Que importa se o tronco se parte?
Se ele sustenta uma copa verde nova...
Se num tortuoso entroncamento me perco...
Se me cortam um pedaço?
Ai!
Se mutilada prossigo, mesmo que extenuada?
Totalmente confiante no que há de vir, contorcendo-me de dor...
Procuro fortalecer-me pela fé...
Decepada, podada, destruída aparentemente...
Repartida em duas...
Mesmo sem querer... sem compreender...
Cheia de nós, de apertos no peito...
Empresto meu tronco ao Tronco Divino,
Ele se ramifica, brotando em mim uma nova árvore...
Afinal, é Páscoa!
Tempo de renovação,
Aleluia!