A COISA NÃO ANDA A CORRER BEM
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Ter um canudo é o que toda a gente quer. O que importa é ser-se qualquer coisa com papel a demonstrar, mesmo que a formação seja nula e os conhecimentos parcos.
As Novas Oportunidades não têm credibilidade e por isso o seu impacto no mercado de trabalho está reduzido à sua expressão mais simples. Um terço da população tem escolaridade inferior ao 12º ano, e cada vez se exige mais preparação, seja para que emprego for. Para além disso não há oportunidades, quanto mais algumas que sejam novas.
Os tempos de espera, os horários, o pouco impacto, e o que se diz por aí, pela boca dos professores, embora só de boca a ouvido, fazem desta iniciativa uma aldrabice pegada. Mas isso não conta, o que conta é o que diz Roberto Carneiro, coordenador do estudo sobre o programa, que faz um balanço muito positivo das NO.
Mais uma vez, por interposta pessoa, este governo, amorfo e cinzento, engana-nos e deturpa os resultados, coisa que é um hábito enraizado na política educativa e noutras. Mas com tantas queixas que por aí há, porque não se fala em voz alta, publicamente, e se aponta o dedo aos responsáveis? A nossa sociedade tem medo (?), de quê, de quem?
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JM
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As Novas Oportunidades não têm credibilidade e por isso o seu impacto no mercado de trabalho está reduzido à sua expressão mais simples. Um terço da população tem escolaridade inferior ao 12º ano, e cada vez se exige mais preparação, seja para que emprego for. Para além disso não há oportunidades, quanto mais algumas que sejam novas.
Os tempos de espera, os horários, o pouco impacto, e o que se diz por aí, pela boca dos professores, embora só de boca a ouvido, fazem desta iniciativa uma aldrabice pegada. Mas isso não conta, o que conta é o que diz Roberto Carneiro, coordenador do estudo sobre o programa, que faz um balanço muito positivo das NO.
Mais uma vez, por interposta pessoa, este governo, amorfo e cinzento, engana-nos e deturpa os resultados, coisa que é um hábito enraizado na política educativa e noutras. Mas com tantas queixas que por aí há, porque não se fala em voz alta, publicamente, e se aponta o dedo aos responsáveis? A nossa sociedade tem medo (?), de quê, de quem?
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JM
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