Aqui você vai encontrar assuntos diversos de acordo com o meu estado de espírito: alegre, triste eventualmente, muito raramente com raiva, porém geralmente com uma pitada de irreverência.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
Consolação
Consolação
" A morte
prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai,
sendo assim preservado das misérias da vida ou das seduções que poderiam
arrastá-lo à perdição. Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade,
pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra."
Viver na Terra, sempre se corre o risco de cair de novo nos
mesmos erros e equívocos do passado, e é por isso que é sempre grande a
possibilidade de novos débitos. Aquele, pois, que parte mais cedo, já cumpriu o
que deveria e poderia nessa existência, segundo as leis sábias do Pai. Parte
para, no plano espiritual, continuar seu aprendizado para novas experiências
existenciais, mais adequadas às suas necessidades.
Estamos todos sujeitos às leis perfeitas e
sábias que nos dão, exatamente, o que precisamos e podemos receber para nosso
progresso espiritual: uma longa ou curta existência, maiores ou menores
desafios, mais ou menos dores, sempre de acordo com nossas necessidades e
possibilidades de enfrentar e vencer.
O objetivo
de cada existência é sempre o progresso do Espírito, que continuará sendo feito
também no plano espiritual. Encarnar-se ou desencarnar-se é o mesmo fato que se
repete infinitas vezes durante o desenvolvimento do Espírito. No primeiro,
renasce-se no plano material, no segundo, renasce-se no plano espiritual.
Em ambos os
planos, podemos nos encontrar com os que amamos.
Por que
lamentar tanto a partida de entes queridos jovens, se eles já não têm a
necessidade de aqui permanecer mais tempo nesta existência? Quem somos nós para
julgarmos a lei divina? Que sabemos nós do que seja melhor para eles?
Sintamos
saudade, esse sentimento doce, que nos faz ter sempre presente, na mente e no
coração, o ser amado que partiu e nos espera em nova dimensão; continuemos
procurando fazer o melhor para os que convivem conosco, amando-os, servindo-os,
auxiliando-os a aproveitarem o mais e melhor possível as experiências do viver
na Terra, certos de que, um dia, estaremos libertos da dor da separação,
porque, então, não haverá limitações físicas e espirituais entre os que se
amam.
Aquele que
não conseguiu ainda enxergar a vida após a morte do corpo físico, que não consegue
ver Deus em si e ao seu redor, que vê somente a vida orgânica e material, esse
pode ver a morte como uma separação eterna e sofrer com ela.
O
espiritualista, principalmente o espírita, que sabe que a alma vive melhor,
liberta do corpo físico, que a separação é apenas material, que pelo sentimento
e pelo pensamento estamos ligados aos habitantes do plano espiritual, esse, não
pode entregar-se ao sofrimento da morte e, se o faz, demonstra a si próprio,
que sua fé em Deus e nas Suas leis é frágil e superficial, necessitando estudos
e reflexões sobre a vida e os seres.
Assim, não
lamentemos os que partem jovens, resignemo-nos às leis de Deus, que quer o
melhor para seus filhos. Não pensemos no que eles poderiam fazer na Terra,
visto que nossa visão ainda é muito estreita, geralmente ditada pelos sucessos
materiais e entreguemo-los ao Pai, de onde vieram.
Pensemos
nos jovens que partiram, com amor, com saudade saudável, desejando a eles tudo
que necessitam para sentirem-se felizes onde estiverem, confiantes de que somos
todos filhos de Deus e ninguém está jamais só e desamparado.
(Este texto é de autoria de Leda de Almeida Rezende Ebner e corresponde ao meu pensamento)
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