Livro-Sale Gabriel-2017

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

OS DIZERES DA
POEMATOLOGIA
MOÇAMBICANA
Sale Gabriel Beninho

1
Sale Gabriel Beninho

Primera edición: Diciembre 2017

Registro de Propiedad Intelectual: A-285776


ISBN: 978-956-8230-61-6

No puede ser reproducida por ningún medio conocido o por conocer


sin exponerse a ser perseguido judicialmente en todos los países, por
el delito de infracción del Copyright, sancionado por el Código Penal.
Toda infracción será perseguida. Todos los derechos reservados en
todos los países.

Diseño tapas: Luis Arias Manzo


Asistente de edición: Maggy Gómez Sepúlveda (Colombia)

Impreso en Apostrophes Ediciones - Chile

Apostrophes Ediciones
Casilla 592
Melipilla – Chile
Celular: 56-9-88116084
E-Mail: [email protected]

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

NOTA DEL EDITOR

Este libro se edita a sólo días antes del retorno del


autor a su tierra, se edita en Chile, en los confines de
América del Sur, al otro lado del mundo de donde
vive y suspira el poeta. En estos instantes, soy yo
quien suspira. Entre el poeta y este humilde editor,
hay un mundo que los separa, pero la realidad de la
vida y los sentimientos de amor por la tierra y su
gente, nos une, nos hace uno solo.

El poeta se va, retorna a su hogar, lleva con él un


bagaje de sabidurías, vivencias, recuerdos. Pero nos
deja algo grande, nos deja algo de su alma, algo de
ese cariño por su pueblo, por su África amada, y nos
deja este libro suyo, sus versos y la huella de sus
pasos.

El poeta se va, y no se va, no se puede marchar,


porque él es “poeta del mundo”, y los poetas del
mundo pertenecen a todo lugar, pertenecen a la vida,
a la tierra, a la tierra sin fronteras, sin límites.

Salé Grabriel, gracias, gracias por ser como eres y


por estar donde estás.

Luis Arias Manzo

Melipilla, Chile, 14-12-2017

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Sale Gabriel Beninho

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

QUERÍA SER YO Y HABLAR CON USTED

Quería ser yo y hablar con usted


Lo que vino en mi alma era su olor, su sonrisa en
su rostro.
Expansionando magias en el aire,
Y el viento te llevó más allá del horizonte,
¡Oh, África!
Y me quedé en las piedras, días y noches,
buscando en su cara otra vez.

Yo quería ser África, y hablar con usted


De repente te encontré, entre las aguas azules del
mar,
Entre las aguas azules del mar, sólo para amarte,
Más aún, descubrí en su rostro africano, el mar
cubierto de cristales.

¡Era usted! Como arena blanca, negra o roja, los


logros de su poder,
Y eso me hizo ser un ser pensante nuevamente para
hablarte,

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Sale Gabriel Beninho

¡Oh, África! Te vi por encima de sus ojos, la


expansión de magias en el aire.

Pero, aun así, yo quería ser África, y hablar con


usted
Porque eras isla negra en paraísos de maravillas,
Lo preservaste, creciste fuerte la moral de mi
historia,
Lo preservaste, creciste fuerte la moral de mi
historia,
La misma moral que prevalece en su rostro para
siempre.

¡Oh, África! África de los africanos!


Dejaste preguntas sin respuestas para clarificar.
En las miradas contemporáneas cruzando
continentes,
El arte místico en la aparición de tu rostro negro y
la sonrisa de tu memoria.

6
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Pero yo quería ser África, el narrador de mi propia


historia
El narrador de mi propia historia,
¡Para decirte, lo que nunca oíste, y nadie te lo dijo!
África!
Eran sueños en cuentos de fantasía,
En las fronteras del pensamiento,
En las fronteras del pensamiento, y del aliento.

Que se cernía dentro de su verdadero


romanticismo,
Las mitologías que sentiste antes de sentirme
primero.
¡Tú eras África!
África, mi Alteza.

En tu corazón deposité, gozo de mi tristeza,


Aprendí las enseñanzas de tus secretos,
Oculto en los valores culturales y mucho más de su
naturaleza.
A veces, África es una insolencia en el carrusel del
infinito.

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Sale Gabriel Beninho

Donde tus cuentos permanecen en esta historia


indeleble.

De la Poematologia africana,
Que residen en generaciones a generaciones
Y en Poematografia legible.
Hoyo, hoyo Africa
Hoyo, hoyo Africa ...
¡Sin ti! Nunca seríamos africanos como yo quería
¡Gracias! ¡Kanimabo! Salma

Por Salé Gabmoyo 15/01/2016 in contos Ardaya

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

QUERIA SER EU E FALAR PARA VOCÊ

Queria ser eu, e falar para você


O que me veio na alma, era seu cheiro, E o sorriso
do seu rosto.
Espalhando magias para o ar,
E o vento levou-te para o além do horizonte, Ho
África!
E fiquei em predagulhos dias e noites, procurando
sua face, novamente.

Queria ser eu África, e falar para você


Que de repente encontrei-te, entre as águas azuis
deste mar,
Entre águas azuis desde mar, só para ti amar,
Ainda mais, descobri no seu semblante africano,
um brando mar coberto de cristais,

Eras tu! Como areia branca, preta ou vermelha, as


conquistas do capaz,
Que me fez, um ser pensante novamente para ti
narrar,

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Sale Gabriel Beninho

Ho! África! Vi te nos céus olhos, espalhando


magias para o ar.

Mas mesmo assim, queria ser eu África, e falar


para você
Porque eras ilha negra, em paraísos de maravilhas,
Que preservaste, crescente foste a moral da minha
história,
Que preservaste, crescente foste a moral da minha
história,
A mesma moral que prevalece na sua face
doravante.

Ho! África! África dos africanos!


Deixas azos de Perguntas sem respostas para
clarear.
Nos olhares contemporâneos atravessando
continentes,
A arte mística no surgimento do seu rosto negro e o
sorrir da sua memória.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Mas queria ser eu África, o Narrador da minha


própria história,
O Narrador da minha própria história,
Para contar, o que você nunca mais ouviu, e
ninguém te disse! África!
Eram sonhos em contos de fantasias,
Nas fronteiras do pensamento,
Nas fronteiras do pensamento, e do alento.

Que pairavam dentro do seu romantismo


verdadeiro,
As Mitologias que sentias, antes de EU ti sentir
primeiro.
Eras África!
África minha alteza.

No seu coração depositei, alegria da minha tristeza,


Aprendi os ensinamentos dos teus segredos,
Ocultos em valores culturais e muito mais, da sua
natureza.
As vezes a África é uma insolência no carrossel do
infinito.

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Sale Gabriel Beninho

Onde seus contos permanecem neste conto


indelével.

Da Poeamtologia africana,
Que Residente em gerações a gerações
E Na poematografia legível.
Hoyo Hoyo África
Hoyo Hoyo África…
Sem te! Nunca seriamos africanos como quis
Obrigado! Kanimabo! Salma

Por Salé Gabmoyo 15/01/2016 in contos Ardaya.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

QUANDO FORES A CHILE VERÁS E


VIVERÁS

Si um dia fores a chile, verás e viverás,


Lembranças desse povo conhecerás,
As estradas assombradas de Santiago,
Santiago capital do reencontro
As ruas, os jardins solitários mas próximos aos
edifícios são um abrigo,
Para quem vive desabrigado, Ontem, hoje e o
amanhã sentiras o frio o sabor das cordilheiras.
Espalhando se no horizonte da sua existência.

Si um dia fores a chile perguntaras,


Onde residem os mapuches, povo originário de
maior destaque e perseverante do seu cultural
histórico.
São deuses que preservam a intenção do seu
espiritual,
Mapuches e uma tribo sem teto que clama seus
valores marginalizados pelo estado globalizado

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Sale Gabriel Beninho

menos agradável entre os nativos segregados no


meio social.
Mas apreciavelmente são um povo um museu de
valores e misteriosos depositados nas memorias
relíquias dos mosteiros.

Si um dia fores a chile também preguntaras,


Onde estão os valores deste povo?
Um povo que vive mascarando-se aos valores do
ocidental.
Mas do que o ocidental, também reside neles
indivíduos do assimilado.
Desde a língua, idioma espanhol praticamente
nacional,
Também veras aspectos culturalmente apreciáveis
y desejados pelos demais.

Si um dia fores a chile preguntaras,


Onde estão os chilenos dos tempos do
latifundiário?
Perguntas estas sem respostas, que mesmo nos dias
de hoje, o chileno não responde positivamente,

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

negando assumir sua identidade cultural “não sou


chileno de “porroto com rendas”
As mulheres clamaram dizendo sou rúbia
(Brancas) negando a sua pele amarela e cabelos
pretos pintados a cor da pimentela,
E os homens sempre te dirão que seus
progenitores são alemãs por isso, consideram se
alemães, italianos ou espanhóis do colonizado.
Mas quero voltar a Chile provar a casuela o sabor
tipicamente natural, com misturas das empanadas
de piño e uma taca de vinho de degustar las fiestas
pátrias.
Mas esses sabores são dessaborados pelos próprios
chilenos,
Que Perderam sua identidade no alimento próprio
nos destinos nobres de crer de verdade.

Mas si um dia fores a chile, encontraras a


realidade desses dizeres estampados nessa
escrita,
No reencontro destas palavras ti encontraras!

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Sale Gabriel Beninho

É por isso que cada homem é uma ciência, uma


biblioteca que nos estantes residem suas ideias em
obras que contemplam seus valores. A sabedoria da
paciência.
No seu sorriso meigo e silencioso, é caraterística
da maioria dos chilenos, que conheço.
si quiser características de todos os chilenos, por
vezes menos sorridentes y desconfiados,
Não sei de que e para que! Sempre apresados!
Cumprimentas não respondem.
O que mais nos preocupa é o atraso na
interculturalidade deste povo. Pelo mundo fora

Venha e veja o segredo de ser chileno em chile.


No resto deste povo só resta incompreensão,
A culpa reside a desculpa da sua geografia das
montanhas dos Andes onde vivem e si casam com
o pacifico de gerações em gerações.
Veja Paisagens desde vulcões do Temuco, y o
calor quente que se faz sentir do sol de Inquique
até aos cogumelos gelados do Ponta Rena.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Y Dos terramotos continentais que traz a amargura


deste povo.
Também veras os seres viventes do magnifico
Falcoes deslumbrantes dos Nerudas, definindo
várias interpretações POÉTICAS do continental
em conexão com o mundo fora.

Si quiseres sentiras o sabor do sapateou vestido


de wasso ao ritmo da batucada do cueca,
São aspectos socialmente cultural a militância
revivendo aos heróis da pátria que se engajaram na
luta pela independência do pais.
São lembranças das fiestas pátrias que decore
semana 15 a 18 de setembro.
Pôs é já me lembro nesta data. O viver da real
alegria desse povo nos disseres da minha terra já
mais vistos nas épocas da vida, mas mesmo assim
o silencio, a desconfiança pelo outro ainda
permanece o sentir e voltar um dia a Chile!

Elabora por Salex Gabmoyo 7 de Setembro de 2017 Chile


Fiestas Pátrias.

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Sale Gabriel Beninho

O LAMENTO DOS FILHOS DE UMA NAÇÃO


COLONIZADA

Si mi perguntares tão sedo, o porquê desta


corrente?
Já mas te responderia;
Porque saberia que o país ainda vive acorrentando-
se nas mãos dos filhos dos colonos.
Tudo por causa da corrente democrática mal
interpretada que pressionara essas mentes?

Também por causa das riquezas que nos tornam


aprisionastes?
Si quiseres não responda.
Porque sabes que a sua liberdade pensamental,
Ainda tem correntes algemando suas mentes;
Mentes doentes dessas gentes,
Que ainda vivem expressando a cultura
paradigmática do ocidental.

Isso mesmo! Ainda neste continente,

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Há dezenas de países que vivem na incurável


psicopolitologia da escravatura econômica e social.
Que retarda a liberdade de ser um cidadão sem
fronteiras,
Fruto são os filhos de um País Colonizado,
Clamam autonomia de exercer o seu poder
E integridade da cidadania continental,

Filhos querem sentir o sabor da irmandade das


variadas bandeiras,
Como cidadão planetário.
Mas os mandatários deste país deixam ser
colonizados pelos mandatados.
Preferem o país continue assim,
Acorrentando-se outra vês,

Ao destino dos filhos desses colonos.


No mesmo país; somos todos diferentes,
Uns porem todos iguais, por compartir esquemas
de interesses ilegais,
Iguais de sangue, que provem da eticidade do ar
que respiras na brisa mais doentes.

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Sale Gabriel Beninho

Aqui as riquezas permanecem virgens y intactas


neste verso,
Como uma benção de maldição do universo.
Fruto de sacrifício nos hospícios. Confesso,
A revolução do país existirá, quando o despertar
das consciências adormecidas desse povo,
Proclamarem independência desacorrentando-se
Da ignorância, e resistência a mudanças,
Ha sempre um dia que vai a chegar o troféus da
simbologia da nossa independência;
Para uma nação livre das mãos dos filhos dos
colonos.

Elaborado por Salex dia 3 de agosto de 2017

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O CONTRA- ENTENDIMENTO

Eu não fumo álcool não bebo cigarros,


Mas sei que sou viciado na toxico literatura,
Consumindo papeis em escrituras,
Que reaviva a minha postura.

Assim é que se fazem homens,


Sabedores da contra compreensão,
Dos ensejos da atualidade,
Em contra entendimento da minha verdade.

Ha uns tempos que os livros eram escritos nas


barracas,
Tempos em que bibliotecas eram transformadas em
discotecas
Papelarias vendiam e consumiam bebidas
alcoólicas,
E assim, que embriagavam a minha mente.

No contra entendimento da minha religiosidade,


Prevalece mascaras num sorrir sarcástico,

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Sale Gabriel Beninho

As vezes são leigos, ou sacerdotes a salvação


Das castas de fies céticos, que celebram missas no
inferno sem interpretação.

Num holocausto de pastores que seduzem obreiros


e crentes,
Usando A bíblia, como prostitutas usam corpo
para atrair clientes,
Mas, na contra compreensão do meu entendimento,
somos todos diferentes.
Faz-me crer que, o fumo que inalo e o álcool que
eu bebo,
Embriagam a minha mente.

E no meu pulmão,
Tornando-me novamente viciando na toxico
literatura,
Dos livros e das letras que têm caras,
As imagens das leituras o reflexo das melodias
ousadas diariamente.

De poeta Salex Gabmoyo in inéditos 25/07/2015.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

A PROFISSÃO SEM VOCAÇÃO


Crónica

Quando eu era infante!, queria ser artista plástico


como meu tio foi, mas não consegui pegar no pincel
e na tela pintar o sentimento de todas as imagens e
vozes,
Desiste, porque meu cérebro era uma consciência
tenra e meu coração não sentia o reflexo do vosso
sentimento.
Então quando jovem! de consciência madura, pensei
ser professor como meu pai ensinava crianças a
escrever e a ler, o que fazia dele um profissional
digno e homem como um ser por amor a camisola,
mas foi-me difícil ser professor, porque equivocava-
me ao transmitir minhas mensagens mal escritas
ortografadas em papeis imperceptíveis.
Então como adulto!, queria ser profissional como a
minha mãe domestica do antigamente, transmitia
seus ensinamentos com perseverança aos filhos, a
sua profissão domestica era revestida de valores
morais, culturais e sociais, mas desafortunadamente

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Sale Gabriel Beninho

esses valores foram titubeados pela globalização


femeninocrática inverteu o papel dela de educar as
crianças e cuidar da casa, deixando a sociedade
enfermada mais gente contamina.
Mas em mim, sem fracassar a minha raiva que fluía
versos cadeirados em estrofes de um cronista com
olhos em uma luz, brilhava meu caminho e os feixes
iluminavam continentes.
Quem serão os mediadores para transmitir uma boa
educação da presente e da futura geração, que vive
num mundo tele humanizado? A resposta é da culpa
não é nossa que fez da nossa autorrealização em
indivíduos não físico-comunicativos, em frutos da
nova família tele Humanizados num mercado livre
podre ficado.
Si a tele Humanização é a característica desse novo
modo vivendo, então me deixa incansavelmente
equivocado a procurar uma profissão para dignificar
o meu ser como ser, frente aos fatos sem
argumentos, parou e pensou na profissão de ser um
bom ouvinte para ouvir, compreender e pensar em
soluções dos problemas das comunidades.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Ai, usurado encontrei a minha profissão, de


desenhar o sentimento de tudo para todos com a
minha consciência que me faz adulto inculto, ou o
de ser social para educar a sociedade em uma nação
unida, onde cada casa é um país e cada indivíduo
uma cultura.
Porém, fiz-me "Gestor de Consciência Social" a
minha complexa visão profissional, que nos sonhos
de infância eram sonhos ilusórios desta profissão,
que com o tempo mais um tempos fez dos sonhos
realizados pela vida.

Elaborado por Salex Gabmoyo in crônica extraída da


corrente Beninhista em profissões (4/01/2016).

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Sale Gabriel Beninho

AO AMANHECER E AO PÔR DO SOL

Quando amanhecer e ao pôr o sol, ela vai olhar


para seus olhos,
Como si não tivesse outro lugar para olhar
Vai passar a mão dela no seu rosto,
Para sentir o quão te gosto.
Até sentires a respiração dela.
Como si fosse o seu coração a bater,
E o beijo quase a conhecer.
Tu que te levantas ao amanhecer,
Num abafo de um romântico labirinto,
Tens um brilho na face como sol a me aquecer,
O amor entre os corações, que traz o meu encanto,
infinito.

São contos de fada a resplandecer a minha magia,


Quando as noites são longas,
Os dias são curtos,
Ela volta a olhar para seus olhos,
Como si não tivesse outro lugar para olhar,
É mais um conto de fantasia,

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Em fantasias de um conto, que se expressa a lição


das imagens do inculto.

Elaborado por Salex Gabmoyo in lirica dos tempos 22 de


dezembro 2015.

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Sale Gabriel Beninho

LA SEPULTURA DO HOMEM VIVO

As incertezas do homem quanto vivo,


É um mistério cintilante carregados nos ombros da
sepultura,
Onde os montes da vida são volumes de incertezas
assombros em diferentes objetivos,
Os corações de nossos irmãos são cada vez mais
sólidos como pedra dura.

Isso é chamado sepultura de homens vivos, quando


não há espaço para colocar ou argumentar,
Numa aldeia globalizada, traduzindo sofrimento,
Este sepultura de homens vivos, que preocupa
muito
Os modos vivendo das comunidades locais,
Onde o individualismo é a arma mais forte entre os
insensíveis.

Eles morreram por causa da ejaculação mental ,


são os erros que você cometeu,

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

As suas ironias pela vida não tem diferença entre o


bem e o mal, ficamos sem esperança,
Porque eles são retratos irônicos em caminhos
finos que as pessoas carregam e caminham os sons
da corrida,
Pessoas ativas participam passivamente do
progresso do mundo, porque perdem a sua
confiança.
No hay razón de vivir el mundo de hoy que do
antiguamente era de todo para todos, mas ahora de
ningún,
Nosotros mismo caminando hasta las sepulturas del
hombre vivos se quedan muertos solamente,
En una palabra de descontentamiento significa la
muerte en una vida no independiente.
Dónde la letra es a nunca vida que describe los
desafueros del mundo, porque continuará intacta en
cada papel con escrituras racionales hasta los
templos.
Não há motivo para viver no mundo de hoje que
antes era de tudo para todos, mas agora, è de nada
para todos,

29
Sale Gabriel Beninho

Nós mesmos, caminhando para a sepultura do


homem vivo, que permanece morto entre os
demais,
Em uma palavra de descontentamento significa
morte em uma vida não-independente.
A sua carta é uma vida que descreve as falcatruas
do mundo imundo,
E continuará intacta em todos os papéis das
escrituras racionais dos templos.

Elabora Salex, chile fecha 29 de noviembre 2015

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

AS VOZES DA VIDA

As vozes são ousadas pra quem sabe de amor para


amar,
Conjugando-as nos corações dos homens, que
buscam felicidades
No infinitivo das Ondas deste mar,
Que fazem vozes dos pescadores a remar,
Nas profundezas do clamor de efervescências,
A remar um, mar sem ondas em ondas sem mar.

Que deixou o homem perder a vitória do seu


pescado,
Mas ganhou mais experiências para vencer a
próxima batalha.
Do grito negro, sua pele com raios infra violentos
em várias vozes, nos ouvidos da vida,
Fazem dele sua arte, derretendo se nas saliências e
reentrâncias, deste mar.

Onde o seu mel é a dosado na face deste homem


insaciado de prazeres nos seus prazer

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Sale Gabriel Beninho

E regala se de quando em vez, nos reencontros do


silencio das vozes dos sem vozes,
Por que o desalento deste manto tem influenciado
no insucesso desinteressado da minha consciência.

De Salex Gabmoyo 23/07/ 2015 Serie 1534

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O CAMINHO DA VIDA

Caminhando pelas nuvens Perfurando continentes


Mas uma cruzada de descontentes
Várias raças várias culturas,
E mesmo assim o destino percorrido nas alturas.

O meu destino de muitas graças,


O voou deslocou em Maputo as 07h: 30min. a
Joanesburgo as 8h e 20min
5 elementos faziam se a bordo, dos quais 2 homens
e 3 mulheres, repito mulheres!
Uma família construída na arena acadêmica
Uma ideia em comum, mas interesse individual.

Os nominados são: Sal, Hel, An, Ju e Erc a um


destino desconhecido no real e conhecido no
imaginário a capital Chilena, Eram os segundos
frutos da bolsa Mandela, mais uma vela, e iluminar
a caminhada no fundo do túnel.
Chegado a São Paulo eram 16 horas, a saga
começou o “famoso teatro da descoordenação” e

33
Sale Gabriel Beninho

um pouco de falta de coordenação dos funcionários


do aeroporto estripava o meu cérebro.

O grupo de sapientes na insipiência desunida viam-


se Enfadados na expectativa de chegar ao destino
imaginário da caminhada pela vida.
Mas desesperados por uma voz que veio La do
fundo suspirando desorientação maléfica afirmando
que perdemos o voou que podíamos apanhar da
madrasta Sky Airlane acabava de descolar a Chile
cidade imaginária.
Após a notícia da perca do voo, a fadiga empunha
se cada vez mais nos nossos ombros a desmotivação
também verificava se nas faces do grupo
empolgadas sem formas de resolver a situação do
embarque a Chile.
Afinal os funcionários deste aeroporto não garantem
informação convincente.
Ficamos a zonzear pelo aeroporto em busca de uma
saída, pois que nem água vem nem água vai, era o
vaivém que não anda nem desanda.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O grupo incipientes entregas na graças ao senhor pai


celestial que guardava o destino de todos nós, em
nele.
O feminino foi triunfando uma lotaria sem sorteios
por gentes de má Fe.
Onda a masculinidade tornavam cada vez mais
robusta e fragilizada ao mesmo tempo fortalecidos
na mais elevada autoestima.
Os caminhos tortuosos percorridos nos levaram a
um destino inserto, mas certo.
Somo-nos reconhecidos pelos nossos efeitos.
Mas em algum momento, os efeitos não ditam
aquilo que somos, mas sim aquilo que gostaríamos
que fossemos.
Para que as suas ações sejam reconhecidas boas na
caminhada da vida, deve se ter em conta os três
elementos principais nomeadamente: primeiro uma
ação que seja benéfica para certo grupo social no
próprio contexto situacional, segundo nunca errar
para apreender, mais sim aprender errando e por
último, desenvolver uma consciência positivista-
construtivista.

35
Sale Gabriel Beninho

Como diz Mandela a minha consciência e justa e


transparente como ar que respiro na luta contra os
efeitos da apartheid, que pelos seus frutos me
chamai de "Madiba homem preto com ideias
brancas" que fez da paz universal a paz para
homens.
Foi assim que finalmente chegamos à cidade de
Santiago a Cidade prometida e por sua vez cada um
argumentava os dizeres da caminhada pela vida.

Brasil 1 de setembro de 2015.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

OUTRO LADO DA MULHER

De quando em vez, elas transcendem experiências


da outro lado desta mulher,
Com clemências no rosto da vossa realidade, a
lograr numa aliança euroasiática e americana que
transparece iminências de sabores da desgraça
com graças,
Que vos fazem firmes, a semear ódio em noites
ausentes do amor sem esperanças.

As mulheres da modernidade são viúvas de mente,


Porque seus noivos foram se embora com outra
mulher tradicional, sem deixar rastos do seu
caráter e da sua personalidade,
Eles, souberam mais tarde que as mulheres de
hoje em dia, já mais são mulheres para casar,
Porque perderam sua virgindade mental e da
consciência da vida,
Desta vez sem a culpa da serpente que traiu a Eva,
mas por sua própria culpa.

37
Sale Gabriel Beninho

O outro lado desta mulher, em fim, já encubados


na mundialidade,
São mais lutos sem respeito e responsabilidade
nas famílias dessa sociedade,
Que recebem um pão nauseabundo que o diabo
tranbucou, para servir de alimento na sua boca,
Onde não sentes o sabor da liberdade do outro
lado desta mulher.

No outro lado desta mulher, ouvem si gritos de


liberdade e expressividade da sua viuvez,
São apenas sinônimo da fome que busca saciar-se
na emoção ao poder, que só traz a desgraça.
Nesta África que nunca avança
H0! Mulher da atualidade,
Aprenda a servir e não a ser servida,
Porque quanto mais ganância governativa tu
persegues,
Mais perceberas a perda do intrínseco da sua
beleza, o carisma de mulher que es.
Porque este não é o seu outro lado de mulher.

Data 15 de setembro de 2015 Gabmoyo

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O EU IRÓNICO

O eu irônico é um indivíduo civilizado da cultura


do cultivador,
É uma semente adormecida na terra do estivador,
Num ecossistema cultural que transforma sua
natureza,
Ha um modelo de pessoa que não lhe caracteriza.

O eu irônico é a essência da minha clareza elitista,


Que enfeita a minha mente em conteúdos
platônicos.
Como sonho que me conduz a um isolamento
egoísta,
Fazendo-me num sujeito com sorrisos sardônicos,

Também sou da cidade iletrada,


Onde a maioria de gente é dirigida por uma
representação sem realidade representada,
Que me faz caçador do poder e dos fruto da
colonização ocidental,
Em pressupostos de uma cidadela letrada,

39
Sale Gabriel Beninho

Onde o formalismo linguístico contribui para uma


inclusão da exclusão cultural.

Também sou o eu irônico da minha identidade, que


vive hostilizado num manto de subculturas
descoordenadas
Onde a minha arma da vitória é a educação en
valores, que procura ordenar a leitura que faço o
modelo de relação com o livro,
Escusado da pluralidade desses textos e escrituras
que circulam sem educação,
Mas em escritos que despertam consciência da
moral de comunicação e formação.

Elaborado por Salex 2016.

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

AS APARENCIAS DA SEDUCÇÃO

quando ao dealbar da sua formoosa,


atropelaste-me a face, aquel olhar esbugalhado.
encheste-me olfato, aquele seu cheiro adocicado,
acabei por enalar parências, deliciosa.

ho! com misterios morrividando.


mulherada salpicante sedutora,
de coraçoês tangidos, átraçoês e a fé,
da sua postura bronseada que é,

salvação obsecanda de amor.


ho! minha alma! vai segando o meo espirito,
fazendo dela vozes oiçadas com clamor,
da sua singela brilhentadora,

moldaste no meu esqueleto,


e transformaste a renascência da minha parição,
vaziaste-me o cizo por completo.
a completar relacionamento,

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Sale Gabriel Beninho

do vai vem do meu sentimento,


prozeando-se em loucura.
interlaçados nas imaginaçoês,
praticamos em nudez, imensuraveis emosoês da
nossa realidade.

da paixão e sedução, as aparências dá nos atraçoês,


todavia, a lonbar como vento no ar da brizalidade,
as aparencias permanecem circundando nos nossos
coraçoês.
há fins distintos das nossas pariçoês.

Elaborado por: Salé Gabriel Beninho in obra “As Reflexões


Pensantes”: 2010

42
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O SER DA MINHA EXISTÊNCIA

No teu rosto, há feitiços de amor,


Há encantos da vida e da morte,
Há sempre um dia e uma noite,
Há existência de uma guerra e da paz,

Do seu jeito vais andando, na esperança de viver, a


realidade da sua existência,
Foste tu que semeaste vidas na alma desse espírito,
ÉS mesmo tu a razão do ser da sua prevalência,
Inerentemente quando nos teus olhos vedes frutos
que semeaste,
Há quando no seu ventre da outrora fecundidade,

Mais aos diadolisantes não quiseste ser,


Que fazer! O mundo é mesmo assim,
Hora vais doce com sabor de amargura do seu
arrependimento,
Ho! És santíssima na sua existência,

Estás frente firme sempre presente,

43
Sale Gabriel Beninho

Que bem haja a todos que fizeste!


Mas do nada colaboraram a dor do seu sofrimento,
Pois é por isso que não há preço para tal,
Apenas o mesmo ser, a harmonizar no
descontentamento da sua paciência,

Que pena!, Pena, mesmo de este ser que deixou


nutrir-se na globalização,
O mesmo mal percebido, Que faz quebrar-te a
consolação do seu coração,
Em fim sobra na face, lagrimas como ondas a
desaguar a inocência da sua infância mal
agradecida,
Em consonância, levas nas costas o peso desse povo,

Até quando findará os efeitos viciosos dessa


sociedade adormecida,
Falta Valencia de reconhecer o quão suportaste em
busca duma vida merecida,
És mesmo misteriosa, congratulando-se
divinamente,
Mesmo recebendo abraços, beijos e alegria,

44
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

São carinhos de meia tigela, mergulhando-se em


crenças da sua alienação.
Nossa! Até quando fim Dará, a incontinência dessa
humanidade.

Elaborado por: Salé Gabriel Beninho sua obra in "Reflexões


Pensantes da Verdade". (09/04/2009)

45
Sale Gabriel Beninho

REFLEXÕES

Há cada passo em frente,


É mais um passo sobrando-se
A com ter nele, o refletir logicamente pensante,
De repente vai estressando o pensante da gente,

É a veracidade da existência emergindo se


diferentemente dos tempos atrás,
Que realmente com tinha, cada coisa ao seu lugar
e cada lugar a sua coisa,
Mas as vossas ilusórias imaginações vão
embriagando-se
A mutilar a justiça social,
É esta humanidade atualizada a metamorfar-se
irracionalmente,

“Cadê” a paz pra o país, a solidariedade confiança


mútua,
Entre gente só há, ignorância que flutua,
A transformar o austral,
Deixando um corpo só, sem-terra e da cabeça sem

46
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

cinzo,

Era tudo que não creio e preciso!


Pertença da rejuvenascencia espiritual,
Que auge distanciando se, cada vez mais longe da
humanidade,
Há quando queiras alcançar felicidade,

Seria útil pregado a caminhar em frente ao brilho


das clarezas,
Sei - lá que túnel de memórias, venha enaltecer as
fumaças desse pensante,
É que pela vossa essência totalitária, vão se
meramente regalar em riquezas diabólicas,

Elaborado por: Salé Gabriel Beninho na obra “As


Reflexões Pensantes”2010.

47
Sale Gabriel Beninho

OS MEUS TÍTULOS

Títulos meus que vedes a Pompéia racionalmente,


Cismados em versos sólidos, forja um ser da gente;
Podeis recitar títulos cândidos que-filo
orgulhosamente,
Para iluminar o islamismo da obscuridade de
qualquer mente doente,

Também cismando o que ti deixa inseguro.


Para ti completar fermente um indelével inseguro,
Eis aos meus títulos, coercibilidade no íntimo,
A negligenciar-se a vossa maneira de se expressar,
No intelecto dos meus títulos, tem força combatente
do vosso deixa andar,
Mas os deles são Ambrósio do fascismo.

Ho! Para, veja com olhos de ver e ouvidos pra


escutar atentamente,
Vem velha aos meus títulos, simbiosar- se a essência
da verdade,
Para juntos, sangrarmos os dizeres das estrofes

48
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

catastróficas dos seus títulos,


Trazendo a brancura da veracidade,

Nos meus títulos, também que seja revolucionado


por escritores,
Pra tombar falácias dos sofistas,
Pra mais uma renascença pensante; do suplicio
daqueles falsos ditadores,
Que lutaram várias vezes em conquistas,
Vitalizando se numa democracia independente,

Nos meus títulos, vertem sabores de acidez,


Quando provas-te, transformamos armas em
enxadas para o povo cultivar,
Um sorriso de felicidade, paz e amor, pela memória
aos 11 de setembro,
Que entristeceu aos demais,

É mais um mundo vago de irracionais,


Com capacidade da inovação da ciência
inconsciente,

49
Sale Gabriel Beninho

A formar inéditas esperanças da milha consciência.

Elaborado por: Salé Gabriel Beninho, in obra "As Reflexões


e visões do pensante” (15/12/2007).

50
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O AMOR DESINTERESSADO

O amor é recíproco e raro quando quem procura,


Porque é um sentimento conjugado irracionalmente
incompreensível,
Quando lhes tem interesse desinteressado,
Há uma relação desigual de dois por um, a conviver
amoré cidade da indulgência,

O amor é uma realidade de compreensibilidade nos


corações,
Há dos e a sois, como imaginações perfumadas de
paixões,
Inalam-se afeições com prazeres das sensibilidades,
Por vezes constroem-se a mares de sensação,
navegando nas ondas de felicidades,

O amor é um tribunal de leis sem justiça,


E um confinamento mutua de insatisfações,
O amor tens satisfações porque é um julgamento
sem sentença.

Elaborado por Salé Gabriel Beninho, in obra "As Reflexões


e visões do pensante 2007).

51
Sale Gabriel Beninho

A IMPORTÂNCIA DA VIDA E DA MORTE

ÁVIDA é o antônimo residencial da morte,


Com ambivalências de significados paradoxais,
A esperança é o primeiro fim das coisas quando a
morte assim o desejar
A morte depende da vida porque sem ela seria
ausente da sua existência,
A morte é um ser das causas ultimam das coisas,
sem por ninguém planejar,

Os que se foram nunca mais voltaram deste


mundo, racionalmente firme
Alguns voltaram para explicar à ira da vossa
incontinência hipotética,
Fragmentando insígnias do sentido da vida
enigmática,
A vida é essência de todo um ser vivente,
Mas a essência de tudo não é o todo,
A morte é a gênese do inanimado, como sono da
sociedade que dorme,
Afirmando-se Por vezes não inconsciente,

52
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

A morte é a radical idade dos seguimentos da vida,


É Um traço sanguentado de lagrimas,
Das fraquezas que agente sentem nos corações,
Sem definirem superações da sua clarividência,
Simplesmente concessões dos fantasmas,

A morte tem como a essência supérflua, a higiene


da globalidade humana,
Trazendo o escopo final à insatisfação da
consciência do vosso conhecimento,
O fruto da vida faz se com o tempo, o melhor
juízo da obra realizada.
A vida é uma reflexão de pensamento em ações,
Quando a morte é o fim o pensamento refletido.

Elaborado por Salé Gabriel Beninho, in obra "As


Reflexões e visões do pensante (28/06/2011)

53
Sale Gabriel Beninho

A FELICIDADE NÃO DO SENTIMENTO

Havia um ser que era feliz,


Mas era um ser de sentimento infeliz a procura
felicidade,
O Sentimento da Felicidade dava afetividade,
Na reflexão do seu pensamento, havia verdade.

Quando sentiste, a racionalidade do meu


sentimento,
alcançavas a felicidade do seu sofrimento,
Mas não era felicidade espiritual,
Apenas uma força psicologia misturando-se em
idolatrias

O Sentimento da Felicidade
Contem interpretações absolutas da sua
personalidade,
Os momentos bons da vida constroem-se
quando descongestionas o seu arrependimento,
Só de meditar a dimensão da sua simplicidade.
Sentiras a pureza da sua felicidade.

Elaborado por Salé Gabriel Beninho, in obra "As Reflexões


e visões do pensante (2011)

54
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

A MINHA CONSTELAÇÃO

ES um ser deste lado do seu feminino,


Que prevaleceu desde a era do adão até então,
Para me completar, porque sem ti sentiria um vazio
da minha constelação,
Não existiria a razão do belo prazer da vida, por
isso mesmo tenho-te por completo,
A completar a constelação Da minha encarnação,

Teu ser feminino foi para comigo,


Ambos a resignar a filosofia do ser do mundo,
Neste lado tenho um par de segredos segregando
contigo,
O Teu ser foi Para comigo felicitados em glorias,
A mesma que definiram as impurezas da sua
clareza,
E muito mais feminino da sua singela,
Por isso mesmo ES no papel, suas histórias.

Exploram em ti, e sempre explorarão o seu suave


veneno,

55
Sale Gabriel Beninho

A mesma exploração a razão da existência do


inferno sereno,
E por essa sua costela com que vens encarnar-se na
minha para a formação da nação,
Até no passado foste tentada pelas trevas contra o
divino,
Trouxeste a existência da sua perfeição.

Tu que ES de verdade o suporte da sociedade,


ES heroína da vitalidade, da sua fenomenologia do
seu ser,
Tu que medas forças para indagar a obscuridade da
minha firmeza,
Achamos amos lado a lado os obstáculos
imensuráveis da vida.
Sem ti como constelação minha, não haveria o
sentido de viver a vida.

Por Salé Gabriel Beninho/pseudônimo (Salex Gabmoyo) in


obra “As reflexiones do Pensantes 2008

56
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

A SOCIEDADE NA ERA DA VIRTUALIDADE


DIGITAL
Crônica

Esta sociedade realmente engolidos na era da


virtualidade,
A digitação transformou por completo a vossa
virtualidade,
Há mais vista era dos séculos, que vai ainda mais
mudar a vossa mentalidade,
Esta era que levardes tem o nome da aldeia da
globalidade.

Sem atenção caíram num holocausto onde há


dissipação das moralidades transcendem gerações,
É mais uma lastima dessa nova cultura, a moldar
personalidades fruto da cientificidade, semeando
gentes com mentes sem corações,
Gerações estas que conduzirão o globo sem
parâmetros e direções,
Uma globalidade sem equador e paralelos para
equilibrarem do sul e do norte,

57
Sale Gabriel Beninho

É mais um progresso com sucesso do insucesso da


vossa sorte.

Esta virtualidade constrói uma sociedade


aparentemente social no imaginário,
Edificamos imagens dentro da mente, apenas a
cópia falante do falso originário,
Já não existe a solidariedade tradicional, aquela que
outrora construía a reverência da cultura original,
A digitação faz novos humanos à lei que mais forte
reina, destruindo o afeto do “Eu” natural,
Aviste a ti quando embalaste ti contigo, embirando-
se nesta sociedade da era da virtualidade digital,
Mataste por completo a perseverança do seu tribo,
porque tas fisicamente ausente,
É esta modernidade digital que vem mutilar os
traços íntimos da vossa personalidade,
A atual maneira da vossa sobrevivência existencial
leva-vos desvanecer o caráter da vossa índole,

É nesta era onde o poder de informação ganhou


potencialidade cruel entre bandos de bárbaros,

58
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Facilitando humanos cada vez mais unidos


desunindo-se, com proveitos desaproveitados,
Que só vence quem dinamiza a manipulação dos
dígitos informativos,
Vimos o resultado final do jogo, onde a eficiência
econômica vence, perdendo a eficácia social do
racismo, das políticas das nações o mero essencial
sentido da socialização, excluindo camadas de
gestes a mar informatização,

Vi alguns desta e daquela sociedade da nova


modernidade, infetados na psicopatologia da
anomia desta virtualidade digital,
Já mais estática será a permanência da
funcionalidade familiar e social,
Porque a globalidade bem dita benigna e maligna, já
mais preservou a mecanicidade da sociedade
primitiva.
As ditas bibliotecas vivas de cabelos brancos foram
em vias de extinção, estrepadas pela nova era
geração dos não ultrapassados em bibliotecas
virtuais,

59
Sale Gabriel Beninho

É de acreditar que a nova era, a era da virtualidade


faz construir nos estudantes modernos a ciência sem
consciência,
És o impacto negativo do formar um pensamento
presente,
Do fisicamente ausente,
Melhor refletir as acoes do pensamento
Que o pensamento refletindo as solucoes das ações!

por Salé Gabriel Beninho/pseudônimo (Salex Gabmoyo) in


obra “As reflexiones do Pensantes”23/08/2011

60
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

BIOGRAFIA INÉDITA

Tu es o renascer e o anoitecer de uma história,


Es Francisco Mataba, herói inédito
Do movimento Frente da Verdade,
Defensor sênior da pátria.

Cultivador da paz para o pais


Desde os anos 1948 a 1985 não mi lembro,
Porque só resta magoas e tristezas neste rosto,
Quando partiste para um caminho inseguro e
incerto.

A Traição do oportunismo político,


Foi a razão do desaparecimento do seu fisiológico,
Calaram te a boca, mas nunca carão os seus ideais,
Porque premassem para sempre no intelecto desses
jornais.
Mi aviam dito que lutaste por uma causa merecida,
O Libertador das consciências dos independentistas,
Há onde quer que estejas,

61
Sale Gabriel Beninho

Sei que não levaste o que havias preservado o


legado da harmonia entardecida.
Tu foste o mentor do meu nome,
O seu reconhecimento ainda é reavivado,
Na cultura da viúva Beninhista mesmo fome,
Sua personalidade sacia o desejo maior do meu
caráter que me deixa apavorado.
Entre milhões e mais milhões de anos.

Elaborado por Salex Gabmoyo. In visões reflexões e


Poematologia-Moçambicana 30/10/2017.

62
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

VISÕES
Tema

Vai mais um fruto, irrefletido nas mentes dos


homens,
Visões com noção de ação,
A refletir o esfuzio dos dizeres paradoxidados de
unidade desunida.
Realmente satíricas vossas falácias dialética,
A cometer o desespero, insegurança nos coroações
da desunião, dessa nação,

É mesmo assim neste mundo que vives hoje,


Tornaste TI cada vez mais racionalmente incipiente,
O próprio homem fazedor da sua sepultura,
Enterra os ancestral da sua cultura,
Por causa da sua índole egocêntrica,
Levar-te ao inferno finito,
Sem querer nada em troca,
Não serás o bendito perfeito,
Da vim Dora geração, porque não deixaste visões
refletirem soluções plausíveis,

63
Sale Gabriel Beninho

Esgotaste o pensamento no desaparecer da sua


existência.

Porque sós uma raça de gente evidentemente


inconsciente,
É mesmo pela última existência dos seus neurônios,
Continuarás deixando um povo sem noção,
Numa crise de valores dissipado, sem equidades de
direitos e deveres dos seus interesses, Ao
inversamente pensante,
O galvanizar o bem estar da gente.

Elaborado por: Salé Gabriel Beninho na obra “As Reflexões


Pensantes”2010.

64
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

UM DIVÓRCIO COM A ORTOGRAFIA


POÉTICA

Nos tempos em que casei-me com a ortografia


poética;
Surgiram vários murmúrios e cheguei a divorciar-
me com a escrita;
Que nos papeis de hoje em dia; resplandece a
estética da sua caligrafia;
Que também surgiram críticas;
Porque a minha caligrafia era mal percebida.
Omiti o conteúdo explicito no transparecer algo
despercebido.

Mas duque percebido era ortografado.


Verás nas letras que compões; também são
imperfeitas;
Mas duque nisso; Quero me casar novamente com a
escrita.
E divorciar-me da ortografia.

65
Sale Gabriel Beninho

Porque no íntimo da minha escrita mal ortografada


é transmitir mensagens;
Mensagens precedidas ou despercebidas no tempo e
espaço, de qualquer miragem;
As vezes distancio-me do vosso léxico clássico,
O ser diferente é a distinção mas nostálgico.

O que hoje e no outrora foram usadas mesmas armas


a caligrafia ou a escrita;
Com elas alcancei a paz.
Essas armas, que também são as palavras de poder
no reencontro com a escrita.
Uma escrita fora do normal, mas feia e bonita
Sempre será dita.
Mas do que dito, Quero me quero casar com a
escrita;

Quero casar-me novamente com a escrita!


E divorciei me para sempre com caligrafia,
Porque minha escrita é pequena e mal percebida;
Mas baixinha merecida alta bendita.

Por Salex Dia 22 de Júlio 2017

66
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O NINHO ÉTICO

O ninho ético é o tecido das ideias,


Ideias que se constroem o nosso ninho,
Também é feito de fantasias,
Para aquele que não si identifica neste ninho, ainda
vive sozinho.

Porque que no ético ninho não pode ser poético?


Porque os homens distanciaram se nela,
Criando um universo de ignorância,
Ou porque todos procuramos a todo costo a busca
da felicidade infeliz.
Já mais quero viver neste mundo ético,
Porque o ético; permanece incorretamente ético,

Seria bom e ético , si a resolução dos problemas


fossem orientadas pela senhora paciência.
Porque a paciência vence em tudo que faria;
Para Manter o impacientado em harmonia,
É verdade que este ninho foi construído por
intercruzamento de ideias.

67
Sale Gabriel Beninho

Para fortificar o lado ético e poético,


Ideias que na realidade emergem a um entendimento
durável.

Mas no ético deste ninho há sempre um


desentendimento admirável,
A causa da incompreensão do meu entendimento.
Em fim tudo isso, só queria construir um ninho
ético,
Onde a paz seria o prato mais nutrido de felicidade.
Um bem comum precioso, e acessível para todos de
verdade.

Por Salex Gabmoyo in LIBRO: Visões e reflexões da


Poematologia moçambicana.14/10/17

68
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O DIÁRIO DE UM NEGRO AFRICANO NA


DIÁSPORA
Crônica Parte I:

Falar de um negro africano residente em Chile nos


dias de hoje ainda è mais um tabu, que precisa
derramar quantidade de tinta nas esferográficas ou
pinceis dos poetas, escritores por que não
historiadores para clarificar a existência do Ser
Negro africano em Chile.
Neste o diário de um negro africano em chile,
retrata um facto real de como o são recebidos e
tratados os africanos pelos chilenos em chile. É mais
um fenômeno concreto vivido por milhões de
Indivíduos de raça negra ou pretos como quer que
seja, o apelido estereotipado por indivíduos de raça
amarela, ou branca.
A crônica escrita em versos de conversa è feita no
intuito de sem intenção de menosprezar ou
discriminar o conceito explícito de ser negro na
Diáspora. Mas de concreto transmitir o sentimento,

69
Sale Gabriel Beninho

sentido no fundo de corações de todos para tudo. Ou


de tudo para todos.
Como diz um ditado em um conto popular “não sou
um cão de raça, mas aqui só passa a minha raça”. E
Cada vez que que o negro passa nas ruas dessa
praça, surgem espantos de admiração,
É frequente presenciar um dedo de conversa entre
um chileno e um negro, como se fosse autentico
teatro de um choque cultural para explicar as origens
de um africano afro latino. O Cenário é vivido a
traves das relaciones entre as pessoas nos
transportes semicoletivo, nos supermercados, nas
escolas e universidades si expressa a rotina do
cotidiano.
Nesta crônica o afro latino não são descendentes dos
africanos nascidos nas Américas do Sul ou do Norte,
mais sim do africano nascido nas raízes de África
com caráter e identidade própria de africano
plasmando ser cidadão planetário puramente legal
com liberdades e direitos pleno a favor do fenômeno
migratório positivista para qualquer canto do mundo
a procura de um bem estar social da vida para a vida.

70
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Os personagens deste texto são fictícias apelidados


por Chiquilla/a a Chilena/o y Huevòn o Negrito/a
Africano/a como sói dizer.
Um dia igual a muitos dias, pelas três horas da tarde
o Huevòn caminhava pelas estradas assombradas de
Santiago, era mais o nascer de um dia de sol de
quando em vez iluminava o semblante deste jovem,
menos emocionado e disponível para progredir com
os seus anseios, porque o frio que se faz sentir no
interior do seu habitat contribuía “baxinhosamente”
na sua autoestima.......de repente a jaz como o vir do
vento, aparece cursando o caminho na frente uma
menina com características de uma mulher asiática
..chegando perto dele realmente era Chilena a
fizera-lhe uma pregunta.!!!
Chiquilla pregunta,.. ola como estas Huevòn?..
Huevòn responde!. estou bem e tu Chiquilla como
estas?..
Chiquilla: bem, .. tu es Haitiano?
Huevòn: não sou Haitiano.!
Chiquilla: de ando tu es? Ainda mais Apadroada
afirma. Dizendo es Colombiano!

71
Sale Gabriel Beninho

Huevòn: inusitadamente responde dizendo que não


sou colombiano!
Chiquilla: ha ha ti entendo que es Brasileiro pelo
seu sotaque falas um portunhol que si entende
distinto dos Haitianos.
Chiquilla: então oque fazes aqui em Chile, procuras
trabalho (emprego)?
Huevòn: não procuro trabalho vim cá para estudar!.
Chiquilla: admirada pergunta.. em que estudas em
que universidade andas?
Huevòn: estudo mestrado em gestão de políticas
públicas na Universidade de Chile.
Chiquilla: putcha Huevòn, en tao des me dé que
país es tu?
Huevòn: so Africano de Mozambique.
Chiquilla: é sério!.. tu vens de África? Ali onde há
macacos, elefantes e leões andando nas estradas e
comendo as pessoas...então você vice com animais
selvagens na sua casa?. Eu vi na Televisão que
África é um pais em que as pessoas estão a sofrer e
morem de fome e maior parte das pessoas vivem no
mato (Floresta ou Selva) não há cidades nem

72
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

desenvolvimento tecnológico,... e vocês vem para


aqui a procura de melhores condições de vida..
também meus pais me ensinaram que africanos são
um povo sem cultura nem civilização. Como tu
Huevòn explicas isso é verdade ou mentira?
Antes de o Huevòn responder as guerrilhadas
perguntas da Chiquilla, si pode notar que as
preguntas têm informação e desinformação, porque
as preguntas feitas pela Chiquilla maior parte delas
sentem se na língua o sabor de desprezo e
discriminação quanto a origem e o ressurgimento do
negro Africano na diáspora.. Mas em fim cabe o
Huevòn responder de maneira cautelosa e menos
enfurecido.
Porque os sábios desta geração sabem que nada
sabem, más procuram dedicar do seu maior tempo a
ouvir e aprender dos demais e na paz .
Huevòn: existem macacos e diversidade de animais
selvagens em África, mas não vivem diretamente
com os homens porque os animais tem o seu habitat
na sela e florestas e rios, expecto os humanos
tradicionais preservadores das origens do africano

73
Sale Gabriel Beninho

que vivem na região norte de África nômadas


denominado Tuaregues no deserto de Saara. Mas é
um tribo minoritário na pastejem de animais.
..... Maior parte de África há cultura e civilização,
também existem arte mística a música e a
tecnologia... seguidamente clarifico que África não
é um pais, mais sim um continente com 54 países
com várias culturas, mistérios, e línguas faladas de
diferentes tribos y internacionais provenientes da
colonização. Mas é tudo África de africanos para
africanos.
Já no culminar da conversa, num ritmo superíssimo
agradável para a Chiquilla com dissabores
aparentado do Negrito. A Chilena convida -o para
conhecer os familiarizas dela, sinal de aceitação e
aconchego do rapaz por estar em chile pela primeira
vez, falando espanhol e compartindo a sua história e
cultura de Mozambique. Juntinhos marcaram um
dia onde o Huevòn visita a família da Chiquilla.
...mas a história continua....

74
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

É POR TI PAI QUE TI ESCREVO

Vários são as personalidades e tipos de pais que


temos,

Uns bonzinhos para assumir o papel de pai,

Outros nem tanto; irresponsáveis ou desajeitamos,

Mas é por ti pai que te escrevo.

O narrador da história que observo.

Oque vejo de verdade, pode não ser harmonia,

Nem um esplendor de um dia.

Mas interessado em aprender a lição.

Uns cada vez mais responsáveis;

Pautam por uma disciplina e uma educação.

Porque com educação digna ti livrarás do sacrificio


da maldição,

E não pagarás o preço do sofrimento que a vida lhe


proporcionará.

75
Sale Gabriel Beninho

Si tens pais menos preocupados em entender e


defender os defeitos dos seus fenótipos e da sua
procriação.

Menos perceberám o destino de cada um deles,

Serram entregues a sua sorte ao destino da rua.

Porque o pai deste filho, numca estudou numa


escola de pais para o país,

Tambem nao apreendeu algo muito mais sobre a


vida.

Por isso o comportamento do seu filho é fruto de um


pai inconsequente

Que deixa a indolencia da vida ensinar por si


mesma; os saberes e desaberes da gente.

Queria ter um pai mas confiante.

Que sua mente brilhase como diamante.

Mais o meu pai é quadrado irradiante

Porque pensa entre quatro partes iguais das paredes.

76
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

A solução dos seus problemas,

A minha mãe também e fruto de um pai quadrado,

Ela pensa amorosamente como triangulo entre três


ângulos iguais.

Ambos são a metafisica.

Da minha existência.

Mas eu quero ser a matemática

Sempre a somar e a dividir as teorias infundadas do


meu progenitor;

Encalhando me por vezes sem direção,

A precisar direção de um pai de verdade, seja o


monitor.

Tu es a fotocopia de um pai numa folha menos


visível e ausente

Aquela pai sempre presente fisicamente,

Enquanto ausente psicologicamente na frente da


gente.

77
Sale Gabriel Beninho

Si todos os pais fossem como mães

A sociedade estava curada e sana de todos males

Seriamos totalmente racionais em assumir os papeis


como deve ser.

Porque existem mães como pais àquelas perfeitas


nos dizeres da vida.

Mães com mentes limpas em busca de soluções


aguerrida,

Remetentes do fracasso sem a solução,

Seus detergentes limparam a inequidade de


sacrifícios.

Nos corações fervorosos de ódio e imperfeição

Mas em fim é por te pai que ti escrevo.

Por Salex novembro 2007.

78
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

O PODER DA DESCONFIANÇA E DA
CONFIANÇA

A desconfiança é a qualidade que atribuímos aos


indivíduos quando menos confiamos,

Mas no poder da desconfiança as vezes há confiança


daqueles que mais amamos,

É na desconfiança que os homens tornaram


inimigos,

Inimigos da imperfeição, mas com o poder de


confiança construímos amigos.

As magoas, guerras entre nações é fruto de


desconfiança,

Mas na confiança se constrói paz entre sociedades,

No coração das pombas não há desconfiança,

Porque nota se no tutear das suas asas transição de


felicidades, e verdades.

Si desconfiança tivesse o poder de confiança,

79
Sale Gabriel Beninho

Entre humanos haveria segurança,

Na realidade a confiança perdeu o seu poder de


liderança,

Porque o Poder da Confiança dá desconfiança.

A desconfiança empobrece o amor construído entre


casais

Basta num piscar de desavenças mal esclarecedor,

O sentimento si desmoronará o que não perdurou


muito anos, sem vencedor.

Fácil é descobrir as causas do poder da


desconfiança, mas difícil a construção razão da
confiança e muito mais.

A desconfiança é a chave que abre as portas dos


menos esclarecidos

Os mais esclarecidos são provenientes da confiança,

Na confiança as pessoas transmitem esperanças,

E no partido da desconfiança consequentemente a


desavenças.

80
Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

Para sempre haja um reino que reina o poder da


confiança e da crença.

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Sale Gabriel Beninho

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Os Dizeres Da Poematologia Moçambicana

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Sale Gabriel Beninho

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