Historia de la infancia

Infância como projeto. Nacionalismo, sensibilidades e etapas da vida em Olavo Bilac. PATRICIA HANSEN  É comum a associação entre Olavo Bilac, conhecido poeta da Belle Époque que se engajou em campanhas patrióticas pela Educação e pela obrigatoriedade do Serviço Militar, com o otimismo ufanista e ingênuo, uma das atitudes características da época. Os próprios intelectuais da passagem do século, aliás, costumam ser classificados como otimistas ou pessimistas, sendo esta dicotomia exemplificada de um lado por aqueles que acreditavam incondicionalmente no potencial das riquezas naturais, no Brasil como "país do futuro", e de outro, por aqueles que não viam possibilidade de progresso devido à condenação dos brasileiros pelos diversos determinismos. Além disso, é possível que tal polarização tenha se acentuado em razão das acirradas polêmicas da época, em meio as quais as posições tendiam a se radicalizar. (Hansen, 2007) Em seu tempo, porém, Bilac foi um crítico do ufanismo contemplativo, que teve expressão maior em Afonso Celso. Cito, por exemplo, um trecho de sua palestra no Ginásio Granbery em 1909, na qual afirma: [...] Falemos um pouco do patriotismo, e procuremos defini-lo com precisão, porque não há talvez sentimento que, como esse, possa ser deturpado por uma falsa compreensão da idéia ou do vocábulo. Há um patriotismo mal pensado, que pode ser funesto à pátria e ao patriota [...]. Refiro-me a um falso patriotismo, a que darei o nome preciso de ‗megalomania patriótica', perigosa exacerbação do orgulho nacional, [...]. Desse falso patriotismo, o mais freqüente sintoma é a vaidade condenável com que alguns dizemos habitualmente: ‗este país é o mais rico do mundo!'; -como se, em primeiro lugar, a riqueza natural bastasse para dar invejável glória a um país, e como se, além disso, a experiência nos não estivesse mostrando claramente a inanidade absoluta de tal orgulho! [...] As nossas apregoadas riquezas jazem escondidas quase todas no seio escuro da terra; existem, mas é como se não existissem, porque ninguém as vê, ninguém as aproveita, ninguém as vai arrancar dos veios recônditos em que dormem. [...] Todas estas considerações, meus jovens amigos, são apenas um aviso à vossa inexperiência. Não deveis estrear a vida com a funesta ilusão de ser este o mais forte, o mais rico, o mais próspero país da terra. (Bilac, 1996: 681-693)  Doutora em história social pela USP. Atualmente desenvolve o projeto de pesquisa "Bilac, ideólogo do nacionalismo brasileiro" no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas com bolsa de pós-doutorado da Faperj/CAPES.

This study analyses the high-risk situations facing children and young people during the 18th and the 19th centuries. They were various and different from those of today. Different as well were the perception of risk, and the way in which problems were dealt with. The theme is a vast one, and the period one of great change, all of which implies the need for a mastery of a great deal of information and a familiarity with many historical areas. I do not claim to have been exhaustive, but I have tried to look at a varied range of risks that children and youth experienced in this period, as well as at the discussion of the elite classes on the subject, and the institutional response which Portugal came up with for the different situations. I fit the Portuguese reality into the European context, discovering that our country clearly integrated itself within the models of the age, as much in terms of how it dealt with concrete risks, as in its reflection on them, and the legislative and institutional solutions that resulted.
Nous analysons les situations de risque où pouvaient se trouver les enfants et les jeunes des XVIIIème et XIXème siècles: situations multiples et différentes de celles que nous connaissons aujourd'hui. Tout autres étaient aussi la perception et la gestion de ces problèmes. Notre thème est vaste et l'époque concernée correspond à celle des grandes mutations, ce qui implique la maîtrise d'une quantité considérable d'informations et la familiarité avec diverses aires historiques. Sans viser à l'exhaustivité, je m'efforcerai de recouvrir les risques menaçant les enfants et les jeunes de cette époque, de prendre en compte le discours des élites sur le sujet et la réponse institutionnelle apportée par le Portugal aux différentes situations. J'ai eu le souci d'insérer la réalité portugaise dans le contexte européen, ayant constaté que notre pays s'intégrait pleinement dans les modèles de l'époque, aussi bien sous l'aspect des risques concrets qu'au regard de la réflexion dont ils étaient l'objet et des solutions législatives et institutionnelles par lesquelles on tentait d'y porter remède.
Este estudo analisa as situações de risco das crianças e jovens dos séculos XVIII e XIX que eram múltiplas e diferentes das actuais. Distintas eram, também, a percepção dos riscos e a gestão dos problemas. O tema é vasto e a época de grandes mutações, o que implica o domínio de muita informação e familiaridade com várias áreas históricas. Não pretendo ter sido exaustiva, mas procurei abarcar um variado leque de riscos que as crianças e jovens viviam nessa época, o discurso das elites sobre o assunto e a resposta institucional que Portugal encontrou para as diferentes situações. Preocupei-me em inserir a realidade portuguesa no contexto europeu, verificando que o nosso país se integrava plenamente nos modelos da época, tanto no que respeita aos riscos concretos, como à reflexão sobre eles, como ainda às soluções legislativas e institucionais.""

"Para cuidar un ser que apenas se bosqueja en las entrañas de lo desconocido”. Surgimiento de la puericultura en Colombia en la primera mitad del siglo XX”.

Haciendo uso de fuentes documentales producidas en Colombia entre 1905 y 1948, como manuales, revistas y tesis de medicina, el objetivo de esta investigación es dar a conocer al lector el surgimiento de una de las prácticas utilizadas por los médicos e higienistas, con la que se buscó luchar contra “mortalidad infantil”, educando a la población colombiana sobre el cuidado, desarrollo y alimentación de los niños, y la protección de la mujer en la primera mitad del siglo XX,

En este artículo analizaremos el proceso de creación que se dio entre 1884 y 1945, de los primeros Jardines de Infantes anexos a las Escuelas Normales y de sus Profesorados, así como daremos cuenta de los debates que se generaron alrededor de esas instituciones respecto a su función y el tipo de niños que debían atender. Sobre la base de investigaciones precedentes, este texto busca llenar un vacío historiográfico respecto al derrotero que vivió este nivel dentro del normalismo, a partir de la lectura de diversas fuentes: las Memorias que debían presentar los directores de las Escuelas Normales al ministro, la revista oficial del Ministerio (El Monitor), decretos, leyes y estadísticas oficiales, entre otros.

La Ley N° 17.336 sobre Propiedad Intelectual prohíbe el uso no exceptuado de obras protegidas sin la autorización expresa de los titulares de los derechos de autor. El fotocopiado o reproducción por cualquier otro medio o procedimiento, de la presente publicación, queda expresamente prohibido. Usos infractores pueden constituir delito. (Las opiniones vertidas en este trabajo son responsabilidad exclusiva del autor) Dedicatoria A trabajadores sociales, psicólogos, abogados, psiquiatras, jueces, fiscales, profesores, terapeutas, psicoanalistas y otros tecnócratas que ejercen el poder en la gestión de la vida infantil. Agradecimientos Comencé esta investigación en el año 2017 durante la realización de mi magíster en el

En esta investigación teórica sobre la relación de transmisión de saber entre adultos y niños se pondrá el acento en tres perspectivas: 1) las representaciones descritas por los historiadores para la infancia de la antigüedad, la edad media, la modernidad y la época contemporánea, 2) los aspectos de esta historia que nos evidencian un hacer con la diferenciación social entre los niños según estatus, casta o clase, 3) el rescate de las prácticas parentales y sociales dirigidas a la infancia a través de la historia del juego y el juguete en cada tiempo histórico.

O propósito deste trabalho consiste na compreensão dos processos que conduziam os menores delinquentes portugueses à reabilitação social. Partimos de um enquadramento teórico ancorado na História da Educação que possibilita, em articulação com as fontes utilizadas, a construção de interpretações sobre o modo de transformar menores perigosos em indivíduos socialmente úteis e produtivos. Para fundamentar este processo de reeducação ocupamo-nos de uma instituição criada para o efeito: a Colónia Correcional de Vila Fernando (Elvas, Portugal). Defenderemos que a inclusão social dos menores delinquentes, em Portugal, passava por contextos técnico-institucionais específicos onde circulavam sujeitos e saberes que conduziam os menores à aquisição de comportamentos aceites por via da educação, disciplina e do trabalho.

En las investigaciones colombianas dedicadas a socializar y examinar el fenómeno de los Niños, Niñas y Adolescentes (NNA) que se vincularon y posteriormente dejaron atrás la guerra, sobresalen, la mayoría de las veces,  las  conclusiones  coyunturales,  disciplinares  y  circunscriptas  a  la ilegalidad.  Este  trabajo,  mediante  un  tratamiento  multidimensional  y  en larga duración, propone siete tesis o premisas contrarias y complementarias de varias ideas instaladas en las publicaciones y en los medios de
comunicación que informan o ilustran sobre la temática, en particular, en lo que atañe a otros actores, instituciones, saberes, objetivos y políticas públicas que fueron invisibilizadas o exploradas mínimamente desde que en  1996  se  oficializara  esta  rama  de  estudio  con  el  Informe  de  Graça Machel de la Organización de las Naciones Unidas.

Palabras clave: Niños Soldado - Conflicto Armado Colombiano - Niños y Guerra -
Violencia Política. Infancia y conflicto armado colombiano. Reclutamiento menores Colombia. Reclutamiento forzado infancia en Colombia.

Los niños que vivían en tiempo de los césares de Roma ¿jugaban a ser generales, gladiadores o aurigas del circo? ¿Cómo eran las muñecas a las que cuidaban las niñas? ¿Qué solían hacer, tanto niños como niñas, con un puñado de nueces? ¿Ayudaban a sus padres en el trabajo, fuera y dentro de casa? ¿Qué aprendían en la escuela? ¿A partir de qué momento se consideraba que dejaban de ser niños?
En La edad de las nueces, José María Sánchez Galera nos da a conocer, a través de la literatura, el arte y la arqueología, lo diferentes o parecidos que eran los niños de la Antigüedad clásica y los de nuestro tiempo. Describe cómo eran sus juguetes, qué significaba su nacimiento, a qué tipo de escuela iban. Desentraña los procesos sociales e históricos, señala los cambios, continuidades y alteraciones que supuso para la infancia el surgimiento del cristianismo dentro del Imperio romano.
Se trata, pues, de un ensayo en el que se da voz a los niños de la Antigüedad. Como asegura en el prólogo Gregorio Luri, «quizás los lectores jóvenes puedan creer que este libro trata de tiempos remotos; pero eso solo indicaría lo lejos que están de la infancia de sus abuelos».

The 1960s in Argentina was a time convulsed by profound social, cultural, and political
changes. Reflecting on the effect these processes had on the everyday, conceived as the
spaces and routines involved in the reproduction of life that vary according to social
class, generation, and gender, provides a valuable perspective for studying historical
phenomena. It gives substance to and evidences the social nature of personal experience.
Through that prism, the study of everyday life will be the gateway to understanding the
turbulence produced by cultural effervescence, growing consumerism, the expansion of
the media, the problems triggered by economic instability and escalating inflation, and
the ruptures caused by political and social radicalization and the rise of repressive
violence.

Keywords: daily life, families, gender, women, youth, sixties, sexuality

En este artículo hago una revisión crítica de la historia de
la infancia en Chile y en América Latina desde la época prehispánica, para desde allí aportar a la
comprensión de los mecanismos de legitimación de la desigualdad social presentes hasta nuestros
días. La historia de la infancia chilena es similar a la de otros países en América latina, por lo que
su conocimiento puede permitir comprender de mejor forma la construcción y legitimación cotidiana
del orden social.

Este trabajo indaga las formas en las cuales la revista Top Kids, abocada a los videojuegos, establece un pacto de lectura con sus lectores. Siendo la primera publicación de factoría íntegramente nacional que se abocó estos temas, Top Kids usó como piedra angular un producto de interés masivo como fue Mortal Kombat, un popular videojuego de lucha. La revista organizó su contenido a partir de una vivencia infantil que atravesaba diferentes sectores sociales, jugar a los videojuegos, operando de manera activa para constituir un ideal de niño videojugador al apelar a códigos infantiles, moralizantes, masculinos y heteronormativos que les permitan empatizar con los consumidores. El análisis se concentrará en las secciones fijas, como así también la carga erótica en las imágenes mostradas.

Palabras clave: niño videojugador - consumo - pacto de lectura - Mortal Kombat - códigos infantiles - cultura visual

Este libro resultado de investigación, aborda la categoría
de infancia en el cine colombiano; como un terreno emergente en los campos de la niñez y los medios de
comunicación. El autor abre una serie de elucidaciones
para percibir la narrativa de los sujetos en los que se enuncian.

Como mapa de ruta en Historia de la Infancia en el cine colombiano, el lector encontrará un recorrido por los diferentes largometrajes desde 1915 a 2013; que
son analizados desde tres ópticas: simbólicas,  socioculturales e historiográficas.

El compendio filmográfico es una selección acertada e invita a encontrarnos con nuestro patrimonio audiovisual, una de tantas memorias para dialogar y descubrir: territorios, personajes, formas de percibirnos, del hacer cotidiano; así como reconfigurar una idea de país.

Esta investigación se hizo para estar al tanto de qué manera las películas nacionales han construido y propuesto en la pantalla grande a los niños, niñas y adolescentes; de qué forma los dueños del objetivo y del encuadre los han definido y socializado; qué factores sociales, culturales, políticos y jurídicos favorecieron que se les filmara o que se les negara su visión; y qué tanto, en qué espacios, bajo qué temáticas y en qué roles aparecieron en los inconsistentes pasos y etapas de construcción que ha tenido el cine colombiano. El libro está dividido en tres capítulos. El primero piensa la correspondencia entre la infancia y el trance de mirar en el cine colombiano; los discursos y saberes puestos a circular por la psicología, la medicina, la pedagogía y la religión católica, en el país, para regular o prohibir la mirada cinética de los nna. A su vez, este apartado ahonda en la huella de las cientificidades narradas o en su materialización en acciones orgánicas de censura, y en políticas públicas visuales que han apuntado a que los nna vean contenidos cinematográficos garantizados por los adultos como educativos y moralizantes. La segunda parte del texto detalla con juicio, o de la manera más abarcante posible, las películas made in Colombia que tienen a nna en roles protagónicos o secundarios, o que han emitido alguna opinión de ellos desde principios del siglo xx hasta la actualidad. Así pues, en esta sección se discute la importancia y las razones de la presencia de los nna en los filmes nacionales o, dicho de otro modo, el porqué de sus figuraciones, del grado de inclusión o de tutelarismo que aparece en los relatos, o de los elementos directorales y coyunturales que permitieron que a partir de los setentas a las infancias reales y marginales se les brindara un espacio de visibilidad dentro de la cinematografía colombiana. El tercer y último capítulo se dedicó a buscar las principales representaciones sociales de los nna que contienen el conjunto de filmaciones analizadas, dándosele especial relevancia a las promovidas en el siglo xxi. En este orden de ideas, se destacó la importancia de la representación de los nna en la historia del cine y se propuso un compendio de los dos más grandes imaginarios de los nna en las cintas colombianas: la del nna inocente y la que lo ha entendido como víctima de la pobreza y la guerra

"La autora agrega a los nombres ya clásicos de Guillermo Feliú Cruz, Rolando Mellafe, Rosa Soto, Carolina González y Celia Cussen, los de jóvenes investigadores que apenas llegan a la decena, incluyéndola a ella misma. Es cierto que en diversos artículos relacionados con la historia social, económica y regional se toca tangencialmente el tema; sin embargo, no hay duda que  queda aún mucho por hacer. Por esta razón el trabajo de Montserrat Arre Marfull, Mulatillos y negritos en el Corregimiento de Coquimbo. Circulación y utilización de niños como servidumbre y mano de obra esclava en Chile (1690-1820), es triplemente meritorio. En primer lugar por avanzar en los estudios sobre la esclavitud en Chile; en segundo lugar, por centrar su atención en la circulación y utilización de los niños, hijos de esclavas, en un país en el cual poca atención hemos prestado, también, a la infancia; y, en tercer lugar, por desbordar la historia santiaguina para instalarse en la historia regional desde una perspectiva muy novedosa.
El libro que el lector tiene en sus manos es una primera aproximación en los estudios sobre la esclavitud infantil en una región de Chile, aportando luces que nos permiten avanzar en una materia descuidada por nuestra historiografía.”
Dr. Jorge Pinto Rodríguez (Premio Nacional de Historia)

Esta tesis presenta las historias de vida de seis niños de Morelia ––los primeros refugiados de la guerra civil española–– y busca exponer cómo experimentaron distintas rupturas en su trayecto a México entre 1937 y 1948, así como la forma en que éstas quedaron marcadas en su memoria. Estos niños se hicieron de herramientas para sobrevivir mientras pasaban de manos de una institución a otra, construyendo lazos identitarios y solidarios. Además de la aportación que esta investigación representa para la historia de la infancia, ya que permite visualizar la agencia de los niños en el marco de un exilio, también es un ejemplo de cómo se puede recrear un momento histórico a partir de la experiencia de un individuo.

Este artículo analiza el fenómeno del trabajo infantil en el servicio doméstico. Presentamos las alternativas laborales de los niños en la ciudad para comprender la importancia del sector. Estudiamos un conjunto de representaciones que circularon en torno al trabajo infantil y a las particularidades del servicio doméstico. Intentamos demostrar que la legitimidad social que tenían las colocaciones domésticas de menores contribuyó a opacar la dimensión laboral de esas relaciones y, en definitiva, a invisibilizarlo como trabajo. Asimismo, nos proponemos profundizar la comprensión del servicio doméstico como espacio social de trabajo y su relación con problemas y fenómenos más amplios.

El siguiente artículo hace una recapitulación histórica  de  la  CDN  para  analizar  las
posibles  causas,  desde  el  derecho  y  la cultura, de su incompletud sobre terreno. De la misma forma, subraya como positiva  la  revolución  paradigmática que  supuso  su  redacción  y  promulgación con la nueva visión de derechos especiales para la infancia, entre los que se incluyen los de participación. En un tercer apartado se la juega por señalar a los conceptos y significados que se le dan a la democracia y a la ciudadanía como  en  crisis  para  responder  a  los derechos consignados en la protección integral; para lo que se propone al protagonismo  y  a  la  participación  infantil como puentes de resignificación teórica y práctica para nuevas formas de entender  estas  categorías.  Para  finalizar  en unas  rápidas  conclusiones  se  secogen dos puntos: el primero recrea pautas y elementos  a  tener  en  cuenta  para  una mejor y acertada participación infantil. En el segundo, se expide un llamado a la  sociedad  para  que  considere  que  la humanidad se queda corta y como palabra cuando se violan los derechos de la infancia; es una invitación a no esperar más y comenzar a aterrizar la CDN al terreno social y de los vínculos adultos con los niños, niñas y adolescentes.

Palabras claves: Derechos e infancia. Convención sobre los derechos de los niños, niñas y adolescentes. Historía y Convención de los derechos de los niños.

Sirvientes, criados y nodrizas es un ensayo sobre el servicio doméstico en la ciudad de Buenos Aires a fines del siglo XIX y principios del siglo XX. Vincula el análisis del sector a fenómenos tales como la inmigración, el mercado laboral, las condiciones de vida y de trabajo de los pobres urbanos, sus estrategias de supervivencia, sus dinámicas familiares, sus prácticas de crianza.
Ofrece una perspectiva que integra la historia del trabajo a la historia de las mujeres, los niños, la familia y la pobreza. Entre otros aspectos, indaga sobre el lugar que ocupó el servicio doméstico en el universo laboral. Describe quiénes formaban parte del sector y cómo eran sus condiciones de vida y de trabajo. Analiza las complejas relaciones que entablaron con el Estado. Estudia las vinculaciones con el fenómeno de la circulación de niños. Indaga en el mercado creado en torno a las amas de leche y las circunstancias que vincularon a estas mujeres con las que trabajaban en el servicio doméstico.
Esta investigación rigurosa y original constituye uno de los primeros aportes a la historia de los y las trabajadoras del servicio doméstico en Argentina. Profundiza el conocimiento del mercado de trabajo urbano, las alternativas laborales para las mujeres y niños pobres, las formas mediante las cuales resolvieron su subsistencia. A su vez, a partir del análisis del sector, procura reflexionar sobre problemas más amplios de la sociedad porteña en aquel tiempo y lugar.

Susana Sosenski INTRODUCCIÓN E 1 primero de mayo de 1920, los obreros mexicanos se preparaban para conmemorar la tradicional "Fiesta del Trabajo". Ese año, el Sindicato de Panaderos era el encargado de planear las ceremonias que se llevarían a cabo en la Ciudad de México. Las organizaciones obreras habían acordado comenzar una marcha a las diez de la mañana, que culminaría en las oficinas de ese sindicato. Ahí, dos líderes obreros hablarían en nombre de los trabajadores mexicanos. Por la noche se celebraría una velada en donde tomaría la palabra el obrero Rosendo Salazar, la niña Silvia Zendejas y las personas que así lo desearan! Ese primer día del mes de mayo diversas organizaciones obreras, con sus banderas rojinegras, se concentraron en el Hemiciclo a Juárez, ubicado en uno de los parques públicos más grandes de la Ciudad de México, la Alameda Central, que se ubicaba a menos de veinte cuadras de la calle Nezahualcóyotl, donde se encontraban las oficinas del Sindicato de Panaderos. México vivía un momento delicado, la etapa armada de la Revolución Mexicana (1910)(1911)(1912)(1913)(1914)(1915)(1916)(1917)(1918)(1919)(1920) había terminado y en la Constitución Política proclamada en 1917 se había planteado un nuevo orden nacional. El gobierno del presidente Venustiano Carranza (1914)(1915)(1916)(1917), antiguo jefe del Ejército Constitucionalista -que junto con otras fuerzas armadas había logrado derrocar al dictador mexicano Porfirio 1 Agradezco a Itzel Cruz Arellanes y Diana Correa por su colaboración en el trabajo de búsqueda de fuentes primarias para este texto.

Considero que el problema esencial de la historia de la infancia consiste en com- prender que no se trata de estudiar al niño como tal, sino de historizar las distintas representaciones que la sociedad ha generado en torno a él. La única forma de hacer- lo es a través de los discursos, de las imágenes y de las estrategias que los adultos han empleado para introducirlo en su mundo y que anteceden a toda práctica social re- lacionada con la infancia, determinados en todo momento por el contexto material en que se formulan.
Parto aquí de la premisa de que el sistema de representaciones en torno a la infancia que se generó en el seno de la sociedad moderna europea fue –aunque sólo en cierta me- dida– asimilado por un fragmento de la sociedad mexicana que comenzó a observarse a sí mismo como “moderno”, para después extenderse paulatinamente entre el resto de la población, a partir de un complejo proceso de apropiaciones y adaptaciones.

Una mirada a la historia de la infancia de la República Argentina y la visión sobre las Personas con Discapacidad en la primera mitad del siglo XX, es la temática de dicha investigación, desde el discurso médico y como éste se inserta en la sociedad y en las políticas de Estado. Un trabajo inédito en cuando a tratar un tópico que recién se está investigando, como es la infancia y la normalidad en situación de discapacidad.

5.440 entries on: Embryology, Procreation, Pregnancy, Abortion, Childbirth, Family, Kinship, Parenthood, Parenting, Motherhood, Maternity, Fatherhood, Parental love, Parental power, Pater familias, Mater familias, Parent-child relationship, Patricide, Matricide, Sons and daughters, Brothers and sisters, Offspring, Newborn, Breastfeeding, Childcare, Childbearing, Pediatrics, Infancy, Childhood, Boyhood, Girlhood, Puberty, Youth, Adolescence, Orphanhood, Illegitimacy, Adoption, Incest, Virginity, Pederasty, Rites of passage, Time to marriage, Education, Every day life, Play, Games, Disability, Infanticide, Exposure, Abandonment, Demographical problems, Eugenics, Infant death and burials practices.

"Porque a veces los niños soñamos con ser niñas, y las niñas
con ser niños, o antílopes o cualquier otra cosa, distinta a lo
establecido. El mundo que nos rodea parece no comprenderlo y
larga sus ejércitos para poner las cosas en su lugar. Pero la candidez
de estos niños es tan perfecta como una sublevación" - Osvaldo Bossi

* Subido nuevamente

Este artículo examina la historia de los Boy Scouts de Arica, organización infantil coordinada por la masonería chilena. Sugiere comprender las prácticas nacionalistas del escultismo ariqueño como derivaciones naturales de un proyecto de transformación social mayor: la chilenización. Basado en fuentes históricas hemerográficas y secundarias, este estudio detecta la ambivalencia producida por los scouts en el mundo laico y católico; detalla su vinculación con el Instituto Comercial y establece las formas en que el discurso hegemónico apoyaba la “civilización” de la ciudad, condicionante de las manifestaciones públicas simbólicas de los brigadistas. Las conclusiones reflexionan sobre: a) la visión masónica hacia la infancia, b) las estrategias de control social e ideologización hacia ella y c) la importancia de la trascendencia del nacionalismo chileno en un grupo infantil elitista llamado a ocupar un sitio privilegiado en la sociedad fronteriza del futuro.

AGLIETTI, S. 2020. Manifestazioni di dolore per le morti infantili, tra fonti letterarie ed epigrafiche di età imperiale. In: G. Pedrucci (ed.), Mothering(s) and religions: normative perspectives and individual appropriations. A cross-cultural and interdisciplinary approach from Antiquity to the present, Max-Weber-Kolleg (University of Erfurt), 16

Durante la última década, hemos
asistido a una verdadera eclosión de
publicaciones que han tenido como
telón de fondo la desaparición forzada
de menores.En este panorama, la investigación
que presenta Neus Roig Pruño -
nosa sobre el tráfico de bebés durante
gran parte del siglo XX, ofrece un
gran interés para los estudios académicos.
La tesis doctoral de Neus Roig,
presentada en la Universidad de Al -
mería en 2016 y base de este libro,
arroja claridad sobre un fenómeno
social e histórico escasamente explorado.Revela,
de este modo, cómo lo que empezó
siendo un instrumento represivo más
del régimen franquista, sobre las
familias republicanas, terminó por
convertirse en un negocio espurio.

El artículo presenta un estudio de una serie de fotos sobre juegos infantiles que se encuentra en el Archivo General de la Nación de Argentina. Parte del fondo de la Sociedad Fotográfica Argentina de Aficionados, activa entre 1889 y 1925, el álbum se compone de 77 imágenes de inusual calidad que presentan grupos heterogéneos de niños en espacios diversos en distintos juegos. Las fotos contienen escasa información sobre cómo fueron producidas, pero la investigación y análisis detallados revela distintos aspectos sobre la producción de imágenes de infancia en esa época. El texto presenta en primer lugar algunas consideraciones generales sobre el soporte fotográfico y sus postulados epistémicos como documentos históricos. En segundo lugar aborda la biografía social de estas fotografías, buscando indagar en la información disponible en sus inscripciones peritextuales para precisar sus condiciones de producción, autoría y circulación. A continuación, se introduce el análisis de algunos de los contenidos de estas imágenes, especialmente en relación a cómo estas imágenes, por sus opciones estéticas, colaboran en producir una nueva iconografía sobre la infancia. Finalmente, se reflexiona sobre las demandas éticas del trabajo con la fotografía, invitando a un estudio en profundidad que permita singularizarlas y que contribuya a redefinir otras políticas de archivo y de memoria en la historia de la educación.

Resumen: Esta ponencia se enmarca en el trabajo de investigación llevado adelante como tesis final de grado (LDCV/FADU/UNL) titulado " Estrategias gráficas empleadas en el diseño de las revistas infantiles argentinas Anteojito, Billiken y Genios entre los años 1980-2010 " cuyo objetivo fue identificar las estrategias de diseño de comunicación visual en las revistas infantiles. El recorte elegido para esta ponencia aborda las imágenes presentadas en las portadas de la revista infantil Billiken dirigida a niños en la escuela primaria argentina durante 1980-2010, y más específicamente las miradas de la infancia que se evidencian en dichas imágenes. Desde el diseño de la comunicación visual, se realiza un análisis en base a una lógica cualitativa de investigación, utilizando el método comparativo para comprender las lógicas que subyacen al material empírico y arribar a algunas conclusiones acerca de los agentes y las producciones que como profesionales del diseño gráfico realizamos.

Este trabajo estudia la puerofilia o idealización de la infancia en la obra de Rubén Darío. En la primera parte se evidencia el especial interés que Darío sintió hacia el imaginario infantil y en la segunda parte se estudian las fuentes biográficas, literarias y contextuales de dicha tendencia. Palabras clave: Rubén Darío.-Literatura infantil.-Modernismo hispanoamericano.-Historia de la infancia.-Puerofilia. No es la primera vez que se conecta la obra de Rubén Darío con la puerofilia o idealización de la infancia, que entendemos como una tradición filosófico-literaria, que suele aparecer en épocas de crisis, y que considera que el niño es un ser más perfecto que el adulto, por considerarlo más cercano a la naturalidad, la felicidad o la autenticidad. 1 Dicha conexión ha sido estudiada, desde un punto de vista fundamentalmente temático, por críticos como Carmen Bravo-Villasante (1967: 529-535), Italo Tedesco (1998: 241-256) o Ana Garralón (2015: 4-13). Algunos estudios, como los de Victor Manuel Ramos (2008: s/n) o Rowny Mesías Pulgar Noboa (2014), han ido más allá, hasta ver en Rubén Darío un escritor a tiempo parcial de literatura infantil. Aunque no sea éste el tema de nuestro trabajo, vale la pena tener en cuenta la intuición en la que se basan dichos estudios. Esto es, que la literatura infantil puede definirse de tres modos: en primer lugar, aquellas obras que fueron escritas directamente por niños; en segundo lugar, aquellas obras que fueron 1 En el libro The happy beast, el antropólogo George Boas desechó, por razones evidentes, el término "zoofilia", y acuñó el neologismo "teriofilia", para referirse a la corriente filosófico-literaria que tiende a idealizar los animales, basándose en la idea de que su existencia es más natural y feliz que la de los hombres (Boas, 1966: 2). Por razones análogas, nosotros evitaremos el término "paidofilia", y propondremos el neologismo "puerofilia", para referirnos a la corriente filosófico-literaria que tiende a idealizar a los niños, basándose en la convicción de que su existencia es más natural y feliz.

Los estudios que han abordado la educación que recibieron los niños en la Catedral de México durante la época novohispana se han centrado en el Colegio de Infantes de México, fundado en 1726 y han afirmado que su apertura significó un parteaguas en la enseñanza musical. Esta tesis discute dicho planteamiento y, a través del análisis de fuentes primarias, demuestra que el Colegio de Infantes no fue una institución dedicada a la formación de músicos, sino un internado en el que se formaron individuos útiles para el servicio de la catedral.

La presencia de niños y jóvenes en las Fuerzas Armadas y Carabineros es de muy antigua data y se ha sostenido por largo tiempo, hasta épocas muy recientes. El objetivo de este trabajo es dar cuenta de ello haciendo un recorrido rápido y dejando la inquietud de seguir investigando al respecto.

El presente artículo ha sido generado a partir de documentación de
la Provincia de Coquimbo, entre 1700 y 1820. Propone una reflexión
frente a la construcción de una identidad cautiva. El planteamiento
principal es que las niñas y niños esclavizados, nacidos bajo la
condición de la cautividad no eran conscientes de ella, sino que se
transformaban paulatinamente en esclavos. La conciencia de la nolibertad
y de lo que significaba la libertad era un aprendizaje adquirido
conforme pasaban los años, aprendizaje que era asumido en su
total magnitud en el momento en que el niño o la niña dejaba de
serlo, para convertirse en un adulto trabajador o sirviente doméstico.

Este volumen reúne 37 estudios multidisciplinares sobre la infancia entre los siglos XVIII y XIX. Se trata de un tema clave en las transformaciones que produce la modernidad en las sociedades occidentales. Parte de esos cambios suponen una redefinición de la línea de la vida, que ahora se concebirá con otra jerarquía de valores, en que el prestigio se desplaza de las edades más avanzadas a las más tempranas. La glorificación de la juventud va flanqueada, necesariamente, de la formula-ción de la infancia como un periodo de pureza natural e inocencia social que ha de recibir un trato distintivo y preferente por las familias, la sociedad y el Estado. La niñez pasa así a ocupar un lugar mucho más autónomo y central que en el pasado, lo que se corresponde en buena lógica con la obsesión educativa como el elemento clave del activismo social y la reforma moral. Este volumen estudia estos procesos y sus contradicciones en aspectos como la representación en las artes y la literatura, la enseñanza, el trabajo infantil, las redes de asistencia a menores desamparados, las vías de socialización, la sexualidad y la diferencia de géneros.