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sábado, 21 de janeiro de 2017

Que fizeste o fim de semana passado AC?



Tanta coisa que não caberia nas margens de um texto. Cantei todas as minhas músicas, olhei nos olhos, passeei, fui a sítios onde ainda não tinha ido, escorreguei no gelo, trilhei um bocadinho da minha montanha de sonho, abracei, beijei, chorei, amei o mais que pude, dei o melhor de mim, dei o que tinha e o que não tinha.

Perdi, ganhei, perdi de novo. 
Vivi, e sem medo de nada... viveria tudo de novo.



Serra de Gredos
 


Vale Glaciar - Laguna Grande gelada
Temperatura -4 graus


Madrid



Madrid  - Av. do Palácio Real



Jardim do Bom Retiro- Palácio de Cristal
Madrid 

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Muitas arestas por limar...





Enquanto houver estrada para andar
a gente vai continuar...

Jorge Palma


Estive ausente. De férias. 7 dias apenas mas que me souberam pela vida. Desta vez a viagem foi até Madrid com passagem por Mérida, Cárceres, Ávila, e após a estadia em Madrid ainda um dia na Serra de Gredos com direito a muito frio, temperaturas negativas, muita neve e um trilho de cortar a respiração. A paisagem ajudou à boa disposição, a natureza deu uma forcinha pelo bem estar, e o prazer de estar de férias e o descanso sem horas nem compromissos ou obrigações do que fazer ou onde estar, ajudaram no resto.

Mas... e de facto há sempre um mas... 

Continuam a haver muitas arestas por limar, muitos pequenos atritos em duas pessoas que se seguram para não desistir, duas pessoas que estão a dar o melhor de si para continuarem a navegar nas mesmas aguas mas que em comum têm de facto muito pouco, excepto a alegria de viver e de conhecer e a vontade genuína de estarem juntos - e isso é única e exclusivamente o que me move. Dizem que os opostos se atraem, talvez... começo a acreditar nisso. Entre nós, eu e o matraquilho azul nada é linear, simples, fluido, ao correr do momento e dos dias. Tudo é demasiado complexo. E pelo facto de ser tão complexo ele retira-me toda a energia que é muito minha e uma das minhas características enquanto eu AC. Saio esgotada de qualquer fim de semana, de o mover comigo, de o arrastar nas minhas aventuras, de o trazer para o meu mundo (onde ele se sente tão bem depois de lá estar). Ele não tem mundo, tem o trabalho, vive em exclusivo para ele, tem alguma família que visita regularmente, e exceptuando isso tudo muito pouco resta. Não tem hobbies, não se dedica a nada em particular, não tem interesse especial por nada, tem camaradas de trabalho que considera amigos e regra geral tudo tanto lhe faz... Pois...

É assim em tudo. Sexo incluído. Esse é aliás outro dos pontos onde os ponteiros não acertam, não há ritmo, nem sintonia, nem motivação, nem dedicação, direi até talvez e sem o risco de ser injusta, que nem interesse. Esse mundo passa-lhe um pouco ao lado. Passa sem. E a coisa para ele resolve-se rapidamente sem grandes floreados ou pinos e cambalhotas e desde que se resolva, está resolvido e está-se bem. Eu já não sou assim, preciso de mais, mais nós, mais momentos, mais interesse, mais tempo, mais inovação e motivação e a coisa está a dar-se sem desejo o que para mim é terrível e faz muito pouco sentido. Mas continuo a tentar. Não sou pessoa de desistir. E gostava de conseguir ser feliz, já que ele diz que é imensamente feliz e se sente bem. Algumas coisas melhoraram, já me ajudou a transportar a mala, ou já me deu a mão quando foi preciso içar-me para cima de um rochedo, já tem por hábito abrir-me as portas e deixar passar em primeiro, já reparte pequenas coisas e acarinha-me com pequenos gestos, já fala mais dele e da família, já confia assuntos e segredos importantes de trabalho, já procura ter mais tempo para mim. Mas tudo demora muito tempo e eu não sei se tenho assim tanto tempo para dar.

Continuamos nesta estrada. A limar arestas desde Setembro de 2016.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Coisas que me ocorrem depois de uma visita a ... a parte privada da coisa.




Se eu e o matraquilho nos entendemos bem? Bora definir primeiro bem. Se definir bem é um dizer mata e o outro dizer esfola ok, foi bem. Se bem é ser gentil, atencioso, meigo, preocupado e nada egoísta o bem fica muito aquém do esperado isto se é que é justo, e possível, esperar-se alguma coisa de alguém. Coisas simples como arrastar uma mala de cabine ao longo de uma avenida com 3 km  e um quarteirão inteiro e mais uma mochila às costas sem nunca ouvir um simples, precisas de ajuda, ou deixa estar que levo um bocadinho a tua mochila são coisas que entendo como boa educação, formação, e mais merdas acabadas em ão, eu sei que essa coisa da igualdade faz do género apenas um substantivo masculino mas eu continuo a esperar que se preocupem comigo. E não abdico disso. Só isso. Vale o que vale. Na realidade não morri, estou viva e mala chegou ao destino.

Além disso o matraquilho azul tem sérios distúrbios de sono, a razão porque os tem, não sei, não faço a mínima ideia, pela razão de fazer escala e turnos não deve ser, porque eu também faço escala e turnos há muitos e bons anos e quando chego à cama adormeço que nem uma santinha, descanso bem e não tenho quaisquer problemas em acordar cedo. Ele para dormir é um tango, são três da manhã, quatro, cinco e não dorme, aliás nunca consegui adormecer antes das 4 da manhã, já para acordar, o despertador dele do telemóvel é uma sirene de uma fábrica mas mais parece um aviso de ataque aéreo e mesmo assim ele mal consegue levantar-se, é preciso acordá-lo, uma, duas, dez vezes e nas últimas vezes quase ao pontapé para obter resultados. Sinceramente que este facto me cansa. Não foi fácil acordar todos os dias com uma pessoa que precisa de uma bomba a explodir na cabeceira para se conseguir levantar. Não tenho mesmo pachorra para isto.

Depois a forma como lida com o stress e as adversidades. Numa viagem há sempre alguém que se atravessa numa fila, ou algum segurança no controlo que implica com alguma coisa, ou algum atraso, ou nos enganamos no sentido da linha de Metro, ou, ou... faz parte. Que seria das viagens se não houvesse no final uma boa historia para contar. Ele complica em vez de descomplicar e ferve em muito pouca agua, é preciso estar sempre a "puxar" por ele para o lado do vai correr bem, não faz mal andarmos mais 5 estações de metro, não temos pressa, estamos de férias, e que interessa se o gajo da camisa azul te passou à frente? Cansa-me estar sempre a puxar por alguém. Sempre. Sempre.

Bom e agora?
Não sei, vejo as voltas à rotunda a tornarem-se cansativas e de vez em quando já me ocorreu sair na próxima saída ou em dias mais negros saltar em andamento. Vamos ver....

Coisas que me ocorrem depois de uma visita a Berlim...

A cidade é gigante. Tem uma rede de transportes fabulosa, o comboio suburbano, o comboio urbano e o metro entrelaçam-se numa rede funcional que permite ir do centro de Berlim a qualquer lugar da periferia como por exemplo Schonnefeld (um dos aeroportos) Tempelhof um antigo aeroporto desactivado e que servia em comum as duas Alemanhas divididas (um lugar giro de visitar) ou Postdam e os seus palácios e que era a zona da residência de férias do rei Frederico e fica já na floresta.

Tudo é cuidado, bonito, limpo. O policiamento das ruas é uma constante e há milhares de cameras por todo o lado, temos sempre a sensação de estarmos constantemente a ser observados, são um pouco paranóicos com a segurança até. Quanto ao povo alemão é um povo que gosta do turismo pela riqueza que gera ao país mas não gosta de nós turistas em particular. Olham-nos de lado como se fossemos uma raça a extinguir. É uma sensação estranha e foi a primeira vez que senti isto depois de já ter visitado mais de vinte países e muitas capitais europeias. Há algo que se me escapa. São desconfiados e muito antipáticos, mostram enfado e até algum desprezo cada vez que se pede uma informação.

Visitei Berlim dez dias antes do Natal. Os mercados de Natal, as luzes e a animação das ruas são uma constante e uma experiência inesquecível, a guardar para sempre, e para mais tarde recordar. Experimentei vinho quente com canela, e bebi várias das marcas das cervejas nacionais. São praticamente sem álcool e consegui beber 3 canecas de meio litro cada sem ficar a trocar o passo, o que para mim é de todo uma coisa rara e nunca vista, impensável sequer por cá já que ao fim da terceira imperial de apenas 20 cl arrumo as botas com risco de ficar tonta.

A história da cidade é devastadora e ao mesmo tempo impressionante. Berlim foi totalmente arrasada, ocupada, dividida e depois como que por milagre reconstruída, reerguida e renascida para os mercados económicos, para o turismo e para a finança. O edifício Sony na Sony Plaza é gigante, o Mercedes Arena maior que um estádio de futebol, o Forum Volkswagen uma lição de história e de engenharia, e por aí fora. A Porsche, a BMW and so on. A dimensão do muro de Berlim (155 Km) e a divisão da cidade deixam-nos a pensar como é que foi possível aquilo. 

Deixo aqui alguns dos locais que me marcaram.


Sony Plaza - Postdamer Platz- Berlim
Christmas Time
Berlim Televison Tower - Berliner Fernsehturm
Vista do alto dos 262 metros da Torre de Berlim
Berlim Wall - East Side Gallery

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

De são e de louco todos temos um pouco...




Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.


William Shakespeare.


Estou a ir para mais uma semana de férias. Vamos juntos para Berlim. Eu e o matraquilho azul. Levamos a mala cheia de roupa quente, camisolas, cachecóis, gorros, meias de lã, ele leva até collants de malha tipo ceroulas que costuma usar no inverno debaixo das calças da farda (hihihi o que eu já me ri) mas acima de tudo levamos o coração cheio de sonhos. Queremos ver, sentir, viver. Queremos aproveitar, absorver, e guardar o máximo de tudo para sempre. Haja o que houver - percam-se as pessoas, perca-se o amor - os lugares, os momentos, as oportunidades ficam gravadas na memória e no coração para sempre. Não guardo pedras do caminho, essas arremesso-as à tola de quem mas coloca lá para eu apanhar, guardo com carinho tudo o que vivo e felizmente tenho tido uma vida cheia da qual me orgulho, e basta-me fechar os olhos por um segundo para conseguir ser teletransportada para qualquer um dos lugares onde já fui incrivelmente feliz. 

As Highlands na Escócia, a chuva miudinha constante, as ovelhinhas pela imensidão de pastos verdes, os bares aquecidos, as minhas gargalhadas felizes. Ou Paris e um beijo na boca, intenso, na avenida dos Champs Élysées debaixo dos flocos de neve que caiam, o quente do beijo, o frio da neve, a dormência dos lábios. Ou os fins de tarde numa varanda de um aparthotel num chalet de montanha na Suiça a contar anedotas, a repartir vida, a ver videos de quedas e a rir, enquanto as cervejas enterradas na neve lá fora aguardavam por mais uma rodada partilhada. Sempre a vida a seguir o seu curso, sempre o amor presente em cada detalhe do que vivo. Sempre a vontade de conhecer mais e viver mais.

Irei escrever mais um capitulo, irei acrescentar mais uns bons momentos ao meu percurso. Irei de certeza fazer feliz e ser feliz. Vou voltar com a vida mais cheia.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Previsão meteorológica para os próximos dias...





Bastante frio, mas o sol vai dar um ar da sua graça e chuva vai estar ausente. O coração vai estar quente e as gargalhadas vão soprar com intensidade. A felicidade vai ser constante e animar os dias com boas abertas. Os beijos... bom esses vão ser a escaldar. Esperam-se temperaturas tórridas todos os dias depois do anoitecer.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Mais uma voltinha à rotunda. É sempre a andar... esta merda não para.



Minha vida é um conto de falhas.
Tati Bernardi

O meu negócio não são números e nem sequer palavras, falo, falo, e não digo grande coisa, mas falo do que quero, do que me dá na real gana e apenas por puro prazer. E como tudo na vida tem uma razão de ser e a razão deste blog é mesmo ser "nada de coisa nenhuma", muitos nadas da minha vida, coisa nenhuma para a maioria de vocês - vou aqui contar um segredo. Ou melhor... mais uma loucura cometida de forma intencional e cheia de dúvidas.

Acabei de marcar as minhas férias todas para 2017 em conjunto com o matraquilho azul. Ai jasus ca medo. Neve no final de Março, Ilhas Gregas em Abril, Algarve quinze dias de Verão, e uma semana em Outubro de logo se vê. Não sei se isto vai correr bem, ou se vai correr muito mal. Se vai meter férias e hot summer ou férias e um grande balde de água fria. Assim à distância estas duas coisas podem acontecer. Caldarium ou Frigidarium.

Mas já está. E agora venha o que vier e haja o que houver é mesmo apenas e só o que Deus quiser.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Postais de dias felizes...








-É pecado sonhar?
-Não. Nunca foi.
-Então porque essa divindade nos dá golpes tão fortes de realidade e nos parte os sonhos?
-Divindade não destrói sonhos. Somos nós que ficamos esperando ao invés de fazer acontecer.

Don Casmurro - Machado de Assis


Porque às vezes a cor não importa.  O cinzento do céu e o negro quase carvão da água do rio não significaram vida a preto e branco e dias marcados por diferentes tonalidades de cinzento. 
Foram dias de gargalhadas e de sorrisos coloridos de todos os tons do arco-íris. Foram dias azul turquesa da cor do mar e das férias incríveis que planeámos a dois assim do nada deitados na espreguiçadeira de mão dada a sonhar, ou Amarelo Berlim daqui a 3 semanas, ou Branco da cor da minha neve e em breve nossa neve, ou Vermelho da cor do meu casaco comprido que levei ao nosso jantar e tu tanto gostaste, ou o Verde mais belo - da cor dos teus olhos.

Foram dias cheios de cor.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Vou de fds...isso mesmo à terça feira, leram bem...






Trabalhei a semana inteira yeeeeh, quero ir para a brincadeira yeeeeh... e tenho disponíveis duas folgas. Duas folgas???? Quê lá isso? Isso existe? Coisa rara e nunca vista mas parece que sim, que os meus deuses andam loucos, uns mãos largas, a darem e darem de mão cheia, a duas mãos. Devido a tanta benesse eu vou mesmo ter duas folgas seguidas, inteirinhas para usar e abusar. Como o universo anda a favor, os ventos de maré, e os vendavais que conspiravam contra mim cansados e de costas voltadas, o rapaz aqui de casa como que por milagre e num brutal passe de mágica combinados e em extrema sintonia também conseguiu uma folga e uma troca de serviço, e vamos mesmo de fim de semana a meio da semana, duas noites inteirinhas para bem longe daqui. 

Tenciono curtir a companhia, desvendar um mundo imenso de palavras por dizer, além de usar e abusar dos verbos descobrir, aventurar, dar, amar, usufruir, deleitar e claro receber. A paisagem estará lá, igual a si própria, pintada de sol ou nuances de aguaceiros, repleta de luz natural e das calmas águas do rio e da barragem. Só para nós. Ali no encantamento de fazer acontecer magia.

Volto daqui a dois dias. A transbordar de felicidade. Espero eu.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Brevemente...


Berlim



e isto...

Sachsenhausen




 e isto...

Potsdam











Foi meio ano de volta disto. Era, vai não vai.
Já está!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Apontamentos a sul...



Podia ser o Utah mas é só mesmo a minha praia. Aquela onde percorro quilómetros a ouvir as minhas músicas, ou de mão dada a falar de tudo ou de nada de coisa nenhuma.



À minha volta nada. E envolta na bruma do nada uma infinidade de tantas coisas possíveis. Sabe tão bem a liberdade de se fazer o que se quer.



Tive uma sorte brutal com o tempo. S Pedro foi meu amigo, sol, agua do mar a 23 graus, boa companhia e a praia quase vazia. Para quê pedir mais se já se tem tudo.



Final do dia. O prémio por mais um dia generoso.


Dois bons vícios. Um livro e um Gin Tónico, saboreados na varanda debaixo da luz da lua, enquanto os pés descansam num colo que mima e os olhares se cruzam provocadores entre parágrafos e linhas. Olhares sem entrelinhas.


*Aconselho (a quem não tem miúdos na escola) férias nesta época - eu vou sempre nesta altura do ano.  Praias desertas, lugar sempre disponível para estacionar, estradas sem trânsito, restaurantes vazios, bom atendimento, simpatia, petiscos com fartura. Zero confusão.

E quando o S. Pedro dá uma ajuda, a escolha é perfeita!

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Eu vou, eu vou...mas volto.



Foto tirada por mim 

Quase a ir de férias...
Para a Terra dos Sonhos. Terra do Nunca. My wonderland.
Volto daqui a uma semana precisamente.
...
De vida cheia de bons momentos.

"Gasta mais tempo naquilo que te faz feliz"

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Férias a sul




Mais um ano que vou rumar a sul como gosto. Pela 125 azul. Se poderia ir para outro lugar talvez até com menos gente? Claro que sim. Mas gosto das minhas duas semanas de praia nos meus lugares tanto como gosto da minha semana na neve. Faz parte das minhas coisas. Gosto de não fazer rigorosamente nada, preguiça da boa acompanhada de um livro, do barulho do mar, dos fins de tarde na piscina até o sol se pôr, ou na praia igualmente até o sol se pôr, das esplanadas, do areal até perder de vista. Da minha praia.

A primeira semana vou para o mesmo lugar de sempre, o meu lugar. Na segunda semana vou sempre fazer algo de novo. Este ano ainda não sei bem até onde vou, mas anda já aqui um bichinho a moer-me... será sempre em Portugal e perto da praia e com água quentinha. Mais a Sul do Sul portanto.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Regressada...







Regressada de lá, de onde o céu é mais azul e o rio de um azul turquesa fabuloso que apetece olhar e olhar sem nunca parar. Fiz finalmente o Caminho del Rey depois de quase um ano a engendrar conseguir lá ir. Foi desta. Adorei a paisagem, admirei a coragem dos homens que antes de mim por ali andaram, deixei-me maravilhar pela engenharia da estrutura, respirei natureza a cada passo dado. E a altura meu Deus, que sensação ver as rochas e as árvores como pontos pequeninos desenhados pelo chão.  Quero voltar. Quero levar lá os meus amigos e quem amo. Um dia, talvez. Regressei cansada mas mais rica de boas histórias de vida para contar e recordações de bons momentos. Valeu a pena.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

De malas aviadas para o caminho...



Gosto de sorrisos. 
Todos os povos sorriem na mesma língua.

Provérbio Indiano


Quase a ir. Ainda falta uma semana mas já fui e já vim umas quantas vezes.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Caderno de viagens...








Tanta vida para viver que não cabe no meu caderno de sonhos. Anotações, reedições, rasuras, rabiscos e escritos num impulso, resultado de um momento. Tudo isso e muito mais num fim de semana de natureza e paz. Rodeada de bem estar e amigos. E o suave sabor do amor que me lambe a vida e as feridas numa doce agitação do corpo. O mesmo amor, o mesmo sabor de sempre.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Contabilidade para o fim de semana...




Enquanto houver estrada para andar,
a gente vai continuar.

Jorge Palma

1 fim de semana grande à porta. 5 dias divididos por muitas horas que se querem bem aproveitadas. 12 amigos bem dispostos. 4 carros. 1 mota. várias tendas. 3 PR (Pequenas Rotas) preparadas. mais de 50 quilómetros de trilhos para fazer. subidas e descidas arrojadas pelas arribas. meia dúzia de esbardalhanços previsíveis. jogos para os serões. Rummy, Trivial. imperiais e petiscos ao fim do dia sem contabilizar. praia pela manhã. peixinho fresco acabado de chegar. saladas de tudo, e com tudo. simplicidade. descanso. pausas. calções e chinelos nos pés. bikini. cheirinho a verão mesmo que o céu esteja enevoado. excelente companhia. gente doida e de gargalhada fácil. malta de boca grande e capaz de dizer os maiores disparates. por tudo e por nada. 

impossível não parar de rir mesmo sem razão. 
impossível não abraçar e mimar quem nos faz bem.

a sul. no mar azul. pela 125 azul.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Coisas que eu desconhecia e que vos conto...


Varsóvia - Tram

Monumento ao soldado desconhecido - Varsóvia
A estrutura que alberga o túmulo do soldado desconhecido fazia parte de uma ponte e um edifício que existia na cidade. Varsóvia foi arrasada durante a guerra e resta apenas este pedaço.

Há grafittis de qualidade em muitos edifícios. Este é junto ao Museu Chopin
 E como dão cor à cidade.
Muralha do Gueto Judeu - Há 73 anos eram estes os limites.

Fiquei a saber...

Chopin era polaco. Chamava-se Fryderyk Franciszek Chopin e nasceu em Varsóvia. Esteve foi radicado em França e morreu por lá daí o desconhecimento em relação à sua nacionalidade. Existe em Varsóvia o Museu Chopin em homenagem ao músico.


Marie Curie a primeira mulher na história a receber um prémio Nobel e até hoje a única pessoa a ser duplamente premiada com dois prémios Nobel - o da Física em 1903 e da Química em 1911 - chamava-se Maria Salomea Skłodowska e era polaca, natural de Varsóvia. É possível visitar a casa - hoje transformada em Museu onde viveu e onde efectuou as primeiras experiências para descoberta e utilização da radiação x.

Primo Levi italiano, judeu, deportado para a Polónia foi prisioneiro em Auschwitz-Birkenau são de lá os relatos que retratam o melhor e o pior da natureza humana. Do que viveu nasceu o livro  intenso "Se isto é um homem". 

O polaco é uma língua extremamente difícil. Em dez dias consegui aprender algumas palavras, Apteka é farmácia, Ogrod significa jardim, wawel é colina, Taras é Terraço, Czekolada é Chocolate, Telefon é o obvio...Telefone.

Uma das particularidades é o preço dos comboios que ligam as várias cidades. Não têm um preço fixo, variam consoante a hora a que pretendemos viajar. Durante as horas de maior tráfego são muito mais caros e nas horas de menor intensidade são muito baratos. Assim para uma mesma viagem de Varsóvia para Cracóvia, o mesmo comboio às 9 da manhã custa 150 pln (zelotes) e às 5 e 45 da manhã apenas 49 pln. Três vezes menos!
Foi nesse que fui. ( esta dica é ouro )

Quanto à comida, desculpem lá dizer isto mas é horrível. Experimentei Goulasch - um guisado de carne e couve lombarda a nadar em molho de tomate picante, fiquei com azia a noite toda, no outro dia experimentei biggs uma carne num molho ácido em chucrute e salsichas. Também Non me gusta!  Até os pretzel são tão duros que atirados à cabeça de alguém faziam-lhe um traumatismo craniano, e as bolas de Berlim são muito diferentes das de cá, são recheadas com marmelada e doce e na mesma cobertas com açúcar por isso tornam-se demasiado enjoativas.