Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
20 pages
1 file
Dicionário Cem Fragmentos biográficos: a Idade Média em trajetórias, 2020
Verbete do dicionário "Cem Fragmentos biográficos: a Idade Média em trajetórias", organizado por Guilherme Queiroz de Souza e Renata Cristina de Sousa Nascimento (Editora Tempestiva, 2020).
2007
is considered an important thinker of the twelfth Century, mainly due to his theories about ethics and the consequences that can be understood concerning law and justice. He believes that a real moral action must be based on the real will of a person and can never be created only by using the principles from the results present in the society or in the personal life. According to his moral ideas, justice depends on ethics because men develop their ethical life using both foundations: the subjective aspect (consent and will) and the objective one (the law of the Christian Doctrine). The interaction among the personal affairs and the moral limits deserves the defense of the "individuality" and can't be reduced to a simple lecture of moral that relates to only one reference of right or wrong. His examples created to discuss ethics, moral and justice are important in Medieval Times which can be used constantly nowadays for the understanding of the social, moral and juridical aspects. This is clear because the contemporary society is lost in useless values, in monetary purposes and in false dreams only focused in temporary benefits. In Abelard's time, the problem was to discover a good interaction in the influence of Latin philosophy, the rhetoric and logic of Cicero and Aristotle, and the ideas of Christ, showing the necessity to think of the limits among liberty, will and dreams. Nowadays, we must respect the same necessity to build a great temple where people will understand their actions only as a part of a morality focused in their individual culture and not as an immutable truth used to justify selfishness and hatred.
Trans/Form/Ação, 1996
Abelardo é reconhecido como um argumentador temível. Neste texto, procuramos mostrar como o uso de expedientes retóricos e o refinamento de sua técnica argumentativa associam-se intimamente e encontram em sua obra uma justificação teórica. Assim, recursos (como a redução ao absurdo), que parecem apenas garantir.o sucesso e sobrevivência do mestre itinerante, apontam para a defesa filosófica da independência da linguagem; deste modo, ao tempo em que denunciam a extrema inserção do filósofo em seu contexto histórico e sua preocupação com seu específico público, condensam elementos de sua autonomia intelectual e pioneirismo.
2018
O artigo apresenta uma introducao (seguida de traducao) a dois poemas em latim medieval, atribuidos controvertidamente ao filosofo Pedro Abelardo, que integram a antologia do seculo XIII conhecida como Carmina Burana .
Veritas, 2006
Credens assero et asserens credo: A polêmica entre Bernardo de Claraval e Pedro Abelardo como itinerário para a confissão *
Em breve o texto será publicado nos anais do evento “Ordens Religiosas na Idade Média (séc. XII – XIV)" realizado em 26 a 29 de maio de 2014 na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Em 1131, Bernardo de Claraval fez uma visita oficial ao Paracleto, abadia sob influência direta de Pedro Abelardo. Nesta visita, Bernardo mostrou-se preocupado com a liturgia ali praticada. Em resposta a essa preocupação, Abelardo enviou-lhe uma carta, na qual discute o binômio tradição e novidade no ambiente monástico, sobretudo na então jovem ordem cisterciense. O conflito entre ambos é um tema ainda muito discutido, sobretudo em seu aspecto teológico, no que concerne às interpretações sobre a Trindade e o perdão. Esta comunicação, no entanto, pretende discutir uma faceta da dimensão monástica desse conflito.
Anais Eletrônicos do XVI Encontro Regional de História da ANPUH-MG, 2008
Diante das perspectivas correntes no século XII, ou seja, o realismo e o nominalismo, Pedro Abelardo, mestre clérigo da Escola Catedral de Paris, propõe, fundamentalmente na Logica Ingredientibus, uma terceira via: o conceitualismo. Tal teoria trabalha com uma desrealização do real lógico. Ela se desenvolve a partir da questão do nome e da nominação do geral, mas ela não reduz os universais a nomes.
de Carvalho e Edições MínervaCoímbra. Reservados todos os direitos de acordo cora a leςislaçãο em vigor MínervaCoímbra 2001 APRESENTAÇÃO Reúnem-se aqui dois estudos, desiguais por natureza, que se ocupam de um linicο autor, o curioso e interventiνο filósofo do século XII Pedro Abelardo. O primeiro trabalho, «Ler Abelardo», não tem outra preocupaçãο além da de permitir ao leitor um eventualmente primeiro acesso à figura do pensador, desse modo introduzindo o segundo estudo. Concentra-se, pois, numa apresentação divulgadora da sua vida e da sua obra, tomando em contexto o título «autobiográfico» Ηίstόría das Minhas Calamidades. Por esta razão, acrescentou--se também, em Apêndice, um Mapa e um Quadro Cronológico. O segundo capítulo, «Qualquer coisas que nas coisas não é τιmα coisa», pretende ser uma apresentação nova do consagrado tema dos universais, tal qual a leitura do nosso autor no-la permite fazer. Não obstante 0 contexto académico universitário preciso que acolheu este último trabalho, afigura-se-nos que ele tem pleno cabimento na presente colecção, «Ιaiêutica», dado o tema dos universais ser objecto do actual Programa de Filosofia do Ensino 7 LOGICA E PAIXAO. Abelardo e os Universais Secundario, na sua Unidade Ερistémicο-Ontológica, «Realidade e Verdade». Defende-se, primeiro, uma alteração no modo de apresentar e colocar o chamado «problema dos universais». Depois, pretende-se que a sua raiz, que muito (atrever-nos-íamos a dizer: que quase tudo) deve a Abelardo, nos força a considerar tal questão no ' ambito do que chamamos a «diferença linguística». Não sei se a propósito, lembraria uma referência inusitada sobre a (in ) utilidade desta proposta. Na obra Otras Inquisiciones, Jorge Luis Borges, confronta a novidade do nominalismo patrimonial reconhecer-seo quanto este movimento lógico-filosófico deve a Abelardo) com a sua alegada vitória actual «tan vasta y fundamental que su nombre es inútil. Nadie se declara nominalista porque no hay quien sea otra cosa»'. Como se vera, o tema também comporta uma extensao hermenêutica endógena (como via de acesso ao abelardismo) e, exogenamente, uma aplicaçao social, ou mesmo política, de um pathos metafísico ocidental sui generis. É esta última razoo que une o «nome da rosa» ao horizonte passional da lógica.
2021
Neste artigo a questão central é debater os aspectos subjacentes ao tórrido romance vivido por Abelardo e Heloísa, transcorrido no final do século XII em Paris, período de extrema valorização espiritual e vigilância do corpo, no qual a mulher era vista como um ser fraco, carente e de natureza obediente; enquanto o homem, aquele que comanda. PALAVRAS-CHAVE: Corpo Cristão. Corpo herético. Insubordinação.
Brathair, 2022
O presente artigo tem como objeto central de sua análise a História das minhas calamidades, texto escrito por Pedro Abelardo (1079-1142) em 1131. Trata-se de uma epístola em tom autobiográfico na qual o autor, perpassando suas origens, relatou uma parcela considerável de sua trajetória, do início de sua formação até o momento da escrita do texto. O presente artigo busca refletir, por meio de uma leitura que considere aspectos de seu gênero textual e elementos da obra teológica de seu autor, a respeito dos objetivos que o autor da História das minhas calamidades buscava com ela alcançar. Ao contrário do que foi defendido por alguns historiadores, argumenta-se, aqui, que a História das minhas calamidades não pode ser entendida como uma autobiografia, mas sim um tratado de teologia prática que, além de expor os seus posicionamentos, Abelardo buscou, também, construir uma memória de si próprio com o intuito de se restabelecer como um mestre de escola em Paris após um longo período de hiato.