segunda-feira, 20 de junho de 2011
Comunicação entre nanopartículas aumenta eficácia de terapia contra câncer
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Instituto de Pesquisa Médica Sanford-Burnham e Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, desenvolveram uma abordagem baseada na “comunicação de nanopartículas”, tendo como exemplo os próprios processos de coagulação do corpo humano. A estratégia pode aumentar em até quarenta vezes a eficácia do transporte de drogas até os tumores.
De acordo com a estratégia proposta, o ataque ao tumor seria planejado como em uma guerra. Algumas nanopartículas cumpririam a função de estabelecer a linha de frente da invasão. Estes "soldados" atravessariam minúsculos orifícios de vasos sanguíneos para chegar ao tumor. Lá, aumentariam a temperatura do local ou se grudariam a proteínas encarregadas de desencadear processos de coagulação.
O corpo entenderia que tais processos indicam a presença de um machucado. Então, fibrinas (proteínas que agem com plaquetas para conter hemorragias e selar cortes) passariam a se movimentar rumo à lesão. Neste ponto, a segunda linha de nanopartículas entraria em ação: usando armaduras especiais, estes soldados grudariam nas fibrinas – pegando “carona” até o local da batalha. Uma vez no destino, entregariam as drogas para combater o tumor.
A abordagem da equipe é baseada nas séries de reações do organismo que ocorrem durante a coagulação. Primeiro, o corpo detecta a presença de um ferimento em algum vaso. Depois, proteínas presentes no sangue passam a interagir em diferentes processos para formar cadeias de fibrina. “Há bons exemplos na biologia em que comportamentos complexos emergem como resultado da interação, cooperação e comunicação entre componentes individuais simples”, afirma Geoffrey von Maltzahn, principal autor do estudo publicado na Nature Materials.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/comunicacao-entre-nanoparticulas-aumenta-eficacia-de-terapia
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Nanopartículas podem ajudar a acabar com tumores
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Descobertas nanopartículas capazes de frear avanço do câncer
Como publicou hoje a revista britânica The Lancet esta nova formulação de nanopartículas magnéticas oferece melhores resultados que a usada até agora no tratamento genético contra o câncer.
Se os resultados forem confirmados em humanos, se trataria de um grande passo para o tratamento não invasivo de diferentes tipos de tumores.
Para chegar a esse resultado, uma equipe de cientistas de The Jikei University de Chiba (Japão) liderado por Yoshihisa Namiki injetou na corrente sanguínea dos roedores nanopartículas magnéticas compostas por uma sequência otimizada de pequeno RNA de interferência (siRNA, sigla em inglês).
Uma vez feito isto, guiaram as nanopartículas até o tumor através de placas magnéticas grudadas ou implantadas sob a pele da região afetada.
Assim, o ácido ribonucleico projetado especialmente para "silenciar" o gene causador do tumor pôde chegar a seu destino e, após oito injeções, foi capaz de parar o crescimento do mesmo.
Além disso, a equipe assegura que este tratamento não apresentou em nenhum dos casos efeitos adversos.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI3936835-EI188,00-Descobrem+nanoparticulas+magneticas+capazes+de+frear+o+avanco+do+cancer.html
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Cientistas usam veneno de abelha para combater câncer
domingo, 4 de janeiro de 2009
Nanopartículas de ouro podem ajudar a tratar câncer
Pesquisadores americanos afirmam ter descoberto uma forma de usar nanopartículas de ouro para melhorar o uso de remédios no tratamento de doenças como câncer.
Segundo cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), o sistema torna possível liberar uma quantidade determinada de remédios em partes específicas do corpo durante intervalos controlados.
A tecnologia funciona porque as nanopartículas desenvolvidas pelo MIT se dissolvem quando expostas a diferentes níveis de luz infravermelha.
Com isso, os cientistas poderiam fazer com que as partículas carregassem remédios e liberassem a droga no corpo humano de forma controlada.
A pesquisa foi publicada na revista científica ACS Nano.
''Assunto quente''
Uma das vantagens de se levar remédios diretamente a lugares específicos do corpo é que isso permite que drogas relativamente mais tóxicas e eficientes sejam usadas com menos risco de danos colaterais a outros órgãos do corpo.
No caso do câncer, os remédios poderiam ser aplicados diretamente em tumores, evitando alguns dos efeitos colaterais de terapias tradicionais, como a quimioterapia.
Algumas nanopartículas de ouro chegam a ter apenas um nanômetro, que equivale a um bilionésimo de um metro.
Quando elas chegam ao local do corpo onde o remédio deve agir, o corpo é exposto à luz infravermelha, que penetra a pele. A alta temperatura dissolve a nanopartícula, que libera a droga do seu interior.
A tecnologia desenvolvida pelo MIT envolve dois tipos diferentes de nanopartículas, que têm pontos diferentes de derretimento. Isso permite que diferentes remédios sejam liberados de forma separada, em intervalos controlados.
"Apenas ajustando a luz infravermelha, nós conseguimos escolher a hora para liberar (o remédio)", disse Andy Wijaya, cientista que liderou a pesquisa.
Para Kat Arnety, da entidade Cancer Research UK, as nanopartículas são o "assunto quente" na pesquisa sobre câncer.
"Essa nova tecnologia é inteligente porque significa que diferentes drogas possam ser liberadas. Mas apesar de animador, o trabalho ainda está em uma fase inicial e ainda não está pronto para ser testado em pacientes."