"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."
(Jalaluddin Rumi)
A MULHER DESPERTADA PARA SUA DEUSA INTERIOR,CAMINHA SERENAMENTE ENTRE A DOR E AS VERDADES DA ALMA,CONSCIENTE DA META ESTABELECIDA E DA PLENITUDE A SER ALCANÇADA.
BLOG COM MEUS POEMAS:
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
BAPHOMET
O néter, deidade ou Arquétipo de Baphomet possui uma origem extremamente controversa e que remonta à Idade Média (mais precisamente no período das Cruzadas Cristãs).
A Ordem dos Cavaleiros do Templo (Templários), era o braço militar dos países europeus na Terra Santa ao lado dos Hospitalários (estes notoriamente com menor projeção). E foi justamente entre estes cruzados da "Palavra de Cristo" é que surgiu o Senhor da luz e trevas Baphomet.
Em 13 de Outubro de 1307, está documentado que os soldados do Rei Filipe da França (o belo) a mando do próprio Papa (naquele período ainda não tinha se Sucedido a laiscização do Estado e por tal religioso e Político fundiam-se em Interesses opressores mutuais) e do rei francês, invadiram a Fortaleza dos Templários e levaram sob custódia seu Grão-Mestre Jacques de Molay e grande parte dos cavaleiros como prisioneiros sob a acusação de veneração do demônio sob a forma de um ícone chamado Baphomet.
A veracidade do facto dos Templários venerarem realmente o demônio sob a imagem de Baphomet é extremamente questionável e incerta. É sabido que desde a criação da Ordem na Primeira Cruzada (em torno de 1095), estes ganharam enorme poder militar, pecuniário e político.
Seu poder militar veio graças a criação de um sistema de treinamento severo de seus cavaleiros, aprimoramento de práticas beligerantes antigas, sistema de ingerência rígido e uso de armas de qualidade superior a vista em muitos exércitos.
O poder pecuniário adveio graças a pilhagem de inúmeros bens dos muçulmanos. Com a invasão de suas fortalezas e cidades, controle de rotas por onde passavam caravanas de comerciantes islâmicos.
Sendo uma época baseada num sistema onde o acúmulo de terras (estas em Teoria no nome da Igreja) era sinônimo de poder, os templários ganharam enorme influência política pelo gerenciamento de inúmeras fortalezas na Palestina e outras regiões. Assim como detinham grande parte da massa cristã ao seu lado pelas conquistas e por serem tidos como o "Exército de Jeová na Terra"'', o que deu-lhes influência enorme.
Por estes fatores, o papa Clemêncio (ou Clemens como era conhecido) temeu o poder enorme adquirido pelos Templários e que estes pudessem influenciar desfavoravelmente a "Balança de Poder" caso decidissem adquirir independência plena do augúrio papal.
Destarte começou este, a instigar os reis contra os templários. Mas instigar a nobreza contra a Ordem não seria nem de longe suficiente para conseguir uma campanha absolutamente bem-sucedida contra os Cavaleiros do Templo. Ainda era preciso o consentimento do povo a partir do descrédito da Ordem perante os moldes crististas fortíssimos da época.
Calcula-se que desta forma foram muito bem plantados boatos e falsas provas de que os templários veneravam um demônio de nome Baphomet e que por tal deveriam ser eliminados em nome de Deus.
Nesta versão, chegamos a conclusão de que Baphomet foi na realidade uma deidade inventada pela igreja (como tantas outras o foram no período da inquisição) para desmerecer e eliminar os cavaleiros templários.
Contudo, existem correntes de historiadores, arqueólogos e estudantes do oculto que afirmam veementemente que realmente os templários teriam cultuado uma entidade de nome Baphomet. E que tal entidade seria em realidade um fusionismo do conceito cristão religioso de Yeshua (Jesus) e Mohammed (uma figura muitíssimo cultuada na antiga terra dos muçulmanos). Tal sincretismo deu-se sem uma percepção consciente por parte dos templários segundo estes estudiosos. Todavia esta entidade cultuada não teria nenhuma correlação com o diabo ou a egrégora infernal, e que tal culto foi apenas um estopim utilizado pela Igreja para caçar os templários.
Como suporte da teoria de que Baphomet era realmente cultuado pelos templários os estudiosos valem-se de um diário dito pertencente à Jacques de Molay (último Grão Mestre da Ordem) onde este registra minuciosamente magias, rituais e liturgias envolvendo tal figura. Assim, como também graças a uma estátua, contida em um cofre, exumada de ruínas de uma antiga fortaleza dos templários no oriente (tal petardo apresentou-se muito bem selado dentro do cofre. Esta estátua apresentou-se como uma figura baphomética análoga dos pontos de vista do Bode de Mendes e ao andrógino do alquimista Khunrath. Esta figura era barbuda, corpo inteiramente feminino, em uma de suas mãos portava o sol e na outra a lua, ambos astros atados por correntes. A imagem segundo os arqueólogos apresentavam conceitos considerados obscenos e, quiçá, diabólicos para época medieval).
Bem, todavia poderíamos considerar que tal diário e tal estátua foram falsas provas inseridas no templo templário por agentes do papa para acusar falsamente os templários e dar suporte à sua teoria inventada de culto ao demônio.
Pois bem, sendo realidade o culto de Baphomet ou não por parte dos templários, esta deidade reinterpretada por alquimistas (como Eliphas Lévi), cultuada por seitas gnósticas (surgidas, principalmente, a partir do século XV), temida por uma massa medieval que acreditava em qualquer disparate papal e, mais recentemente, ressuscitada por satanistas contemporâneos (ligados a filosofia de La Vey) já ganhou força mais do que suficiente para existir.
Sim, existir como egrégora, como força energética influente em processos de magia e impressa na luz astral graças ao inconsciente coletivo.
http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/Baphomet.html
sábado, 26 de setembro de 2009
AS CIÊNCIAS DO DESTINO
Há duas perguntas fundamentais que as ciências do destino buscam responder a nível individual:
O que queremos da vida?
O que a vida quer de nós?
A 1ª parte da pessoa para a totalidade e a 2ª da totalidade para a pessoa.
É preciso um acordo entre o que queremos e o que a vida quer de nós.
Sem esse acordo, sem essa harmonia entre nós e a vida surgem os conflitos.
Todos os conflitos, todas as dores, todos os sofrimentos surgem por não estarmos conscientes da necessidade desse acordo, dessa harmonia, desse Tao.
Minha vontade individual deve estar alinhada com a vontade da vida, pois eu mesmo sou parte da teia da Vida.
Por isso é que se diz no Pai-Nosso:
Seja feita a vossa vontade.
Há uma vontade que emana da Divindade.
Cada um de nós é uma parte da Divindade. Não estamos separados da Divindade. O ego é a ilusão da separatividade. O amor é a consciência da unidade. A concepção da Divindade como algo separado de nós é uma concepção egóica do divino. A concepção da Divindade como algo que é Um com nós mesmos é correta, só pode ser, pois não pode haver separação em Deus.
Portanto, somos uma parte da vontade da Divindade.
A nossa vontade, portanto, deveria ser a vontade da Divindade.
Mas um atributo da vontade é fazer suas próprias escolhas.
As escolhas que fazemos que nos levam muitas vezes a conflitar com a vontade da Divindade nos fazem sofrer. As escolhas alinhadas com a vontade da Divindade nos fazem felizes, nos dão prazer que gera mais prazer, que conduz ao êxtase. Com isso aprendemos. Aprendemos sobre nós mesmos e aprendemos sobre a Divindade em nós. A vontade divina não é, nem pode ser uma imposição, é uma descoberta da consciência.
O objetivo das ciências do destino é alinhar nossa vontade individual com a nossa vontade divinal. Disso resulta felicidade. Da falta de alinhamento resulta dor, sofrimento, doença, dissonância.
Toda dor, todo sofrimento, toda miséria, toda doença é um sintoma da falta de alinhamento com a Divindade. A Divindade está dentro de nós, assim como está fora de nós. Ela é tudo e nós somos Ela. Ela não é um ente separado, mandão e autoritário. Ela é unidade de perfeito amor, poder e sabedoria.
Ela, a Divindade, nos dá constantes sinais do caminho a seguir, o caminho de sua vontade que é a nossa vontade verdadeira. Basta segui-lo. Nada mais é preciso fazer do que uma aceitação inteligente de nosso próprio destino. Destino é a vontade divina.
Fazer a nossa vontade a despeito da vontade divina gera carma.
Darma é o alinhamento da vontade.
A ciência do destino é a ciência da vontade divina. Mas é preciso saber interpretar os sinais, as pistas, as dicas da Divindade. É preciso desenvolver a atenção. Seguir não é seguir regras, dogmas, leis, igrejas, instituições, gurus, mestres, sacerdotes, normas e mandamentos. Seguir é seguir os rastros vivos que a Divindade nos dá a todo o momento.
A felicidade é a consciência de nós como parte de um vasto Todo onde agimos na perfeita harmonia.
Tudo o que precisamos já está dentre de nós. Em nosso corpo. Nosso corpo é o templo perfeito do Espírito. Dele flui poder, abundância, delícia, consciência e percepção una. Dessa percepção unificada brota a consciência do destino através da voz do silêncio, a voz da própria Divindade em nós. Pela meditação cultivamos esse canal de comunicação. Podemos usar outras técnicas espirituais de comunicação, perfeitamente válidas, tais como a observação do mundo ao nosso redor, a Cartomancia, o Tarot e a Numerologia. Todas variantes da ciência do destino. Mas a base da ciência do destino é essa capacidade de silêncio interior que permite uma interpretação sem interferências do mental egóico.
Há dois fundamentos para o silêncio interior: o treino do corpo mental e o treino do corpo físico. Uma mente capaz de intensa concentração e foco mais um corpo musculoso e flexível são as colunas do nosso templo interior onde no silêncio arde a chama misteriosa de nosso fogo sexual, a serpente Kundalini.
Dela emana a voz do silêncio, a Sacerdotisa do Pai, a Amante da Divindade em nós. Ela é a mestra suprema da ciência do destino, a raiz do conhecimento, a gnose viva em nós.
Ela está em nós, em nosso corpo. Assim nós também estamos no mundo. Assim a Divindade insere-se no mundo, na matéria, em nosso corpo mesmo, na substância.
Obviamente isso parece heresia, em outras épocas seríamos julgados, condenados e queimados como hereges se escrevêssemos que a Divindade habita em nosso corpo, em nossa carne, em nosso sangue, em nosso sêmen, em nosso sexo. Ainda hoje os homens não estão preparados para entender isso, para entender todo o potencial criador que há na substância do corpo. Para entender que o corpo é um templo do Altíssimo.
Hoje não somos mais hereges ao falar isso, talvez o rótulo seja outro. Mas que importa? Importa é que um estigma cultural e psíquico foi criado, uma trauma foi gerado na alma do mundo com relação ao humano como expressão do divino e isso está indicado simbolicamente na crucificação do iniciado gnóstico Jeshua Ben Pandira.
Os sacerdotes institucionais sempre matam o mestre porque não querem perder o controle do rebanho. E o mestre sempre vem para fazer o rebanho rebelar-se e descobrir que a divindade está em cada um de nós. Não precisamos de intermediários institucionais. O intermediário entre nós e o Pai, é o Filho que está presente em nossa carne e que é gerado nela pela Divina Mãe do Mundo, a serpente Kundalini.
Dentro do homem, em sua estrutura, está o Pai, o Filho e a Mãe Divina. O triângulo divino e criador manifestado em nosso corpo dos elementos.
No mais íntimo de nós o que a vida quer é tornar-se vida plenamente consciente, consciente da própria divindade que há em cada um.
Esse é o acordo supremo da vida com a própria vida, com nós mesmos.
http://pistasdocaminho.blogspot.com/2009/09/sobre-as-ciencias-do-destino.html
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
AS NOIVAS MENINAS
EM QUE MUNDO É POSSÍVEL "AS NOIVAS" MENINAS...
NUM MUNDO EM QUE AS MULHERES SÃO SILENCIADAS E ENTREGUES A UM ESTRANHO DESDE CRIANÇAS...QUE PODE FAZER DELAS O QUE QUISER...E ONDE A MULHER NÃO É MAIS DO QUE UMA ESCRAVA. É A RELIGIÃO QUE SUSTENTA E DEFENDE ESSA ABERRAÇÃO.
A religião sustenta e perpetua a organização social que reflete.
Em muitos antigos textos religiosos subsistentes, é a Deusa – e não qualquer das divindades masculinas já então dominantes – que é identificada como a entidade que deu ao povo as “dádivas da civilização”. Os mitos atribuindo as principais invenções físicas e espirituais a uma divindade feminina podem assim reflectir a sua real invenção pelas mulheres.
Uma hipótese destas é praticamente inconcebível sob o paradigma prevalecente. Pois este representa a mulher como dependente e secundária em relação ao homem, não apenas lhe sendo intelectualmente inferior como, de acordo com a Bíblia, espiritualmente tão menos desenvolvida do que o homem que lhe cabe a culpa da nossa queda do estado de graça.
Porém, em sociedades que conceptualizavam o poder supremo do universo na forma de uma Deusa, venerada como fonte sábia e justa de todos os nossos dons materiais e espirituais, as mulheres tenderiam a interiorizar uma imagem muito diferente. Com um modelo de comportamento tão forte, tenderiam a considerar ser seu direito e dever o participar activamente e tomar a liderança no desenvolvimento e uso das tecnologias, tanto materiais como espirituais. Elas tenderiam a considerar-se competentes, independentes e, com toda a certeza, criativas e inventivas. Na verdade, existem indícios crescentes da participação e liderança das mulheres no desenvolvimento e administração das tecnologias materiais e não materiais, às quais se sobrepôs mais tarde uma ordem dominadora.”*
O Ocidente é totalmente conivente com o mundo muçulmano porque o ocidente tem a mesma filiação aos dominadores arianos...o ocidente e as suas leis contemporizam sempre com os abusadores, com os pedófilos e com os violadores...
Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", ou então o PT e demais organizações de esquerda no Brasil dão apoio integral ao mesmo (conforme nota do secretário geral do partido, Valter Pomar durante a época do conflito), o mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização do mundo vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.
Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.
Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.
"Nós estamos felizes em dizer à América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia. Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.
"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.
O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.
Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.
Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.
A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.
Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:
Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.(...)
http://rosaleonor.blogspot.com/2009/09/o-deus-pedofilo.html
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Olhando para a imensidão do Universo a maior parte dele é feito de luz ou de escuridão?
Olhando para dentro de nossa mente a maior parte dela é consciente ou inconsciente?
Olhando para o nosso corpo a maior parte dele está revelado ou escondido?
Mesmo a lua quando cheia só o é por pouco tempo e por um tempo maior ela é vazia, escura, negra.
Aquilo que sabemos é nada diante do que não sabemos.
E quanto mais aumenta o conhecimento mais temos noção da ignorância, eis o paradoxo de Sócrates.
Aquilo de que temos ciência nada é diante do mistério.
O mistério reina soberano desde sempre. Essa compreensão é a fonte da humildade.
E por temer o mistério projetamos nossos fantasmas nele. Assim o mistério, a escuridão, as trevas tornaram-se o reino do mal e a luz a força do bem, que fez e ainda faz arder muitas bruxas na luminosa fogueira da inquisição.
Mas poucos param para pensar que se Deus disse "Faça-se a luz", ele o fez a partir das trevas.
Há no Universo pontos de uma tal densidade que atraem para si a própria luz, os cientistas o chamam de buracos negros.
Mesmo quando nasce um ser se diz que a mãe deu a luz, mas essa doação de luz saiu de dentro da escuridão do útero.
Assim frente a luz as trevas reinam soberanas, e não há nenhum mal nisso, a não ser quando pela própria ignorância nós criamos o mal. Então o mal é uma criação da mente humana ignara. O mal é a ignorância.
O mal é uma criação da mente humana religiosa. Religião vem do latim religare, religar o homem ao divino, mas na verdade nada está separado, o homem não pode separar-se da divindade.
Assim religião é ignorância também, pois não estamos separados da Divindade, isso é impossível, pois se o homem tivesse esse poder ele seria mais forte que Deus e, portanto, o próprio Deus.
Vender a idéia da separação é conveniente para os sacerdotes religiosos que se arrogam de intermediários.
Para quem tem sede da Divindade: silencie a mente, mergulhe em seu silêncio interior e você encontrará o que procura.
Quando a mente religiosa crê que sua religião é a única e o seu deus é o único, então, essa mente religiosa considera todas as demais religiões e seus deuses como representantes do mal. O mal surge da projeção de uma mente religiosa fanática.
Mas de onde veio o fanatismo, como surgiu o fanatismo?
Da idéia de que a Divindade é uma exclusividade de um indivíduo, de um grupo, de um povo.
O fanatismo surge da possessividade, da apropriação do divino por um grupo de humanos.
O fanatismo deriva do ciúme religioso, portanto é uma forma de paixão altamente possessiva: meu deus, minha religião, meu senhor.
Mas a divindade não pode ser posse de ninguém. Deus não é propriedade privada de nenhuma religião.
Assim o mal surge da apropriação do divino pelo humano, obviamente uma ilusão. E de onde surge o desejo de posse? Do medo de perder o objeto da nossa crença.
Ora, qualquer coisa que ameaçe a crença tem que ser combatida ou negada. E aquilo que ameaça a crença, a fé, é visto como o mal, as trevas, a escuridão.
Assim apegados a uma pequena percepção queremos crer que ela é toda a verdade, e isso é o absurdo provocado pelo medo diante da imensidão, do infinito, pois por mais que amemos a luz quando olhamos as estrelas, a lua e o sol, o universo é feito em sua maior parte de trevas.
Amemos as trevas porque elas são luzes que ainda não compreendemos.
Amemos ao mistério, ele é a fonte da humildade.
Assim escuridão e luz são apenas um dualismo criado pela nossa mente limitada.
Não tenhamos medo de mergulhar na escuridão de nós mesmos. Quando desejamos luz o que ocorre é que a Divindade nos leva a perceber aquilo que não queremos ver, que tememos ver, mas que precisa ser resgatado em nós mesmos.
Nosso lado escuro é muito maior, muito mais poderoso, uma fonte infinita de energia, mas o nosso mal é considerá-lo como tal, pois aí nos alienamos de nós mesmos.
Lidar com a magia é ser capaz de lidar com o mistério que há em nós, compreendê-lo mais do que explicá-lo, pois explicá-lo é afastá-lo, é torná-lo uma assombração de nós mesmos.
Quando pesadelos e sonhos estranhos nos invadem é por certo essa parte de nós que grita por redenção, por compreensão, por reintegração ao espaço de nosso próprio ser.
http://pistasdocaminho.blogspot.com/2009/09/o-misterio-reina-soberano.html
domingo, 20 de setembro de 2009
Bruxaria, Antiga Religião, Religião da Deusa ou simplesmente A Arte, são nomes usados para referir-se à antiga crença de que todo o Universo faz parte do corpo da Grande Mãe, A Deusa, que o cria e nutre. A Mãe que era Uma no princípio e que criou a manifestação dividindo-se em partes de si mesma sem, no entanto, jamais perder a Unidade. A Mãe que dá à luz o novo, o amadurece, o ceifa e o traz à luz novamente em diferentes formatos na eterna dança espiralada da vida.
A Bruxaria é a religião de culto a essa Grande Mãe Criadora de Tudo e imanente na natureza. A Deusa é a Mãe Terra sobre na qual existimos e, ao caminhar, estamos pisando o corpo dela, aqui e agora. Também é a Mãe Lua que controla as marés da fertilidade e da psique. Ela é nosso corpo e o fogo que anima nosso espírito. A criação, manutenção, destruição e recriação. Ela muda tudo que Ela toca e mantém o Universo em movimento. Ela o movimenta, pois o Universo é Seu corpo e Ela dança!
Ela é a Terra que pisamos, os animais, as plantas, a água, o ar, o fogo, as cores do arco-íris, o meu corpo e o seu corpo. A Deusa está em todas as coisas. Para a Religião da Deusa cada pessoa, animal, planta ou pedra tanto é parte do corpo e espírito da Deusa Mãe quanto é um espírito em si, um ser individual com vontade própria. Todos igualmente sagrados, pois todos são a Deusa. A Vida é o grande valor e respeitá-la a maior obrigação. Faça o que quiser sem a ninguém prejudicar é o dogma da Arte!
Essa lei é uma conseqüência da lei do retorno em que os bruxos acreditam. Uma vez que somos todos interligados em uma única Teia da Vida, tudo que se faz gera um efeito que retornará para nós. E retorna três vezes mais a partir do momento em que se assume um compromisso sacerdotal com a Deusa. É a chamada Lei Tríplice. Mais conhecimento, mais responsabilidade!
http://www.lotuspurpura.com.br/religiao/religiao.php
..............................................A DEUSA
A Deusa é a Terra que pisamos, os animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas. Ela é Aquela que Canta na Natureza. A Deusa é a criadora primordial. A Deusa também é a Senhora da Lua. É cultuada em três aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente e aos inícios, a Mãe representada na Lua Cheia que traz a plenitude e maturidade e a Anciã sábia, iniciadora e guardiã dos mistérios, simbolizada na Lua Minguante. A Deusa é a própria natureza e seus ciclos. Está em nós e além de nós. Ela tem dez mil nomes e várias faces, possui em Si todas as possibilidades.
Mas porque Deusa, porque A chamamos Mãe e não Pai? A diferença entre considerar A Divina Consciência como Deusa ou Deus, Mãe ou Pai, não é tanto o sexo da Divindade em si, que no fundo abarca a ambos e ainda mais. A Divindade, em última instância é o Grande Mistério contendo em Si todas as possibilidades. Ela é incognoscível e, no entanto a representamos à nossa imagem e semelhança. A diferença é que quando A colocamos no lugar de nossa Mãe, nos fazemos íntimos Dela, buscamos seu colo, somos parte de Seu corpo, habitamos seu Útero, gozamos de seu prazer e sofremos com sua dor.
Quando chamamos a Divindade Pai, colocamo-la no lugar social do poder, de estabelecer regras e limites. Ela está fora e longe de nós, nos observando.
Ela é tudo isso naturalmente, tanto imanente quanto transcendente. Ela pode até mesmo permanecer em silêncio para os que não crêem na sua existência. Ela nos fala dentro de nossas consciências através das formas que Lhe damos, pois, enquanto mistério, Ela não pode ser apreendida e classificada. Podemos apenas vivenciar a Sua Presença que se assemelha ao toque suave de uma bruma, nos acaricia e preenche com o encanto e a magia.
Independente da religião que alguém siga, conhecer a Deusa e suas histórias, entrar em contato com a Sacralidade do Feminino é fundamental para a saúde psíquica. Tanto homens quanto mulheres, somos masculinos e femininos, animus e anima. Se existe um aspecto masculino da Divindade, um Deus, existe certamente um aspecto feminino, a Deusa. E é disso que trata a Criação - as energias femininas e masculinas juntando-se para criar vida nova. Sem a mulher não pode existir vida nova. Sem a Sacralidade do Feminino não honramos a Vida!
Nesse momento histórico precisamos mais do que nunca da Deusa e dos valores que Ela traz: ecologia, solidariedade, feminismo e sacralidade do feminino, do corpo e do sexo, criatividade, tolerância, direitos individuais e coletivos, cooperação, beleza, harmonia, assertividade sadia, equilíbrio e tantos mais de que precisamos.
Para nós mulheres, principalmente, conhecer a Deusa e suas várias faces é fundamental, pois se os seres humanos foram criados à semelhança do Criador, e existe apenas um Deus masculino, à imagem de quem foram criadas as mulheres? Como as meninas podem aprender a ser mulheres sem a Deusa? Sem as histórias da Deusa que modelos temos para a construção de uma auto-imagem saudável? Os limitados papéis tradicionais? Esses já não nos servem mais!
http://www.lotuspurpura.com.br/religiao/deusa.php
................................................O DEUS
O Deus da Arte é muito diferente do Deus patriarcal. Ele só existe por amor à Deusa e se revela apenas através Dela. Só podemos cultuá-lo adequadamente quando mergulharmos na Deusa e nos despirmos do Deus do patriarcado. Ele é o Deus Cornífero, o macho na sua plenitude, o Deus fálico da fertilidade, o poder que fertiliza todas as coisas existentes na terra. Senhor dos Chifres, ele é força e poder, músculos e vitalidade, cheira a sexo e promessas. Ele é o Senhor das Coisas Selvagens, o Deus da Dança da Vida, O Falo Ereto Fertilizador, o parceiro da Senhora dos Grãos.
Ele nasce da Deusa no auge do inverno, cresce na primavera e se apaixona por Ela. Fazem amor por todo o verão, engravidando a Deusa e a Terra. Após a colheita, no outono, o Deus Cornífero morre para renascer da Deusa no próximo inverno, reiniciando o ciclo da vida e das estações. O Relacionamento da Deusa e do Deus contém em si os próprios ciclos da natureza onde, no Verão o Amor do Casal Divino traz força e fertilidade à Terra e no inverno, enquanto ele aguarda o momento certo de renascer, nada cresce pois a vida repousa no ventre da Grande Mãe.
Ele é o Deus dos animais e da caça, seus chifres representam virilidade, fertilidade, vitalidade, fartura e a ligação com as energias da Natureza. O livro “A Dança Cósmica das Feiticeiras”, de Starhawk, traz uma das melhores definições possíveis do Deus Cornífero e a sua relação com a Deusa:
"A Deusa é aquilo que tudo envolve, o solo do ser; o Deus é aquele que é dado à luz, a sua imagem espelhada, o seu outro pólo. Ela é a terra; ele é o grão. Ela é o céu que tudo abarca; ele é o sol, sua bola de fogo. Ela é a Roda; ele o Viajante. Dele é o sacrifício da vida pela morte, a fim de que a vida possa continuar. Ela é a mãe e Destruidora; ele é tudo que nasce e é destruído."
Enquanto Ela é eterna e nunca morre, Ele é o ciclo do tempo, morre, renasce, cresce, fertiliza doando-se novamente, fertilizando os campos com sua própria vida!
Costumamos cantar para Ele quando colhemos o trigo e preparamos o pão (ou outro alimento qualquer, mas o pão é tradicional!) porque Ele era a planta que consentiu em morrer para nos alimentar! E cantamos para que Ele possa renascer de suas sementes como a nova planta que nos alimentará novamente!
Para Ela cantamos sempre, e sempre primeiro para Ela, porque somos parte Dela. Assim como Ele, somos suas sementes, fruto de Seu Útero Sagrado e morreremos e renasceremos segundo a Dádiva Dela, da Senhora de toda a vida-morte-vida! Ela é tudo que conhecemos, mas é ainda muito mais do que poderíamos conceber, pois Ela é o mistério, imanente e transcendente! Ser bruxa(o) é amá-la em tudo à nossa volta, é saber que vivemos num universo sagrado onde tudo é vivo, tudo é parte do corpo Dela, e portanto Nela somos um Só, fios de uma grande teia!
http://www.lotuspurpura.com.br/religiao/deus.php
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
VOLTA AS TREVAS DA IDADE MÉDIA
Mulher é expulsa do Miss Toronto por ser Bruxa
A miss Stéphanie Conover não poderá ser uma das juradas do concurso de beleza Miss Toronto Turismo por gostar de "bruxaria", segundo definição da organização do evento.
Stéphanie, de 23 anos e vencedora de um concurso de miss no Canadá em 2007, já tinha tudo preparado para fazer parte do júri que decidiria em fevereiro a vencedora do concurso Miss Toronto Turismo, mas recebeu uma carta da organização afirmando que ela tinha sido eliminada por gostar de tarô.
A organização do evento afirmou que a "leitura do tarô e do reiki (uma prática originada no Japão) fazem parte do oculto e não é aceitável por Deus, os judeus, muçulmanos ou cristãos".
A organização reafirmou à imprensa sua decisão através de sua porta-voz, Karen Murray.
"Aceitamos (pessoas de) todas as religiões e todas as nacionalidades, mas as rejeitaríamos se estivessem envolvidas em bruxaria", afirmou.
Aparentemente Stéphanie forneceu detalhes sobre suas crenças quando a organização do concurso de beleza lhe pediu uma pequena biografia.
"Disse tudo o que faço; que sou uma artista, cantora e dançarina. Contei sobre meu trabalho com a caridade e também falei sobre meus hobbies, como escrever canções, tecer, pintar, praticar ioga, reiki e as cartas do tarô", disse Stéphanie ao jornal The Toronto Star.
Para Murray, estas características, especialmente as duas últimas, são suficientes para desqualificar Stéphanie.
"Queremos alguém com os pés na terra, não alguém no lado obscuro ou no oculto", afirmou a porta-voz.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL278272-5602,00-POR+BRUXARIA+MISS+E+BARRADA+EM+JURI+DE+CONCURSO+DE+BELEZA.html
Quando lemos a sessão de horóscopo em um jornal ou revista, aquela coluna que passa como besteira para alguns, e como oráculo do destino para outras, não dos damos conta de algumas conquistas que já foram realizadas em nome da liberdade de religião. Mas o quão para trás você acha que a Idade Média ficou no marcador da história quando algo assim acontece? E o quão rápido podemos voltar para ele ao considerarmos que o lugar onde isso aconteceu é uma das maiores potências democráticas da atualidade?
Aparentemente Stéphanie cometeu o erro de contar a verdade sobre si mesma ao preencher a pequena biografia solicitada pela organização.
http://www.imagick.org.br/apres/ArtigoTextos/Noticias/MissBruxa.html
terça-feira, 15 de setembro de 2009
A CAVERNA INTERIOR
Entrarmos em nossa própria caverna periodicamente é de vital importância. Nossa caverna é o nosso refúgio e também o nosso interior mais profundo. Lá é o local do autoconhecimento. É ali que nos encontramos com nós mesmos, nossas particularidades, nossa identidade, nossa ancestralidade, nossa autenticidade. Ninguém pode ser autêntico se não está em contato com sua própria caverna, com o seu íntimo.(...)
(...)a mulher que não mantém um contato permanente com a sua caverna não percebe a necessidade de ser livre, pois não atinge o seu íntimo e fica a mercê do que o externo dita para ela como comportamento normal a ser seguido.
A mulher já é a própria caverna, mais uma razão para um contato íntimo com este lugar sagrado, repleto de mistérios, de sentimentos profundos e descobertas.
Mergulhando em nossa própria caverna, tanto mulher quanto homem, acharão tesouros perdidos, assim como traumas escondidos, mas que precisam ser reconhecidos, para serem curados.
Dentro de nossa própria caverna saberemos realmente no que acreditamos, o que queremos, quem somos. Saberemos como agir, como nos colocar, como nos fazer ouvir. Saberemos ocupar com dignidade nosso lugar no mundo.
Mergulhar de tempos em tempos no interior de nossas cavernas nos coloca em contato com nosso lado mais viceral, selvagem, natural. Isto é vital, pois somos seres naturais.
Como ir para a sua caverna? AH! Existem muitos caminhos, muitos transportes também. Só você vai poder saber. Talvez alguns momentos por dia de reflexão já seja o suficiente, ou a ajuda de um bom livro que o faça mergulhar em você mesmo... O importante é que depois do primeiro contato com sua caverna, você a visite regularmente. E a cada visita explore-a mais, pois sempre há coisas novas que não foram vistas antes.
Também é nas sua caverna que você percebe o que não te pertence, o que não faz parte de você, o que é dos outros e não seu. Você então, transmuta todos esses resíduos tóxicos que te contaminam e te aprisionam.
O contato com sua caverna vai te dar força para você ser você mesmo nas situações mais difíceis. Ser você sempre! E você perceberá que não existe satisfação maior, prazer melhor, do que ser você próprio, mesmo que para isto tenha que caminhar sozinho, sozinho não, pois você está preenchido de seu próprio Ser. (...)
Texto completo encontrado em http://www.annaleao.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=50
Crédito das imagens: Michele-lee Phelan http://www.thewitchwood.com/
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
QUEM CONHECE ESTA HISTÓRIA?
Havia um cara que, dizem, teria nascido de uma virgem. Nascido de descendentes dos reis legítimos, em um período em que seu país encontrava-se na mão de ursupadores, nem um pouco ligado às tradições religiosas ou ao bem do povo.
O nome pelo qual passou a ser conhecido no Ocidente, embora na verdade falado em outra língua, lembra o conceito grego de Christhos, ou os radicais presentes no "Espírito Crístico"
Várias profecias indicavam que este menino poderia vir a ser o Rei, embora alguns achassem que isso seria no sentido religioso, e outros, no sentido político.
As pessoas esperavam um salvador. Este seria uma encarnação do segundo aspecto de Deus, que é um só, mas se divide em três.
O rei ursupador, de família ilegítima, mandou MATAR todos os primogênitos, forçando os pais do salvador que fugissem com ele.
Foi criado de forma aparentemente humilde, mas dava mostras de sua sabedoria. Deixava escapar também traços de erudição que indicavam educação primorosa (talvez patrocinada pelos que apoiavam a família real que tenta voltar ao trono).
Após uma infância pouco documentada, deu algumas mostras de seu poder na adolescência.
Após mais algum tempo, em idade adulta jovem, se revelou como presença divina. Sua presença coincide com uma época de grandes conflitos. Durante esta fase de ocupação de suas terras e tentativas de revolução, faz questão de deixar claro que precisamos separar o que é de Deus, notando que o impermanente não é deste mundo.
Quebra paradigmas, ensina morais estranhas, faz questão que cada um cumpra o que é seu papel. Ensina, literalmente, que ELE é o CAMINHO até o Pai. Que é necessário fazer os trabalhos, mas que podemos ofertar a Ele, nos unirmos a ele, que é Caminho, que é Verdade. Não porque ele seja egóico, mas porque ele está ligado com o Criador. E é dificil para nós nos ligarmos com o intangível, mas dá para nos ligarmos com um salvador conhecido. Como ele é ligado a Deus, nos ligando a ele pegamos "carona"...
Acaba sendo morto ainda jovem, de forma trágica, pouco depois de sua revelação como Presença Divina.
Não escreve nada, mas alguns registram parte da sua vida, especialmente as próximas da morte, onde despeja toda a sua sabedoria. Os trechos registrados são pequenos, mas capazes de mudar nossa noção religiosa de causa e conseqüência, trazendo nova luz sobre a natureza do espírito, e sua sobrevivência ao corpo.
Os poucos capítulos sobre sua vida em presença divina são inseridos, como parte das escrituras sagradas, e são traduzidos para praticamente todas as línguas do mundo. (11) O livro com a vida do Deus Vivo é mais popular e citado, individualmente, do que a própria obra religiosa maior que o contém.
Antes de morrer, deixa claro que irá voltar, no futuro. Fazem religião em seu nome, mas ele mesmo nunca foi adepto destes preceitos religiosos, até porque nunca fundou religião alguma, nunca foi moralista, nunca foi de trocar sabedoria por rituais, e não podia freqüentar o que só fizeram depois dele.
Conhecem esta história? Vocês não são os únicos. Os que fizeram o mito ecumênico de "Jesus Cristo", unindo elementos do mitraismo, judaismo, paganismo, culto ao sol e filosofia moralista grega também conheciam. Porque esta é a história de Krishna, que viveu em 3.000 a.C., na Índia.
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/09/quem_e_este_pokemon.html
domingo, 13 de setembro de 2009
SHIVA
Ardha-nari
Muitos confundem Shiva com mulher, mas o nome é masculino (termina em A, enquanto o das mulheres terminam em I, na Índia) e ele, na verdade, também é ela. A representação Ardha-nari - que significa meio mulher - é uma das mais conhecidas. A outra metade é homem, para simbolizar a unidade do princípio gerador. Ardha tem três olhos, sendo um no centro da testa. A criação desse olho se deveu a uma brincadeira da sua esposa Parvati, que fechou os olhos de Ardha com as mãos, envolvendo assim o universo na escuridão e no caos. Para restaurar a ordem, Ardha imediatamente fez um terceiro olho. Representa suas três visões de tempo: passado, presente e futuro. Uma lua crescente, acima do 3º olho, marca a passagem do tempo em meses, enquanto uma serpente, enrolada no pescoço, marca a medida em anos (também representa o controle sobre os poderes da natureza, do ego, e da vida e morte) e vários colares de crânios espalhados pelo corpo representam a eterna passagem das eras, e a sucessiva extinção e geração de raças da humanidade.
Ele segura um tri-sula (tridente) numa mão e um tambor (em formato de relógio de areia) chamado Damaru. Do alto da sua cabeça sai o Rio Ganges. Seus olhos ficam semi-abertos (ou um aberto e o outro fechado), sendo isto chamado de Samabhavee mudrá. Significa que sua mente está absorta no seu eu interior, enquanto o corpo está envolvido no mundo exterior.
Foi designado a ele o papel de transformador, seja através da reprodução ou da destruição/dissolução. No papel de destruidor ele é chamado de Kala (Preto) e é identificado com o Tempo. Mas, na maioria das vezes, a função de destruição é realizada por sua esposa, Kali (aquela cheia de braços, que fica com a língua pra fora).
Kali (que na representação Ardha-Nari de Shiva é conhecida como Durga ou Parvati) é na verdade a contraparte feminina de Shiva. Certa vez o Deva do amor (Kama Deva) tentou inflamar Ardha-nari com paixão por Durga, e então ele, com um simples olhar do 3º olho, reduziu Kama Deva à cinzas. Com esse mesmo olhar, ele cumpre a tarefa de destruidor universal. Reza a lenda que ele queimou todo o universo, inclusive Brahma e Vishnu, e passou as cinzas pelo corpo. Daí que os yogues seguidores de Shiva também costumam espalhar cinzas pelo corpo para meditar.
No sentido de reprodução, vemos o símbolo de Shiva cultuado pelos hindus como o Shiva Lingam (falo), esculpido em madeira ou pedra. Shiva também é considerado o criador do ascetismo e do yoga, além de ser o deus da dança. O Mahasivaratri é um festival realizado em honra a ele. Diz-se que nesse dia Shiva fez a Tandava (dança primordial da criação, preservação e destruição).
O Tandava é repleto de significados herméticos, a saber:
A dança representa o movimento do universo. O primeiro braço, com a palma à frente, é um mudrá que quer dizer: "Não vos atemorizeis com a mensagem terrível que vos trago", e logo abaixo o outro braço traz a mensagem: "Sempre há uma saída". Ao apontar para o pé levantado, quer dizer: "O homem não deve atender às solicitações das suas más inclinações, de suas más paixões, dos instintos bestiais, oriundos da sua natureza animal, inferior, e sim seguir sua natureza superior, espiritual: deve abster-se do ódio, dos vícios, dos excessos, obter o autocontrole." Esta é a saída. O braço esquerdo segura um pequeno tambor que marca o ritmo da dança, e que significa: "Tudo no universo segue um ritmo, e está sujeito a uma ordem temporal".
Com o outro braço, o que segura as línguas de fogo, Shiva diz: "Aproxima-se o tempo de destruir o que se construiu, para se completar o ciclo da criação. Assim como no passado o mundo antigo acabou-se pelas águas de um dilúvio, agora ele será destruído pelo fogo".
O círculo de fogo por trás da figura indica o Samsara (o ciclo de reencarnações). A vida surge do calor da paixão, e termina com o fogo da destruição. Um pé está esmagando uma figura animalesca, que representa a natureza inferior e animal do homem (ignorância). Seu pé esquerdo erguido mostra-nos que podemos elevar-nos e atingir salvação.
Segundo a contagem de tempo Hindu, nós estamos vivendo na Kali Yuga (a Era Negra, ou "das Trevas"). Como ela é a faceta destruidora de Shiva, vivemos então uma era marcada por destruições, sofrimentos e transformações. A duração dessas eras (Yugas) se estende por milhares de anos.
Algumas fontes (através de canalizações) atribuem a Shiva (numa encarnação como mulher) o ensinamento do Reiki para a humanidade, em tempos imemoriais.
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/01/shiva.html
terça-feira, 8 de setembro de 2009
MASALA CHAI TRADICIONAL
Preparação
O método tradicinal mais simples de preparação do masala chai é o de ferver uma mistura de leite e água com folhas soltas de chá, adoçantes e especiariais não moídas. Mercados indianos ao redor do mundo vendem diversas marcas de “chai masala,” ”chá com especiarias” para este propósito, embora muitas pessoas preparem a sua própria mistura. O chá sólido e os resíduos das especiarias são coados antes de servir-se o chá.
O método pode variar conforme o gosto ou costume local: por exemplo, alguns combinam todos os ingredientes logo de início, esperam levantar fervura e então imediatamente coam e servem; outros deixam a mistura ferver por mais tempo, ou começam fervendo as folhas de chá e só adicionam as especiariais no final (ou vice-versa).
Ingredientes
Não há uma receita ou método de preparação fixo para o masala chai e muitas famílias possuem suas próprias versões do chá. As folhas de chá (ou pó de chá) são mantidas na água quente por tempo suficiente para extrair um sabor intenso, idealmente sem liberar os taninos amargos. Devido às inumeras variações possíveis, o masala chai pode ser considerado como uma classe de chá ao invés de um tipo específico de chá. Entretanto, todos os masala chai possuem os seguintes quatro compnentes básicos:
Chá
O chá base é usualmente um chá preto forte tal qual o Assam, de forma que as especiarias e os adoçantes não escondam seu sabor. Entretanto, uma grande variedade de chás são usados para fazer o chai. A maior parte dos chai na Índia é produzido com chá preto forte, mas o chai da região do Kashmir é feito com chá pólvora.
Adoçante
Ver artigo principal: Adoçante
Açucar branco puro é suficiente, emborar gostos individuais possam favorecer as notas caramelizadas do Demarara, outros açucares marrons, açucar de palma ou de coco, ou a mais leve e complexa acidez do mel. Jaggery também é usado como um adoçante, principalmente em partes rurais da Índia. Uma quantidade surpreendentemente grande de açucar pode ser necessária para extrair o sabor das especiarias; uma receita uma três colheres de sopa de açucar para 3.5 xícaras de chai. Leite condensado também pode ser adicionado com o propósito duplo de adoçante e leite.
Leite
Usualmente, leite integral é utilizado. Geralmente faz-se masala chai misturando-se 1/4 a 1/2 partes de leite com água e esquentando o líquido até quase fervura ou mesmo até fervura. Como mencionado acima, algumas pessoas gostam de usar leite condensado em seu masala chai para que aja também como um adoçante.
Especiarias e folhas de chá cortadas
Especiarias
O masala chai tradicional é uma bebida revigorante, com sabor forte de especiarias, preparada com as chamadas especiarias “quentes”. A maioria dos masala chais incorpora um ou mais dos seguintes componentes: cardamomo, canela, gengibre, anis, pimenta e cravo.
Tradicionalmente, cardamomo é a nota dominante. As misturas para masala e cozinha indiana também usam comumente outras especiarias como cravo, gengibre ou pimenta do reino; as últimas duas adicionam um sabor picante agradável. Na Índia costuma-se usar gengibre fresco.
A versão Kashmiri do chai é feita com chá verde ao invés de chá preto e possui uma mistura mais sutil de sabores: amêndoas, cardamomo, canela, cravo e algumas vezes açafrão.
Outros ingredientes possíveis são noz-moscada, sabor de rosa (pétalas de rosa são fervidas junto com o chá) ou raíz de licorice.
http://atmashala.com/blogs/?tag=massala-chai
CHAI-receita
Ingredientes para Masala (a mistura)
* 100 gramas de gengibre em pó
* 25 gramas de cravo em pó
* 100 gramas de pimenta do reino em pó
* 40 gramas de canela em pó
* 10 gramas de noz-moscada em pó
* 35 gramas de cardamomo em pó
Bebida
* 1/2 xícara de água filtrada
* 1/2 xícara de leite
* 2 colheres rasas de açúcar
* 1 colher de café de masala
* 2 saquinhos de chá preto
Masala:
Coloque tudo numa vasilha grande e misture bem, até
ficar homogêneo. Mexa com cuidado pra não levantar
poeira. Guarde o pó em um recipiente seco e bem
fechado.
Bebida:
Coloque a água e o leite em uma panela e deixe ferver.
Adicione o acúcar, o pó e o chá preto. Deixe ferver por
5 a 10 minutos (quanto mais tempo, mais forte). Coe o
líquido e sirva quente.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
A VELHA SÁBIA
A velha sábia me espera
Completamente segura de nosso encontro.
Espera com sua paciência
Espera...dona de todo o tempo.
Ela sabe que algum dia,
Na volta da esquina,
Me olhará com seus olhos
E me deixará sua carícia morna.
Sabe bem,e não se equivoca,
Que em algum lugar,hoje não tão longe,
Caminharemos unidas
Percorrendo o caminho da mão.
Tão segura está de nosso encontro,
Que me dá vários anos de vantagem
Para que aprenda,me nutra,
Para que vivencie e a alcance.
Tem a sabedoria de mil anos,
A liberdade da natureza,
Tem a experiência de todas as mulheres
E tem toda,toda a paciência.
Me cobiçará em um abraço terno,
Com a esperança dos anos vindouros,
Me cobrirá com seu véu de espuma
Me acariciará com o amor das recordações.
Poderei esperar encontrá-la?
Eu,que corro contra o tempo?
Poderei reconhece-la quando a ver,
Ou terei que assimilar-la
Momento a momento?
Já a espero e não a temo
As vezes,até não vejo o momento
Porém,para tudo tem um espaço,
Porém,para tudo...tem um tempo.
Sandra Wasilewski
http://lunaadentro.blogspot.com/
domingo, 6 de setembro de 2009
NO FOGO DO ESPÍRITO
Face a face com o invisível, todo homem chora.
Diante do olho onipresente do Todo, não há sombras.
O iniciado espiritual sabe disso. A dor o ensinou, por muitas vezes.
Quando o seu ego era grande, tempestades corretivas o açoitaram.
Maat,com grande generosidade, curvou seus joelhos no sal e no sangue.
E ele chorou nas areias quentes do antigo Egito, sem que os deuses o ouvissem.
No cadinho da experiência, sua arrogância foi solvida no fogo do espírito.
E, na grande hora de sua ascese, a Mãe Ísis o guiou pelos túneis escuros.
Ela trouxe acesa a tocha do amor e sorriu para ele, enchendo-o de graça.
Depois, na presença dos hierofantes, ele aprendeu a servir à Luz.
Ali, ele abriu seu coração e chorou, mais uma vez, renascido em si mesmo.
Mas suas lágrimas eram libertárias. Eram lágrimas de agradecimento.
Sim, todo homem chora diante do olho da verdade. E seu orgulho se cala!
* * *
Em muitos vôos para fora de seu corpo físico, ele viu verdades e foi testado.
Enquanto seu corpo repousava, em espírito ele era iniciado nos templos sutis.
Ele viu muitas sombras, dentro e fora de si mesmo. Mas trabalhou firme!
Em silêncio, ele orava e se fiava na Luz. Ele se lembrava da graça de Ísis.
Só de pensar na Grande Mãe, seu coração se enternecia. Ela era o seu sol!
Ele aprendeu a seguir os ditames do Alto e seguiu em frente, pela Luz...
Às portas do infinito, em seu próprio coração, ele dissolveu-se num lindo amor.
Ele não era mais seu, era da Luz! E em sua fronte brilhava uma estrela espiritual.
Admirado, ele agradeceu, mais uma vez, à Mãe Ísis, pelo presente brilhante.
Ele sabia que, por onde fosse, a estrela o guiaria e protegeria.
* * *
Sim, todo homem chora diante do olho espiritual. Tudo se revela na Luz!
Mas o iniciado espiritual sabe algo que o vulgo desconhece: é choro libertário.
Ele sabe que o egoísmo e o orgulho levam aos caminhos da dor.
Por isso, segue firme na trilha espiritual que escolheu servir, sem se desviar.
Em sua bagagem consciencial, ele carrega o discernimento e a simplicidade.
Em seu coração, a tocha do amor, acesa pela Mãe Ísis.
Em sua fronte, uma linda estrela.
Por onde ele for, ela o guiará, como deve ser.
P.S.:
Alguns escritos, lidos no momento certo, são capazes de verter o sublime.
Então, na caverna secreta do coração, algo acontece. Algo sutil. Algo lindo.
É leve como a pluma de Maat e doce como a graça da Mãe Ísis.
É como um toque da Luz no silêncio. Faz lembrar alguma coisa boa.
Faz o espírito fremir na sintonia do Eterno, além das palavras.
Faz sentir que há outros sentindo as mesmas coisas, por esse mundão de Deus...
Faz sentir ligações invisíveis, forjadas no fogo do espírito, além do vulgo.
E quem de fora poderá compreender isso?
Dentro de si mesmo, há uma certeza brilhando: há algo a mais em cada ser.
Viver é mais do que só respirar, comer, beber, dormir, copular e, um dia, morrer.
Quando o véu das ilusões é erguido, o que se vê é o infinito imanente...
Face a face com o olho da verdade, o invisível se revela e a consciência desperta.
E quem passará incólume diante desse fogo da transformação,
Quando todo homem chora, ao ver o divino em si mesmo?
Quem compreende isso, o compreende.
Parafraseando os mestres da velha Índia, também exclamo, de coração:
"Levante-se e não se detenha mais, até alcançar a meta!"
(Caros leitores, agora, ao apagar das luzes desses escritos, eu entro em meu coração, e vejo vocês, desconhecidos e, ao mesmo tempo, tão conhecidos, de alguma maneira que só Deus sabe. E fico contente por isso. Com este colóquio sutil, humano e espiritual, por entre os planos e dimensões, feito do fogo do espírito e sob a ação da Luz e os auspícios do Alto).
- Esses escritos são dedicados a todas as pessoas que batalham por climas melhores na existência, de todos os lugares, que, mesmo com dificuldades, ainda "respiram e aspiram" os valores de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Essas pessoas da Luz, que sabem que a grande iniciação é fazer o bem sem olhar a quem. Elas sabem que o templo real é no próprio coração.
A elas, em espírito e verdade, as bênçãos do Grande Arquiteto Do Universo.
Paz e Luz.
Wagner Borges -
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=09078