Devo confessar que não me costumo impressionar muito com pedintes/mendigos. Umas vezes porque até são gente nova e o meu primeiro pensamento é "Vai trabalhar que tens pernas e braços bons p'ra isso!". Outras vezes porque estão com uma garrafa de cerveja pousada ao lado e um cigarro na mão. Outras tantas porque simplesmente penso que contribuíram muito para estarem naquela situação.
Mas quinta-feira foi diferente e fiquei realmente incomodada. Ao ir para a Faculdade passei, como sempre, pelo Pingo Doce - lugar de paragem habitual para tudo quanto é pedinte. E estava lá um rapaz dos seus 29/30 anos, que ao que parece já é usual lá estar mas que eu nunca tinha visto. Ou não tinha reparado, o que é pior.
O que me saltou à vista foi o facto de que ele se fazia acompanhar de um gato cinzento preso por uma trela improvisada de cabedal. Às nove horas, quando passei, ele estava a pousar o gato no chão e arrancou um pedaço do pão que tinha na boca e disse "Toma lá".
À uma da tarde, quando fazia o caminho para casa, lá continuavam os dois. O gato já tinha uma saca de biscoitos de gato ao lado. E nesse preciso momento saía uma rapariga do Pingo Doce que, à porta, retirou uma lata de comida de gato das sacas e pousou-lha na mão.
E aquilo caiu-me tão mal... Quer dizer, dá comida ao gato e a ele nada?! O gato já tinha comida para três ou quatro dias, e o rapaz nada.
Continuei a andar. Mas já quase em casa pus-me a pensar que da próxima vez que o veja vou entrar e trazer uma saca com algumas coisas, pra um e pra outro. Dar só ao gato é, no mínimo, absurdo.
Mas quinta-feira foi diferente e fiquei realmente incomodada. Ao ir para a Faculdade passei, como sempre, pelo Pingo Doce - lugar de paragem habitual para tudo quanto é pedinte. E estava lá um rapaz dos seus 29/30 anos, que ao que parece já é usual lá estar mas que eu nunca tinha visto. Ou não tinha reparado, o que é pior.
O que me saltou à vista foi o facto de que ele se fazia acompanhar de um gato cinzento preso por uma trela improvisada de cabedal. Às nove horas, quando passei, ele estava a pousar o gato no chão e arrancou um pedaço do pão que tinha na boca e disse "Toma lá".
À uma da tarde, quando fazia o caminho para casa, lá continuavam os dois. O gato já tinha uma saca de biscoitos de gato ao lado. E nesse preciso momento saía uma rapariga do Pingo Doce que, à porta, retirou uma lata de comida de gato das sacas e pousou-lha na mão.
E aquilo caiu-me tão mal... Quer dizer, dá comida ao gato e a ele nada?! O gato já tinha comida para três ou quatro dias, e o rapaz nada.
Continuei a andar. Mas já quase em casa pus-me a pensar que da próxima vez que o veja vou entrar e trazer uma saca com algumas coisas, pra um e pra outro. Dar só ao gato é, no mínimo, absurdo.