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Neste ensaio discute-se a ideia de “Marxismo Cultural”, a qual segmentos da direita se referem comumente em diferentes países e que, no Brasil, é citada por membros do atual governo federal. Procura-se mostrar o caráter filosoficamente idealista e politicamente reacionário dessa ideologia, analisando sua origem em relação à crítica do ascenso das revoluções burguesas, principalmente no final do século XVIII, e ao ideário conservador defendido por apoiadores da ditadura iniciada com o golpe de 1964.
Reflexões, a partir de Losurdo, sobre o marxismo ocidental Paulo de Tarso Presgrave Leite Soares O tempo todo em que li O marxismo ocidental: como nasceu, como morreu, como pode renascer (2ª. reimpressão, Boitempo, de 2020), dois outros livros estiveram presentes no meu pensamento. Um deles é o Existencialismo ou marxismo?, de Gyorgy Lukács, (Ciências Humans, 1979). O outro é o Guerra-Fria Cultural, de Frances Stonor, (Record, 2008).
Verinotio revista on-line -n. 11, Ano VI, abr./2010, ISSN 1981-061X Espaço de interlocução em ciências humanas n. 20, Ano X, out.
Teoría y Crítica de la Psicología 13 , 2019
A presente contribuição defende que assistimos hoje à saturação de uma estratégia de articulação assimétrica entre psicanálise lacaniana e política emancipatória, onde o primeiro campo teria poder de delimitar as ambições do segundo-saturação essa tragicamente exemplificada pela atual conjuntura da Associação Mundial de Psicanálise. O artigo analisa as crises institucionais da psicanálise lacaniana, propõe uma periodização dos paradigmas de articulação entre psicanálise e política, critica a cristalização de uma ideologia lacaniana e termina por indicar as bases para um programa de "compossibilidade" entre psicanálise lacaniana e política emancipatória.
Conjuntura Internacional, 2023
Com a crise econômica iniciada em 2008, os protestos anticapitalistas se intensificaram por todo o globo. Eles desafiam as barreiras disciplinares e incentivam um profícuo diálogo entre marxismo e estudos sobre movimentos sociais transnacionais analisado pelo presente artigo. Tal diálogo abre uma nova agenda de pesquisa para as Relações Internacionais.
Nos últimos doze anos, o Brasil passou por importantes mudanças históricas. No primeiro governo Lula, deu-se início a um vigoroso processo de exploração de recursos naturais: do petróleo ao Pré-sal; do gás natural aos minérios do Norte; dos recursos hídricos aos níveis alarmantes de expansão do agronegócio no Centro-Sul do país. Este processo possibilitou a arrecadação de riquezas necessária para a consolidação dos Programas de Habitação Popular, para a expansão dos Institutos Federais de Educação e das Universidades Públicas, além dos programas de Transferência de Renda cujo melhor exemplo é o Projeto Bolsa Família. Ao mesmo tempo, uma importante parcela do empresariado (nacional e internacional) se beneficiou desse processo e conseguiu superar a debilidade econômica dos anos 90, afetados pelas crises e retrações globais. Assim, a articulação de fortes investimentos estatais (sustentados pelo vigoroso " novo colonialismo " dos recursos naturais mantendo intocadas as grandes fortunas acumuladas nos séculos anteriores i) e de ampliação dos mecanismos de transferência de renda (retirando mais de 50 milhões de brasileiros da pobreza extrema e do mapa da fome) permitiu o fortalecimento do mercado interno, a significativa diminuição do desemprego ii , a expansão econômica-através do consumo de bens e serviços-, a maior robustez do Produto Interno Bruto, e, evidentemente, uma nova configuração para velhos problemas nacionais. A tensão conceitual e prática entre uma luta contra a exploração de classe, a pobreza e a opressão e uma luta por mais direitos sociais contra a discriminação, o racismo e o preconceito, foi operada da maneira mais cuidadosa, sem dúvida, por Clóvis Moura. E aqui reside a importância do legado intelectual deste sociólogo e historiador. Hoje, optamos por elaborar a seguinte pergunta: como nossos tempos pareceriam ao autor? Ou seja, quais novas abordagens poderiam ser articuladas por Clóvis Moura, na tentativa de mapear a situação da população negra no Brasil contemporâneo.
Revista Sociologia em Rede, 2018
Marx e Engels não desenvolveram de maneira sistematizada uma concepção de arte. Seus escritos sobre o assunto se limitam a trechos de obras e manuscritos específicos, além de cartas que abordam o tema de maneira breve. Assim, vários de seus continuadores tentaram desenvolver as questões que envolvem marxismo e arte. O presente artigo apresenta alguns elementos da discussão sobre essa questão, focalizando na concepção de arte de Nildo Viana, um autor marxista contemporâneo. Além disso, também são apresentados, de maneira breve, alguns pontos trazidos por Lukács e Goldmann.
Revista Cadernos do Ceom
Este ensaio discute as implicações do conceito de cultura em duas grandes abordagens do conhecimento, que têm, direta ou indiretamente, influenciado e polarizado as pesquisas e discussões acadêmicas no século XX e no começo do século XXI, quais sejam as teorizações marxistas, herdeiras da racionalidade moderna, e os Estudos Culturais. Com essa discussão, intenta-se realizar um encontro possível entre as duas concepções, a fim de recuperar o equilíbrio na definição de cultura, para além dos reducionismos, das polarizações ou das generalizações presentes nessas teorizações. Ressalta-se que o ensaio não adota um enfoque antropológico stricto sensu, mas parte de formulações gerais dessas vertentes mencionadas. Ao final, apresenta-se o entendimento de cultura não apenas em sua dimensão simbólica, discursiva, subjetiva e subjetivante, mas também em sua dimensão material, econômica, política e social.
O propósito deste trabalho é interpretar as discordâncias do ensaísta e diplomata José Guilherme Merquior (1941-1991) em relação ao marxismo, de forma a entender de que forma sua crítica, antes restrita a temas estéticos e culturais, adquire contornos políticos, sociológicos e epistemológicos. Procuro mostrar quais autores fundamentaram a interpretação de Merquior sobre o marxismo, dentre eles Leszek Kolakowski, Ernest Gellner e Raymond Aron. Por fim, busco delinear de que forma essa crítica ao pensamento marxista se enquadra no tema da crise da cultura moderna, o qual é uma preocupação central da obra de Merquior.
Uma das grandes contribuições teóricas para a tradição marxista foi a reflexão desenvolvida por Gramsci a partir de seu conceito de hegemonia. Já no começo do século XX, colocava-se muito claramente para o pensador italiano o fato de que a dominação exercida por uma classe social sobre a outra pressupunha não tão simplesmente uma coerção física, violenta, mas formas de convencimento quanto à aceitação voluntária de um determinado estado de desigualdade. Neste sentido, as produções simbólicas de uma determinada sociedade encontram-se inevitavelmente vinculadas às condições de produção destas primeiras e, enquanto artefatos culturais, podem reafirmar ou colocar em xeque estas mesmas condições – na medida em que não somente refletem a realidade, como também a refratam. Ao lançarmos nossos olhares sobre nossa contemporaneidade, dois correntes conceitos se fazem notar: o de pós-modernidade e o de pós-modernismo. Tomando-os como eixos centrais de nosso trabalho, objetiva-se, portanto, i) verificar a inserção dos produtos culturais contemporâneos no espaço temporal da pós-modernidade e ii) refletir sobre as implicações de alguns pressupostos do difuso conceito de pós-modernismo – enquanto paradigma intelectual que em diferentes medidas norteiam práticas culturais e acadêmicas – no que diz respeito ao tratamento crítico destes produtos culturais.
O Marxismo cultural é a tentativa de comunização da sociedade através da cultura, usando a estrutura herdada de nossos antepassados para a conquista do poder. Visando um mundo utópico de ´´igualdade´´ e prosperidade. Porém a experiência socialista nos países em que foi implantado se mostrou uma farsa tamanha, e somente produziu mais de 100 milhões de mortos e nações inteiras foram levadas a miséria.(exceto os dominadores, que enriqueceram grandemente e se tornaram milionários, às custas dos povos). Nesta edição trataremos deste assunto afim de nos vacinarmos contra esta doença que infelizmente esta sendo espalhada em nossa nação.
Operações unitárias em sistemas particulados e fluidomecânicos e outros trabalhos, 2006
European Journal of Theology 29 (2020), 235–249
Magyar Tudomány, 2023
CFD Letters, 2024
Evoluzione e tecnica. Una questione aperta, 2024
British Infantry Battalions in 1857-59, 1922
The International Journal of Business and Management, 2023
Anais Do Congresso Brasileiro De Biblioteconomia Documentacao E Ciencia Da Informacao Febab, 2013
The Economic Journal, 1992
Jurnal Himasapta, 2021
Diabetology & Metabolic Syndrome, 2015
Hrvatska Revija Za Rehabilitacijska Istraživanja, 2004
Earthquake Engineering and Engineering Vibration
Açoreana, 7 (1), 1989
Neurochemistry International, 1992
Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 1998