
l e n u m é r o d e c o m p t e e t v é r i f i e l a s u ff i s a n c e d e p r o v i s i o n s a i s i e l e
n u m é r o d e c h è q u e et l e m o n t a n t d e r e t r a i t
v a l i d e l ’ o p é r a t i o n p o u r q u e l e s ys t è m e g é n è r e u n n u m é r o d e v i s a
apport un visa sur le chèque appose un cachet « passer au caisse »
p u i s r e m et u n j e t o n a u c l i e n t e t c h è q u e a u c a i s s i e r.
P o u r l e s m o nt a n t s u p é r i e u r a 1 0 0 . 0 0 0 d h , l ’ a g e n t ét a b l i t u n c h è q u e a p u r é s
d e B A M s o u m et l e c h è q u e a l a s i g n a t u r e d u c h e f d e s e r v i c e e t r e m et l e
chèque au client en fin de journée, l’agent édite « l’état informatique »des
o p é r a t i o n s d e l a j o u r n é e c l a s s e l e s p i è c e s p a r n u m é r o d e c o m pt e e t v é r i f i e
la concordance entre les pièces et la situation et établie une fiche
d ‘ é c r i t u r e p a r n a t ur e d ’ o p é r a t i o n .
L e c h e f d e b u r e a u « c a i s s e e t g u i c h e t » p r e n d e n c h a r g e c et t e
opération :
a p p e l p a r t é l é p h o n e l e p o s t e c om p t a b l e c o n c e r n é .
communique le RIB, N° de chèque et le montant bloqué.
n o t e a u d o s d u c h è q u e l ’ i d e n t i t é d e s o n i n t e r l o c u t e u r q u i a a ut o r i s é
l ’ o p é r a t i o n l e c a i s s i e r r a p p o r t e m a n u e l l e m e n t c e t t e o p é r a t i o n s ur
l’état informatique.
P o u r l e s b l o c a g e s i n i t i é s p a r l e s a u t r e s p o st e s l a s e c r é t a i r e d u
service :
r e ç o i t l e s c om m u n i c a t i o n s .
consulte le solde du client et autorise verbalement le retrait.
n o t e l e n u m ér o d e c o m p t e e t l e m o n t a nt d u b l o c a g e .
l e c h e f d e b u r e a u s a i s i e l e s b l o c a g e s s u r l e s ys t è m e i n f o r m at i q u e .
D. Virements
Le virement est l'opération bancaire par laquelle le compte d'un déposant est, sur l'ordre écrit
de celui-ci, débité pour un montant destiné à être porté au crédit d'un autre compte.
E l l e a p o u r e ff et d e b l o q u e r l a p r o v i s i o n a u p r o f i t d u b é n é f i c i a i r e p e n d a n t
l a d u r é e l é g a l e d u d é l a i d e p r é s e n t at i o n s o i t 8 j o u r s p o u r u n c h è q u e é m i s
a u M a r o c p a s s é c e d é l a i l e s m e nt i o n s d e l a c e r t i f i c a t i o n d e v i e n n e n t s a n s
e ff e t e t l a p r o v i s i o n c e s s e d ’ ê t r e b l o q u é e .
H. Saisies-arrêts
Le Trésorier Général unique détenteur légal des sommes déposées aux comptes Trésor est
seul qualifié pour recevoir notification de saisies – arrêts relatives à ces comptes.
En cas d'erreurs dans les déclarations des incidents de paiement, réclamées pas les clients,
le poste concerné doit déclarer au Service Central des Incidents de Paiement de BAM les
annulations desdites déclarations au plus tard le 5ème jour suivant la date de son annulation.
Le retrait total anticipé peut être effectué, sur demande signée par le déposant. Aucun retrait
partiel anticipé n’est autorisé.
En fin de journée, les pièces sont saisies, le listing est édité et on procède à la vérification de
la concordance entre le montant global des avis de débit (calculé sur machine) et celui du
listing. Quand les résultats sont justes, on établit les fiches d’écritures.
Les avis de débit, les fiches d’écritures et le listing seront transmis à la section règlement
pour passer à l’écriture comptable.
D 70.01 C 82.11 (particuliers)
D 60.00 C 82.11 (organismes)
D 82.11 C 82.11 (en cas de rejet)
Avis de crédit
Les avis de crédit reçus du bureau d’ordre et les pièces correspondantes sont contrôlés
par l’agent chargé. En cas de rejet, les pièces seront renvoyées aux comptables
appuyées d’une lettre de rejet, et les autres seront transmises pour saisie. La procédure
est pratiquement la même que celle des avis de débit, excepté les fiches d’écritures :
D 82.10 C 70.01 (particuliers) D 82.10 C 60.00 (organismes)
D 82.10 C 82.10 (en cas de rejet)
Introduction
Section1 :
I- le concept marketing
1- Définition générale
De façon générale, on définira le marketing comme l’ensemble des actions
visant à adapter l’offre d’une entreprise aux besoins des demandeurs ; le marketing
bancaire concerne donc les actions entreprises par les banques pour satisfaire les
besoins de leur clientèle. Il ne faut pas toutefois penser que le marketing bancaire
est une transposition pure et simple des méthodes du marketing des entreprises
industrielles et commerciales aux firmes bancaires.
2- Définition spécifique
Le marketing bancaire constitue un élément original du marketing en général et
bien que la philosophie et les objectifs soient identiques, la démarche et les
méthodes sont différentes : on ne peut concevoir de la même façon le marketing des
produits alimentaires et celui des produits bancaires, car le comportement des
consommateurs face à ces produits est différent.
Les spécificités du marketing bancaire et financier
Elles peuvent s’appréhender en considérant l’offre puis la demande de produits
qui se manifestent sur le marché.
L’offre des produits bancaires
Les banques sont des entreprises multi productrices, et leurs produits
présentent des caractéristiques assez distinctes :
Les produits bancaires sont proposés directement à la clientèle, ainsi il
y a concordance totale pour le client entre l’image de la banque et l’image
de l’agence
Les produits bancaires sont des produits immatériels qui s’apparentent
à la prestation de services.
Les produits bancaires peuvent faire l’objet d’une différenciation
(appellations différentes, mise en évidence d’une qualité intrinsèque
« rentabilité, souplesse d’utilisation »)
Les produits bancaires sont conditionnés par un cadre juridique et
réglementaire.
La demande des produits bancaires
Elle se caractérise par :
L’hétérogénéité de la demande
L’atomicité de la demande
La stabilité de la demande
L’irrationalité de la demande (comportements monétaires et financiers
irrationnels).
Ainsi utiliser la bonne information au bon moment est sans doute le défi le plus
important de chaque manager marketing.
Ces informations sont stockées dans un entrepôt de données, sorte de disque dur
potentiellement disponible à partir d’un simple PC relié au réseau de l’entreprise.
Chaque collaborateur peut donc consulter cette banque de données. De plus en plus
d’entreprises ouvrent en partie leur entrepôt de données ou banque de données
(éventuellement moyennant finance) à leurs principaux fournisseurs pour travailler en
gestion partagée des approvisionnements (GPA). Ces derniers peuvent à partir des
statistiques de ventes de leurs clients, déclencher eux-mêmes des commandes et
réduire ainsi considérablement à la fois les stocks et le risque de rupture de stock.
V- La segmentation
1. Définition
2. La segmentation de clientèle :
3. La procédure de segmentation
Les facteurs utilisés pour l’analyse de l’attrait du marché peuvent être utilisés pour
les segments, à savoir : taille, croissance, rentabilité, économies d’échelle, niveau de
risque, etc.
Certains segments doivent être abandonnés non pas parce qu’ils sont
intrinsèquement mauvais mais parce qu’ils ne correspondent pas aux objectifs de la
banque ou à ses ressources. Chaque segment possède ses propres facteurs clés de
succès. Idéalement, il faudrait que les compétences distinctives de la banque lui
permettent de disposer sur le segment d’un avantage concurrentiel qui lui assure une
position privilégiée et défendable.
M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3
P1
P2
P3
Concentration Spécialisation Spécialisation Spécialisation Couverture
Produit Marché sélective globale
P : Produit, M : Marché
o La spécialisation sélective
C’est une forme hybride de segmentation : on choisit certains produits pour certains
marchés en fonction d’opportunités particulières. Une telle stratégie multi-segments à
pour avantage de réduire les risques inhérents à un produit ou à un marché.
VI- Le positionnement
1- concept et définitions :
Concept
Le positionnement ne s’attache pas à ce que l’on fait avec le produit, mais plutôt à
ce qu’il représente dans la tête du consommateur. Il est intimement lié à la notion
d’image qui est déterminée par l’ensemble des caractéristiques de toutes natures
(objectives ou symboliques) qui lui sont attribuées par le public. En d’autres
termes, c’est l’ensemble des connaissances, croyances et évocations qui sont
associées à un produit par un public déterminé.
Définition
Le positionnement est l’acte de conception d’un produit et de son image
dans le but de lui donner, dans l’esprit de l’acheteur, une place appréciée et
différente de celle occupée par la concurrence.
2- Identification et différenciation
Le positionnement d’un produit comporte deux volets complémentaires appelés
identification et différenciation.
a. L’Identification
L’identification est la désignation de la catégorie de produits à laquelle le produit est
rattaché dans l’esprit du public ou en d’autres termes son univers de référence. Il
s’agit en fait d’affilier clairement le produit à une certaine catégorie de produits que le
consommateur identifie immédiatement.
Il arrive souvent qu’une entreprise ait à choisir entre plusieurs univers de référence.
Dans ce cas, trois principaux critères de choix interviennent :
Importance relative des sources de volume générées par chacun des univers.
Importance relative des avantages potentiels du produit par rapport à la
concurrence dans chacun des univers.
Crédibilité relative de l’identification du produit à chacun des univers.
b. La différenciation.
Le positionnement d’un produit peut donc se définir par la réponse que feraient les
consommateurs si on leur posait les deux questions suivantes : de quel genre de
produit s’agit-il ? Et qu’est ce qui le distingue des autres produits du même genre ?
Attentesdudu
Attentes
public
public
Triangle d’or
de
positionnem
ent
Positionnementdes
des
Positionnement Atoutspotentiels
potentiels
Produits Atouts
Produits duproduit
produit
concurrents du
concurrents
1 - produit
1.1 Deux produits qui répondent, dans une large mesure, aux besoins des
clients :
a- Le Compte à vue rémunéré (CDAV) (depuis 1949) : Ce compte est assorti de toutes les
prestations bancaires de base, à l’exception des crédits :
Retrait de fonds auprès des guichets de la TGR ; Encaissement des chèques bancaires et postaux ;
Retrait par carte bancaire auprès des GAB ; Domiciliation des effets de commerce ;
Paiement par chèque ou par virement ; Virement automatique des salaires, pensions et autres
Mise à disposition des fonds ; revenus ;
Domiciliation des factures.
Opérations en devise : Information sur le compte :
b- Les Comptes de dépôts à terme de 3 mois ou 6 mois (CDAT) : Les CDAT ont été créés en
mars 2007. L’encours de ces comptes avoisine déjà les 400 millions de DH.
Les taux de rémunération des CDAV et des CDAT sont indexés sur le TPM des bons du
trésor à 52 semaines. Ils sont déterminés comme suit :
- Pour les CDAV : TMP des BT à 52 semaines souscrits par adjudication au cours du
semestre précédent majoré de 125 points de base.
au titre des DAT de 3 mois : TMP des BT à 52 semaines souscrits par adjudication au
cours du semestre précédent minoré de 25 points de base ;
au titre des DAT de 6 mois : TMP des BT à 52 semaines souscrits par adjudication au
cours du semestre précédent.
Les produits bancaires ne sont pas sujets à l’usure matérielle et fort peu à
l’obsolescence. Au lieu de distinguer les quatre phases habituelles de la vie d’un
produit - lancement, croissance, maturité déclin - on distinguera trois phases dans la
vie d’un produit bancaire.
a- Phase de lancement, cette phase sera relativement brève dans le temps. Le
nouveau produit est introduit sur le marché.
b- Phase de maturité, cette phase est assez longue dans le temps. Le produit a
acquis une notoriété suffisante. Son taux d’utilisation se stabilise ou croît légèrement
par paliers en fonction des actions publicitaires de relance entreprises. Chaque
banque lutte pour le maintien de sa part de marché car la demande est bien moins
intense.
c- Phase de déclin; cette phase est la plus longue de toutes et s’étend sur des
dizaines d’années, l’obsolescence gagne progressivement le produit en raison de
l’émergence d’un nouveau produit mais elle n’entraîne pas pour autant son
élimination.
Croissance
Ventes
Lancement
Maturit
n
Décli
é
Temps
2-
Le
prix
La politique des prix joue un rôle très limité en matière de marketing
bancaire:
1 - La communication :
Communiquer, c’est faire savoir qui on est et ce que l’on sait faire d’une façon
globale afin de conférer à la banque une image qui est le reflet de son identité.
Généralement on distingue entre communication interne et communication externe:
A- Communication interne :
Elle vise en premier lieu à assurer une bonne circulation de l’information au sein de
la banque. Elle doit faire savoir à tous les membres de la banque les objectifs
retenus par la direction générale, les moyens mis en œuvre pour atteindre ces
objectifs, les points forts et les points faibles de la firme. Mais il ne suffit pas
d’informer, il faut aussi faire adhérer le personnel aux objectifs fixés. Chaque salarié
doit avoir le sentiment d’appartenir à un groupe et de partager les mêmes valeurs
avec les autres membres de ce groupe.
B- Communication externe :
Elle traite des relations de la banque avec son environnement qui est composé de
tout un ensemble de groupes ayant chacun des comportements, des besoins, des
attentes très différents: clients, fournisseurs, concurrents, actionnaires, autres
apporteurs de capitaux, pouvoirs publiques et associations. L’objectif principal de la
communication externe est d’abolir la distance qui sépare la banque de ces différents
agents.
2- La commercialisation :
L’objectif d’une politique de commercialisation est d’adapter les circuits de
distribution aux préférences des clients et d’être de plus en plus proche de lui. Dans
la banque, la politique de commercialisation revêt plusieurs aspects : La création ou
l’extension d’un réseau de guichets, la restructuration ou la modernisation du réseau.
A- La restructuration du réseau :
Restructurer le réseau c’est redéfinir la fonction commerciale de chaque
point de vente ainsi que les relations entre les différents points de vente. La
restructuration du réseau implique de découper l’espace dans lequel les agences
sont implantées en zones plus au moins vastes selon la densité de la population.
Ces zones sont maillées par un réseau constitué d’une agence-mère et de
plusieurs agences rattachées à l’agence mère qui exerce toujours une activité
commerciale dans le périmètre de son ressort, sont installés les organes
administratifs (direction, comptabilité, porte-feuille ) et les exploitant, spécialisés
dans les produits les plus complexes, comme par exemple la gestion du
patrimoine.
Les agences rattachées peuvent être soit des agences polyvalentes qui
traitent les opérations les plus courantes soit au contraire des agences
spécialisées.
B- La modernisation du réseau :
Les études d’image de marque ont révélé que la clientèle des particuliers est
souvent impressionnée par l’aspect extérieur et par l’aménagement intérieur des
agences bancaires, la modernisation du réseau s’attache à rendre les points de
vente plus accueillants.
Relier les agences du réseau entre elles d’une part, et au siège central d’autre part.
o Introduction des outils modernes d’exploitation bancaire, tels que les lecteurs
de chèques, la trieuse de chèques, le serveur de scanneuriste des
signatures et l’appareil de mise sous pli automatique des relevés
bancaires.
Conclusion
Le marché bancaire évolue. Les différents acteurs du secteur déploient tous les
moyens pour conquérir de nouvelles parts de marché et fidéliser leur clientèle. La
concurrence est de mise. Cela fait des années que le secteur bancaire s’est déployé
pour s’organiser face à une clientèle de plus en plus consciente de ses besoins.
Après une période où l’ensemble des banques se sont concentrées sur les
engagements envers les entreprises, les particuliers recouvrent au fur et à mesure la
place qu’ils méritent sur le marché. Dans cette nouvelle logique c’est tout le concept
de marketing de la banque qui change.
Le premier enjeu de la politique marketing est repensé pour l’axer non
plus seulement sur des critères de prix mais sur une démarche clientèle
plus global. Seule une vraie segmentation des clients permettra une
politique de marketing bancaire efficiente. Les besoins des clients de
toutes les banques ne sont pas uniformes. Les comptes dits
« entreprises » comme les comptes dits « particuliers » n’expriment pas
des besoins homogènes.
Les clients ont besoin que leur interlocuteur au sein de la banque détecte avec
attention leurs attentes. Une démarche de personnalisation des prestations est de
rigueur. Chaque client se sent plus que jamais unique: il considère ses besoins
comme spécifiques.
La segmentation passe aussi par la qualité de gestion des bases de données.
L’historique de relation clientèle permet de la suivre de près, de la segmenter, et
même d’anticiper ses attentes.
Le second en jeu d’un marketing bancaire performant : est de disposer
de ressources humaines à même de gérer ces relations clientèles de
plus en plus complexes. le suivi de chaque client en « One te one »,
engage le chargé d’affaires de l’agence bancaire à de nouvelles
aptitudes. Ces fonctions exigent de nouvelles qualités personnelles:
Créativité, esprit d’analyse et de synthèse et sens de l’initiative.
Le secteur bancaire dispose de ressources humaines qui maîtrisent l’environnement
bancaire. Il s’agit maintenant de les former pour qu’elles gèrent à leur niveau la
complexité dans la relation clientèle.
LES TACHES EFFECTUES
LES PROBLEMES RENCONTRES
LES CAUSES EVENTUELLES
SOLLUTION
CONCLUSION
IV_ successions
V
1-traitement d’une opposition au paiement d’un chéque