sexta-feira, 31 de julho de 2009

Recordações


A quase apenas um mês do casório cá estamos nós. A madrinha, o padrinho e o noivo. Isto há uns anos atrás numa noite de enganos mas de loucura fresca, da boa.
O meu amigo vai casar, e eu e o Dias vamos estar ao lado dele. Como já o fizemos nas alegrias, nas tristezas e em todos os dias da nossa vida.
Para sempre.

E o menino, dança? ;)

terça-feira, 28 de julho de 2009

A.

A tristeza do Sr. A. deve-se a ter deixado de ver passar a sua sereia. Contou-me na última vez que o fui acordar de manhãzinha. Tinha desfeito a fralda toda com as mãos e havia uma nuvem de algodão à sua volta. Destapado, desoriento e triste. Perguntei-lhe o que tinha.
“Tenho saudades Diana. Saudades de a ver passar… nem o mar consigo ver daqui, mesmo que ela me acene eu não vou conseguir ver. Chamas-te Diana não é? Como a princesa… a que morreu por isso não me esqueci”
O Sr. A. é muito velhinho e eu gosto muito de cuidar de velhinhos, tenho-lhes quase automaticamente um carinho ainda maior. Principalmente quando me contam histórias, algumas da vida outras da imaginação que traduzem a falta da família, da sua casa, das coisas do dia a dia que de repente desaparecem. Talvez não seja muito pertinente da minha parte participar nestas histórias com eles como faço, seria aparentemente mais correcto orientá-los. Mas eu começo com as minhas perguntas e entro na fantasia e sabe-me tão bem… desligar da doença, da dor, da limitação… e alçar a imaginação e rir em vez de chorar, mesmo que seja por uma ilusão, é apenas uma maneira de passarem melhor o tempo, de viver melhor aqueles momentos de sofrimento.
“Oh Diana diz – me lá a verdade… foi ela que te mandou cuidar de mim não foi? A minha sereia...”

sábado, 25 de julho de 2009

 
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