segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
Grandes verdades do século XXI
Não há relações «a dois». Não no meio em que vives. Não é o que tu «és», o que tu «sentes», o que tu «desejas». É o que os outros são, sentem, o que os outros aceitam, o que os outros comentam, o que os outros invejam. Todas as relações são a duzentos."
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Clarice Lispector
Babel
Soberbo. Não quero saber de críticas(os). Soberbo. Uma história que toca quatro continentes (apesar de a história do Japão estar ali um bocado inserida a martelo, ainda que singular na sua abordagem contrastante do mundo de surdos-mudos no universo bulicioso de Tóquio). Por outro lado, conta com as participações do Gael García Bernal e do Brad Pitt. Mais valias significativas.
Existir
Selecção natural das espécies
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
Memória selectiva
If
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you;
If you can trust yourself when all men doubt you,
But make allowance for their doubting too:
If you can wait and not be tired by waiting,
Or, being lied about, don't deal in lies,
Or being hated don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise;
If you can dream - and not make dreams your master;
If you can think - and not make thoughts your aim,
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same:
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build'em up with worn-out tools;
If you can make one heap of all your winnings
And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings,
And never breathe a word about your loss:
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with Kings - nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you,
If all men count with you, but none too much:
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And - which is more - you'll be a Man, my son!
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
Geração Gato
Sintomatologia do stress
Pequenos prazeres
Numa hora imprevista.
Gostar. Bastante.
Perscrutar o preço nas prateleiras, não encontrar.
Olhar de novo para a capa e ter a agradável surpresa de ser um Preço Azul. Nem hesitar em metê-lo dentro do cesto. Com capa dobrada e tudo.
Pequenas coisas (pequenos prazeres) que nos enchem o dia. Não a vida, mas o dia, que é muito mais importante.
Tudo, condensado num livrinho de capa preta, das edições ASA, colecção (precisamente) "Pequenos Prazeres".
Mai nada!!
Em Espanha, depois do fumo e da sesta, querem proibir a magreza das mulheres. Sou, como é óbvio, contra. Gosto de mulheres magras. De preferência, muito magras. Se possível, majestaticamente magras e curvilíneas. Contradição? Nem por isso. As curvas não têm nada a ver com o peso. Existem ou não existem. São um dote natural. Uma mulher sinuosa, magra ou gorda, é sempre uma mulher sinuosa. A magreza apenas realça ainda mais as curvas que já ostenta. Ao contrário, uma mulher sem curvas, por mais que amplie a massa corporal, está condenada a viver sem curvas. A gordura nunca se acomoda onde faz falta. A sua distribuição pelo corpo é dos fenómenos mais grosseiros da natureza. A gordura é infame. Assalta o pescoço, os braços, a cintura, os tornozelos, os pés. Deixa a mulher pesada e (afinal) sem forma.Por mais que tentem impingir às pessoas que o que interessa é o interior, a verdade é esta: em primeiro lugar, mulher magra e curvilínea; em segundo, exequo, mulher generosa e curvilínea e mulher magra e aplanada; último lugar: mulher gorda.
A gerência da Feira das Vaidades agradece esta tomada de posição corajosa e viril.
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
Grandes portugueses
Mea culpa
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
Saldos
- Já não há.
ou
- Não serve.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
Por detrás dos posts
Autor do post: Quando chegou a minha vez, não houve grande espaço para dúvidas, apesar de me ter esquecido (estupidamente) do terceiro por momentos:
1. Otto e Mezzo (Fellini)
2. Rebel Without a Cause (Ray)
3. A Bout de Souffle (Godard)
Mas o que realmente interessa, e o resto é cinema, é que no sítio onde estavamos, eu ficaria com a miúda feia que se veste como um rapaz, e o meu amigo que disse o filme do Kevin Costner iria sacar, sem qualquer dúvida, um avião, senão mesmo a melhor miúda de todas.
Comentador 1: Nao sejas tao pessimista. Ha muitos avioes a ver fellinis!
Coment. 2: Ao menos era uma miúda feia vestida à rapaz mas com bom gosto.Por outro lado, se a miúda-avião falasse primeiro e dissesse que tinha uma grande paixão pelo Kevin Costner eu ainda ia a tempo de mentir descaradamente e dizer muito bem do Waterworld e dos dez filmes sobre baseball que o homem protagonizou.
Autor: Eu não mentiria tanto. Diria provavelmente com ar de quem sabe que o Kevin Costner foi responsável por alguns "épicos"...
Coment. 3: Míuda feia? Desde quando é que a Jean Seberg é feia? Ou, no que diz respeito aos outros filmes, a Natalie Wood, a Claudia Cardinale ou a Anouk Aimée? Nenhuma destas é feia. Têm todas charme e elegância!Aliás, a primeira vez que vi o À Bout de Souffle saí da sala perdidamente apaixonado pela Jean Seberg!
Autor: Duarte, isso são as miúdas que aparecem nos filmes... miúdas feias são as que na realidade gostam do fellini, e as bonitas do costner. Get it?
Coment. 3: Hum.. De facto li o post um pouco à pressa e a indignação fez o resto. Enfim.. também há miúdas engraçadas a ver esses filmes. Não têm de ser todas comunas pseudo intelectuais com buço.
Coment. 4: Good point.
Autor: Eu por acaso conheço uma.
Comentadora do sexo feminino: (...) Apesar de tudo fica aqui registado o meu protesto contra o duplo preconceito: uma mulher bonita não tem capacidade critica ou estética e um homem cujo ponto forte é a cabeça só consegue impressionar "a miúda feia que se veste como um rapaz". Mas, na dúvida, dou-lhe o benefício, o problema pode bem ser do quorum dessa noite.
Masculinidade e bom senso
"Menina e moça"
Por desflorar, pronto. Como se de uma flor, ah e tal, se tratasse.
Doença profissional
Agora que já não são exclusivas de operárias indiferenciadas com tarefas manuais repetitivas, é capaz de a moda pegar e tudo.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Toponímia
Manual de boas técnicas de triagem afectiva
Como ser intelectual, usava a antipatia natural como filtro das abordagens femininas.
Ímans
(Aqueles cujos frigoríficos estão isentos de cor além da original... não é que não sejam deste mundo. Terão talvez a vida tão vazia quanto a porta dos seus frigoríficos.)
Da série: Ódios de estimação
(Mais lamechas que os indiferentes, ainda mais execráveis que os cínicos.)
Mulher
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Encontros
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
Pérolas (a porcos)
Passamos os dias a tentar ser assépticos. A conter a ira porque socialmente reprovada, a esconder a ambição porque pecaminosa, a disfarçar a luxúria e os amores porque a exposição de sentimentos é coisa de gente mal ensinada. Medimos palavras e gestos, contemos gritos e inibimo-nos de fazer voar objectos que se dispõe em tom de afronta.Passamos metade da vida a procurar sentimentos, sensações e sentidos e outra metade a mergulhá-los na indiferença. Até nos tornarmos assépticos, estéreis. Adequados para uso hospitalar.
Melhor não teria eu dito.