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2024, IMS Poços - Caderno de Programação, setembro 2024
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Em diversos filmes do cinema da retomada, podemos sentir esta má-consciência deslocando-se da constatação da fratura social, para uma acusação que abrange a nação como um todo. A acusação configura o que poderíamos chamar de um "estatuto" da incompetência. O estabelecimento deste estatuto possui, como traço definidor, um certo regozijo em sua constatação. Não estão mais em jogo agentes individuais que nutrem algum tipo de dilema ao lidar com a fratura social (como os dilemas épicos dos grandes personagens glauberianos, Paulo Martins e Antônio das Mortes). O grande vilão aqui é a nação como um todo, de modo indistinto. Especificamente, é o lado institucional do país que aparece acusado.
2023
O presente artigo se debruça sobre a questão da nova forma de percepção a partir da democratização das artes na obra de Walter Benjamin: A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. Pretende-se elucidar a relação que, a partir da reprodutibilidade técnica, a participação das massas têm com o caráter distraído e o sentido da catarse no cinema, para isso recupera-se o conceito de alienação e estranhamento cunhado por Marx em seus Manuscritos econômico-filosóficos, partindo do processo transformação da atividade do trabalho imposta pelo capitalismo. Por fim, tendo em vista a ideia benjaminiana de revolução, pretende-se expor a relação que há no cinema enquanto função política para o autor, tendo em vista, também, suas concepções acerca do materialismo histórico e dialético.
Revista Laika, 2013
A nova edição da Revista Laika traz cinco textos dedicados à experiência amadora em quatro países diferentes: Brasil, Escócia, Estados Unidos e França. As
2018
Esse livro surge como um desdobramento da segunda edição brasileira da conferência Besides the Screen, realizada em 2015 na UFES. Com o tema Métodos e Materiais da Curadoria, o evento buscou mobilizar no campo do cinema certas discussões sobre as práticas curatoriais que já vinham impregnando o campo das artes havia alguns anos. O interesse por processos de mediação institucional cresceu sobremaneira com a busca por formas de lidar satisfatoriamente com o inchaço informacional do cotidiano. Ao multiplicar as instâncias de exibição do filme, ao mesmo tempo em que suscitavam a transposição massiva de acervos para um novo formato, as tecnologias de imagem digital colocaram em questão as políticas de presença da obra audiovisual. Os ensaios reunidos neste livro buscam embasar a exploração do papel e do poder da curadoria nesse contexto de transformação radical. A partir de uma abordagem plural, por vezes fundamentada em sua própria prática, os autores examinam como os processos curatoriais podem contribuir para a constituição da imagem, colocar hegemonias sócio-culturais em xeque e, em última instância, dar corpo ao cinema como um sistema de linguagens e um campo fenomenológico. A atenção aos aspectos tecnológicos do meio conduz o tema para além de suas dimensões político-institucionais mais imediatas, ressaltando o caráter material e produtivo do trabalho curatorial. Nesse sentido, ora se prestando à intermediação do olhar do público, ora na função de gestores da presença da obra, os curadores se mostram como agentes cruciais para a construção de novos e velhos cinemas. Besides the Screen é uma rede de pesquisa que busca estreitar os laços entre o cinema, as artes e as chamadas novas mídias. Desde 2010, atua na realização de conferências de caráter transdisciplinar, publicações acadêmicas e exposições. Reúne pesquisadores e profissionais de todo o mundo, estando seus principais integrantes baseados no Brasil e no Reino Unido.
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2008
Resumo Em 1924, Blaise Cendrars, em meio a um projeto ambicioso de realização de um "filme de propaganda sobre o Brasil", em parceria com Oswald de Andrade, teve a oportunidade de testemunhar a eclosão da Revolução de 1924, reprimida com violência pelo governo federal. A experiência marcou a sua imaginação e sepultou os planos de realizar um filme no Brasil, baseado em episódios da história paulista. Um dos elementos que aproximaram Oswald e Cendrars foi o desejo comum de se tornarem cineastas-cavadores.
2017
A procura do ser: introdução Quem somos? Porque somos? Como somos? Qualquer uma destas perguntas encontra a sua plausibilidade no seio da vida e da realidade humanas. O ser humano é plural, na sua forma de ser, de estar, de pensar, de sentir e de viver. E a realidade, como articulação de múltiplas existências e vivências, tem necessariamente de ser plural ao nível das cosmovisões e dos comportamentos individuais e colectivos que autoriza. O Homem precisa de sentidos e significados para a existência e atuação -quer próprias quer alheias-, e por isso mesmo procura compreender, interpretar e assimilar subjetivamente o Outro, o Estranho, o Distante. O seu percurso vital encerra uma necessidade urgente e primordial da autoconsciência enquanto situação e percurso, e esta necessidade alimenta-se de várias fontes e produtos do engenho humano que aproximam seres, ideias, sensibilidades e caminhos. Se a ciência e outras áreas exatas do conhecimento possibilitam interpretar a realidade de acordo com pressupostos de índole objetiva, fundamentada e observável, campos como a arte (enquanto proposta e experiência metafórica) cumprem a necessidade humana de integrarmos a subjetividade, a sensibilidade e o não-objectivável na comunicação, na experiência e no conhecimento do universo real. Deste modo, a experiência artística é um meio imprescindível para, a partir do particular e do subjetivo, chegarmos à construção de significados e verdades próprias, adaptadas à coerência e aos modelos de identidade e atuação de cada indivíduo. Tal como defendem Lakoff e Johnson (2005), "As obras de arte proporcionam novas formas de estruturar a nossa experiência", "novas gestalts experienciais e em consequência novas coerências" 1 (pp. 280-281). A arte serve, por isso, para nos colocarmos em contacto com nós mesmos e com o que de diferente e distante nos chega a partir das suas propostas, contribuindo para colmatar a necessidade de significados e sentidos previamente mencionada. Entre várias possibilidades de expressão artística (todas elas com as suas particularidades e ontologias próprias), o cinema -e mais concretamente o de ficção-concilia um conjunto de aspectos 1 Tradução própria. Texto original: "Las obras de arte proporcionan nuevas maneras de estructurar nuestra experiencia", "nuevas gestalts experienciales y en consecuencia nuevas coherencias". que o tornam num dos dispositivos comunicativos e metafóricos mais fortes ao nível da emoção e da empatia. Ambos os factores são determinantes para o impacto pessoal e vital de uma obra nos seus espectadores, determinando em grande medida as influências e as transferências suscitadas pelo contacto entre ambos. É sobre esta ideia que nos debruçaremos, apresentando as razões pelas quais o cinema ficcional constitui um meio relevante para a definição individual e colectiva do ser humano. Configurações do ser: da realidade ao cinema de ficção Ao falarmos de cinema de ficção, impera a necessidade de analisarmos de que forma narrativa, ficção e cinema se relacionam entre si e com a realidade. A configuração narrativa das experiências quotidianas permite construir sentidos e significados internos e externos, entendidos como uma forma de desenvolver um sentido individual e colectivo sobre a vida real. De acordo com García García (2011), "a imensidade dos factos humanos na sua quantidade, pluralidade, diversidade e grandeza, é tão inabarcável que só pode ser narrada para ser compreendida" 2 (p. 19). Por outro lado, acrescentam Schank e Berman (2002, p. 294) que a necessidade humana de construir histórias e o facto de o nosso conhecimento advir sobretudo das mesmas divide-se pelo facto de estas ensinarem-nos e comunicarem aos outros o que conhecemos, pensamos e sentimos, ao mesmo tempo que permite incorporar na nossa identidade e sentido vital o que outros conhecem, pensam e sentem. Assim, a narrativa assume-se como um meio útil e necessário para configurar de forma ordenada e significativa factos próprios ou alheios, reais ou imaginados, referentes à nossa ou a outras perspectivas e experiências do real.
2017
The article aims to approach the Brazilian military regime, represented by its apex, between the late 60’s and early 70’s. It is intended to observe the following fronts: cinema, torture, and women. With the purpose of seeking an understanding of how the film choices were in conjunction with the historical content. For this, the film works "Batismo de Sangue" by Helvecio Ratton and "A memoria que me contam" by Lucia Murat, are the starting points of the reminiscences of those who lived the period. The use of torture as a legal-police resource is part of the works cited, a matter of their histories. The films mentioned say through their cinematographic languages the memories of those who lived the fact. The recollections of the characters who lead the plots, Brother Tito and Ana, of "Batismo de Sangue" and "A memoria que me contam" respectively, show that violence is not only momentary but can last to death. The persecution becomes continuous, ...
Mundo Amazónico
Revista Graphos, 2007
O artigo parte da analise das caracteristicas da linguagem verbal e comparacao com a linguagem visual para discutir o problema da construcao do espaco da representacao em tres dimensoes distintas, a partir da semiotica. O espaco do signo em si, o espaco do referente do signo, e o espaco do interpretante do signo.PALAVRAS-CHAVE: Semiotica; espaco; cinema; literatura.
KTISEIS. Fondazioni d’Occidente. Intrecci culturali tra Gela, Agrigento, Creta e Rodi, 2024
The volume KTISEIS collects the proceedings of the international conference held in Agrigento in November 2022 as part of the XIV Giornate Gregoriane. The conference, organised to coincide with the celebration of the 2,600th anniversary of the founding of Akragas, was a valuable opportunity for dialogue, discussion and updating on the subject of the Greek foundations of the West, with a special focus on Akragas of course, but also on Gela, the motherland of Akragas, Rhodes and Crete, the protagonists of the joint venture that directly or indirectly led to the birth of the two big poleis of Sicily. It is precisely the cultural 'entanglements' between Crete, Rhodes, Gela and Akragas that are the subject of careful re-examination in this volume, also in the light of the most recent results of archaeological research and new methodological perspectives. The backdrop of the interweaving is the Mediterranean as a space of intense mobility and connectivity, of cultural interaction between different societies and the formation of multiple identities in the context of a complex centuries-long history, that of the Western Greeks, for the understanding of which any Manichean contrappings, between Greeks and Indigenous peoples, between Rhodians and Cretans, are now inappropriate.
Revista Brasileira de História, 2018
Cuadernos de Lingüística, 2024
Hélène de Jacquelot, Letizia Norci Cagiano et Anna Maria Scaiola (éd.), Stendhal, De l’Amour 200 ans après, Rome, Tab edizioni, 2024,, 2024
Psychologie Française
Proceedings of the Ninth International Conference on Uncertainty in Artificial Intelligence, 1993
International Journal of Reproduction, Contraception, Obstetrics and Gynecology, 2021
Poster Presentations, 2019
ChemInform, 2002
Proceedings of the 2015 ACM Symposium on Document Engineering - DocEng '15, 2015
Journal of Biomedical Science, 2012
The Jewish Quarterly Review, 2001
Media, Diaspora and Conflict, 2017
Philippine Journal of Veterinary and Animal Sciences, 2015
Journal of Studies in Education, 2017