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Pensamento Internacional Brasileiro (2015/1)

Período letivo: 1º semestre de 2015 Ementa: Este curso discutirá, a partir de uma perspectiva tributária da Teoria Social, a origem e a consolidação do corpo de "tradições" da Política Externa Brasileira (PEB), da primeira metade do século XIX até o tempo presente. Para tanto, propõe-se aproximar as narrativas político-diplomáticas clássicasjá difundidas na literatura e estruturantes do campo acadêmico de estudos sobre a PEBda rica linhagem reflexiva sobre o Pensamento Social e Político existente no país. Com base nas categorias sociológicas de Pierre Bourdieu, Norbert Elias e Michel Foucault a respeito da produção da política exterior no Estado moderno, pretende-se resgatar (e interpretar) alguns dos motivos que justificam a peculiar evolução do ideário "internacionalista" e do repertório de práticas institucionais da PEB. O argumento do curso é que a política externa ainda não desfruta, no Brasil do século XXI, de um estatuto de política pública democráticaa despeito dos recentes avanços reportados nessa seara. Segue-se, assim, hipótese de que a trajetória brasileira estaria antes correlacionada com variáveis sócio-históricas (específicas do caso) do que com aspectos econômicos ou político-institucionais do Estado e/ou das relações internacionais. Metodologia: Aulas expositivas; debates; seminários especiais.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA Av. Antônio Carlos, 6627 – Sala: 4115 – 4.º andar – Pampulha 31270-901 – Belo Horizonte – MG / E-mail: [email protected] FONE/FAX: (31) 3409-5030 PENSAMENTO INTERNACIONAL BRASILEIRO Professor: Dawisson Belém Lopes Carga horária: 45 h/a (3 créditos) Período letivo: 1º semestre de 2015 Ementa: Este curso discutirá, a partir de uma perspectiva tributária da Teoria Social, a origem e a consolidação do corpo de “tradições” da Política Externa Brasileira (PEB), da primeira metade do século XIX até o tempo presente. Para tanto, propõe-se aproximar as narrativas político-diplomáticas clássicas – já difundidas na literatura e estruturantes do campo acadêmico de estudos sobre a PEB – da rica linhagem reflexiva sobre o Pensamento Social e Político existente no país. Com base nas categorias sociológicas de Pierre Bourdieu, Norbert Elias e Michel Foucault a respeito da produção da política exterior no Estado moderno, pretende-se resgatar (e interpretar) alguns dos motivos que justificam a peculiar evolução do ideário “internacionalista” e do repertório de práticas institucionais da PEB. O argumento do curso é que a política externa ainda não desfruta, no Brasil do século XXI, de um estatuto de política pública democrática – a despeito dos recentes avanços reportados nessa seara. Segue-se, assim, hipótese de que a trajetória brasileira estaria antes correlacionada com variáveis sócio-históricas (específicas do caso) do que com aspectos econômicos ou político-institucionais do Estado e/ou das relações internacionais. Linhas de Pesquisa: (1) Política Internacional e Comparada; (2) Teoria Política e Pensamento Social e Político Brasileiro. Metodologia: Aulas expositivas; debates; seminários especiais. Avaliação: 30% em assiduidade e participação; 70% em trabalho avaliativo final. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA Av. Antônio Carlos, 6627 – Sala: 4115 – 4.º andar – Pampulha 31270-901 – Belo Horizonte – MG / E-mail: [email protected] FONE/FAX: (31) 3409-5030 Programação do curso: AULA 1. Abertura dos trabalhos Plano geral sobre o curso. AULA 2. Quando a razão de estado encontra o interesse nacional  FOUCAULT, M. (2008), Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008, capítulos 11 e 12 (sobre razão de estado). Disponível (em língua inglesa) em http://www.azioni.nl/platform/wpcontent/uploads/2013/04/Foucault-Security-Territory-Population.pdf.  BOURDIEU, P. (1997), “De la maison du roi à la raison d'État”, Actes de la Recherche en Sciences Sociales, volume 118, p. 55-68. 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Antônio Carlos, 6627 – Sala: 4115 – 4.º andar – Pampulha 31270-901 – Belo Horizonte – MG / E-mail: [email protected] FONE/FAX: (31) 3409-5030 AULA 6. Narrativas diplomáticas sobre a fundação da nação  GOES, S. (1991), Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas: aspectos da descoberta do continente, da penetração do território brasileiro extra-Tordesilhas e do estabelecimento das fronteiras da Amazônia. Brasília: IPRI/FUNAG, parte III (“Diplomatas”). Disponível em http://www.funag.gov.br/biblioteca/dmdocuments/1112.pdf.  SANTOS, L.C.V. (2010). O dia em que adiaram o Carnaval: política externa e a construção do Brasil. São Paulo, Editora da Unesp.  DANESE, Sérgio. (2009), “A Diplomacia no Processo de Formação Nacional do Brasil”, A escola da liderança: ensaios sobre a política externa e a inserção internacional do Brasil. Rio de Janeiro: Record, p. 25-58. CORRÊA, Luiz F. S. 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Pensamento político-diplomático na Primeira República (ou: tudo ao mesmo tempo, agora!) RICUPERO, R. (2013), “A Política Externa da Primeira República (1889-1930) in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (17501964), Volume II. Brasília: FUNAG, p. 333-358.  LYNCH, C. (2014), “Um saquarema no Itamaraty: por uma abordagem renovada do pensamento político do Barão do Rio Branco”, Revista Brasileira de Ciência Política, n.15, pp. 279-314. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n15/0103-3352-rbcpol-15-00279.pdf.  ALSINA JR., J.P. (2014), “O Barão na berlinda: novas críticas ao arcanjo José Maria”, Insight Inteligência, vol. 66, p. 66-76. Disponível em http://www.insightinteligencia.com.br/66/PDFs/pdf5.pdf.  ALONSO, A. (2013), “Joaquim Nabuco: diplomata americanista” in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (1750-1964), Volume II. Brasília: FUNAG, p. 359-404. 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