segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Atividade física reduz vontade de se alimentar
Fonte: Folha.com
Um estudo brasileiro realizado com roedores revelou mais um bom motivo para que obesos pratiquem exercícios físicos. Além de queimar calorias, a atividade reduz a vontade de comer.
Isso acontece porque os exercícios recuperam o funcionamento dos hormônios insulina e leptina, essenciais para a sensação de barriga cheia após uma refeição.
O excessivo consumo de alimentos, aliado à falta de atividades físicas, desencadeia uma forma invisível de inflamação (sem dor ou vermelhidão), mas cujos mecanismos são parecidos com os de uma inflamação normal.
Cientistas da Unicamp investigaram como o exercício afetaria essa inflamação ligada à obesidade. Para isso, estudaram o hipotálamo, região do cérebro que monitora aquisição e gasto de energia.
Os pesquisadores descobriram que ratos obesos passaram a comer nos mesmos níveis que seus colegas esbeltos após nadarem algumas horas em uma piscina.
A queda no apetite foi diretamente ligada à maior resposta do hipotálamo a doses de insulina e leptina dadas pelos cientistas aos bichos.
"O exercício físico agudo recupera a condição inicial do organismo e pode ser usado para regular o sistema de saciedade", diz Eduardo Ropelle, primeiro autor do estudo, publicado hoje na revista científica "PLoS Biology".
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Corrida Vertical ! Nova modalidade de corrida!
Fonte: G1
Um prédio de 31 andares - o quinto mais alto da capital paulista, que fica na região do Morumbi, na Zona Sul - vai servir de pista para a primeira Prova Brasileira de Corrida em Arranha-Céu. Sabendo disso, alguns funcionários decidiram aderir à nova modalidade e estão treinando para prova. São 765 degraus nesta prova de corrida vertical, um desafio para quem tem resistência que será realizado pela primeira vez em São Paulo.
“Eu tenho subido todos os dias a escada do meu prédio, procurado trocar elevador por escada e feito treinos em casa também à noite”, conta a assistente executiva Thaís Fabri.
“A subida é um esforço muito específico. Não é algo que se possa simular correndo na rua ou na esteira ou fazendo musculação”, explica o analista de sistemas Sandro Matos.
A secretária Valéria Fontes da Silva é corredora de maratona. Está acostumada e gosta de desafios, mas sentiu a diferença do novo esporte. “O treino melhorou a perna, ela está mais enrijecida, e o bumbum também”, afirmou.
“Três lances de escada equivalem a 10 minutos de caminhada. Então, um preparo antes, a musculação, um treinamento de força é muito importante”, destaca o preparador físico Luiz Fernando de Oliveira.
Apesar dos adeptos e das vantagens, a corrida em escada ainda enfrenta certa resistência de quem corre em terreno convencional. "Acho muito cansativo. Acho que é melhor a corrida normal mesmo, mais tranquila”, confessa o advogado Marco Aurélio de Oliveira.
Antes de se entregar à corrida - de qualquer tipo - é preciso passar por uma avaliação médica.
É necessário consultor pelo menos um cardiologista e um ortopedista. O primeiro para saber que tipo de esforço o corpo aguenta. E o ortopedista para verificar a coluna e o tipo de pisada e qual tênis que se deve usar.
Um prédio de 31 andares - o quinto mais alto da capital paulista, que fica na região do Morumbi, na Zona Sul - vai servir de pista para a primeira Prova Brasileira de Corrida em Arranha-Céu. Sabendo disso, alguns funcionários decidiram aderir à nova modalidade e estão treinando para prova. São 765 degraus nesta prova de corrida vertical, um desafio para quem tem resistência que será realizado pela primeira vez em São Paulo.
“Eu tenho subido todos os dias a escada do meu prédio, procurado trocar elevador por escada e feito treinos em casa também à noite”, conta a assistente executiva Thaís Fabri.
“A subida é um esforço muito específico. Não é algo que se possa simular correndo na rua ou na esteira ou fazendo musculação”, explica o analista de sistemas Sandro Matos.
A secretária Valéria Fontes da Silva é corredora de maratona. Está acostumada e gosta de desafios, mas sentiu a diferença do novo esporte. “O treino melhorou a perna, ela está mais enrijecida, e o bumbum também”, afirmou.
“Três lances de escada equivalem a 10 minutos de caminhada. Então, um preparo antes, a musculação, um treinamento de força é muito importante”, destaca o preparador físico Luiz Fernando de Oliveira.
Apesar dos adeptos e das vantagens, a corrida em escada ainda enfrenta certa resistência de quem corre em terreno convencional. "Acho muito cansativo. Acho que é melhor a corrida normal mesmo, mais tranquila”, confessa o advogado Marco Aurélio de Oliveira.
Antes de se entregar à corrida - de qualquer tipo - é preciso passar por uma avaliação médica.
É necessário consultor pelo menos um cardiologista e um ortopedista. O primeiro para saber que tipo de esforço o corpo aguenta. E o ortopedista para verificar a coluna e o tipo de pisada e qual tênis que se deve usar.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
2ª Corrida Gazeta de Piracicaba - Resultados no final
Olá Pessoal!
Bom, antes de mais nada gostaria de agradecer o grande sucesso que foi no equipe ontem na 2ª Corrida Gazeta de Piracicaba! O evento foi muito bem organizado e gostaria de agradecer ao Washington da Gazeta pelo apoio no evento.
Ontem,os "laranjinhas" dominaram! Laranjinhas, foi como nos ficamos conhecidos! Tivemos ao todo mais de 70 pessoas entre participantes, familiares e amigos na nossa tenda. Gostaria de agradecer as nossas parcerias Academia R Personal Training, no qual através do Beto pudemos fazer nossa camiseta laranja aos 45 minutos do 2º tempo e a Academia Iniciação 2000 da Diva, que esta conosco a partir de agora nos eventos de corrida.
Parabéns especial ao seu Edno, Miriam Coelho e Terezinha que ganharam em suas respectivas categorias!
Ontem tivemos uma estrutura de gente grande, com uma mesa de frutas gigante, alongamento, massagem e o Fisioterapeuta Rodolfo Detoni que não parou um minutos falando sobre pisada e palmilhas para cada tipo de pessoa. Confira em
http://rodolfodetonifisio.blogspot.com/
Nosso amigo Augustão tambem falou sobre a prova e você pode conferir em http://blog.vamoscorrendo.com.br/ . Alias, ele faz camisas estilizadas e personalizadas sobre corrida. Confira na sua loja virtual http://www.vamoscorrendo.com.br/.
É muito bom ver que estamos conseguindo aos poucos conquistar nossa missão, que é a de criar um Grupo e uma Comunidade em Piracicaba voltada para a pratica de atividades fisicas ao ar livre com alegria e diversão!
Em breve mais fotos do evento e maiores informaçõe sobre os proximos eventos!
Abraços
Rogério Cardoso
Resultados
2ª CORRIDA de Rua - GAZETA de PIRACICABA
Data : 22-AGOSTO-2010
CLASSIFICAÇÂO por Tempo de Chegada
1no-Numero na geral feminina e na geral de corredores
CORREDORES <> :
24 233 GRAZIELA ARTUSO 00:28:07 5:37 00:27:31 F F3039 8 Academia R Personal / Fit Labo
27 229 CRISTIANE OMETTO 00:28:23 5:41 00:27:52 F F4049 5 Academia R Personal / Fit Labo
28 244 LILIANA DELIBERATO E BATISTA 00:28:28 5:42 00:28:17 F F3039 11 Academia R Personal / Fit Labo
39 226 ROSANGELA VERLENCIA 00:30:09 6:02 00:29:42 F F4049 10 Academia R Personal / Fit Labo
42 224 MALI FERRAZ 00:31:12 6:14 00:30:41 F F4049 11 Academia R Personal / Fit Labo
45 238 LUCY HELLMEISTER ABRAHÃO VALDRIG 00:31:33 6:19 00:31:05 F F4049 12 Academia R Personal / Fit Labo
52 240 TEREZINHA S. FINGUERUT 00:32:47 6:33 00:32:17 F F5559 1 Academia R Personal / Fit Labo
62 228 MARA FERRAZ DE ARRUDA 00:35:13 7:03 00:34:41 F F3039 28 Academia R Personal / Fit Labo
63 232 ALESSANDRA LAMBERTUTTI 00:35:38 7:08 00:35:12 F F3039 29 Academia R Personal / Fit Labo
69 213 DEVANILDE QUICOLLI CONSTANCIO 00:36:31 7:18 00:35:56 F F4049 18 Iniciação 2000 / Fit Labore
74 252 HELOISA CHIARINI 00:37:35 7:31 00:37:04 F F4049 21 Academia R Personal / Fit Labo
75 230 MICHELLE COELHO NOVEMBRE 00:37:54 7:35 00:37:27 F F2029 15 Academia R Personal / Fit Labo
76 243 MARA TROIANO 00:38:05 7:37 00:37:31 F F3039 31 Academia R Personal / Fit Labo
79 215 ANITA PETITO 00:38:51 7:46 00:38:31 F F2029 17 Iniciação 2000 / Fit Labore
80 216 ANA LUIZA LORANDI FALDA 00:38:51 7:46 00:38:31 F F2029 18 Iniciação 2000 / Fit Labore
84 236 CIRENE ISABELLA DE MORAES 00:39:42 7:56 00:39:10 F F3039 34 Academia R Personal / Fit Labo
86 217 IVANA ROSSETTO BELLE 00:40:33 8:07 00:40:12 F F2029 21 Iniciação 2000 / Fit Labore
87 255 ERIKA MARIA ROEL GUTIERREZ 00:40:36 8:07 00:40:08 F F4049 22 Academia R Personal / Fit Labo
89 223 MIRIAN COELHO DE SOUZA 00:41:27 8:17 00:40:59 F F5054 2 Academia R Personal / Fit Labo
94 483 MARIA DO CARMO BITTENCOURT 00:44:12 8:50 00:43:43 F F4049 25 Academia R Personal / Fit Labo
98 222 RAQUEL SOUZA 00:46:19 9:16 00:45:40 F F4049 27 Academia R Personal / Fit Labo
CORREDORES <> :
71 249 APARECIDO DONIZETTI 00:23:30 4:42 00:22:44 M M4549 9 Academia R Personal / Fit Labo
88 256 JOSÉ DE SOUZA ANDRADE 00:24:44 4:57 00:24:09 M M4044 15 Academia R Personal / Fit Labo
91 221 RAPHAEL VALENTE 00:24:57 4:59 00:24:49 M M2029 15 Academia R Personal / Fit Labo
95 254 CARLOS BORIAN 00:25:04 5:01 00:24:29 M M4549 13 Academia R Personal / Fit Labo
121 246 MARIO AUGUSTA PASSATO 00:27:04 5:25 00:26:29 M M4549 18 Academia R Personal / Fit Labo
122 241 PAULO H. VELLO 00:27:08 5:26 00:26:33 M M3039 40 Academia R Personal / Fit Labo
148 245 EDSON CARLOS VOLPONI 00:28:20 5:40 00:28:10 M M4044 26 Academia R Personal / Fit Labo
149 231 AUGUSTO VERRENGIA 00:28:27 5:41 00:27:53 M M3039 47 Academia R Personal / Fit Labo
154 337 DILSON MATTOS 00:28:40 5:44 00:28:00 M M6064 7 Academia R Personal / Fit Labo
157 248 CLAUDEMIR RODRIGUES LEITE 00:28:47 5:45 00:28:12 M M4044 27 Academia R Personal / Fit Labo
161 214 DIEGO DE CASTRO SOARES 00:29:27 5:53 00:28:53 M M1619 9 Iniciação 2000 / Fit Labore
167 235 CELSO ROMANI JUNIOR 00:30:05 6:01 00:29:33 M M3039 53 Academia R Personal / Fit Labo
168 250 EDGAR FERNANDO DE LUCA 00:30:18 6:04 00:29:34 M M4044 29 Academia R Personal / Fit Labo
185 237 MARCUS VINICIUS DE ARRUDA 00:31:58 6:24 00:31:27 M M4044 31 Academia R Personal / Fit Labo
190 251 REGINALDO CHIARINI 00:32:24 6:29 00:31:41 M M4549 27 Academia R Personal / Fit Labo
195 219 EDNO DOMINGUES 00:33:50 6:46 00:33:30 M M70 1 Iniciação 2000 / Fit Labore
204 225 EVANDRO FERRAZ 00:35:14 7:03 00:34:43 M M4549 30 Academia R Personal / Fit Labo
212 242 ADRIANGELO LIMA 00:38:05 7:37 00:37:32 M M3039 66 Academia R Personal / Fit Labo
218 247 RODRIGO PELLEGRINI 00:40:32 8:06 00:40:11 M M2029 38 Academia R Personal / Fit Labo
225 484 JOÃO DIAS DE T. ARRUDA 00:44:32 8:54 00:44:03 M M6569 4 Academia R Personal / Fit Labo
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Entidade faz campanha para reduzir consumo de sal no Brasil
Fonte:uol.com.br
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando uma campanha para reduzir o consumo de sal no país. O produto consumido em excesso agrava o estado de saúde dos hipertensos e pode causar complicações, como derrames. De acordo com a entidade, a hipertensão atinge cerca de 30% da população.
Segundo o diretor de Promoção Social da SBC, Dikran Armaganijan, uma das medidas defendidas pela entidade é a mudança nos rótulos dos alimentos industrializados, que deveriam substituir o termo cloreto de sódio pelo nome popular: sal.
Uma pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, promovida com pacientes hipertensos atendidos no Hospital Dante Pazzanese, constatou que 93% deles simplesmente desconhecem a diferença entre sal e cloreto de sódio.
Armaganijan destacou ainda que a quantidade de sódio precisa ser multiplicada por 2,5 para corresponder ao total de sal presente no alimento. Para o médico, essa alteração nos rótulos é importante devido a grande quantidade de sal presente nos alimentos industrializados. "A indústria brasileira mantém uma quantidade excessiva de sal nos alimentos. E nós, brasileiros, não estamos acostumados a ler a composição dos produtos."
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu novas normas para as propagandas dos produtos com grande quantidade de açúcar, sódio e gordura saturada ou trans (gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial). As empresas têm seis meses para apresentar alertas nas propagandas sobre os riscos do consumo excessivo.
A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) reagiu à determinação da Anvisa e prometeu questionar a resolução judicialmente. Segundo a entidade, o consumo excessivo de alimentos possivelmente prejudiciais "é muito mais reflexo dos hábitos alimentares da população do que da composição dos produtos industrializados".
Além de pressionar a Anvisa sobre a necessidade das mudanças nos rótulos dos alimentos, a SBC vem promovendo várias ações de conscientização. Um exemplo são os dias temáticos de combate à hipertensão, onde os médicos medem a pressão da população em locais públicos e alertam sobre os perigos da pressão alta. "Eu acho que essas comunicações constantes devem alertar a população a se interessar um pouquinho mais", disse Armaganijan.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está realizando uma campanha para reduzir o consumo de sal no país. O produto consumido em excesso agrava o estado de saúde dos hipertensos e pode causar complicações, como derrames. De acordo com a entidade, a hipertensão atinge cerca de 30% da população.
Segundo o diretor de Promoção Social da SBC, Dikran Armaganijan, uma das medidas defendidas pela entidade é a mudança nos rótulos dos alimentos industrializados, que deveriam substituir o termo cloreto de sódio pelo nome popular: sal.
Uma pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, promovida com pacientes hipertensos atendidos no Hospital Dante Pazzanese, constatou que 93% deles simplesmente desconhecem a diferença entre sal e cloreto de sódio.
Armaganijan destacou ainda que a quantidade de sódio precisa ser multiplicada por 2,5 para corresponder ao total de sal presente no alimento. Para o médico, essa alteração nos rótulos é importante devido a grande quantidade de sal presente nos alimentos industrializados. "A indústria brasileira mantém uma quantidade excessiva de sal nos alimentos. E nós, brasileiros, não estamos acostumados a ler a composição dos produtos."
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu novas normas para as propagandas dos produtos com grande quantidade de açúcar, sódio e gordura saturada ou trans (gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial). As empresas têm seis meses para apresentar alertas nas propagandas sobre os riscos do consumo excessivo.
A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) reagiu à determinação da Anvisa e prometeu questionar a resolução judicialmente. Segundo a entidade, o consumo excessivo de alimentos possivelmente prejudiciais "é muito mais reflexo dos hábitos alimentares da população do que da composição dos produtos industrializados".
Além de pressionar a Anvisa sobre a necessidade das mudanças nos rótulos dos alimentos, a SBC vem promovendo várias ações de conscientização. Um exemplo são os dias temáticos de combate à hipertensão, onde os médicos medem a pressão da população em locais públicos e alertam sobre os perigos da pressão alta. "Eu acho que essas comunicações constantes devem alertar a população a se interessar um pouquinho mais", disse Armaganijan.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Consumo de sibutramina despenca após restrições
Fonte: Folha.com
As vendas de inibidores de apetite com sibutramina caíram 60% neste ano, quando passaram a ser controladas. Até então, a droga era a mais usada para perder peso.
Para comprá-la, é preciso a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta.
O objetivo da mudança era diminuir o consumo do emagrecedor que, segundo estudos, aumenta em 16% o risco cardiovascular não fatal.
A pedido da Folha, o instituto IMS Health do Brasil, consultoria especializada no mercado farmacêutico, levantou as vendas de sibutramina nos primeiros semestres de 2009 e deste ano.
Entre abril e junho deste ano, houve queda de 60,19% (de 1.628.350 unidades para 648.243) em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No Brasil, 22 laboratórios comercializam a droga, sob os nomes de Reductil, Plenty, Saciette, Biomag, Vazy, Slenfig e Sibutran, entre outros.
Para Dirceu Raposo de Mello, presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a queda nas vendas demonstra que havia um exagero na indicação. "Muito do que era prescrito não era necessário."
O médico Marcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Síndrome Metabólica, discorda de que havia consumo exagerado. Ele diz que a maioria dos obesos ainda não é tratada e atribui a queda ao aumento da burocracia para a compra do remédio.
Na opinião dele, médicos que prescreviam a sibutramina ocasionalmente (como ginecologistas e cardiologistas) deixaram de fazê-lo em razão das dificuldades para conseguir o receituário azul.
"É preciso ir até a Secretaria da Saúde, pegar a numeração, mandar fazer os bloquinhos na gráfica. É muito trabalho", conta.
DEPENDÊNCIA
O fato de alguns municípios, como São Paulo, terem vetado o uso da sibutramina na rede pública também teve reflexo nas vendas.
"A inserção da sibutramina na lista de medicamentos que causam dependência foi um equívoco. Muitas pessoas que precisam emagrecer não serão tratadas ou serão medicadas com drogas menos eficazes", afirma Mancini.
Para Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade), muitas pessoas se assustaram com a inclusão da droga entre as que causam dependência e interromperam o uso por conta própria.
"A sibutramina não causa dependência. É segura quando bem indicada. Pacientes que estavam se dando bem com a droga, perdendo peso, não querem mais usá-la."
Para o clínico-geral Pieter Cohen, professor na Escola de Medicina de Harvard, controlar a venda de sibutramina foi uma "excelente" medida do governo brasileiro. "Para muitos pacientes, não está muito claro se os benefícios superam os riscos."
Cohen, pesquisador sobre pílulas de emagrecimento vendidas pela internet, diz que o governo deve dar atenção à venda virtual. "Espero que os brasileiros não passem a comprar sibutramina em outros países, pela internet, já que agora não está tão fácil obtê-la no Brasil
As vendas de inibidores de apetite com sibutramina caíram 60% neste ano, quando passaram a ser controladas. Até então, a droga era a mais usada para perder peso.
Para comprá-la, é preciso a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta.
O objetivo da mudança era diminuir o consumo do emagrecedor que, segundo estudos, aumenta em 16% o risco cardiovascular não fatal.
A pedido da Folha, o instituto IMS Health do Brasil, consultoria especializada no mercado farmacêutico, levantou as vendas de sibutramina nos primeiros semestres de 2009 e deste ano.
Entre abril e junho deste ano, houve queda de 60,19% (de 1.628.350 unidades para 648.243) em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No Brasil, 22 laboratórios comercializam a droga, sob os nomes de Reductil, Plenty, Saciette, Biomag, Vazy, Slenfig e Sibutran, entre outros.
Para Dirceu Raposo de Mello, presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a queda nas vendas demonstra que havia um exagero na indicação. "Muito do que era prescrito não era necessário."
O médico Marcio Mancini, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Síndrome Metabólica, discorda de que havia consumo exagerado. Ele diz que a maioria dos obesos ainda não é tratada e atribui a queda ao aumento da burocracia para a compra do remédio.
Na opinião dele, médicos que prescreviam a sibutramina ocasionalmente (como ginecologistas e cardiologistas) deixaram de fazê-lo em razão das dificuldades para conseguir o receituário azul.
"É preciso ir até a Secretaria da Saúde, pegar a numeração, mandar fazer os bloquinhos na gráfica. É muito trabalho", conta.
DEPENDÊNCIA
O fato de alguns municípios, como São Paulo, terem vetado o uso da sibutramina na rede pública também teve reflexo nas vendas.
"A inserção da sibutramina na lista de medicamentos que causam dependência foi um equívoco. Muitas pessoas que precisam emagrecer não serão tratadas ou serão medicadas com drogas menos eficazes", afirma Mancini.
Para Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade), muitas pessoas se assustaram com a inclusão da droga entre as que causam dependência e interromperam o uso por conta própria.
"A sibutramina não causa dependência. É segura quando bem indicada. Pacientes que estavam se dando bem com a droga, perdendo peso, não querem mais usá-la."
Para o clínico-geral Pieter Cohen, professor na Escola de Medicina de Harvard, controlar a venda de sibutramina foi uma "excelente" medida do governo brasileiro. "Para muitos pacientes, não está muito claro se os benefícios superam os riscos."
Cohen, pesquisador sobre pílulas de emagrecimento vendidas pela internet, diz que o governo deve dar atenção à venda virtual. "Espero que os brasileiros não passem a comprar sibutramina em outros países, pela internet, já que agora não está tão fácil obtê-la no Brasil
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Matéria na Gazeta de Piracicaba sobre corrida!
Obs: Clique em cima da figura para aumentar e poder ler!
Olá Pessoal,
hoje saiu uma matéria minha na Gazeta de Piracicaba sobre dicas de corrida, informações relevantes sobre corrida e caminhada,aquecimento e alongamento e informações sobre o nosso Grupo de Corrida e Caminhada!
Abraços e Boa Leitura!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Livro Recomendado: O Anticâncer
Estou terminando de ler um dos melhores livros relacionados à saude que eu já li. Em um primeiro momento parece um livro voltado para pessoas que estão com câncer ou que já tiveram esta doença. Na verdade o livro é um relato de um médico frânces sobre a descoberta do câncer e as medidas que ele tomou para reverter esta doença. Ele explica sobre as medidas relacionadas a nutrição, filosofia de vida, meditação e atividade fisica para que você nunca tenha ou passe perto disso. Vale a pena ler,comprar e usar como referência para melhorar a sua qualidade de vida e seus hábitos. Leitura obrigatória!
Rogério Cardoso
Rogério Cardoso
domingo, 1 de agosto de 2010
Tênis para cada tipo de pé podem não prevenir lesões
Fonte: Portal Terra
Tênis de amortecimento, de controle de movimento, de estabilidade. As opções para corrida atendem aos diferentes tipos de pés e têm como meta reduzir lesões. Mas realmente funcionam? De acordo com pesquisas listadas pelo blog Well, do jornal The New York Times, não há comprovação de eficácia.
O exército americano realizou três grandes estudos, que constataram quase nenhuma relação entre usar calçado "apropriado" e afastar contusões. O índice de problemas entre os corredores analisados foi alto e chegou até a ser maior no grupo de soldados que receberam tênis diferenciados em vez de neutros.
Outra pesquisa, divulgada online em junho na publicação The British Journal of Sports Medicine, produziu resultados parecidos com os dos militares. Oitenta e uma mulheres com experiência em corridas de distância foram classificadas de acordo com o pé e apenas metade recebeu tênis específicos. Todas começaram um treinamento de 13 semanas de meia-maratona. No final, cerca de um terço perdeu dias de atividade por conta de dor, sendo que a maioria das machucadas calçou tênis "apropriados".
O líder dos cientistas que acompanharam as esportistas, Michael Ryan, disse que, em certos aspectos, os calçados diferenciados funcionam. Os tênis de controle de movimento, por exemplo, realmente reduzem significativamente a pronação (movimento de rotação interna dos pés e pernas), segundo testes biomecânicos. O problema é que ninguém sabe se ela é realmente o assunto prioridade, acrescentou Bruce H. Jones, autor dos estudos militares.
A dica de Ryan para quem vai comprar tênis é provar pares variados e verificar se sente alguma dor ou desconforto. Seria interessante, segundo o especialista, correr com eles em volta do quarteirão antes de decidir qual é o melhor exemplar. O problema é achar uma loja que deixe, não é?
O exército americano realizou três grandes estudos, que constataram quase nenhuma relação entre usar calçado "apropriado" e afastar contusões. O índice de problemas entre os corredores analisados foi alto e chegou até a ser maior no grupo de soldados que receberam tênis diferenciados em vez de neutros.
Outra pesquisa, divulgada online em junho na publicação The British Journal of Sports Medicine, produziu resultados parecidos com os dos militares. Oitenta e uma mulheres com experiência em corridas de distância foram classificadas de acordo com o pé e apenas metade recebeu tênis específicos. Todas começaram um treinamento de 13 semanas de meia-maratona. No final, cerca de um terço perdeu dias de atividade por conta de dor, sendo que a maioria das machucadas calçou tênis "apropriados".
O líder dos cientistas que acompanharam as esportistas, Michael Ryan, disse que, em certos aspectos, os calçados diferenciados funcionam. Os tênis de controle de movimento, por exemplo, realmente reduzem significativamente a pronação (movimento de rotação interna dos pés e pernas), segundo testes biomecânicos. O problema é que ninguém sabe se ela é realmente o assunto prioridade, acrescentou Bruce H. Jones, autor dos estudos militares.
A dica de Ryan para quem vai comprar tênis é provar pares variados e verificar se sente alguma dor ou desconforto. Seria interessante, segundo o especialista, correr com eles em volta do quarteirão antes de decidir qual é o melhor exemplar. O problema é achar uma loja que deixe, não é?
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