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A música transformou-se, assim como qualquer tipo de arte, com o passar do tempo e com as mudanças de toda e qualquer sociedade na qual esteve envolvida. A música, ou qualquer tipo de produção sonora que possa ser chamada de música, passou de ritmos repetitivos e monótonos que pela repetição levam ao êxtase (como nas composições aborígenes australianas), indo até composições magníficas de mestres como Bach, Beethoven, Mozart e Tchaikovsky. Chegando ao novo mundo, as composições se multiplicaram em gêneros, ritmos e tempos específicos de cada local, numa balburdia musical que encanta, confunde, choca e, fundamentalmente, existe. Entre diversos gêneros nos EUA, ao longo do rio Mississipi, surge o jazz por volta dos anos 1910. Jazz que era uma sublime combinação de estilos musicais europeus com o sofrimento e lamentação dos negros do sul dos EUA. O estilo musical cresce durante o começo do século, e nas décadas de 1930-1960 viu o seu auge, não só em composições, mas também em popularidade através de invenções como o rádio e os discos e gramofones.
Introdução A Música desempenha desde sempre importante presença na cultura de todas as civilizações. Musicalidade e festas, apresentações a reis e rainhas e o domínio desse saber são constituintes de todos os tempos. Desde os bardos celtas aos hindus, até os gregos precursores do racionalismo ocidental, a Música sempre despertou o interesse de pensadores. Estes buscaram a relação entre a religiosidade que praticavam e a natureza que os cercava. Os gregos foram primordiais na questão de relacionar essa mesma natureza e os princípios da Filosofia Natural, algo que chamamos hoje de princípios científicos. Para entendermos nossa situação atual, em tudo que nos envolve em termos de tecnologia, ciência, cultura, etc, faz-se necessário um retorno temporal para explicarmos determinadas problemáticas. A Acústica é um campo da Física que enfrenta grandes obstáculos no ensino médio, além de os alunos considerarem uma disciplina difícil, ela é passada de forma superficial e sem relação com o seu cotidiano. Através da produção de conhecimento sobre a problemática, objetivamos levantar uma contribuição para um ensino contextualizado pela História que relacione a Física com a Música e a Matemática, para podermos motivar os alunos e leva-los a entender melhor o conteúdo. Propomos neste trabalho a aplicação do enfoque CTS, através de uma abordagem interdisciplinar que envolva História, Física, Matemática e Música (RICARDO & ZYLBERSZTAJN, 2002). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) propostos pelo MEC orientam os profissionais a uma educação comprometida com a cidadania, além de praticidade e eficiência na transmissão do conhecimento. Desta forma, apesar dos currículos escolares possuírem uma flexibilidade que lhes permitem desenvolver e contextualizar temas de acordo com as suas
O presente trabalho, pretende ser uma contribuição a uma área de representações artísticas, fazendo um registro da trajetória da produção musical na época de ditadura, período que repercute a censura das músicas que eram produzidas na época, pois os militares achavam que iam contra os valores e a moral pelo fato de ser subversivas. A grande repercussão que o regime militar exerceu sobre os diversos seguimentos da sociedade brasileira na década de 60, é o fator primordial dessa pesquisa. A coragem de muitos artistas brasileiros, dentre eles, destaca-se: CHICO BUARQUE, que apesar da censura na época, ele tentou conscientizar a grande massa popular por meio de suas composições metafóricas onde as letras permitiam, que seus ouvintes adquirissem uma opinião crítica a cerca do regime político, e em muitos casos a tornarem oposição contra o mesmo. Tais acontecimentos motivaram-me a buscar conhecimentos sobre este período e sua influencia na MPB. A década de 60, é marcada por efervescência no campo político social do país. Uma vontade de participar ativamente da política interna é desapontada em diversas camadas da sociedade. "Tudo isso, expressa a grande inquietação social em parte explicada pela situação critica da economia do país é que na esfera polícia, se refletia em episódios tensos". (BOLLE, 1980, p. 93). Dois momentos marcantes dessa época, a renuncia de Jânio Quadros e 1961 e a posse de seu Vice Presidente João Goulart, com idéias de reformas sociais e econômicas que deram origem ao golpe de 1964. O governo de Goulart, é marcado pelo o agravamento da crise política, bem como, pelos conflitos sociais e políticos do país. Após os primeiros anos, o governo militar torna-se mais rígido, apesar da censura imposta pelo presidente e no governo de Costa e Silva, que a ditadura se consolida, e é outorgado o AI-5. A censura é instaurada no teatro, na televisão, no cinema, na música e até nas universidades. Isso elimina quase totalmente a possibilidade de germinar uma cultura crítica. "podemos dizer, que o AI-5, foi um golpe dentro do golpe, um golpe de misericórdia na caricatura de democracia. Caímos, aí sim, na clandestinidade" (GABEIRA, 1984, p.119). Em dezembro de 1964, estreou, um Shoping Center de Copacabana, o Show "Opinião", misturando samba, baião e jazz, com críticas políticas e sociais. Nara Leão, cantora iniciante, em 1964, foi transformada posteriormente em musa símbolo da esquerda, graça a interpretação de "Carcará ", durante o espetáculo o show foi visto por mais de cem mil pessoas, passando por diversas partes do país e em todas elas, toda a vez que era cantada carcará, como o pássaro ruim que "pega, mata e come", e instantaneamente identificada com o regime militar e sua atuação: Carcará, pega mata e come Carcará, não vai morrer de fome Carcará, mais coragem do que hôme, Carcará, pega mata e come Carcará, lá no sertão É um bicho que avôa que nem avião É um pássaro malvado Tem um bico volteado que nem gavião Carcará, quando vê roça queimada Sai voando e cantando, Carcará Vai fazer sua caçada Carcará, come inté cobra queimada Más quando chega o tempo da ivernada No sertão não tem mais roça queimada Carcará, mesmo assim não passa fome Os burrego, que nascem na baixada Carcará, pega mata e come Carcará, não vai morrer de fome Carcará, mais coragem do que hôme Cacará, pega mata e come Carcará, é malvado e valentão É a águia lá do meu sertão Os burrêgo novinho não podem andá Ele pega no umbigo inté matá Carcará... Curiosamente, a ave Carcará, tornou-se em 1999, o símbolo do Serviço de
Nesta pesquisa, queremos examinar e discutir os contornos da produção de subjetividades na era das mídias pós-massivas, considerando a influência da ideologia dominante na produção e consumo dessas mídias, que, por sua vez, são parte do atual processo da indústria cultural. O que nos preocupa é o..., 2024
Nesta pesquisa, queremos examinar e discutir os contornos da produção de subjetividades na era das mídias pós-massivas, considerando a influência da ideologia dominante na produção e consumo dessas mídias, que, por sua vez, são parte do atual processo da indústria cultural. O que nos preocupa é o modo como as redes sociais pós-massivas, na sua dimensão de mídia social, corroboram um estágio avançado de produção de subjetividades esvaziantes. Isto é, a influência da indústria cultural, nos processos de subjetivação e como essa produção é influenciada pela ideologia dominante na sociedade contemporânea.
Síntese do projeto de pesquisa em desenvolvimento, com bolsa PQ.
Revista Mal Estar E Subjetividade, 2008
PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura, 2021
Este artigo enseja investigar as condições de trabalho dos músicos instrumentistas que passam a se apresentar nas ruas da cidade do Rio de Janeiro ao longo da última década (2011-2020). Para isso, a partir da retórica sobre a concepção do artista como trabalhador identificada em uma das falas dos músicos entrevistados, são analisadas as condições instáveis de trabalho que levam os músicos a tocarem na rua, bem como a atualização desta instabilidade quando estes passam a desenvolver a atividade musical na cidade. A partir da tríade de conceitos trabalho, espaço e valor, identificamos que a prática musical nômade analisada é estruturada pela lógica da pluriatividade e da instabilidade da força de trabalho, ambas desdobramentos do processo de urbanização neoliberal, que assola a capital carioca nas três décadas.
2008
Base de dados : LILACS. Pesquisa : 512257 [Identificador único]. Referências encontradas : 1 [refinar]. Mostrando: 1 .. 1 no formato [Detalhado]. página 1 de 1, 1 / 1, LILACS, seleciona. para imprimir. Fotocópia. Texto completo. experimental, Documentos relacionados. Id: 512257 ...
Anais Do Simpom, 2010
Levantam-se questões acerca da vanguarda atual e a tecnologia, observando-se historicamente o fenômeno da vanguarda na música e sua importância enquanto reação à cultura de massas.
A MÚSICA COMO PRÁTICA INCLUSIVA, 2018
Educação e inclusão caminham juntos, mas as vezes em descompasso. Uma vez que todos têm direito à educação, a maior dificuldade se encontra na inclusão desse "todos". Tratar sobre inclusão está cada vez mais frequente em nossa sociedade, mas ainda são muitas as diferenças que, por vezes, parece faltar ferramentas necessárias nesse processo de inclusão. Todos viemos e estamos inseridos em realidade e contexto que se diferenciam dos nossos, entretanto quando se trata da deficiência física, intelectual ou emocional, temos muito a aprender sobre o respeito e a inclusão social. Existe ainda muito preconceito e exclusão na sociedade e na comunidade escolar, e a única resposta é a educação inclusiva. Incluir a diferença do outro é também perceber que na diferença somos todos iguais, e desenvolver as diferenças é incluir e tornar saudável uma sociedade. Existe grande falta de diálogo, entendimento e empatia na atualidade apesar de estarmos inseridos num contexto notoriamente movido por comunicação e informação. O ambiente escolar precisa oportunizar o contato com a diversidade e assegurar a inclusão social, mas é o professor que instiga ao diálogo e a compreensão. E como recurso na educação inclusiva, vamos tratar da música, os pedagogistas que a defendem e a filosofia para sua aplicação.
Resumo: O presente trabalho procura observar de que modo, na passagem do formato mudo para o sonoro o cinema brasileiro se articula com outras mídias emergentes como o rádio e o disco, no momento em que, com a Revolução de 1930, o samba é instituído como musica popular nacional. Quais foram as conseqüências e as contribuições culturais, políticas e sociais dessa nova vinculação? Palavras chave: cinema brasileiro; música popular; anos 1930
İdealKent (Kent Araştırmaları Dergisi), 2021
D. Dzino, A. Milošević, T. Vedriš (eds.), Migration, Integration and Connectivity on the Southeastern Frontier of the Carolingian Empire, Leiden & Boston 2018, 43-62
Loci et imagines/Imágenes y lugares. 800 años de Patrimonio de la Universidad de Salamanca. Ed. Ediciones Universidad de Salamanca. ISBN: 978-84-9012-290-7, 2013
2024
Habibullah, Renaldi Salim, Weni Puji Hastuti
International Journal of Computer Science and Mobile Computing (IJCSMC), 2023
12th International Scientific Conference “Business and Management 2022”
Bulletin of the World Health Organization, 2011
Journal of Urban Ecology, 2016
International Journal of Cardiology, 1993
Imago Mundi, 2020
SSRN Electronic Journal, 2016
Journal of Science and Technology - IUH, 2021
findi, azizah, 2024
CommIT (Communication and Information Technology) Journal, 2012
Lecture Notes in Computer Science