É numa febril melancolia de um horizonte corroído pelo
pesadelo da ausência, que desfalece este rio esmagado pelas margens, neste peito
sofrido e agastado, onde brota um caudal de palavras fosforescentes em candelabros
de solidão austera, onde palidamente resta o cintilar dos cristais de um indecifrado
livro da memória, alojado no empoeirado arquivo da alma.
Desenho na sombra dos dias a volúpia de um amor idílico,
despojado de qualquer sacrilégio, submerso num pranto de lágrimas a derramarem-se
na soleira de uma saudade perfumada de amargura demolidora e longínqua.
Ó, amor!!!
DIOGO_MAR
Um belíssimo texto, onde impera a qualidade literária.
ResponderEliminarBoa semana, Diogo.
Um abraço.