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CROMATOGRAFIA PLANAR MATERIAIS E MÉTODOS

CROMATOGRAFIA PLANAR MATERIAIS E MÉTODOS  Reagentes Acetona Hexano Vidrarias Erlenmeyer Béquer Funil de separação Bastão de vidro Placas cromatográficas Tubos capilares Proveta Diversos Manta de aquecimento Suporte universal Estufa Suporte para preparo de placas cromatográficas. Métodos Preparo do material para análise cromatográfica Foram cortados pimentões de três colorações diferentes amarelo, vermelho e verde em um erlenmeyer e adicionou-se a fim de promover a extração uma mistura de hexano acetona 5:1 e deixou-se em repouso. Em seguida promoveu-se a maceração dos mesmos com um bastão de vidro Preparo de placas cromatográficas Pesou-se cerca de 7 g de sílica e depositou-a em um erlenmeyer adicionando-se posteriormente 14,00 mL de água destilada. Promoveu-se a homogeneização do material por cerca de um minuto depositando o posteriormente na superfície de placas devidamente limpas e desengorduradas apoiadas no suporte para preparação das mesmas, em seguida as placas foram postas em estufa durante trinta minutos para que houvesse sua ativação. Aplicação de spots dasamostras em placas cromatográficas Após serem retiradas da estufa as placas cromatográficas foram resfriadas e aplicou-se “spots” dos compostos de coloração verde, vermelho e amarelo. Deixou-se evaporar o solvente e em seguida, transferiu-se a placa para uma cuba de vidro contendo uma mistura hexano/acetona 5%. A cuba foi tampada até o final da eluição. Aplicação de spots das amostras em papel O processo citado à cima foi repetido para cromatografia em papel exceto as etapas de preparação onde o papel foi simplesmente cortado e a de ativação desnecessária nesta técnica. Avaliação de Compostos Orgânicos por Cromatografia em Camada Delgada Procedimento: A fase estacionária utilizada foi a sílica, que é um composto polar e a fase móvel foi uma mistura de acetato de etila e hexano, na proporção de 7:3, respectivamente. Para a preparação da placa foi utilizada uma suspensão de SiO₂, na qual a ela foi embebida e deixou-se secar por alguns minutos. Em seguida, foram separados seis tubos de ensaio, dois deles usados para as amostras escolhidas (B e C), um para o paracetamol, um para a cafeína, um para o ácido acetilsalicílico e o último, para o clorofórmio, que nesse caso é utilizado para “lavar” o capilar entre uma amostra e outra. O paracetamol, a cafeína e o ácido acetilsalicílico foram utilizados como padrões, para que as amostras forem comparadas com eles e então fosse determinado o medicamento que correspondia à amostra testada. Em seguida, foi feita uma placa com os 3 padrões para determinar a distânciaque cada um deles percorre na placa Essa placa foi feita da seguinte forma: com o auxílio de um capilar pingou-se cada substância na placa, que foi colocada num bécher contendo o solvente, ou fase móvel. O papel de filtro foi colocado dentro do bécher, de forma a envolver as paredes para saturar o ambiente com a fase móvel e desta forma, agilizar o processo de “subida” da fase móvel, que ocorre por capilaridade. Essa placa foi então revelada em luz UV a 254nm. Após os padrões, as amostras foram também analisadas e reveladas em UV.  Extração da cafeína e identificação por cromatografia em camada delgada 3. Parte Experimental 3.1 Extração da cafeína. Tabela 3:Acessórios usados no procedimento da extração da cafeína Acessórios Quantidade Papel de filtro 1 Suporte universal 1 Aro metálico 1 Tabela 4: Vidrarias usadas no procedimento da extração da cafeína. Vidrarias Capacidade Quantidade Béquer 50, 150,200 mL 1 de cada Funil de separação 125 mL 1 Erlenmeyer 125mL 3 Vidro de relógio 2 Tabela 5: Reagentes usados no procedimento da extração da cafeína. Reagentes Concentração  Quantidade Saquinhos de chá 8 Diclorometano 40 mL Hidróxido de sódio 40 mL Água destilada 25 mL 3.2. Cromatografia em camada delgada. Tabela 6: Acessórios usados no procedimento da cromatografia em camada delgada Tabela 7: Vidrarias usadas no procedimento da cromatografia em camada delgada. Tabela 8: Equipamentos usados no procedimento da cromatografia em camada delgada. Equipamentos Quantidade Camada de luz UV 1 Câmara de iodo  1 Estufa 1 Tabela 9: Reagentes usados no procedimento da cromatografia em camada delgada. Reagentes Concentração Quantidade Água destilada Sílica Gel Cafeína extraída Etanol Diclorometano Éter etílico Clorofórmio  3.2 Metodologia 3.2.1. Extração 3.3. Procedimento 3.3.1. Extração da cafeína 1) Imergiu-se 8 saquinhos de chá Maratá em 100 ml de água destilada aquecida (57-59ºC) durante 1 minuto; 2)Em seguida, foram prensados entre dois vidros de relógio, adicionado o líquido obtido em um béquer de 50 mL (Figura 9);Figura 9: preensão dos saquinhos de chá 3) Logo após deixou-se a solução de chá em um sistema de resfriamento em banho de gelo até atingir temperatura ambiente; 4)Transferiu-se a solução para um funil de separação preso a um aro metálico fixo no suporte universal e um erlenmeyer abaixo do funil (Figura10) e adicionou-se 20 mL de diclorometano (CH2Cl2) e agitou-se o sistema com cuidado (Figura 10.b); Figura 10.a: sistema de extração com funil de separação. Figura 10.b: agitação do funil de separação. Obs.: uma figura do lado da outra. 5)Recolheu-se a camada orgânica (camada inferior) em um erlenmeyer de 125 mL; 6)Repetiu-se a extração adicionando mais 20 mL de diclorometano (CH2Cl2), totalizando 2 extrações; 7) Juntou-se as fases orgânicas e lavou-as acrescentando 20 mL de NaOH 6 mol/L, em seguida, com 20 mL de água destilada (as lavagens foram feitas também em um funil de separação). Recolheu e reservou-se a fase orgânica; 8) Secou-se a fase orgânica com CaCl2 anidrido em um béquer, decantou-se e filtrou-se; 9) Deixou-se a solução para evaporar dentro da capela durante uma semana; 10) Reservou-se a amostra para comparação com uma amostra padrão e avaliação do grau de pureza por cromatografia em camada delgada comparativa. 3.3.2 Cromatografia em camada delgada 3.3.2.1 Preparação das placas cromatográficas. 1) Lavou-se uma lamina de microscópio com água, sabão e emergiu-se as placas em etanol e logo retirou-as; 2) Pesou-se a sílica gel em um béquer e adicionou-se água na proporção 1:2; 3) Agitou-se a solução com bastão de vidro até o adsorvente torna-se úmido; 4) Aplicou-se o adsorvente úmido na lâmina com a ajuda de um conta gotas de forma que a camada de adsorvente fica-se uniforme deixando 1 cmsem a sílica (Figura 11); Figura 11: Aplicação da sílica úmida na lamina de microscópio. 5) Deixou-se a placa assentada até desaparecer o brilho da água, em seguida, colocou-a na estufa para secagem (70ºC/30min).  3.3.2.2. Preparação de marcadores 6) Usou-se um capilar para ponto de fusão, estirando-o com a ajuda de um bico de Bunsen (Figura 12); Figura 12: Estiramento do capilar. 7) Acomodou-se o centro do capilar, aberto nas extremidades, na chama do bico de Bunsen mantendo-o até amolecer o vidro; 8) Deslocou-se o capilar da chama puxando as extremidades simultaneamente, e quebrou-se no local indicado na figura 12; 3.3.2.3. Aplicação da amostra na cromatoplaca. 9) Dissolveu-se uma pequena quantidade, uma ponta de espátula, da cafeína extraída em etanol; 10) Posicionou-se a extremidade do capilar na solução; 11) Assentou-se na placa cromatográfica rapidamente 3 vezes , de forma que a marca fosse pequena (figura 13) Figura 13: Aplicação da amostra na cromatoplaca. 12) Repetiu-se o processo com a amostra padrão; 13) Marcou-se na extremidade superior a altura máxima que o eluente deveria alcançar; 14) Marcou-se na extremidade inferior a altura das amostras tendo uma distancia de 1 cm do final da lâmina até as amostras (Figura 14); Figura 14: Marcação das amostras e altura máxima para o eluente. 3.3.2.4. Desenvolvimento da corrida cromatográfica 15) Preparou-se a câmara de eluição num béquer de 150 mL  16) Foi arrumado um papel de filtro no béquer e acrescentou a mistura de eluente clorofórmio-etanol, tomando cuidado para que não tocasse nas amostras da placa e sim abaixo delas (Figura 15); Figura 15: Preparação da câmara de eluição 17) Tampou-se o béquer com um vidro de relógio eobservou-se a ascensão do eluente até a marca demarcada. Chegando no ponto, retirou-se a placa do interior do béquer e aguardou-se a secagem do eluente; 3.3.2.5 Revelação da cromatoplaca. 18) Revelou-se a cromatoplaca primeiramente na câmara UV, em seguida na câmara de iodo, observando as manchas; 19) Mediu-se a distância percorrida pelas amostras reveladas.