MOSTRANDO
sábado, 31 de janeiro de 2009
LAVÔ-TÁ-NOVO
A sabedoria poular sempre revela verdades do comportamento humano e de suas relações.
Assim, após uma noite insone, remoendo angustias, fiz um desabafo que me levou ao pranto, e finalmente ao sono, que, reparador, trouxe-me um pouco de paz e compreensão da impropriedade de tal coisa estar escrita em tal lugar. Dai que, pedindo desculpas aos seguidores , informo que removi a postagem para o rascunho, onde permanecerá para que, recordando, aprenda a ser um pouco menos impulsiva. ( Mas não consigo, nem assim, odiar menos quem me expropriou daquilo que depois de minha família, é o que mais amo e desejo. Meu sonho maior)
Felicidade e desespêro
Nada como um dia após o outro, diz a verdadeira sabedoria, a do povo, mais sábia do que qualquer corrente filosófica, pois se apoia em evidências não em especulações.
Só para tranquilizar alguns que me leram ontem e passaram e-mails preocupados. Vou melhorar!
Bem, ontem fui continuar a romaria, dia em que nada avançou nem um mínimo aparente. Ao chegar em casa, o filho viajante me propõe um pequeno passeio, aqui, bem perto, porem no lugar que qualifico de O MAIS BONITO DO MUNDO QUE EU CONHEÇO. A beleza das montanhas, matas, o Sol brilhando em tudo, o som das cachoeiras, pequenas mas que em época de chuva avolumam-se e têm seu rumorejar ecoando pelo vale. Os cheiros da mata. É sentar e contemplar. É caminhar e contemplar.
Não ia lá a alguns anos. Sabem, a tal história do perdão? Pois é, aquele lugar, um pedaço daquele vale foi por mim comprado a tempos atrás, paixão desde a infancia. Adquirido com meus recursos, mas eu mal-casada, péssima escolha, muitos anos depois de separada, tenho aquilo compartilhado com alguem que não permite uso ou negocia por nenhum valor razoável a sua parte, pelo simples prazer de fazer sofrer. Como fez durante os anos da convivencia. Pronto! Falei! Dane-se o medo ! Aquele paraiso é meu de direito, mesmo que não o seja pelo terror. Existe justiça na terra? Não saberia dizer. Mas fui lá, desfrutei, por poucas horas, do lugar que gosto mais do que qualquer outro do mundo. Chorei, me emocionei, desejei ardentemente. E, apesar de tudo, fiquei feliz, pois voltei a sonhar.
É isso que quero ver todo dia ao abrir os olhos
É aqui o jardim que plantei um dia e queria cuidar para sempre.
Meu sol, minha água, minha vida
É aqui o meu lar, onde fico em paz. Senão estou condenada a ser errante pelo resto de meus dias.
Como posso amar um Deus que me castiga assim pelo simples fato de amar um lugar onde Ele se manifestou em Beleza, por ser apegada, por desejar viver lá, num paraiso? Ou que tem reservado coisas ainda piores, caso eu não me "submeta à sua vontade"?
( maldito seja o que de lá me afastou! Pois amaldiçoada estou por ter amado)
Só para tranquilizar alguns que me leram ontem e passaram e-mails preocupados. Vou melhorar!
Bem, ontem fui continuar a romaria, dia em que nada avançou nem um mínimo aparente. Ao chegar em casa, o filho viajante me propõe um pequeno passeio, aqui, bem perto, porem no lugar que qualifico de O MAIS BONITO DO MUNDO QUE EU CONHEÇO. A beleza das montanhas, matas, o Sol brilhando em tudo, o som das cachoeiras, pequenas mas que em época de chuva avolumam-se e têm seu rumorejar ecoando pelo vale. Os cheiros da mata. É sentar e contemplar. É caminhar e contemplar.
Não ia lá a alguns anos. Sabem, a tal história do perdão? Pois é, aquele lugar, um pedaço daquele vale foi por mim comprado a tempos atrás, paixão desde a infancia. Adquirido com meus recursos, mas eu mal-casada, péssima escolha, muitos anos depois de separada, tenho aquilo compartilhado com alguem que não permite uso ou negocia por nenhum valor razoável a sua parte, pelo simples prazer de fazer sofrer. Como fez durante os anos da convivencia. Pronto! Falei! Dane-se o medo ! Aquele paraiso é meu de direito, mesmo que não o seja pelo terror. Existe justiça na terra? Não saberia dizer. Mas fui lá, desfrutei, por poucas horas, do lugar que gosto mais do que qualquer outro do mundo. Chorei, me emocionei, desejei ardentemente. E, apesar de tudo, fiquei feliz, pois voltei a sonhar.
É isso que quero ver todo dia ao abrir os olhos
É aqui o jardim que plantei um dia e queria cuidar para sempre.
Meu sol, minha água, minha vida
É aqui o meu lar, onde fico em paz. Senão estou condenada a ser errante pelo resto de meus dias.
Como posso amar um Deus que me castiga assim pelo simples fato de amar um lugar onde Ele se manifestou em Beleza, por ser apegada, por desejar viver lá, num paraiso? Ou que tem reservado coisas ainda piores, caso eu não me "submeta à sua vontade"?
( maldito seja o que de lá me afastou! Pois amaldiçoada estou por ter amado)
Desafio do "Varal de Ideias"
DESAFIO
Esta no blog do Eduardo (link acima), um desafio,
incumbência cujos termos reproduzo (ipsis litteris) a seguir:
1- agarrar o livro mais próximo;
2- abrir na página 161;
3- procurar a quinta frase completa;
4- colocar a frase no blog;
5- repassar para cinco pessoas e avisá-las.
Como ele, não vou repassar, mas deixar para quem quiser experimentar.
Que horror! O livro que estava mais próximo, era um de fitoterapia no qual a pagina 161, 5ª frase falava "patologias do sistema digestório". Mais uma sincronicidade. Então peguei o segundo livro mais próximo, por acaso o Bhagavad-Gita e ai encontrei " o desejo de dominio e a gratificação dos sentidos são os piores inimigos da alma condicionada; " Outra mensagem direta, outra sincronicidade?
Esta no blog do Eduardo (link acima), um desafio,
incumbência cujos termos reproduzo (ipsis litteris) a seguir:
1- agarrar o livro mais próximo;
2- abrir na página 161;
3- procurar a quinta frase completa;
4- colocar a frase no blog;
5- repassar para cinco pessoas e avisá-las.
Como ele, não vou repassar, mas deixar para quem quiser experimentar.
Que horror! O livro que estava mais próximo, era um de fitoterapia no qual a pagina 161, 5ª frase falava "patologias do sistema digestório". Mais uma sincronicidade. Então peguei o segundo livro mais próximo, por acaso o Bhagavad-Gita e ai encontrei " o desejo de dominio e a gratificação dos sentidos são os piores inimigos da alma condicionada; " Outra mensagem direta, outra sincronicidade?
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Quarto:
Eu preciso de Sol. Não basta a luz filtrada por nuvens. Preciso do brilho da luz do sol, do calor dos raios em minha pele. Só assim faço fotossíntese. Sou uma planta específica, diferente de todas.
Vou acabar indo para Maceió. Lá tem Sol.( Eu vi nas fotos de ontem e anteontem da minha sobrinha!)( INVEJA!)
Vou acabar indo para Maceió. Lá tem Sol.( Eu vi nas fotos de ontem e anteontem da minha sobrinha!)( INVEJA!)
Terceiro :
Diálogo interno, enquanto rolava na cama procurando posição antálgica, sem conseguir conciliar o sono.
- Voce sabe que enquanto não perdoar, vai ficar assim, pagando em seu corpo o erro dos outros.
- É mas se perdoo, caso consiga, vou ficar me sentindo uma idiota e aberta a sofrer novas agressões.
- Entenda que aquela pessoa só faz o que faz porque é alguem que não consegue ser melhor, pois seguramente deve sofrer sendo malvadinho
- Malvadinho não, mau de verdade
- Tá, mas assim persistindo no rancor ou pior, na raiva, voce está sendo má com voce mesma.
- Eu só não quero contato...Quero esquecer tudo que me fez passar.
- E voce acha que sentindo raiva vai conseguir esquecer ? Pode ir para tão longe quanto possível, que vai carregar tudo junto. Só o perdão liberta.
- Primeiro tenho que conceituar o que é perdão. Dar a outra face, jamais. Ninguem merece.
-Qual conceito de perdão então ?
- E além de tudo aquilo, ainda tenho que fazer este monte de coisas por causa das coisas que ele deveria ter feito... Ou não ter feito. Até quando estou vinculada a isso ?
-Aproveite que ao final, vai dar trabalho, mas ao final terá dado um grande passo, e livre-se de toda esta tralha. Livre-se do peso de ter amado/odiado.
-Como fazer isso?
-Entenda, cada um só consegue chegar a um certo ponto. Seria como exigir de uma criança atitudes responsáveis.
-Mas muitas tem.
-Não seja teimosa, parece criança! Perdoa com a compreensão da incapacidade e aí dê adeus definitivo.
- ...
-Alem do mais, se a estória de carma for verdade, voce ficará presa a "isso" na próxima vida e na próxima, então, ganhe tempo, perdoa logo, a não ser que voce goste deste sofrer...
-tem razão. Vou tentar. Tentar, não, VOU.
(sombria)
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- Voce sabe que enquanto não perdoar, vai ficar assim, pagando em seu corpo o erro dos outros.
- É mas se perdoo, caso consiga, vou ficar me sentindo uma idiota e aberta a sofrer novas agressões.
- Entenda que aquela pessoa só faz o que faz porque é alguem que não consegue ser melhor, pois seguramente deve sofrer sendo malvadinho
- Malvadinho não, mau de verdade
- Tá, mas assim persistindo no rancor ou pior, na raiva, voce está sendo má com voce mesma.
- Eu só não quero contato...Quero esquecer tudo que me fez passar.
- E voce acha que sentindo raiva vai conseguir esquecer ? Pode ir para tão longe quanto possível, que vai carregar tudo junto. Só o perdão liberta.
- Primeiro tenho que conceituar o que é perdão. Dar a outra face, jamais. Ninguem merece.
-Qual conceito de perdão então ?
- E além de tudo aquilo, ainda tenho que fazer este monte de coisas por causa das coisas que ele deveria ter feito... Ou não ter feito. Até quando estou vinculada a isso ?
-Aproveite que ao final, vai dar trabalho, mas ao final terá dado um grande passo, e livre-se de toda esta tralha. Livre-se do peso de ter amado/odiado.
-Como fazer isso?
-Entenda, cada um só consegue chegar a um certo ponto. Seria como exigir de uma criança atitudes responsáveis.
-Mas muitas tem.
-Não seja teimosa, parece criança! Perdoa com a compreensão da incapacidade e aí dê adeus definitivo.
- ...
-Alem do mais, se a estória de carma for verdade, voce ficará presa a "isso" na próxima vida e na próxima, então, ganhe tempo, perdoa logo, a não ser que voce goste deste sofrer...
-tem razão. Vou tentar. Tentar, não, VOU.
(sombria)
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Segundo :
Levantei-me hoje da cama, novamente com a sensação de não ter dormido. Porque, decorrente do stress das questões que me obrigam a circular na cidade, contatos ao vivo com tanta gente, tenho sentido dores. De estômago, talvez a velha e conhecida úlcera. Dores articulares e musculares, talvez meu companheiro desde a juventude, o lupus, que me adverte quando não estou de bem comigo mesma, doença auto imune ou doença do eu-me-odeio e que venho conseguindo contornar sempre que resgato e elevo minha autoestima. Mas estou "moida". Parece que passei sob um rolo compressor. Acrescidos outros sintomas gastrointestinais como alguns epsódios de vomitos ( dificuldade cronica para engolir sapos), estou mal mesmo e tenho que continuar romarias para resolver ainda as mesmas coisas emperradas em bur(r)ocracias (rimando, inclusive). Pois senão prejudicaria outras pessoas que nada tem a ver com minha falha ou êrro.
(Uma orquídea em botão, esperança de que tudo que espero resolver surja de dentro dos botões dos requerimentos, petições...)
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(Uma orquídea em botão, esperança de que tudo que espero resolver surja de dentro dos botões dos requerimentos, petições...)
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PRIMEIRO :
Registrar que fiquei muito triste com outro blog de amigo(a) ou pelo menos eu assim considero, que é "removido". Nem aprendi ainda os recursos daqui, não sei ainda as regras de conduta deste mundão e já registro tres perdas de colegas das minhas primeiras horas. É mesmo triste, isso.
Volte, aqui se pode ressuscitar ! Eu gosto tanto do que voce registra, dos nossos diálogos com o professor,enfim, de me sentir acompanhada por voces, jovens inteligentes. Volte, K !
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Volte, aqui se pode ressuscitar ! Eu gosto tanto do que voce registra, dos nossos diálogos com o professor,enfim, de me sentir acompanhada por voces, jovens inteligentes. Volte, K !
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Acho que vou fraudar...
Eu sabia que esta história de premio acabaria nisso, essa angustia por ter deixado de fora tanta gente/blog bacana. Ai pensei, já que não concedi o 15º selo, porque não concede-lo a mim mesma e ter outros 15 para fazer justiça aos que ficaram fora da lista inicial, que foi montada não pelo valor, indiscutivel, mas pela ordem da passagem por aqui. Vale isso ? Será fraude ? É ético fazer escolhas assim ? Esta duvida ofenderia aqueles da primeira lista? Acho que vou voltar para a mata, para esconder-me. Ou voltar à caverna primordial. Ou seguir pelas estradas, seguir, seguir.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Anta
Passei recentemente em uma localidade chamada Anta, talvez distrito de um municipio do Estado do Rio e que tem em sua via principal esta homenagem ao animal que lhe cede o nome.
Mas Anta é como se denomina pejorativamente algumas pessoas com dificuldade de compreensão ou aprendizado, sinônimo de "burro". Em fases/dias de "baixa estima", ou diminuição da autoestima é assim que me sinto, principalmente ao lidar com áreas de conhecimento que não domino ou sou iniciante, ou seja, pràticamente todo o espectro do conhecimento. Porque este desabafo ? Bem, o que significa =P ou lol ou =D e outros simbolos que frequentemente encontro nestas andanças virtuais ? Ou o que me faz publicar comentários duas vezes em uma mesma página? Ou ainda perder coisa na Net ? ANTA!
Após a confirmação do Domenico,
do blog "Utopie calabresi"
“Com o Prémio Dardos se reconhece o valor que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que em suma demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras, entre as suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web.”
Quem recebe o Prémio Dardos e o aceita deve:
- Escolher 15 outros blogs a quem entregar o Prémio Dardos;
- Linkar o blog pelo qual recebeu;
- Exibir a distinta imagem.
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Aqui ficam os meus premiados:
Por dificuldade de distinguir entre tantos, concedo o Premio Dardos aos amigos que visitam este blog e a alguns outros blogs muuuuito bons mas que não vêm até aqui por serem extremamente ocupados, como o Karipuna
1)http://karipuna.blogspot.com/) que anda pela Floresta Amazonica prestando serviço às populações tradicionais, atualmente aos Ashaninkas.
vou linkando aqui neste post. A ordem não é de importancia, é apenas para que eu não me perca.
2) http://aquarelart.blogspot.com/ Aquarelart
3)http://oimpressionista.wordpress.com/ O Impressionista
4)http://rubensosorio1.blogspot.com/ Rubens Pires osorio ( filho)
5)http://pensamentosefotos.blogspot.com/ Pensamentos, devaneios e fotos
6)http://particulasdosentido.blogspot.com/ Particulas do sentido
7)http://bioterra.blogspot.com/ BIOTERRA
8)http://im-postura.blogspot.com/ IM-POSTURA
9)http://www.kdanitza.blogspot.com/ VIDA
10)http://morrermeparaviver-me.blogspot.com/ Morrer-me... ( este blog novo recebe o premio pelo conjunto do que acompanhei em seus blogs que foram desativados, por quais necessidades não me cabe questionar, conjunto este que faz com que este espaço prometa coisas grandes.)
11)http://klictossan.blogspot.com/ KLIC TOSSAN
12)http://marizalourenco.blogspot.com/ Proseando com Marisa
13)http://nimbypolis.blogspot.com/ Nimbypolis
14)http://manuscritosdepickwick.blogspot.com/ O melhor blog sobre o nada
15)
AIAI ! Sei que deixei de fora blogs importantes e amigos queridos.Penso que isto talvez seja instrumento de exclusão.
Por não estabelecer juizo, fico neste estado, aporia...
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Desta vez eu abusei!
domingo, 25 de janeiro de 2009
Partida?
Pausa na racionalização, vou fazer algo que me ajuda a refletir, buscar sensações. Ou, voltar para estradas, vou em busca de mais rosas, vou ao encontro de meus netos, vou a caça de luzes e imagens, em busca da foto perfeita e com esperanças de um dia conseguir.
Como nada é perfeito, deixo coisas e pessoas que amo, deixo meus amigos cães, deixo as fotos que fiz, deixo minha raiz.
Vou armada de boas intenções, acompanhada de minha memória. Levo um pouco da angustia da separação com a alegria do reencontro iminente.
Por essas e por outras coisa, que não paro em nenhum lugar, pois todos estão incompletos e sigo, buscando fora de mim o que deveria já ter encontrado onde vivo, em todos os lugares que frequento e habito, na vida, ela mesma, e no instrumento que uso para viver, aquele onde o Eu habita.
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sábado, 24 de janeiro de 2009
Uma questão de vaidade
(Ou no plural)
Já comentei com um amigo daqui que outro amigo, da esfera "real", certa vez afirmara que eu era a pessoa mais vaidosa que ele conhecia, pois era tanto que até fingia não ter vaidades. Isso porque nem quando mais nova preocupava-me com tintas de unhas, cabelos ou seguir modas. Na verdade, esta questão de moda é porque ODEIO ser comum. Ser igual a todas. E não é vaidade "major" isso?
Recentemente eu que pareço humilde e sem pretensão recebi um desses premios de blogs. Foi de fato, - parênteses: gosto da expressão "de fato" mas não sei se é compreendida pelos amigos de Portugal, afinal até onde eu sei, lá fato é roupa, então costumo substitui-la por " na verdade" mas como até hoje questiono se verdade existe, qual o estatuto de verdade e brigo por exatidão das expressões para compreensão dos conceitos, penso que a qualquer hora será melhor parar de escrever. Fecha parênteses. Retomando: surpreendi-me com tal premiação e após pensar alguns dias, acabei por declinar da distinção. Fui grosseira,vejo agora. E incorri no pecadilho(?) da vaidade, pois talvez o que me tenha feito recusar o prêmio, foi o sentimento de que eu não era como os outros que se sentiam lisongeados com tal...homenagem. E então continuei meus passeios por estas esquinas e casas e vi que para a minha desculpa - de que eu não saberia escolher outros blogs para repassar o prêmio era fajuta, pois vi blogueiros que simplesmente deixam o prêmio em sua página para quem quiser auto-outorgar-se. Ainda estou um pouco confusa quanto a estes sentimentos pois gosto de pensar-me acima de certas "mundanices".
Lavando a cara da minha alma, peço sinceramente desculpas ao Domenico e deixo aqui o premio dardos e caso ele diga que não mereço - e penso que não ( que não mereço e que ele, uma pessoa educada não dirá isto), sòmente concederei a outros sem apresentá-lo no meu.
Penitencio-me e peço desculpas aos meus amigos por este deslize, eu, que sonho e desejo ser perfeita e que me descubro sempre anos-luz do que almejo.
Passado este mea culpa, retorno em próxima postagem à que deveria ter sido feita, parte do jogo, onde tratarei das regras da questão.
Segundo: Por razões que ainda não sei bem, talvez pela ânsia de liberdade, simbólica, aqui, não tenho me incluido em "seguidores de blog". Gosto de achar que "vou onde quero e quando quero". Embora de fato siga alguns blogs ou, visito-os habitualmente. No entanto, na noite de ontem, uma de minhas filhas criou um blog e por corujice(?), puz-me como seguidora dela. Confuso isto, pois ainda não sei o que pensar a respeito. Pode ser resquicios da infantil pirraça, falta de amadurecimento. mas o que fazer se contenho em mim todas aquelas que já fui e tenho todas as idades,inclusive mais alem da idade que tenho, podendo portanto ser uma jovem senil, tambem.
Ou, apesar do que possa parecer, dificuldade em mudar certos hábitos, aqueles que me fazem sentir segura de quem sou. Mas sei que não sou nada alem do que faço ou construo.Ou do que faço parecer.
Já comentei com um amigo daqui que outro amigo, da esfera "real", certa vez afirmara que eu era a pessoa mais vaidosa que ele conhecia, pois era tanto que até fingia não ter vaidades. Isso porque nem quando mais nova preocupava-me com tintas de unhas, cabelos ou seguir modas. Na verdade, esta questão de moda é porque ODEIO ser comum. Ser igual a todas. E não é vaidade "major" isso?
Recentemente eu que pareço humilde e sem pretensão recebi um desses premios de blogs. Foi de fato, - parênteses: gosto da expressão "de fato" mas não sei se é compreendida pelos amigos de Portugal, afinal até onde eu sei, lá fato é roupa, então costumo substitui-la por " na verdade" mas como até hoje questiono se verdade existe, qual o estatuto de verdade e brigo por exatidão das expressões para compreensão dos conceitos, penso que a qualquer hora será melhor parar de escrever. Fecha parênteses. Retomando: surpreendi-me com tal premiação e após pensar alguns dias, acabei por declinar da distinção. Fui grosseira,vejo agora. E incorri no pecadilho(?) da vaidade, pois talvez o que me tenha feito recusar o prêmio, foi o sentimento de que eu não era como os outros que se sentiam lisongeados com tal...homenagem. E então continuei meus passeios por estas esquinas e casas e vi que para a minha desculpa - de que eu não saberia escolher outros blogs para repassar o prêmio era fajuta, pois vi blogueiros que simplesmente deixam o prêmio em sua página para quem quiser auto-outorgar-se. Ainda estou um pouco confusa quanto a estes sentimentos pois gosto de pensar-me acima de certas "mundanices".
Lavando a cara da minha alma, peço sinceramente desculpas ao Domenico e deixo aqui o premio dardos e caso ele diga que não mereço - e penso que não ( que não mereço e que ele, uma pessoa educada não dirá isto), sòmente concederei a outros sem apresentá-lo no meu.
Penitencio-me e peço desculpas aos meus amigos por este deslize, eu, que sonho e desejo ser perfeita e que me descubro sempre anos-luz do que almejo.
Passado este mea culpa, retorno em próxima postagem à que deveria ter sido feita, parte do jogo, onde tratarei das regras da questão.
Segundo: Por razões que ainda não sei bem, talvez pela ânsia de liberdade, simbólica, aqui, não tenho me incluido em "seguidores de blog". Gosto de achar que "vou onde quero e quando quero". Embora de fato siga alguns blogs ou, visito-os habitualmente. No entanto, na noite de ontem, uma de minhas filhas criou um blog e por corujice(?), puz-me como seguidora dela. Confuso isto, pois ainda não sei o que pensar a respeito. Pode ser resquicios da infantil pirraça, falta de amadurecimento. mas o que fazer se contenho em mim todas aquelas que já fui e tenho todas as idades,inclusive mais alem da idade que tenho, podendo portanto ser uma jovem senil, tambem.
Ou, apesar do que possa parecer, dificuldade em mudar certos hábitos, aqueles que me fazem sentir segura de quem sou. Mas sei que não sou nada alem do que faço ou construo.Ou do que faço parecer.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Ponderações
Tenho que sair de casa, não para as viagens que gosto, mas para continuar a peregrinação por cartorios, repartições, com finalidade de resolução de pendencias adiadas até agora e que chegaram ao limite. Mas não quero. Porque não gosto, não desejo, me é desconfortável, incomoda. Por isso foram adiadas até agora.Só que envolvem necessidades de outras pessoas. E isso é determinante, pois tento pôr minha vida à serviço. Se tenho dificuldades com um Deus Pessoal, aquele dos hebreus e que nos é apresentado como o unico, creio no entanto na possibilidade de que estamos aqui, experimentando isto a que chamamos EU, vida, existência, com uma finalidade maior do que puramente acasos, sortes ou quaisquer justificativas especulativas, evolucionistas. Sou darwinista, sim pois acredito que as ciencias revelam parte do saber contido na matéria mas não restrinjo o conhecimento ao saber científico. Acredito que exista algo que transcenda a matéria e que tambem deve evoluir. Então, em minha religião "patchwork" elegi como ritual o serviço devocional. Lógico que, como humana, muitas vezes me distraio durante os rituais, mas não é assim com todos? Outras vezes, penso mesmo em faltar. "Deusperdoa". Mas será que eu perdôo, se algo der errado por minha causa? Serviço, qualquer, não dá direito ao descanso ? Por mim arbitrado? E se eu for outro dia, haverá danos ? E se for hoje, contrariando meus desejos, será eficiente? Estarão prontos os documentos que vou a busca? Será "intuição feminina"?
Está chovendo. Ainda. O Livro do Imperador Amarelo, obra que transmite conhecimentos para uma vida longa e saudável, base dos estudos da milenar tradição chinesa para a vida e saude, diz que com chuva o homem(sp) não deve sair de casa. Vou chinesar. Só saio se for procurar o sol.
Exercicio da vontade.
.
Está chovendo. Ainda. O Livro do Imperador Amarelo, obra que transmite conhecimentos para uma vida longa e saudável, base dos estudos da milenar tradição chinesa para a vida e saude, diz que com chuva o homem(sp) não deve sair de casa. Vou chinesar. Só saio se for procurar o sol.
Exercicio da vontade.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
*
Devo ter vivido em alguma encarnação passada no tempo de Noé e, òbviamente fiquei fora da Arca.
Trauma psíquico, astral , quarenta e oito horas de sons de chuva, melhor dizendo, barulhos fortes da água caindo, permanentemente em meus ouvidos, impedindo um sono tranquilo. Poluição sonora, os decibéis estão muito altos, meus ouvidos não vão aguentar, menos ainda meu cérebro-mente. Mente? São sons ou sequelas? Me desespera! Me desespera...
FAXINAS
Existem épocas na vida, quando sem predeterminação (com ou sem hifen? junto ou separado?) ou planejamento começam a ocorrer mudanças ou nas circunstancias ou as mais radicais, as internas. Então, na carona de algumas dessas mudanças, determinadas por necessidades de outros, mais do que por minhas, acabo por promover outras não menos importantes, em relação a coisas e pessoas que participaram da minha história. Um dos problemas ou equações do problema é sempre a minha dificuldade em abandonar qualquer coisa. Não penso, como muitos que o deixar para trás te encaminha para a frente. Na verdade ficaria pensando que ficou um pouco de mim para trás, por isso carrego sempre tudo que vivi. Na memória como tambem em símbolos materiais. Como a memória de meus ancestrais. E, nem por isso deixo de progredir. Talvez porque na memória não há sequencia temporal da experiência, mas simultaneidade dos eventos, transportados todos ao agora. e o tempo de vida, medido a partir de cada eu, é ou relativamente grande ou relativamente pequeno, função do que se faz dele.
E, aqui, nesta esfera de atuação,no mundo dito virtual, com memórias análogas, as coisas acontecem muito mais ràpidamente ( dizendo o óbvio), exigindo renovações da abordagem tambem mais rápidas. Repaginações. Vida breve. Então, numa faxina para atualizações, sem simplesmente excluir o que daqui fez parte, e como fiz em outra das minhas matas publico aqui elementos que hoje substituo da barra lateral.
E, amigos e visitantes, todo texto tem entrelinhas, toda palavra pode ter duplo sentido.
E, aqui, nesta esfera de atuação,no mundo dito virtual, com memórias análogas, as coisas acontecem muito mais ràpidamente ( dizendo o óbvio), exigindo renovações da abordagem tambem mais rápidas. Repaginações. Vida breve. Então, numa faxina para atualizações, sem simplesmente excluir o que daqui fez parte, e como fiz em outra das minhas matas publico aqui elementos que hoje substituo da barra lateral.
E, amigos e visitantes, todo texto tem entrelinhas, toda palavra pode ter duplo sentido.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Viagens
Acabo de voltar de um longo passeio a casas virtuais desta esfera de existencia imaterial, espelho das outras. Em algumas comentei/conversei. Em outras fiquei atras de portas e janelas, apenas olhando, apreciando, deleitando-me com o que aprendia. Este deleite, em alguns casos foi na verdade revolta ou desprezo ou ainda indignação, mas o fato é que foram despertados, creio, todas as emoções que ainda sou capaz de sentir.
Cheguei com vontade (desejo) de agradecer a todos que se expoem e apresentam algo de suas experiências.
A alguns colegas e amigos deste mundo para-real devo coisas importantes, como o debate sobre o perdão, que me fez avançar em difíceis questões pessoais e voces não imaginam o quanto foram relevantes. A outros devo acréscimos em compreensão de problemas factuais e outros ainda, vêm acrescentando beleza a minha vida. Vou manter-me sem citar exemplos, pois algum esquecimento me acarretaria uma culpa sem perdão.(hshshs)
Enfim,
AGRADECIDA A TODOS VOCES
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Improvável
Coisas estranhas acontecem.
Qual a probabilidade de acontecer o que se segue:
Eu estava saindo de desvios em terra, de uma estrada que não conhecia, 95 km percorridos desde que deixara meu pouso, a casa de minha filha, quando resolvo(?) parar um carro em sentido contrario para confirmar se estava na estrada certa, afinal, diversos entroncamentos, e ao perguntar, ouço a duas vozes: " Voce é a mãe da Ana! " Bem, minha filha chama-se Ana. Respondo que sim, pergunto - Quem voces são... e declinando nomes, que reconheço,respondem que trabalham com ela, na universidade. Colegas professores a quem, que eu me lembre, nunca havia sido apresentada, pois não frequento a universidade. Não sendo possível prolongar a questão, pois estávamos interrompendo o trânsito, sigo viagem, após terem confirmado que eu estava no caminho certo. Telefono para a Ana e pergunto da possibilidade e ela confirma o implausivel. Tambem não lembra de contato anterior. Então fui reconhecida " à distancia" meramente pela semelhança física? E entre tantos viajantes, faço parar aqueles?
ÊH ! Mundo doido!
Sem destino...NÃO! Com destino mas sem rumo
Desta vez resolvi mudar o percurso para chegar onde preciso ir. Preciso, necessidade, porque quero ir (lá vou eu sartreando )
Acontece que o trajeto mais curto e direto envolve passar dentro de uma cidade que não vou dizer o nome pois odeio passar nessa cidade e poderia parecer preconceituoso para com seus moradores e admiradores. Então, com o pretexto de levar rosas ( em mudas para plantio), presente de natal-pós-natal para minha filha mais velha, fui para a "cidade das rosas" onde retomei o rumo por outra maravilhosa estrada até encontrar a tradicional já lá bem no meio. Bomdemasss.Além de ter viajado com o perfume das rosas.
Na volta, com o pretexto de dar uma carona a amigos dela, da filha, até próximo a uma cidade próxima (resolvi brincar com as palavras), decido ir até aquela cidade e de lá seguir para o novo destino, aqui, por outro longo e desconhecido caminho. Que por estar com pontes caidas, rodovia interditada, obriga a desvio por estradas secundarias, com perfume de eucaliptos. ( Quem não lembra e eu acabo de renovar a CNH e estudar para prova, rodovias são vias pavimentadas e estradas são de terra).
E finalmente chego a uma importante rodovia - vejam que aprendi o uso correto - onde o que o olfato absorve são gazes da queima de petróleo com poeira de asfalto. Alternando com um e outro trechos onde o mato estava sendo cortado, e cheirinho de mato cortado é como cheiro de chuva na terra, lembra infancia, juventude.
Valeu a pena? Muuuitos quilômetros a mais, tráfego pesado na última parte... Só valeu. Belas paisagens que eu havia esquecido, tempo de chuva, tempo de verde, rios cheios, corredeiras e pequenas quedas d'água provàvelmente temporárias, lindo.
Acontece que o trajeto mais curto e direto envolve passar dentro de uma cidade que não vou dizer o nome pois odeio passar nessa cidade e poderia parecer preconceituoso para com seus moradores e admiradores. Então, com o pretexto de levar rosas ( em mudas para plantio), presente de natal-pós-natal para minha filha mais velha, fui para a "cidade das rosas" onde retomei o rumo por outra maravilhosa estrada até encontrar a tradicional já lá bem no meio. Bomdemasss.Além de ter viajado com o perfume das rosas.
Na volta, com o pretexto de dar uma carona a amigos dela, da filha, até próximo a uma cidade próxima (resolvi brincar com as palavras), decido ir até aquela cidade e de lá seguir para o novo destino, aqui, por outro longo e desconhecido caminho. Que por estar com pontes caidas, rodovia interditada, obriga a desvio por estradas secundarias, com perfume de eucaliptos. ( Quem não lembra e eu acabo de renovar a CNH e estudar para prova, rodovias são vias pavimentadas e estradas são de terra).
E finalmente chego a uma importante rodovia - vejam que aprendi o uso correto - onde o que o olfato absorve são gazes da queima de petróleo com poeira de asfalto. Alternando com um e outro trechos onde o mato estava sendo cortado, e cheirinho de mato cortado é como cheiro de chuva na terra, lembra infancia, juventude.
Valeu a pena? Muuuitos quilômetros a mais, tráfego pesado na última parte... Só valeu. Belas paisagens que eu havia esquecido, tempo de chuva, tempo de verde, rios cheios, corredeiras e pequenas quedas d'água provàvelmente temporárias, lindo.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Do Amor
O tema que me parece mais frequente (sem trema, que dificil ) nos textos desta mídia, principalmente poéticos é a questão amor, descrito de tantas formas, quase sempre acompanhado de sua rima preferida, a tal da dor, associação à falta do objeto amado.
Quando falo de objeto, tanto quero dizer daquilo a que o conceito se refere - amor ama algo, mas tambem, de certa forma refiro-me a esta situação de coisificação de um sentimento que interpretado como realização de desejos não se completa à falta do objeto desejado/amado. Eu ja senti isso. E sinto que perdi tempo, me perdi no tempo, pensando que amava, assim.
O tempo passou, aprendi coisas, descartei outras, e muitas vezes penso em gritos que não saem de minha garganta, EU AMO! E imediatamente, "mas amo o que, quem?" Amo sòmente. Falta-me objeto para esse amor? Mas amo assim mesmo. Como se gritasse EU VIVO! E aí nada seria perguntado. Pois vivo a vida, e então posso concluir que amo ao amor. Amo amar.
(Amo meus filhos e netos, meus cães amigos, meus amigos, as plantas e flores, árvores, sementes e pedras, as águas e os ventos, as montanhas e o mar. As luzes e sombras. Amo tanto tudo!)
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Alienação?
É possivel sentir-se feliz e conviver com as guerras no mundo ?
É possivel fazer-se tres refeições ao dia sem sentir culpa pelos que estão morrendo à fome ?
É possivel tomar-se banho enquanto há quem morra de sede ou falta d'agua?
Dormir ao abrigo enquanto tantos estão ao relento?
É possivel o individuo ser como uma ilha?
Como não ser afetado pelo mundo?
Talvez ao abrigo de alguma religião, que faz o homem acreditar-se melhor e superior ao que é. Melhor e superior do que os outros viventes.
Quisera ter essa fé. Não sentiria esta culpa de ser humana.
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É possivel fazer-se tres refeições ao dia sem sentir culpa pelos que estão morrendo à fome ?
É possivel tomar-se banho enquanto há quem morra de sede ou falta d'agua?
Dormir ao abrigo enquanto tantos estão ao relento?
É possivel o individuo ser como uma ilha?
Como não ser afetado pelo mundo?
Talvez ao abrigo de alguma religião, que faz o homem acreditar-se melhor e superior ao que é. Melhor e superior do que os outros viventes.
Quisera ter essa fé. Não sentiria esta culpa de ser humana.
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ilusão
Estava pensando, hoje cedo dentre as questões metafísicas, sobre o que é real o que não é. O quanto daquilo que conhecemos é verdadeiro, ou se projeções de nossas imaginações. Ja vivi fantasias, minhas, ja tentei viver fantasias de outros, corresponder a expectativas. Não posso dizer se foi (é) melhor vida do que aquela com o pé no chão, até porque nem sabemos se existe pé ou chão. Explico, se como querem alguns pensadores, filósofos ou físicos, tudo não passa de percepções, de como agrupamos nossas percepções, individual ou coletivamente, não haveria verdadeiramente um grau de hierarquização entre concepções do real. Daí, pode-se afirmar que uma vida construida em sonhos é tão válida quanto qualquer outra. Decorre, então, que eu, ou todos, não deveriamos preocuparmo-nos com o grau de veracidade contida em quaisquer afirmações, sejam por palavras ou atitudes. Tudo é impermanente, mutável. Essa a sabedoria que atribuimos ao oriente, que invejamos e não copiamos. Preferimos escolhas pela mesquinharia do que aprendemos a classificar como material, sólido (composto de átomos vazios), ou verdadeiro (definido assim por um poder que determina quais escolhas possiveis). Preferimos criar expectativas sobre atos e atitudes do outro, frustrando-nos quando essas expectativas não são preenchidas "corretamente". Queremos conhecer e não desvelamos o segredo. Nada pode ser conhecido, existe apenas aquele que tenta o conhecer. Tudo o mais é produto de como imaginamos, da forma pela qual fomos treinados.
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"14 de janeiro"
Ontem,( quero dizer ha dois dias, é que sem ter dormido ainda, o dia não vira,) enquanto dirigia por uma estrada velha conhecida, acompanhada de adolescentes alegres e brincalhonas, alem de adeptas de diversos estilos musicais(?) senti algo estranho, sentimento ao qual não estou habituada, como que uma tristeza, solidão. Ou melhor, nostalgia. Algo desencadeado talvez por estar em uma estrada que já transportou sonhos, que ja me levou, quando eu ainda era outra, era alguem que acreditava que as possibilidades do ser humano só tinham uma tendencia possivel, o bem. Quando eu tinha fé na linguagem, e confiança na intenção por tras do gesto.Quando tinha esperanças de que tudo só melhoraria. Antes d...daquilo tudo. Ou, de quando a mesma estrada era percorrida em comboio familiar para encontro de mais família.
E ali, eu estava indo só ( adolescentes comigo, mas não estão de fato comigo) ao encontro de ninguem, e de lugar nenhum.
Mas talvez não fosse nada disso, apenas desconforto pela hora, não costumo, não gosto de estradas ao entardecer e, pior, a noite.
E, conforme o esperado, o dia foi excelente.
E ali, eu estava indo só ( adolescentes comigo, mas não estão de fato comigo) ao encontro de ninguem, e de lugar nenhum.
Mas talvez não fosse nada disso, apenas desconforto pela hora, não costumo, não gosto de estradas ao entardecer e, pior, a noite.
E, conforme o esperado, o dia foi excelente.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Caindo na "real"
Depois da volta de um paraiso, passei uma jornada de 24hs organizando casa (e ideias) e sigo agora para complementar atividades de sobrevivencia na selva urbana. Tudo o que não deu certo na primeira e segunda incursões, mais a segunda fase de coisas que coloquei em andamento. Coragem! Valhei-me Papainoel, preciso de mais( tolerância)! Consciencia que neste mundo de forças duais, há que ter yin/yang ou noite e dia, ou campo e cidade. Ou bom e mau.
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PS: 5hs depois, quase tudo deu certo !
Agora, vou de motorista para levar as filhas caçulas com amigas até a casa de praia de um dos tios, onde elas vão desfrutar das férias, parte delas. Eu volto amanhã, cedo. Porque vou? porque volto logo ? Nem é preciso dizer que gosto das paisagens que se descortinam das estradas. E mesmo quando já muito conhecidas, sempre estão renovadas, por ações da natureza, ações antrópicas ou pela mudança de luz, das variáveis horas do dia e estações do ano. um prazer imenso. Sou apaixonada por luz e sombras. Por contrastes. Pelo inusitado. Então, sempre que possivel, vou à caça. Sai mais barato ir de carro, do que as quatro passagens para as meninas
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
domingo, 11 de janeiro de 2009
PARAISOS
Um jardim magnífico, cultivado por gerações de uma familia magnífica. Plantado em uma encosta, de frente para o mar.
Esta visita, de ontem, eu já deveria ter feito ha pelo menos oito anos. No entanto, coisa vai, coisa vem. E, de repente, as coisas aconteceram e fui. Fiquei vinte e quatro horas, pouco mais. No paraiso.
Um dia, há cerca de dez anos, um amigo, colega de trabalho desde sempre, começou a questionar-me, sobre o porque de algumas escolhas, opções no nível profissional, que eu havia feito, e do porque eu não ser ambiciosa, termo dele. Que se usou como exemplo, dizendo o que conquistara, uma casa de praia, um veleiro. Trabalho duro, quase não via a familia. Eu, em outra sub-área, trabalhava muito mais do que a média dos trabalhadores, mas não sacrificava o contato com a família por nada que não fosse essencial. Ele, que enriquecera, era prisioneiro em seu trabalho e com o lazer condicionado à magnífica casa de praia e barco, enquanto eu, que não tenho nada, posso ir livremente às casas de todos que me convidam, conhecer lugares diferentes, subir montanhas, conhecer pessoas diferentes e conhecer diferente as pessoas.
Agradeço às pessoas que me receberam. Aos donos da casa. Amigos. Que sejam sempre abençoados.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
CONVITE
ESTOU DE CASA NOVA.
SERÁ UM PRAZER RECEBÊ-LOS.
Por aqui, permanece tudo quase igual, o mesmo movimento, porém com algumas mudanças sutis.
Feito realinhamento de neurônios, com balanceamento de emoções, revisão pronta, sigo eu.
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SERÁ UM PRAZER RECEBÊ-LOS.
Por aqui, permanece tudo quase igual, o mesmo movimento, porém com algumas mudanças sutis.
Feito realinhamento de neurônios, com balanceamento de emoções, revisão pronta, sigo eu.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Papai Noel existe !
Meus amigos que me visitam lembram que pedi de natal TOLERÂNCIA. Pois vejam, acho que ganhei. Acho, não. Ganhei, sim ! Explico, destinei esta semana para resolução de algumas pendências, dessas que tenho grande dificuldade em resolver por exigir um determinado tipo de interações que há muito tempo deixei de suportar. Por exemplo ida a repartições publicas e coisas do gênero. Mas, alem da necessidade de venda de um imóvel compartilhado o que exige diversas certidões, ainda necessito renovar minha carteira de habilitação pois senão corro riscos pelas estradas, alem ter que renovar a licença de meu carro, que fui adiando por total incapacidade, recentemente adquirida, de resolver estas situações, o que me deixou trafegando ilegalmente. Crise!
Com agendamento feito no DETRAN, pela internet, saio cedo em campo, iniciando pelo caixa eletronico do banco para uma segunda via da taxa pois a primeira estava rasurada. Quando estou de saida, um senhor, aparentando bem mais velho do que eu pergunta-me " Mocinha, voce sabe como pagar DUDA (Adorei o mocinha e havia acabado de pagar meu DUDA ) Inicio a resposta : Éé, o senhor... e ele me interrompe asperamente " Se não quer ajudar dane-se, eu faço sòzinho" Ôpa. 1x0 , não respondi nada, fui cuidar da minha vida.
Na agencia onde eu estava agendada, descubro que agendar significa ter estabelecido o direito de pegar uma senha e ficar sentada (pelo menos) aguardando a vez. Agendamento ? Bem, chega uma senhora, bem mais jovem do que eu, olha em volta, chama " A. (omito o nome para evitar aspecto de denuncia) tudo bem?" Ao que a tal A. chama a referida retardatária para tras do balcão e ficam conversando e quando o funcionário chama meu número, sento-me defronte a êle, ouço: "aguarde um instante" e aguardo ele preencher os dados da referida beneficiada por tráfico moderado de influência, enquanto o guichê(?) ao lado chama o numero seguinte ao meu, e completa o atendimento,e enquanto modestamente argumento que isto não está certo, ter alguem passando a minha frente, tenho que ouvir argumentos absurdamente desrespeitosos a minha moderada inteligência. No setor seguinte, o da foto, já estavam, quando lá cheguei, a minha frente, os dois numeros posteriores ao meu alem da referida...Ao invés de "rodar uma baiana" ou coisa que o valha, pensei, Éé, deve ser meu carma, ainda bem que estou pagando agora, pois seguramente em algum momento de minha vida profissional, fiz algo equivalente. Bem, mais duas "repartições", cartórios , requerimentos, bancos, vou ao "cartório de distribuição" e descubro que era o primeiro dia de concessão de isenção de imposto predial a idosos, que precisavam de certidão de qualquer coisa, lá, fila unica, e enquanto buscava o fim da fila, contei, 162 pessoas a minha frente. Esperei vinte minutos, não dei nenhum passo a frente, desisti para voltar mais tarde, quem sabe, a fila estaria menor. De idosos, note bem. Quando volto, as 16:30 hs, encontro fila de 30 pessoas, atras de mim uma senhora de 72 anos que relata que chegou as 8:00hs da manhã mas estava feliz porque conseguiu o tal GRERJ, foi ao banco no Centro da cidade pagar e voltara a tempo para entregar o documento. Só estava com fome porque o tempo só fôra suficiente para comer um salgadinho no caminho. Consegui meu Grerj, as 17:30hs. Vou pagar amanhã,volto lá para entregar. A tal fila deve repetir-se, segundo eu soube até o dia 16. E dei boas risadas quando o funcionário pergunta-me e à minha irmã "certidão negativa? são casal?"
PS: entre a primeira e segunda idas ao forum, fui à receita federal resolver pendencias da tal malha fina que me notificou por edital a comprovar despesas de instrução de filhos em 98, fui "condenada", inscrita na dívida ativa da união e os juros são 4 vezes o valor do principal acrescido de multa. Por edital. Eu moro há anos na mesma casa e declaro imposto de renda anualmente. Mas eles não sabem o meu endereço. Eu teria comprovado, à época.
Tudo quase resolvido. Eu não briguei, perdi o controle, nem chorei.
TOLERÂNCIA. Mas NÃO GOSTO DE GENTE.
Com agendamento feito no DETRAN, pela internet, saio cedo em campo, iniciando pelo caixa eletronico do banco para uma segunda via da taxa pois a primeira estava rasurada. Quando estou de saida, um senhor, aparentando bem mais velho do que eu pergunta-me " Mocinha, voce sabe como pagar DUDA (Adorei o mocinha e havia acabado de pagar meu DUDA ) Inicio a resposta : Éé, o senhor... e ele me interrompe asperamente " Se não quer ajudar dane-se, eu faço sòzinho" Ôpa. 1x0 , não respondi nada, fui cuidar da minha vida.
Na agencia onde eu estava agendada, descubro que agendar significa ter estabelecido o direito de pegar uma senha e ficar sentada (pelo menos) aguardando a vez. Agendamento ? Bem, chega uma senhora, bem mais jovem do que eu, olha em volta, chama " A. (omito o nome para evitar aspecto de denuncia) tudo bem?" Ao que a tal A. chama a referida retardatária para tras do balcão e ficam conversando e quando o funcionário chama meu número, sento-me defronte a êle, ouço: "aguarde um instante" e aguardo ele preencher os dados da referida beneficiada por tráfico moderado de influência, enquanto o guichê(?) ao lado chama o numero seguinte ao meu, e completa o atendimento,e enquanto modestamente argumento que isto não está certo, ter alguem passando a minha frente, tenho que ouvir argumentos absurdamente desrespeitosos a minha moderada inteligência. No setor seguinte, o da foto, já estavam, quando lá cheguei, a minha frente, os dois numeros posteriores ao meu alem da referida...Ao invés de "rodar uma baiana" ou coisa que o valha, pensei, Éé, deve ser meu carma, ainda bem que estou pagando agora, pois seguramente em algum momento de minha vida profissional, fiz algo equivalente. Bem, mais duas "repartições", cartórios , requerimentos, bancos, vou ao "cartório de distribuição" e descubro que era o primeiro dia de concessão de isenção de imposto predial a idosos, que precisavam de certidão de qualquer coisa, lá, fila unica, e enquanto buscava o fim da fila, contei, 162 pessoas a minha frente. Esperei vinte minutos, não dei nenhum passo a frente, desisti para voltar mais tarde, quem sabe, a fila estaria menor. De idosos, note bem. Quando volto, as 16:30 hs, encontro fila de 30 pessoas, atras de mim uma senhora de 72 anos que relata que chegou as 8:00hs da manhã mas estava feliz porque conseguiu o tal GRERJ, foi ao banco no Centro da cidade pagar e voltara a tempo para entregar o documento. Só estava com fome porque o tempo só fôra suficiente para comer um salgadinho no caminho. Consegui meu Grerj, as 17:30hs. Vou pagar amanhã,volto lá para entregar. A tal fila deve repetir-se, segundo eu soube até o dia 16. E dei boas risadas quando o funcionário pergunta-me e à minha irmã "certidão negativa? são casal?"
PS: entre a primeira e segunda idas ao forum, fui à receita federal resolver pendencias da tal malha fina que me notificou por edital a comprovar despesas de instrução de filhos em 98, fui "condenada", inscrita na dívida ativa da união e os juros são 4 vezes o valor do principal acrescido de multa. Por edital. Eu moro há anos na mesma casa e declaro imposto de renda anualmente. Mas eles não sabem o meu endereço. Eu teria comprovado, à época.
Tudo quase resolvido. Eu não briguei, perdi o controle, nem chorei.
TOLERÂNCIA. Mas NÃO GOSTO DE GENTE.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Bem,
... a chuva não para. Talvez porque aqui, estas montanhas sejam a tal barreira que promove condensação do vapor de água vindo do mar, talvez porque sei lá que correntes, massas de ar isto ou aquilo ... ou porque aqui seja mesmo o "penico de São Pedro" como dizíamos quando éramos crianças. A questão é que os cães estão ficando irritados, eu estou ficando irritada. Os pássaros pouco aparecem, algum até caiu de alguma árvore, morto de tanta água ou do frio fora de época. Dentro de casa tudo mofa, o piso em madeira sobre alicerce sólido de pedras já apresenta umidades, sou obrigada a tirar do chão minhas almofadas e tapetes sob risco de perdê-los. Das paredes porejam gotículas, tanta água sobre elas, sem tempo para que sequem, umidade tamanha que não há possibilidades de evaporação. E começo a ficar triste tambem. Pensei em fugir, seguindo o mapa do tempo até encontrar um pouco de sol, mas não seria justo com tudo que deixaria aqui. Afinal, creio na alma das coisas, no sentimento daqueles objetos que me acompanham a tanto tempo. Torno-me prisioneira da umidade. Torno-me a-racional. Fantasio um apocalipse, sinto-me vivendo no fim dos tempos. Isto é o fim. Perder as esperanças, desistir de acreditar. O deus Sol foi suplantado pela força das águas, perdeu-se o equilibrio, ou nunca existiu, sempre estiveram em luta, cada qual querendo provar ser mais poderoso e mais indispensável e assim, desmedidamente ora queima-se a terra em secas abusivas, ora encharcam-na. Não são deuses, pois que injustos. Ou são, como todos os outros que surgiram com tantos nomes mas não conseguiram demonstrar à terra e seus filhos, a justiça. Por isso que, descrentes da justiça tornam-se maus os homens, à semelhança da imagem de seus deuses, e castigam tambem a Terra. Que, afinal, é quem nos concede a matéria de nossa existencia, trindade Luz, Água, Pó. Regidos pela vaidade e desequilíbrio.
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sábado, 3 de janeiro de 2009
Do amor
Não apago nada pois história não se apaga. Não queimo livros, mesmo quando insuportaveis. Não me desfaço de nada que remeta a lembranças. Não se deve esquecer de nada. Seria como perder-se de si mesmo. Não perdoo ninguem que não deseje ser perdoado. Mas escolho novos caminhos e novas formas de trilhar os mesmos. E acima de tudo amo. Amo quem sou, aquela que me tornei, transtornada, transformada pelas agruras e doçuras de minhas experiencias.
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Cansei.
Cansei. Não digo que definitivamente cansei, pois desconheço esta palavra. Nada que seja absoluto combina comigo. Mas eu tambem não combino com gente.
Combino com papel, escrito, desenhado, amassado, pintado, rascunhado,rasurado. Combino com jardins, com plantas, ervas daninhas, flores cultivadas ou não. Com florestas e pradarias. Combino com o sol, a lua, as estrelas. Até com a chuva.
Com estradas, montanhas, com o mar.
Combino com deserto, com sombras, com luzes.
Com tantas coisas eu combino. Mas com gente, não.
Eu entendo gatos, entendo cães e até as impertinências dos mosquitos, mas gente, não.
Entendo a tristeza e seu anverso, entendo até a dor e seu reverso. Mas não entendo gente.
Entendo antinomias, falacias, produtos da razão e desrazão, mas gente ao vivo, não.
Entendo bem seus protótipos, seus projetos e suas projeções. O que não entendo então?
O que é das gentes que não entendo? As escolhas? As opções...
Não direi aquela palavra, direi que o que não entendo é a ausencia do bem.
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Combino com papel, escrito, desenhado, amassado, pintado, rascunhado,rasurado. Combino com jardins, com plantas, ervas daninhas, flores cultivadas ou não. Com florestas e pradarias. Combino com o sol, a lua, as estrelas. Até com a chuva.
Com estradas, montanhas, com o mar.
Combino com deserto, com sombras, com luzes.
Com tantas coisas eu combino. Mas com gente, não.
Eu entendo gatos, entendo cães e até as impertinências dos mosquitos, mas gente, não.
Entendo a tristeza e seu anverso, entendo até a dor e seu reverso. Mas não entendo gente.
Entendo antinomias, falacias, produtos da razão e desrazão, mas gente ao vivo, não.
Entendo bem seus protótipos, seus projetos e suas projeções. O que não entendo então?
O que é das gentes que não entendo? As escolhas? As opções...
Não direi aquela palavra, direi que o que não entendo é a ausencia do bem.
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
PAROU DE CHOVER
"FAKE"
Marquei com fotos dos fogos em Copacabana o inicio do ano de 2009 no blog, fotos de uma festa que não fui, este ano. As fotos foram feitas a pedido, pelos filhos. Eu fiquei na casa (apartamento) de um deles, o que mora em Copa, pois eu estava "dodói", com febre, um enorme mal-estar, provàvelmente culpa minha. Não, certamente minha culpa, consequencia de um erro meu ou, quem sabe, ato falho.
Mas ouvi os estrondos dos ecos dos fogos, ao vivo e vi as imagens na televisão. Não foi diferente, com certeza, de anos em que estive presente. E nem é meia-noite na passagem de ano, pois aqui temos o tal horario de verão.
Veremos quanto tempo será necessario para que me recupere.
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