terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Colóquio sobre o Código do Trabalho e a Justiça Laboral
domingo, 29 de novembro de 2009
Comunicação ao IV Congresso Internacional do Ordenamento do Território
domingo, 22 de novembro de 2009
2º Orçamento Rectificativo: Afinal... o Rei ia mesmo nu!!!
1º Não é evidente que esta rectificação podia ter sido logo feita aquando do primeiro e assim não se tinha paralisado o País durante todo este tempo?
2º Não é óbvio que este segundo orçamento rectificativo vem é dar afinal razão àqueles que, contra a propaganda e a arrogância governamentais da altura, logo disseram que o rei ia nu, apontaram que o défice nunca poderia ser de 3,5% mas que seguramente ultrapassaria os 8%, e que o número de desempregados iria para bem mais de meio milhão?
3º De onde vem e de que é que deriva, afinal, este défice? Onde é que foi gasto o dinheiro que ele representa? Numa altura em que dezenas e dezenas de milhares de pessoas estão a ir para o desemprego, em que há cada vez mais gente a passar fome, passa-se de repente de um défice de 3,5% para mais do dobro, e ninguém sabe de nada nem ninguém explica para onde foi o dinheiro desse défice e quem são os responsáveis?!
4º E se esta situação era já perfeitamente conhecida antes das eleições, por que razão se a dissimulou e ocultou e só depois do voto sacado é que nos vêm agora ao bolso?
Por tudo isto, ou o Ministro das Finanças dá, e desde já, a devida resposta a estas questões ou deve ser de imediato afastado! Até porque em Democracia mentiras, irresponsabilidades e golpes eleitoralistas destes não são de todo admissíveis!...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Amanhã estamos todos em risco!
É absolutamente inaceitável que a Justiça, que não consegue pelos vistos fazer "em campo" a prova que lhe compete, decida fabricá-la na secretaria sempre através do mesmo tipo de expedientes, visando criar “opinião pública” a seu favor.
A lei processual penal é muito clara ao determinar que escutas ao Presidente da Assembleia da República e ao Primeiro-Ministro só podem ser feitas com decisão prévia do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, pelo que todas as que não tenham respeitado esse requisito são irremediavelmente nulas e deveria ter sido o Juiz de Instrução do processo a declará-lo de imediato. Por outro lado, também resulta da lei que escutas feitas no processo não podem servir de prova para outro processo. Ora, os Magistrados sabem perfeitamente que isto é assim – porque é que então actuaram como actuaram?
Por fim, os elementos que vieram agora para a praça pública só podem ter sido divulgados de dentro do Ministério Público, com tão cirúrgica quanto inaceitável violação do segredo de justiça!
Este tipo de golpes são inaceitáveis em Democracia, pois os adversários políticos derrotam-se nas urnas e não com "operações negras" deste tipo. Se oportunisticamente as deixamos passar em claro, nomeadamente porque o atingido é alguém de que não gostamos, amanhã estamos todos em risco!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Corrupção...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Fome
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
De Espanha...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
A posse do novo Governo - mais do mesmo!
foto de Nuno Ferreira Santos (Jornal Público)
sábado, 24 de outubro de 2009
Demissão imediata do Director do Colégio Militar !
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Maus costumes, no Colégio Militar
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Um jovem com coragem
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Terrorismo social
E as indemnizações miserabilistas que continuam a ser decididas pelos nossos Tribunais do Trabalho nos poucos casos que lá chegam servem para confirmar que, também aqui e largamente, "o crime compensa"!
Em nome da "competitividade" e em obediência às leis do mercado, um "gestor", Louis-Pierre Wenes, procedeu, a partir de 2005 (ele entrara na empresa em 2002), adjuvado por Didier Lombard, à "modernização" da empresa, o terceiro operador de telemóveis da Europa e o primeiro fornecedor de acesso à Internet.
A brutalidade das decisões não olhou a meios para justificar os fins. Diz a France Press que "o plano redundou num controlo cerrado dos funcionários, dos tempos de pausa, uma pressão insuportável por ganhos de produtividade e desumanização nas relações laborais. Os comunicados dos sindicatos sublinham a incerteza organizada sobre a permanência de cada posto de trabalho, mudanças forçadas de funções, pressões insidiosas para que os trabalhadores se demitissem ou aceitassem despromoções, tentando fazê-los responsabilizar-se por essas novas situações."
O "mercado", o "neoliberalismo" e a globalização atingiram novos patamares de infâmia. Em Portugal desconhece-se a estatística de suicídios causados por compulsões semelhantes, e o facto de estarmos à beira dos setecentos mil desempregados deveria preocupar, seriamente, aqueles que nos governam. A desumanização que se regista no mundo do trabalho explica-se pelo facto de o "homem de organização", quero dizer: o "gestor", não pode permitir-se ter princípios ou escrúpulos: deve, isso sim ter reflexos.
A degradação da vida empresarial resulta dessa cartografia de horrores que consiste nos objectivos a atingir, nas etapas que se tem de percorrer, e dos lucros que terão de ser rápidos e vultosos. O "gestor" é muitíssimo bem pago para ser um cão-de-fila. Um universo sem paixões, gelado, uma mistura de indiferença humana com uma selvajaria abstracta.
"Que sociedade estamos a construir? Que mundo vem aí?" As dramáticas perguntas adquirem um novo relevo, quando se sabe que as "soluções" aplicadas pelos tais "gestores" revelam-se ineficazes e conduzem as empresas, mais tarde ou mais cedo, à falência. À falência económica e financeira, porque a falência moral já habita no corpo de quem as dirige.
A "organização", o "grupo", correspondem a esse capitalismo predador, que mantém uma "democracia de superfície", feroz e impositiva, que tem aniquilado sindicatos, partidos progressistas, organizações cristãs recalcitrantes, homens e mulheres, sobrepondo uma cultura que provoca a renúncia de pensar. O poder económico a sobrepujar o poder político. Ainda há semanas, o eng.º Francisco Van Zeller, presidente da CIP, se opunha, veementemente, à casualidade de o PS estabelecer acordos, parlamentares ou outros, com o Bloco de Esquerda. A sobreposição chega a ser aberrante. E o desprezo pela democracia, mesmo tão fanada como a portuguesa, associa-se a um postulado segundo o qual estaríamos no fim das ideologias. É verdade que o PSD nunca foi "social-democrata" (quando muito, conservador-liberal), e o PS foge do socialismo como Satanás da cruz (salvo seja). Esta confusa apropriação indevida de nomes causou estragos irreparáveis na "democracia" que por aí está.
O panorama nacional é assustador. Salvam-se os bancos, em nome não se sabe muito bem de quê e de quem, e destroem-se vidas. O tema da emancipação da humanidade não perdeu prestígio nem poder. As grandes questões do trabalho, do capitalismo, das novas relações sociais, do desemprego e da subida da miséria e da fome são omissos nos chamados órgãos de informação. No caso português, a ausência destes temas obedece a indicações e a ordenanças. As mais radicais das ideias reaccionárias afloram em numerosos artigos, comentários e debates. É a "democracia de superfície" em toda a sua expressão. Repare-se que o caso da France Telecom mereceu medíocres chamadas de primeira página, e notícias reduzidíssimas no interior dos jornais. E este é um assunto que, pela sua natureza trágica e pela dimensão social que exprime, deveria adquirir enunciações mais amplas.
Há algo de dissolução rápida nas nossas sociedades. Quando os laços relacionais são tão abruptamente cortados, como na France Telecom, temos de perceber que o problema não é isolado. E que a ameaça começou a constituir como perigo imediato. Nomeemos os problemas e saibamos enfrentar os riscos decorrentes. A Imprensa e os jornalistas honrados têm uma palavra a dizer. Não será a última mas é, certamente, a mais importante. Se eu lhes merecer, contem comigo.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
A verdadeira política de Sócrates
É inteiramente justo que os trabalhadores da Qimonda se batam pela nacionalização da empresa e pelo impedimento dos despedimentos. Como é inteiramente justo que todos os outros trabalhadores lhes manifestem a sua solidariedade.
domingo, 11 de outubro de 2009
Honra a Ribeiro Santos
Porque Ribeiro Santos constituiu e constitui um exemplo para quantos o conheceram e tiveram o privilégio de com ele privar e porque hoje alguns querem fazer esquecer esse exemplo mas também porque a ele devo o impulso decisivo para passar a militar activamente na Organização do MRPP, esta é uma data que deve ser sempre recordada.
“(...) pelas cinco da tarde, num anfiteatro do então denominado Instituto Superior de Ciências Económicas e Empresariais (hoje, ISEG), um esbirro da PIDE de nome António Joaquim Gomes da Rocha assassinou a tiro o jovem estudante de Direito, José António Ribeiro Santos.
Esse crime cobarde cujo autor ficou sempre impune, mesmo após o 25 de Abril de 1974 (!) representou um dos últimos estertores do regime fascista que, não obstante todo o seu arsenal repressivo, não mais recuperou do profundo abalo que então viria a sofrer.
Na verdade, no próprio dia do assassinato (uma 5ª feira), no dia seguinte e sobretudo no dia do funeral (Sábado), em que a PIDE e a polícia de choque, à força de bastonada, arrancaram a urna dos braços dos camaradas, colegas e amigos de Ribeiro Santos para tentar levá-la à surrelfa para o cemitério da Ajuda, toda a cidade de Lisboa foi sacudida por contínuas manifestações de revolta contra aquele crime hediondo.
Recordo-me, como se fosse hoje, de que logo a seguir ao almoço daquele Sábado apanhei a carreira de autocarros nr. 27, que fazia então o percurso entre o Apeadeiro do Areeiro e o Cemitério da Ajuda, passando precisamente pelo Largo de Santos, onde Ribeiro Santos morava com os pais e de onde estava previsto que partiria o funeral. O autocarro, que começou a sua viagem praticamente vazio, foi-se enchendo sucessivamente ao longo da mesma. Enchendo de homens e de mulheres, de jovens, de adultos e de idosos que, trocando apenas olhares cúmplices entre si, se faziam reciprocamente sentir que todos “sabiam ao que iam”.
Apesar de todas as ameaças feitas desde a antevéspera pelo Governo e de todo o aparato repressivo e policial então colocado por toda a cidade, mas muito em particular no Largo de Santos e no Cemitério da Ajuda, dezenas e dezenas de milhares de cidadãos anónimos acorreram ao apelo da luta pela Liberdade e pela Democracia, enfrentaram durante horas e horas a fio, corajosa e decididamente, as sucessivas cargas da polícia de choque, os tiros, os ataques com cães, e tornaram assim clara a sua firme disposição de acabar com um regime de ditadura e tirania que ao invés do que precisamente alguns oportunistas e derrotistas sempre pregavam não era invencível e que tinha afinal os dias contados.
Ribeiro Santos foi assassinado pela PIDE dentro de uma Universidade, precisamente porque foi dos primeiros estudantes a lançar-se contra os dois assassinos que, de arma pronta a disparar, haviam sido trazidos pela Direcção do Instituto e por membros da própria Associação de Estudantes de “Económicas” (!?), para o interior de uma reunião estudantil (um meeting contra a repressão), sob o pretexto de virem identificar um bufo que pouco tempo antes havia sido detectado e manietado pelos mesmos estudantes.
Ribeiro Santos, que tombou varado pelas balas a escassos metros do local onde eu próprio me encontrava, era então um estudante do 4º ano de Direito, dirigente da respectiva Associação de Estudantes e militante da organização do MRPP para a juventude estudantil. Tendo tido o privilégio de o conhecer e de com ele privar, posso dizer que ele esteve sempre na primeira linha de combate em todas as lutas pela Liberdade e pela Democracia, contra a repressão e contra a guerra colonial. Por isso mesmo aliás já fora objecto de diversos processos e da aplicação de sanções disciplinares aplicadas pelo decrépito Conselho Escolar da nossa Faculdade (dirigida então pelo famigerado Professor Soares Martinez). Sempre simpático e afável no trato, pessoa culta e inteligente, permanentemente disponível para ajudar os mais novos e mais inexperientes, Ribeiro Santos era simultaneamente de uma firmeza inquebrantável na defesa dos princípios.
Quando a luta aquecia, quando o combate se tornava mais duro – em 1972, a Faculdade de Direito estava enão permanentemente cercada pela polícia de choque, ocupada pelos tristemente célebres “gorilas” e transformada num verdadeiro campo de concentração, e todo o País era varrido por uma onda crescente de revolta contra a guerra colonial – Ribeiro Santos dava sempre o primero passo em frente.
Fê-lo, uma vez mais, naquela tarde de 12 de Outubro de 1972 e pagou-o com a sua própria vida. Mas não foi em vão que o seu sangue correu! O regime que o assassinou caiu ano e meio depois. E a memória de Ribeiro Santos e do seu exemplo heróico continua de pedra e cal nos nossos corações.
Hoje em dia, em que se procura a todo o custo fazer apagar a nossa História recente e liquidar a nossa memória colectiva, grande parte dos nossos jovens desconhecerão ainda quem foi José António Ribeiro Santos, estudante universitário e militante marxista-leninista assassinado pela PIDE em 12 de Outubro de 1972.
Mas essa é também e precisamente uma grande, uma enorme responsabilidade nossa: a de não deixarmos que o pó do esquecimento se abata sobre o que de mais importante existe nesse magnífico património que são a nossa História e a nossa experiência, e de o transmitirmos às gerações mais novas.
Um Povo sem memória e sem causas será sempre um Povo castrado, derrotado, tiranizado. E não há Poder algum, por mais despótico que se apresente, que seja invencível.
É, pois, procurando dar também o meu contributo para a preservação dessa mesma memória colectiva que aqui ergo a minha voz, arrancando ainda e uma vez mais do fundo da minha alma o grito de “Honra a Ribeiro Santos!”.”
(Publicado in Fórum Culturas, nr. 16, em Outubro de 2003)
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A TAP não pode ser privatizada
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Batota na Justiça
Na verdade, o que está ali em causa é a circunstância de que nós temos uma investigação criminal que, para além de se ter viciado nas escutas (escuta-se em Portugal quatro vezes mais do que em França, por exemplo), se habituou a ganhar na secretaria quando não consegue vencer no campo. Ou seja, quando não se consegue reunir elementos suficientes para incriminar alguém, tornou-se habitual julgar, sentenciar e executar essas pessoas na praça pública através do contínuo, e sempre impune, escorregar para a comunicação social de sucessivos elementos que se encontram em segredo de justiça.
Esta é uma prática absolutamente intolerável que não apenas conduz a Justiça em geral a uma crise de legitimidade – ninguém acredita nas decisões de uma justiça que funciona assim – mas que também acaba por se constituir num instrumento privilegiado de operações negras para verdadeiros homicídios de carácter. Ao longo dos últimos tempos já tivemos várias operações dessas: o caso do assassinato cívico de um dos melhores directores da Polícia Judiciária das últimas décadas, o Dr. Fernando Negrão, levado a cabo pela equipa da Procuradoria Geral da República, e a destruição da carreira cívica e política do Eng. Ferro Rodrigues, através do seu envolvimento do chamado Caso Casa Pia, que serviu para a subida ao poder, primeiro no PS e depois no país, do actual primeiro-ministro.
Operações negras desta natureza são completamente inaceitáveis num Estado de Direito Democrático. Daí que não nos devemos espantar por um número crescente de cidadãos não acreditarem na Justiça. Um inquérito recente, levado a cabo por investigadores sociais, a pedido da SEDES, concluiu que 49% dos inquiridos consideraram que, por mais razão que se tenha, não vale a pena ir para a Justiça porque não se conseguirá que essa razão seja reconhecida. Quando se chega a este ponto de descrédito na Justiça, quem conhece a História sabe que se está à beira de revoltas de consequências imprevisíveis.
Costa & Coelho, Contentores Ilimitada
Autárquicas
Hoje, 4ªfeira, na RTP/1, 22h10, com Carlos Paisana, cabeça-de-lista por Lisboa.
Amanhã, Antena 1, 22h00, com João Pinto, cabeça-de-lista pelo Porto.
Divulguem, assistam e promovam o debate.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
PCTP/MRPP apresentou queixa no Tribunal Constitucional contra Galamba Marques
"Doença" súbita
Nova batalha
A lista é liderada por Carlos Paisana - camarada, amigo, partisan da Liberdade.
A festa é às 18 horas, na sede de campanha, na Rua Infantaria 16, em Campo de Ourique. Apareçam todos.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Já conheciamos o Galamba (continuando o post anterior)
Toda esta lastimável estória demonstra bem, e desde logo, o verdadeiro terror que os mais de 50.000 votos no MRPP causaram no Poder instituído. Mas põe igualmente a claro a completa falta de idoneidade de quem assim actua para o exercício do cargo que lhe foi confiado.
Por isso, o PCTP/MRPP não apenas logo exigiu do Tribunal Constitucional – de quem a dita Entidade das Contas depende – que esclarecesse de uma vez se perfilha ou não o entendimento de que, quando se chega ao PCTP/MRPP, a lei não é para cumprir, como vai reclamar a imediata destituição do dito Dr. Galamba, reservando-se ainda o direito de o demandar cível e criminalmente por esta sua inqualificável conduta.
Curiosidade das curiosidades: este Dr. Galamba era, na altura da Candidatura às Presidenciais de 2006, já vogal da Entidade das Contas, e com quem eu próprio tive uma batalha duríssima para demonstrar o ridículo, para nao dizer a provocação, de toda uma série de exigências de natureza contabilístico-formal que o próprio Tribunal Constitucional veio depois a considerar de todo despropositadas!
E é este o “Estado de Direito democrático” em que vivemos!...
Galamba S.A.
Uma vez que tal “esclarecimento” era completamente ilegal – já que o artigo 5º nr. 5 da lei 19/2003, de 20/6 (lei do financiamento dos partidos e campanhas) estabelece muito claramente que a dita subvenção “(...) é também concedida aos partidos que, tendo concorrido à eleição para a Assembleia da República e não tendo conseguido representação parlamentar, obtenham um número de votos superior a 50000, desde que a requeiram ao Presidente da Assembleia da República.” – pus-me “em campo” para saber o que se realmente se passara.
E, voilá!, soube que um tal Dr. Galamba, vogal da dita Entidade das Contas, a coberto do anonimato habitual da “fonte”, decidira soprar para a Comunicação Social aquilo que seguramente lhe vai na alma (embora não na Lei), ou seja, que o PCTP/MRPP não poderia de todo receber tal dinheiro, pois se com uns míseros 30 ou 40.000 euros por ano (tirados dos nossos próprios bolsos) já faz o que faz, o que não sucederá logo que puder dispor de bastante mais do que isso!
Ao ser directamente interpelado por responsáveis da Candidatura acerca da absoluta falsidade da informação que prestara, primeiro arrogou-se invocar que “precisara de corrigir o Dr. Garcia Pereira” (??!!) pois o PCTP/MRPP não tinha direito a receber nada, e depois, perante a demonstração do completo disparate que insistia em produzir, veio então com a desculpa esfarrapada de que se estava a referir às subvenções para as campanhas eleitorais, para as quais, mas apenas para estas, a lei efectivamente exige, no artigo 17º, nr. 2, a eleição de deputados.
Mas mesmo assim, ainda persistiu em argumentar que era “duvidoso” – pasme-se! – que tivessemos o direito à subvenção anual que a lei tão claramente nos confere.
Quando finalmente ficou sem argumentos, lá escorregou enfim para a Comunicação Social um novo “esclarecimento” em que, ainda que de forma ínvia, a dita Entidade é forçada a reconhecer que o PCTP/MRPP tem mesmo direito à referida subvenção anual.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEVE DEMITIR-SE DE IMEDIATO!
Um verdadeiro golpe de Estado palaciano !
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Ao Trabalho !
O PS, responsável pela governação que conduziu a esta situação catastrófica, ganhou estas eleições, depois de ter beneficiado de toda uma série de “tiros nos pés” por parte do PSD mas a verdade é que não apenas perdeu a maioria absoluta como, relativamente às eleições de 2005, teve menos meio milhão de votantes.
Assim, José Sócrates terá agora de fazer aquilo que, ao longo destes últimos 4 anos, sempre proclamou não poder nem querer fazer, ou seja, terá de governar com uma maioria relativa e de chegar a entendimentos com outros partidos para conseguir aprovar leis e decisões no Parlamento.
Deste modo, sendo óbvio que o Povo Português, depois de todas as medidas anti-populares que Sócrates tomou ao longo desta Legislatura, lhe retirou a possibilidade de governar sózinho, a grande questão reside agora em saber que entendimentos vai ele fazer e com quem para, defraudando aquela posição popular, continuar a aplicar a mesma política.
Quando ao PCTP/MRPP, embora não tenha conseguido (ainda) atingir o objectivo da eleição de 1 deputado, o facto é que alcançou uma significativa vitória, afirmando-se claramente como a primeira força política extra-parlamentar e ultrapassando folgadamente a meta dos 50.000 votos, obtendo mais cerca de 5.000 votos do que nas Legislativas de 2005, e mais cerca de 11.000 do que nas Europeias de Junho último. O que constitui uma excelente base de trabalho para a nossa actividade futura e desde logo para as próximas eleições legislativas que, dada a situação política criada com estes resultados, deverão ocorrer já em 2011.
Ao trabalho, pois!
(Não consigo deixar de referir que, ainda hoje, apesar dos nossos resultados, o Jornal Público se permite listar os resultados eleitorais distrito a distrito, contendo as votações nos 5 partidos do poder e... no MEP!!! Feito o devido protesto pelos serviços da candidatura, o editor de serviço Alvarez respondeu que... amanhã seria publicada uma “errata”! Palavras para quê? São os chamados “critérios editoriais”!!!)
A Luta Continua
Rescaldo, no Público
sábado, 26 de setembro de 2009
Sporting - Benfica (derby fedorento)
Humor Fedorento
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Ontem, na baixa de Lisboa - relato publicado no Diário de Notícias
Entre apertos de mão e votos de "boa sorte", foi junto os caloiros de Direito que Garcia Pereira ouviu o maior elogio: "É o maior advogado de Portugal", gritou um, rapidamente aplaudido pelos futuros colegas que o rodeavam.
Mais tarde, em declarações aos jornalistas, o líder do PCTP/MRPP devolveu as palavras simpáticas.
"Tivemos oportunidade de ver entre os jovens, que nisso dão uma lição de democracia muito grande, porque, os jovens, mesmo aqueles que têm uma filiação partidária marcada ou uma escolha marcada têm aquele ponto de vista democrático que todas as opiniões se devem expor", afirmou.
Contudo, apesar das queixas da falta de oportunidade que é dada aos partidos mais pequenos para falar e expor as suas ideias, Garcia Pereira disse fazer um "balanço francamente positivo" da campanha.
"Defendemos ideias, procurámos o mais possível que elas fossem discutidas, relativamente a um país que está, de facto, à beira da catástrofe", declarou, lamentando, porém, que os maiores partidos tivessem transformado a campanha "num circo mediático".
Quanto às expectativas para domingo, o líder do PCTP/MRPP reiterou que o partido defende "com convicção a eleição de um deputado".
"A partir daí nada mais será como dantes se conseguirmos a eleição de um deputado do MRPP", vaticinou.
Esmiuçaram-me !!!
Até eu estou em pulgas para ver no que aquilo deu...
A Festa
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
No Tribunal de Trabalho
Neste momento, por exemplo, estão pendentes cerca de 16 mil processos. Situação que decorre de medidas tomadas pelo Governo, nomeadamente a decisão de extinguir a 3ªsecção de cada um dos cinco juízos do Tribunal e na retirada de muitos funcionários para outros serviços. Tudo isto conduziu ao entupimento do funcionamento do Tribunal de Trabalho e há neste momento julgamentos a serem marcados para 2011 e 2012… o que significa que muitos trabalhadores verão a sua causa chegar à fase de julgamento numa altura em que já nem têm direito ao subsídio de desemprego, com tudo o que isso significa de inutilização prática dos seus direitos. Aproveito ainda para me pronunciar contra o valor exagerado das custas judiciais, nomeadamente no campo laboral, o que provoca imensas dificuldades no acesso à Justiça por pessoas que perderam o emprego e, portanto, cuja subsistência está ameaçada.
Uma vez eleito, os problemas da Justiça serão uma das minhas prioridades.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
No i-online
O cabeça-de-lista do PCTP/MRPP às eleições legislativas mostrou-se hoje favorável à construção de uma terceira travessia do Rio Tejo, em Lisboa, e da aposta no comboio de alta velocidade, embora na "rota dos emigrantes".
"De facto, deve haver uma terceira travessia. É absolutamente urgente e permite concretizar a ideia de que o rio não pode separar as margens e impedir a circulação das pessoas. Em nenhuma delas (travessias) deve haver pagamento de portagens", defendeu Garcia Pereira, após um passeio de barco no Tejo.
A acção de campanha para o sufrágio de 27 de Setembro e para as eleições autárquicas de 11 de Outubro, nas quais Carlos Paisana será o primeiro da lista da capital do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado, visou alertar para o "laqueamento" da cidade relativamente ao rio, "fruto de uma entidade feudal como a Administração do Porto de Lisboa", e outros "crimes arquitectónicos" que impedem o aproveitamento deste "magnífico estuário".
"Lisboa deve ser um grande porto de passageiros e de mercadorias, que permita transformar Portugal na grande placa giratória de mercadorias e pessoas", reiterou Garcia Pereira.
O dirigente do PCTP/MRPP defende também uma "aposta séria no transporte ferroviário, o transporte do futuro", por ser "rápido, cómodo, seguro e amigo do ambiente", nomeadamente a alta velocidade.
"Agora, não é o 'TGV' para transportar uns quantos senhores a reuniões em Madrid. Tem que ser de passageiros e de mercadorias. Uma via de alta velocidade do Sul, Algarve, até ao Noroeste da Península Ibérica, na Corunha. O que permitirá fazer do Porto a grande capital regional do Noroeste da Península Ibérica", argumentou.
Para Garcia Pereira, a actual intenção governamental de construir a linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid não faz sentido e "só serve Espanha", para "roubar turistas ao Algarve e levá-los para a costa Sul espanhola".
"Deve ser um eixo transversal de entrada e saída da Europa. Aveiro, Vilar Formoso e Bordéus, no percurso tradicional dos emigrantes", concluiu.
No Diário de Notícias (via Agência Lusa)
"Um deputado do PCTP/MRPP pode e deve apresentar na Assembleia da República um conjunto de propostas de lei revogando medidas absolutamente gravosas contra os deficientes que foram sendo sucessivamente aprovadas por este Governo", referiu o candidato do partido às legislativas no final de um encontro com dirigentes da Associação Portuguesa de Deficientes.
As medidas que permitem às seguradoras "não realizar contratos de seguro ou agravar substancialmente" os prémios de pessoas com deficiência, o que tem como consequência, nota Garcia Pereira, o "não acesso ao crédito para a compra de uma habitação", são exemplo de normas que o PCTP/MRPP pretende trazer a discussão caso consiga eleger um deputado.
"É um dispositivo legal completamente em contradição com a declaração que o Governo português internacionalmente assinou", referiu aos jornalistas o líder do PCTP/MRPP sobre a referida medida.
Garcia Pereira destacou ainda na reunião com a Associação Portuguesa de Deficientes o "trabalho incansável" dos trabalhadores da associação "em prol da defesa" dos deficientes.
"As pessoas que se dedicam de alma e coração a estas causas sem nenhuma compensação pecuniária mas sim por convicção são invencíveis. Isto leva tempo, alguns de nós não estaremos cá quando algumas dessas batalhas forem vitoriosas, mas o futuro da história é de quem tem a força da razão e não de quem tem a razão da força", reforçou na ocasião o candidato.
O líder do PCTP/MRPP confirmou também aos jornalistas que sexta-feira estará presente no programa "Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios", mostrando-se o candidato "pronto" para enfrentar as perguntas do humorista Ricardo Araújo Pereira: "Dou-me muito bem com o humor", sublinhou Garcia Pereira.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Na Antena-1
1800 trabalhadores em perigo !
A Lei da Selva
Na verdade, não obstante a assinatura de Declarações internacionais sobre os direitos dos deficientes e sobre a escola inclusiva, o que o Executivo depois fez foi aprovar leis em sentido exactamente oposto: a lei que passou a sujeitar ao pagamento de IRS muitos dos deficientes, a lei que passou a permitir às seguradoras agravar substancialmente o prémio ou mesmo recusar o seguro a cidadãos com deficiência (impedindo também a concessão dos empréstimos bancários para compra de habitação). Além disso, o Governo dispensou milhares de professores do ensino especial, e limitou gravosamente o acesso a este apenas às crianças com deficiências mais graves e de carácter permanente. Com Sócrates, as escolas deixaram de ter as condições materiais e logísticas indispensáveis para que o ensino especial possa ser adequadamente ministrado. Ou seja, e em suma, uma demonstração insofismável de como, também neste caso, Sócrates declarou ir fazer uma coisa, em prol dos mais desprotegidos e, afinal, fez exactamente o oposto.
Por isso, tive a agradável surpresa de verificar que a APD escolheu como lema para aquilo que devem ser as medidas da nova legislatura, um lema muito similar ao que eu próprio escolhi aquando das últimas eleições presidenciais e que proclama a exigência de "mudar de rumo!".
Tive a oportunidade de transmitir à Direcção da APD que se for eleito deputado, assumirei ser a voz dos deficientes no Parlamento e apresentarei de imediato propostas de lei revogando as injustiças agora aprovadas e postas em vigor pelo governo de Sócrates. Salientei também que este profundo desprezo pelas pessoas com deficiência é precisamente uma das vertentes do pensamento neo-liberal e do "darwinismo social" que o caracteriza, pregando a lei da selva e defendendo que só têm direito à vida os "normais" e os "perfeitos" e que os mais vulneráveis, das crianças e idosos aos doentes e deficientes, devem ser atirados para um canto como se de trapos se tratassem.
"Esmiuçado" pelos Gato Fedorento
Convite: Jantar de encerramento da campanha
Jantar de Encerramento - Dia 24/09, Quinta-Feira 20 Horas Restaurante "Comida da Ribeira" - Mercado da Ribeira - Lisboa Inscrições pelo telefone: 213874302 ou pelo email: [email protected] |
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
"Vão-se os anéis, ficam os dedos"
Em campanha, na Confederação Nacional da Agricultura e na OGMA
A campanha de hoje começou com um encontro com a Direcção da Confederação Nacional da Agricultura, em Coimbra.
Ouvi da respectiva Direcção inúmeras e importantes denúncias sobre a verdadeira situação de calamidade em que se encontra o nosso mundo rural e as responsabilidades dos sucessivos governos que nunca defenderam adequadamente em Bruxelas os interesses da nossa agricultura, nomeadamente nunca invocando o "interesse vital" do nosso País nas negociações na UE.
Fiquei também a saber que menos de 5% dos grandes beneficiários nacionais das ajudas públicas receberam mais de 95% do seu total. E que há apoios com atrasos de 2 e 3 anos apenas por incapacidade de resposta do Ministério da Agricultura e Pescas, sobretudo após a despensa de cerca de 3 mil funcionários. Tive oportunidade de concordar com grande parte das denúncias e propostas feitas, de realçar de novo que a primeira e principal questão é a de saber se queremos, ou não, ser auto-suficientes em matéria alimentar e, por consequência, se os nossos terrenos agrícolas são para ser cultivados ou para ser transformados em campos de golfe.
Esta é uma situação que o PCTP/MRPP dará voz na Assembleia da República.
domingo, 20 de setembro de 2009
O sonho comanda a vida
Entre “grandes” e “pequenos” há 15 partidos que organizaram listas de candidatos a estas eleições. Comparem as propostas de cada um deles e escolham em consciência. Não vão em tretas.
sábado, 19 de setembro de 2009
Homenagem aos Homens do Mar
Muito curioso foi que, nessa sessão que decorreu nas instalações da associação, vários oradores, designadamente o Presidente da Câmara da Póvoa do Varzim e até o próprio Secretário de Estado das Pescas, tomaram a iniciativa de referir o meu nome como uma pessoa amiga dos pescadores e preocupado com as questões da segurança no mar.
Por outro lado, quero salientar, também, o ambiente muito caloroso e muito carinhoso com que fui recebido, não apenas pelo Mestre Festas, o que já é hábito, mas por muitas outras pessoas que manifestaram o seu apreço pela candidatura, pela campanha, desejando felicidades. De facto, o dia de hoje foi uma lufada de ar fresco.
Um livro, muitos amigos
A apresentação do livro esteve a cargo de dois queridos amigos: o Dr.António Pires de Lima e o Dr. Joaquim Jorge.
Do que eles disseram guardo algumas frases que calaram fundo cá dentro. Desculpem-me a imodéstia, mas tenho que as reproduzir aqui…
Pires de Lima, ex-Bastonário da Ordem dos Advogados, disse que muitos anos depois de me ter conhecido, ainda continua à procura de descobrir qual a diferença de pensamento entre mim e ele. Velho e sábio, este meu amigo diz que não consegue encontrar divergências éticas quando lê as coisas que eu escrevo. Isto, vindo de alguém conotado com a direita política, é algo que não me pode passar ao lado. Mesmo descontando a amizade que nos liga… Eu sei que não é fácil alguém assumir, deste modo frontal, uma relação de amizade e solidariedade comigo.
O Dr.Joaquim Jorge, presidente do Clube dos Pensadores, além de ter escrito o prefácio, veio do Porto de propósito para este evento. Independentemente dos considerandos que teceu sobre o livro, registei o apoio inequívoco que decidiu dar à minha candidatura política. “A Assembleia da República ia ficar mais rica” garantiu ele à assistência. Bom, apenas posso acrescentar que não o deixarei ficar mal. Nem a ele nem a nenhum dos outros que me decidirem apoiar e votar nas listas do PCTP/MRPP.