Céus azuis pelo redor...
Uma fruta que se ganha...
Um café da manhã que se toma...Como tem gente que reclama de tudo e de todos...
Pessoas que têm duas, três pessoas dentro de casa, durante a Pandemia e ainda assim reclamam...
Não pensam em quem vive só, à mercê das ansiedades, dos medos, das preocupações, das tristezas, da dor do número elevado de mortes...
Reclamam, dizem-se enjoadas do isolamento solidário.
Quem não está?
Dez meses doidos, solitários, sem abraços, sem beijos, sem manifestações sensíveis e concretas...
Não têm compaixão, muitas vezes nem têm paciência em ouvir os outros, têm pressa, não respeitam temperamentos, estados de alma, não têm empatia, compaixão...
O egoísmo ainda impera mesmo com mais de 180.000 mortos...
Shoppings lotados... Vejo nos jornais...
Praias cheias...
Se não tiver pressão, multas, todos vão vivendo normalmente, sem respeito ao próximo.
Creio que temos um complexo de superioridade em relação aos demais...
Achamos que somos imunes ao vírus, às desolações...
Cremos que somos valentes e que sabemos bem conduzir nossas vidas a ponto de recriminarmos os demais... Como se todos tivessem obrigação de serem iguais...
Meu amado Menino Deus, faça com que sejamos humildes!
A ponto de sentirmos a dor alheia, que não nos sintamos superiores aos semelhantes...
Que, por não sermos afetados por algumas coisas, não nos arvoremos em juízes dos nossos irmãos.
"Mas tu, quem és tu para julgares o teu próximo?"
Rm 14,4
Nada mais somos do que pó...
Se não temos uma fraqueza, temos outras...
Não somos superiores a ninguém ...
Faça-nos humanos, meu Deus Menino!
Peço-te com todo carinho e total dependência de Ti.
Muito obrigada, por tudo neste ano tão difícil para todos nós.
Muito bom estarmos vivas num tempo de Pandemia e ainda tendo que enfrentar procedimentos cirúrgicos...
Feliz Natal mesmo assim!