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Mostrando postagens com o rótulo saudade

glitter

Deixe de lado esse nó (ultrapassado) que não ata, nem desata e cria um laço bem bonito com o presente. Enfeite-se de riso. Purpurine-se de luz própria. O amor vai te encontrar através do brilho.  Valéria Tarelho *imagem do insta @precisavaescrever

sopro

dizem as boas línguas

Diz a lenda que ela sonhou com você e acordou toda florida, nas cores do batom que sua boca apagou.  Diz, ainda, a lenda, que ela é seu grande amor [nos sonhos, que a lua fertiliza]. Estrelas, de perto, contém pétalas. Dizem as boas línguas. Sua e dela. valéria tarelho 

reality show

Cenas da vida real, às vezes feinha, sem glamour, mas com tanto potencial dentro de si! A vida é bélica. E bela, acredite! Bora sorrir para o novo dia? Eu também vou sorrir, nem que seja de cantinho de boca, sem batom, disfarçando a dor com o sabor dos beijos das lembranças masters (guardados nas bochechas de uma saudade hamster).  valéria tarelho *foto: 08/07/17, aos 6 dias de uma cirurgia reparadora mamária.

sobre aquele nosso quase amor de cinema

a.m. estou em pausa, apreciando a poesia que passa. sem pressa, nem promessa de próxima vez. só uma porção de talvez, servido na porcelana - branca - da manhã. e uma fatia de lembrança da tua tez, que pensei um dia. o café esfria antes do fim da história, mas "sempre teremos Paris".  há tanta vírgula lá fora... valeria tarelho

Penso, logo...

No que você está pensando? [Facebook] Pensando neste mesmo dia, em um outro ano, que já não importa quando. Você, Mr. Face, não registrou a lembrança, nem poderia, vou tentar um flashback. Eu vestia luto. De preto, até no intimo. Um anel com pedra na cor daquele azul mais bonito era o único indício de que o mundo poderia renascer das cinzas. Céu anil, isento de nuvens chumbo. Ironia do destino, nesse dia a vida vestia jeans (índigo blue) e não o negro das quintas "satânicas" (era terça, pela primeira vez na nossa existência). A camisa, óbvio, da grife de sempre (deve ter alguém que explique tanta fidelidade a Tommy Hifilger). Nosso ano começou ali, após um dezembro duvidoso. Recomeçamos, meio que lutando para sobreviver, meio entregando os pontos. Optamos pela sobrevida, para não morrer - tão cedo - desse  mal de amor. Resistimos por quase dois meses (somando sete, ao - tão pouco - todo) até que ele - vida -  veio, aos beijos e desejos mais intensos, aliviar-me a ...

não me cure de você

te mando cheiros de meu domingo a meio sol. no caminho há jasmineiros em flor, o que perfuma os passos, monitorados por um aplicativo que não foi programado para essas sutilezas. ele também não registra os pensamentos por quilômetro percorrido, nem a natureza (amorosa) das memórias. o coração tem aguentado o tranco, mas vai disparar ao te rever. leve lenços porque meus olhos ainda são crianças, sem maturidade emocional para os "nãos" do descaminho. se eu morrer, que seja desse amor que você não sabe como socorrer. se sobreviver, que nada diminua a minha loucura, meus excessos, este viver você entre o aqui e o além. karma, meu bem, ainda não tem cura. assinado eu, seu lado são. valéria tarelho

ao vento

Que o dia seja menos denso e a saudade não se levante tão cedo, embora tenha despertado antes de mim. Sinto tua presença. No "bom dia (minha linda)", que ouço repetidas vezes. Ainda. Religiosamente. Terça-feira, 5 de janeiro, ano que veio sem você. Só penso que é menos um dia e que uma hora dessas você chegará para o " bom dia". Ao vivo. Que o beijo e meu cheiro cheguem aí. Destino: tu. Teu pensamento. - Pedi ao vento - valéria tarelho *e fui prontamente atendida

Chaga

Saudade arde. Só quem sente, sabe a intensidade. "Assopre, meu bem, que passa". Crendice! Coça, nasce casca, mas, quando parece que está curada, você cutuca ou dá uma batida na [es]quina de uma lembrança. Saudade não cicatriza nunca. Não dá descanso. É uma ferida sempre alerta.

dos caminhos

entre o teu e o meu travesseiro há uma estrada interditada [com entrada e travessia proibidas] amor é este atalho em obras que estamos t[r]ocando com as próprias palmas o suor dos corpos o sal das lágrimas minhas palavras somadas a teus gestos concorrendo contra o tempo ao preço de almas 'superfraturadas' [ tudo compensa se vez e quando meu travesseiro é o teu peito] valéria tarelho

luz e sombra

pronta  para o que  pintar disposta a colorir contigo os cenários que asfaltam distâncias entre nossos lábios o canvas (redondo) que refugia nossos corpos a óleos vistos o recibo do pedágio que a saudade cobra a cada (cor da ) pele que trocamos valéria tarelho  * foto de arquivo pessoal

assinado eu

desaguando

omitir das poças de chuva que te amo mentir ao mar sobre a saudade - um oceano - disfarçar dos rios o riso que rola solto e sem motivo fingir ao espelho que não chorei no chuveiro porque te afogo [e salvo] há tantas águas valéria tarelho