ABSTRACT This chapter focuses on a rather understudied subject in urban risk management research: understanding the relationship between risk, urbanism and heritage. The goal is to identify the exposure of built cultural heritage to...
moreABSTRACT
This chapter focuses on a rather understudied subject in urban risk management research: understanding the relationship between risk, urbanism and heritage. The goal is to identify the exposure of built cultural heritage to natural hazard using as a case study the city of Lisbon, in particular, the ‘Baixa Pombalina’ (Lisbon Downtown) which resulted from the reconstruction after the Big Earthquake of 1755. Geographical Information Systems (GIS) have allowed for correlating the built heritage with susceptibility maps that integrate the Municipal Master Plan of Lisbon. The study seeks to understand the relationship between risk and cultural heritage as a strategy of awareness to the vulnerabilities of populations and cultural heritage. We argue that built heritage has different dimensions and that all of them are essential to the construction of the identity of the place. The chapter also discusses the role that hazard assessment can play in the preparedness of the city of Lisbon and, by analogy, other similar cities, for the next disaster and its mitigation.
Key-words: Built Heritage, Natural Hazards, Disaster Risk Reduction, GIS for risk assessment, Lisbon downtown, 1755 Lisbon earthquake
RESUMO
Este capítulo aborda uma problemática específica no quadro da investigação sobre a gestão de riscos em meio urbano: a compreensão da relação entre o risco, urbanismo e património, tomando Lisboa, e em particular a Baixa Pombalina, a que resultou da reconstrução da cidade após o terramoto de 1755, como caso de estudo. O objetivo central foi identificar a exposição do património cultural construído aos riscos naturais e discutir os fatores e dinâmicas que influenciam a sua vulnerabilidade. Um Sistema de Informação Geográfica permitiu correlacionar os sítios e edifícios patrimoniais com a cartografia de susceptibilidade a diferentes riscos que integra o Plano Diretor Municipal de Lisboa. Argumentamos que o património construído tem diferentes dimensões e que todas elas contribuem para a construção da identidade e conservação de pessoas e bens culturais. Os resultados sublinham o papel da avaliação da exposição aos riscos na preparação de Lisboa e, por extrapolação, de outras cidades, para o próximo desastre e sua mitigação.
Palavras-Chave: Património construído, riscos naturais, desastres, vulnerabilidade, sistema de informação geográfica, Baixa Pombalina.