IV Colóquio do Grupo de pesquisa Religião e Cultura

2020

Em 1870 Max Müller realizou a preleção em que fundou a ideia de uma ciência da religião. Nessa ocasião, ele afirmou que essa ciência deveria deixar a aplicação para outras profissões (cf. Müller, 2020), e por quase um século essa ideia ficou sedimentada. No entanto, nas últimas décadas isso começou a mudar, e a aplicação paulatinamente voltou a ser tema de debate. Especialmente no século XXI, tem sido argumentado em publicações de cientistas das religiões de todo o mundo – especialmente do Brasil, do Japão e da Alemanha – que há caminhos para pensar aplicações profissionais e práticas da ciência da religião (Klöcker; Tworuschka, 2008; Soares, 2013; Cavallin, 2016; Stern; Costa, 2018; Costa, 2019). Representando essa tendência, no ano de 2020 o Seminário de Ciência da Religião Aplicada (SEMCREA) chegou em sua 4ª edição em 2020. Nesse texto vamos agora apresentar as características dessa quarta edição.

Estudos sobre religiões e práticas de religiosidade de matriz africana – Candomblé, Batuque, Umbanda, entre outros – ainda hoje são importantes bases que possibilitam a compreensão e o conhecimento social capazes de romper com mistificações, preconceitos e intransigências religiosas existentes e constatadas atualmente na sociedade brasileira. Além disso, pesquisas sobre tais manifestações de religiosidade podem auxiliar a compreender os motivos pelos quais o Rio Grande do Sul tem se destacado no cenário nacional contemporâneo no que se refere à devoção aos cultos afro-brasileiros. Desde o Censo de 2000 é expressivo o número de sujeitos que se autodenominam como seguidores de crenças religiosas de matriz africana que, no sul do Brasil, possuem elementos peculiares que as distinguem de outras práticas religiosas africanistas desenvolvidas no país.

Peso da Régua, 13-17 junho 2017

Religião & Sociedade

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Estudos da Linguagem Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo REVISTA DO 4º ENCONTRO DE DIVULGAÇÃO DE CIÊNCIA E CULTURA ISSN 2317-3815 EDITORES Marta Mourão Kanashiro, Beatriz Guimarães de Carvalho e Eliane de Almeida Barros CONSELHO EDITORIAL Aline Câmara, Antonio Carlos Amorim, Celso Bodstein, Cristiane Dias, Germana Barata, Graça Caldas, Márcia Tait Lima, Marta Mourão Kanashiro, Patricia Santos, Renato Salgado e Rodrigo Cunha ORGANIZAÇÃO, REVISÃO E DIAGRAMAÇÃO Beatriz Guimarães de Carvalho e Noêmia Lopes COMISSÃO ORGANIZADORA DO 4º EDICC Adriana Menezes, Aline Campoli, Andressa Menezes, Beatriz Guimarães de Carvalho, Camila Montagner, Débora Prado, Eliane Barros, Gabriel Vituri, Jean-Frédéric Pluvinage, Kyene Becker da Silva, Lucas Miranda, Malu de Oliveira, Paula Carolina Batista, Paula Penedo, Raphaela Velho e Raquel Almeida IDENTIDADE VISUAL Aline Campoli PUBLICAÇÕES IEL/UNICAMP Supervisor do Setor de Publicações: Esmeraldo Armando dos Santos APOIO DE TI LABJOR/UNICAMP Fernando Terra CONTATO Universidade Estadual de Campinas Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo - Labjor Prédio da Reitoria V (3º piso) | CEP 13083-970 | Campinas, SP | Brasil Telefone: (19) 3521-2584 | Fax: (19) 3521-2599 | Email: [email protected] REVISTA DO EDICC (ENCONTRO DE DIVULGAÇÃO DE CIÊNCIA E CULTURA) V. 4, maio/2018 Apresentação É com prazer que apresentamos o quarto volume da Revista do EDICC, que reúne artigos e relatos de experiências que estiveram presentes no 4º Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura (EDICC 4) realizado nos dias 25 e 26 de abril de 2017 na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O evento é organizado anualmente por alunos do Programa de Pós-Graduação em Divulgação Científica e Cultural (DCC), do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), ambos da Unicamp. Nessa edição, participaram, ainda, alunos da Especialização em Jornalismo Científico, curso oferecido pelo Labjor em parceria com o Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências(IG), e do Departamento de Multimeios do Instituto de Artes (IA). O tema desta quarta edição do evento foi “Resistência: perspectivas em Cultura, Ciência e Tecnologia”, refletindo uma preocupação em ampliar a discussão e abrir novos caminhos à divulgação científica, cultural e tecnológica, especialmente no atual contexto brasileiro, em que as produções artísticas e de conhecimento têm sido constantemente ameaçadas. Assim, o EDICC 4 buscou reunir experiências e movimentos surgidos nos espaços públicos com foco na integração e no compartilhamento de conhecimentos contra-hegemônicos, contando com convidados de diferentes partes do Brasil. Agradecemos a Comissão Organizadora do EDICC 4 pelo importante evento. Agradecemos, também, todos que participaram e contribuíram para o enriquecimento dos debates levantados durante o evento, desde palestrantes e debatedores até oficineiros e autores que apresentaram seus trabalhos. Por fim, agradecemos os autores aqui reunidos, bem como os membros do Conselho Editorial da Revista do EDICC, que trabalharam para garantir a qualidade da publicação. Equipe Editorial Revista do EDICC

Para fazermos uma reflexão séria sobre as relações étnico-raciais que favoreça à população brasileira uma convivência pacífica e harmoniosa na diversidade cultural que a compõe, torna-se indispensável falar de cultura.

Esse texto procura esclarecer o conturbado período e as reformas administrativas que vão culminar com a ascensão de Constantino, considerado por muitos como herdeiro político da Tetrarquia. Com fonte principal utilizaremos as moedas de Constantino e seus familiares. Ambas pertencentes ao acervo do Museu Histórico Nacional / RJ. A moeda estruturalmente ultrapassava os limites geográficos do poder que a emitia e definia ideologicamente não só um povo, mas também a civilização a que este pertencia.

Anais do IV SEMINÁRIO DE GESTÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 2019

Anais do IV SEMINÁRIO DE GESTÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, realizado em 2019 pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Grupo de Pesquisa Museologia, Ciência e Informação, Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) - Grupo de Pesquisa Museologia e Preservação de Bens Culturais e Fundação Oswaldo Cruz/ FIOCRUZ – Instituto Aggeu Magalhães.

How can actuaries best equip themselves for the products and risk structures of the future? In this new textbook, three leaders in actuarial science give a modern perspective on life contingencies.