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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Silhueta
Arestas vermelhas
Em meio ao sol girando
Em teus cabelos.
A poesia a alimentar-lhe
A alma, esposa lírica da beleza.
O mar estende-se a teus pés,
Para saldar a poesia
Que ninas em tuas mãos,
Na guarda sublime de teus cuidados.
Se tu, tocas docemente a poesia,
Com tuas digitais de deusa,
Há de brilhar um sol em cada retina.
Abres a poesia como pétalas,
Como o vento a juntar
Palavras perdidas.
Janaina cruz
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
A moça do sonho
O cheiro do esmalte espalhou-se pelo dia nublado.
Apertou três parafusos antes de sair,
Pressentiu com fragilidade
O inefável.
Era cria da lua,
Tez pálida quase transparente
Onde via-se cruzar veios azuis de superfície.
Olhar displicente,
Quase sempre distante...
Naquele corpo tudo era hipnótico e sedutor.
Nas solidões inventadas,
Invertidas
Corria atrás de um tempo
Atemporal...
Tocava o vestido, achando-o justo de mais,
Acendia os lábios com mais cor.
Tão intensa!
Tão intacta!
O mundo existe por causa dela!
Janaina Cruz
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Bendito
Naquele lugar estava amalgamada sua alma.
O chão rachado sem nenhuma flor,
Só espinhos agudos embalando a rudeza
De um verão infindável.
Os pássaros partiram
Mas ele estava lá,
Cutias e preás,
Mas ele continuava por lá,
Os anjos sumiram,
E ele sempre lá,
Preso aquele chão sem folhas,
Sem vida, avizinhado ao sol que quase nunca se põem.
E põe a vela entre os santos
E põem o rosário entre as mãos
E põem a vida a espera de algo novo...
Algum vento surdo que mova os lençóis que torram nos varais,
Que lhe traga os gritos de crianças brincando ao longe,
E aquele perfume que nunca mais lhe saiu da cabeça.
Janaina Cruz
terça-feira, 24 de junho de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Sinopse:
À procura de curvas que resolvam soluções,
curvas trêmulas, curvas nervosas, curvas raras. Estradas de vias sacras,
hipérboles fervilhantes, os meus pés rasgam a fragilidade desse chão, o corpo
ensaia a fuga, vida e morte circunvolvendo as curvas, as curvas do corpo, as
curvas da estrada... Peregrinações poéticas.
O meu sexto livro: A próxima curva é o retrato
poético de minha alma em vários momentos, o livro contem 119 poesias, foi
publicado pelo Clube de Autores.
À venda no site.
Os demais livros:
1º livro: Mais dia menos dia
www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=303624... http://www.livropronto.com.br/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&...
2º livro: Dilatação.
3º livro: Heliotropia.
https://www.clubedeautores.com.br/book/144743--Heliotropia https://www.agbook.com.br/book/144743--Heliotropia
4º livro: A moça do sonho
5º livro: Tóxica.
domingo, 20 de abril de 2014
Incompletudes
Despeço-me do bando, ando pelas madrugadas desfiguradas, com
fome e só.
Eu e a cidade permanecemos em silêncio...
Cães de rua festejam a minha presença e mesmo assim,
sinto-me só.
Agora chove, gotas entrelaçam-se no vento, em meu olhar há
um mar.
Jardins tornam-se úteros lascivos, para onde pretendo voltar,
sempre volto.
Deito-me na grama molhada, acompanham-me as pedras e o
silêncio.
Estou triste!
Muito triste!
Palavras sangram em minha mente, sangram as flores ao meu
redor...
Em meu monólogo descobri novidades, contei –me tudo sobre
nós...
Contei para os velhos passarinhos da praça, velhos sábios!
Basta-me agora umas lascas de pão e nomes de flores diversas
que cismo de inventar.
Janaina Cruz
segunda-feira, 10 de março de 2014
Musas sanguinárias
Musas sanguinárias
Vesículas venenosas
Fugidias noites em que as vemos dançar...
Gleba profana desafiando mistérios e delírios
Elas cantam canções de ninar e embalam as suas bonecas.
Ventos vadios sopram-lhes os véus
Desmascarando suas faces noturnas.
Estrelas transgridem da noite para o dia
Raiando em torácica violetas e carmesim.
Incomodas nuvens afetam a atmosfera
Vingando-se da noite, dobrando-se a volúpia
De um pássaro marinho
E se não estou enganada ouvi o cantar
A lúcida liturgia do mistério
Dor e neblina em densidades mórbidas.
Janaina Cruz
Vesículas venenosas
Fugidias noites em que as vemos dançar...
Gleba profana desafiando mistérios e delírios
Elas cantam canções de ninar e embalam as suas bonecas.
Ventos vadios sopram-lhes os véus
Desmascarando suas faces noturnas.
Estrelas transgridem da noite para o dia
Raiando em torácica violetas e carmesim.
Incomodas nuvens afetam a atmosfera
Vingando-se da noite, dobrando-se a volúpia
De um pássaro marinho
E se não estou enganada ouvi o cantar
A lúcida liturgia do mistério
Dor e neblina em densidades mórbidas.
Janaina Cruz
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