Universidade Metodista de Piracicaba
Faculdade de Ciências Humanas – Cursos de História e de Filosofia
Plano de Ensino do Componente Curricular História Moderna I – 1S2014
6ª. Feiras: 19: 20 às 22: 30 hrs.
Prof. Me. Ygor Klain Belchior
Ementa:
Análise da constituição da modernidade ocidental, considerando o humanismo renascentista, a reforma religiosa, a centralização monárquica e a sociedade de corte.
Objetivos
Analisar o período histórico que se estende do final da Idade Média ao século XVI na Europa Ocidental. As continuidades e as descontinuidades históricas suscitadas pelo advento do pensamento humanista e pela nova organização da sociedade. Investigar as mudanças quanto ao lugar e ao papel do homem na sociedade e na história, enfatizando as relações decorrentes de um novo contexto histórico: o poder monárquico; as reformas religiosas; o humanismo renascentista.
Conteúdo
O que é História Moderna? Definição de conceitos introdutórios para a compreensão da disciplina e de suas fontes.
Quem é o homem moderno?
Processo de formação das monarquias europeias. A sociedade de corte.
A retomada do “pensamento” clássico, a cultura humanista e as novas concepções ccientíficas, técnicas e artísticas.
Metodologia de Ensino
O curso será desenvolvido através de aulas expositivas, apresentações, debates, projeções, filmes e comentários de documentos.
Avaliação
O aluno realizará uma avaliação, a qual desenvolverá, em sala de aula, individualmente, por escrito e sem consulta aos textos, questões que lhe serão propostas. Além desta avaliação, o aluno também deverá realizar um pequeno ensaio em grupo de no mínimo cinco laudas (máx. 10) sobre um tema específico, que será apresentado pelo professor no decorrer do curso. Todos grupos deverão confeccionar um resumo da obra escolhida mais um fichamento da bibliografia de base. Além destas avaliações, o professor também dará nota para a participação em sala de aula, principalmente atentando para a leitura realizada. Esse processo será avaliado por sorteio no início de cada aula, onde o professor chamará os alunos até atingir o número de cinco leitores. Ao aluno que não conseguiu acompanhar a leitura, caberá a entrega de um relatório desta na aula posterior.
Os alunos que perderem a primeira avaliação poderão fazê-la em uma segunda chamada, mas somente poderão obter este direito mediante a apresentação de uma justificativa viável que deverá ser apresentada até no máximo três dias após a realização da avaliação. Não haverá avaliação substitutiva ou para reforço de conceito. O conceito final será atribuído levando em conta os resultados das duas avaliações que terão peso igual. O trabalho final deverá ser entregue para o professor no ato da apresentação oral deste. Além desta tarefa, os alunos deverão realizar um resumo da literatura lida e entregá-lo aos colegas de sala UMA SEMANA antes da apresentação. O motivo de tal tarefa é que todos os alunos deverão ler os resumos de todos os grupos no intuito de praticarem intervenções em sala de aula. Estas, por sua vez, também serão avaliadas e constarão nas notas finais.
Na correção da avaliação e do ensaio
Todos os trabalhos a serem desenvolvidos fora da sala de aula deverão ser digitados e cumprir as regras de referências bibliográficas, o que deverá ser devidamente esclarecido e orientado pelo professor., o Professor levará em consideração, principalmente, a exposição e a objetividade das respostas, destacando os aspectos formais relativos às normas gramaticais da língua portuguesa, clareza e ordenação da apresentação das ideias e dos eventos históricos estudados. Além disso, somente serão considerados os textos que dialoguem com a bibliografia indicada pelo Professor. Caso seja identificado algum tipo de plágio, o aluno será automaticamente reprovado.
Em acordo com o Decreto de Lei 1044/69 e pela portaria 25/91 (Gabinete do Reitor – UNIMEP), não utilizaremos o conceito de prova substitutiva (como troca ou reforço de conceito ou compensação por falta) e ainda, as avaliações individuais e desenvolvidas em sala de aula têm preponderância sobre as demais no cômputo final.
A frequência às aulas será registrada pela chamada, sendo responsabilidade total do aluno o controle de suas faltas ao longo do semestre. Serão aprovados os alunos que obtiverem, pelo menos, 75 % da carga horária. Também é dever do discente observar a pontualidade para o início das aulas. A chamada será feita todas as aulas no início dos dois períodos.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que, cumprida a frequência regimental, obtiver necessariamente conceitos A, B ou C nas duas avaliações previstas. É considerado reprovado o aluno que, mesmo cumprido a frequência regimental, obtiver conceitos D ou E.
5. 1 Sobre os ensaios finais
1- Introdução- Objetivos do Trabalho (o objetivo desse tralho é analisar a obra TAL com base na BIBLIOGRAFIA INDICADA pelo professor e a lida em sala de aula);
2- Desenvolvimento do Trabalho Descrição Geral da bibliografia de base (a fonte): lugar, data de confecção, autores e outras informações. Além disso, convém que os alunos apresentem os contextos históricos da produção de cada uma destas obras.
3- Escolher 1 tema das obras que pode ser relacionado com o conteúdo da disciplina e desenvolvê-lo. Ex. Estado absolutista, protestantismo, cultura popular, navegações etc..., mas relacionando-o com os temas que foram apresentados pelo professor em sala de aula. Neste caso, a leitura e a citação da bibliografia de base será cobrada.
4- Confeccionar um resumo da obra para os colegas de classe e um fichamento da obra de referência. Esta tarefa deverá ser cumprida uma semana antes da apresentação oral.
5 - Considerações Finais: encerramento do trabalho.
6- Descrição sucinta dos afazeres de cada membro do grupo.
1- Somente para o trabalho sobre a arte Renascentista: Os alunos que fizerem este trabalho deverão entregar a análise iconográfica e iconológica da pintura escolhida de forma individual. Nesta etapa, o aluno deverá colocar a imagem impressa (colorida) na folha do trabalho seguido das observações que achar pertinente para o desenvolvimento deste.
7- Bibliografia/Fontes
Observacoes Gerais: o sempre citar referencias ao longo do texto (autores, sites, etc.) Citar em Nota de Rodape, (Regras da ABNT: ver no site de Pesquisa da UNIMEP). É fundamental o uso de bibliografia indicada pelo professor nas orientações em grupo. É imprescindível a presença de todos os membros do grupo nas orientações. Aquele membro que faltar, caso não tenha justificativa viável, perderá 50 % da nota do trabalho.
Todos os ensaios deverão ser disponibilizados uma semana antes da apresentação do seminário final. O motivo de tal pedido é que todos os alunos deverão ler os ensaios dos colegas para debatermos os livros em sala de aula.
5. 2 Temas dos ensaios
Seguem os tópicos para cada trabalho final. Todos serão realizados em grupos e caberá a cada um desses grupos escolher apenas 1 (um) tema. Como alguns dos temas são mais extensos que outros, os grupos não terão a mesma quantidade de pessoas, cabendo aos membros administrar e dividir as tarefas de trabalho. Todos os grupos terão o mesmo tempo para a apresentação, que será de duas aulas. Portanto, prestem atenção no tempo e na divisão do trabalho, pois atrasos serão descontados da nota final. Além disso, náo serão remarcados nenhum dos seminários previamente estabelecidos. Se algum aluno faltar ao seu seminário, deverá entregar o trabalho final sozinho até uma semana após a apresentação.
Todos os trabalhos estão separados por pastas que contém algumas leituras indicadas pelo professor e que deverão ser realizadas pelos alunos. Para ter acesso a pasta que contém os textos dos trabalhos os alunos poderão contar com o Dropbox e com o xerox da Universidade. Para além destas facilidades, existe um lugar maravilhoso que se chama biblioteca. Lá vocês encontrarão os textos pedidos.
O príncipe – Maquiavel (10 alunos)
Obra de referência: MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Penguin Cia., 2010.
Leitura obrigatória: BURCKHARDT, Jacob . A cultura do renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Pp. 36 – 122;
O Leviatã – Thomas Hobbes (10 alunos)
Obra de referência: HOBBES, T. Leviatã. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Nova Cultural, 1987 (Segunda Parte - Do Estado).
Leitura obrigatória: BURCKHARDT, Jacob . A cultura do renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Pp. 36 – 122;
A reforma protestante – Lutero e Max Weber (10 alunos)
Obra de referência: WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1987.
Leitura obrigatória: BURCKHARDT, Jacob . A cultura do renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Pp. 380 – 479;
As navegações – Caminha e Colombo (10 alunos)
Obra de referência: Carta de Pero Vaz de Caminha e o Diário de Cristóvão Colombo
Leitura obrigatória: BURCKHARDT, Jacob . A cultura do renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Pp. 264 – 324;
A arte na cultura popular renascentista – Panofsky e Jacob Burckhardt (10 alunos)
Obra de referência: PANOFSKY, E. "Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da arte da Renascença". In: Significado nas Artes Visuais. Tradução: Maria Clara F. Kneese e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2ª ed., 1986, p. 47-87.
Leitura obrigatória: BURCKHARDT, Jacob . A cultura do renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Pp. 177 – 264;
A cidade – A vida privada e a vida pública (10 alunos)
Obra de referência: Banco de Imagens sobre “Renascimento Urbano”.
Leitura obrigatória: BURCKHARDT, Jacob . A cultura do renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Pp. 145 – 177; DUBY, G. e ARIES, P. História da vida privada. (5v), São Paulo, Cia das Letras, 1988.
Bibliografia
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BLOCH, M. Os Reis Taumaturgos: o caráter sobrenatural do poder régio. França e Inglaterra. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
BURCKHARDT, J. A Cultura do Renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Cia. das Letras, 2003
BURKE, Peter. O Renascimento italiano – Cultura e sociedade. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
DELUMEAU, Jean. Nascimento e afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1995.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
LE ROY LAUDURIE, Emmanuel. O Estado monárquico, França, 1460-1610. São Paulo: Cia. das Letras, 1994.
SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo/Campinas: Atual/Editora da Unicamp, 1987.
SKINNER, Quentin. Fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Complementar:
ARIÈS, P. e CHARTIER, R. (Org.) História da vida privada: da renascença ao século das luzes. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. 7ª. Ed.. São Paulo: Hucitec, 2010.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo – Séculos XV-XVIII. São Paulo: Martins Fontes, 1996, volumes I, II, III.
BURKE, P. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento. Lisboa: Estampa, 1984, volumes I e II.
DUBOIS, C. G. O imaginário da Renascença. Brasília: Ed UNB, 1995.
DUBY, G. e ARIES, P. História da vida privada. (5v), São Paulo, Cia das Letras, 1988.
ELIAS, Nobert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994, volumes I e II.
FEBVRE, L. e MARTIN, H. O aparecimento do livro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
FEBVRE, L. Martinho Lutero: um destino. Lisboa: ASA, 1994 (1ª. Edição de 1927).
HOBBES, T. Leviatã. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Nova Cultural, 1987
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Penguin Cia., 2010.
NOVAES, Adauto. Artepensamento. São Paulo: Cia. das Letras, 1994.
PANOFSKY, E. "Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da arte da Renascença". In: Significado nas Artes Visuais. Tradução: Maria Clara F. Kneese e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2ª ed., 1986, p. 47-87.
RIBEIRO, Renato Janine. Etiqueta no Antigo Regime: do sangue à doce vida. São Paulo: Brasiliense, 1990.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1987.
Cronograma
O cronograma poderá sofrer algumas alterações ao longo do semestre. Todas as alterações serão previamente avisadas pelo professor.
FEVEREIRO
14. Apresentação da disciplina, objetivos, conteúdo programático, bibliografia, critérios e sistema de avaliação. Exposição dos conceitos introdutórios e das fontes históricas que serão utilizadas durante o semestre.
21. AULA EXPOSITIVA – De Odisseu a Gulliver: o homem antigo vira o homem moderno.
Discussão do texto:
ORWELL, George. “Política versus literatura: uma análise de Viagens de Gulliver”. In: SWIFT, Jonathan. As viagens de Gulliver. Tradução de Paulo Henrique Brito. Organização, introdução e notas de Robert Demaria Jr. São Paulo: Penguin Classics Cia das Letras, 2010. Pp. 9 a 34.
28. ESCOLHA DOS GRUPOS DOS SEMINÁRIOS
MARÇO
07. AULA EXPOSITIVA - A formação das monarquias modernas
Discussão do texto:
ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1995. Texto: O rei no seio da sociedade de corte.
14. AULA EXPOSITIVA – O pensamento político absolutista
Discussão do texto:
ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985. Texto: O Estado Absolutista no Ocidente.
21. AULA INAUGURAL DO CURSO DE HISTÓRIA – PALESTRA COM O PROFESSOR NORBERTO LUIZ GUARINELLO FFCHL/ USP SOBRE “O QUE É A HISTÓRIA?”. Presença obrigatória!
28. AULA EXPOSITIVA – A arte renascentista italiana
Discussão do texto:
BURKE, Peter. O Renascimento italiano – Cultura e sociedade. São Paulo: Nova Alexandria, 1999. Texto: Os usos das obras de arte.
ABRIL
04. AULA EXPOSITIVA- Cultura popular e renascimento
Discussão dos textos:
BURKE, P. Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1989. Texto: O mundo do carnaval.
11. AULA EXPOSITIVA- A Reforma protestante
Discussão dos textos:
SKINNER, Quentin. Fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Texto: Os princípios do Luteranismo.
18. FERIADO: PAIXÃO DE CRISTO
25. AULA EXPOSITIVA – A reação católica
Discussão do texto:
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. Pp. 39- 70.
Maio
02. EXIBIÇÃO DO FILME “A RAINHA MARGOT” (Patrice Chéreau, 1993).
09. Reunião com os grupos dos seminários dos grupos 1 e 2: Presença obrigatória com as leituras de base feitas.
16. Reunião com os grupos dos seminários dos grupos 3 e 4: Presença obrigatória com as leituras de base feitas. – ENTREGA DOS FICHAMENTOS E DOS RESUMOS DOS GRUPOS 1 E 2.
23. Reunião com os grupos dos seminários dos grupos 5 e 6: Presença obrigatória com as leituras de base feitas. – ENTREGA DOS FICHAMENTOS E DOS RESUMOS DOS GRUPOS 1 E 2.
30. APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS 1 E 2 – ENTREGA DOS FICHAMENTOS E DOS RESUMOS DOS GRUPOS 3 E 4.
Junho
06. APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS 3 E 4 – ENTREGA DOS FICHAMENTOS E DOS RESUMOS DOS GRUPOS 5 E 6.
13. APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS 5 E 6
20. AVALIAÇÃO DE MODERNA I – TODO O CONTEÚDO DIVIDIDO EM TRÊS QUESTÕES – O ALUNO ESCOLHERÁ UMA PARA RESPONDER.
27. SE POSSÍVEL, ENTREGA DOS RESULTADOS. ELA SERÁ NA MESMA SALA DAS 19:20 ÀS 21: 10 HRS.
QUALQUER DÚVIDA ACESSE: http://asaventurasdeulisses.com, ME ESCREVA POR E-MAIL:
[email protected] -
[email protected] OU PROCURE OS MONITORES DA DISCIPLINA.
ATENÇÃO: NÃO SE ESQUEÇA DE ABRIR UMA CONTA NO DROPBOX. SE VOCÊ ESTÁ NO MEIO DO CURSO E NÃO SABE O QUE É ISSO, CORRA!
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