Papers by Bruno Marconi
Convergências: estudos em Humanidades Digitais, 2024
O presente artigo tem como objetivo analisar as representações dos grupos populares presentes na ... more O presente artigo tem como objetivo analisar as representações dos grupos populares presentes na obra neomedieval Age of Empires IV (2019). A partir da abordagem da história vista de baixo, utilizaremos o método de análise de gameficação proposto por Raul Busarello, combinado com as reflexões historiográficas de Felpe Augusto Ribeiro, de modo a compreender como os camponeses são apresentados mecanicamente e dentro da narrativa do jogo. O trabalho consiste de uma apresentação dos aspectos da jogabilidade de Age of Empires IV e a função do aldeão dentro da sociedade representada no jogo, assim como uma análise das campanhas dos Ingleses e dos Franceses. A narrativa encontra a mecânica: como tomamos o lugar de um comandante feudal, o discurso histórico também se aproxima das narrativas tradicionais e elitistas do medievo, de modo a se apresentar como uma "história vista de cima". Os camponeses, quando a favor de seus governantes, são vistos como heróis e patriotas, e quando revoltosos são perpetuadores do caos.
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar as formas da comunicação política dos grup... more Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar as formas da comunicação política dos grupos populares medievais, a partir do estudo de caso das demandas dos trabalhadores urbanos de Lisboa-os mesteirais-direcionadas para o Regedor e Defensor do Reino, D. João Mestre de Avis, durante o Interregno (1383-1385). Para isso, nos basearemos na abordagem da história vista de baixo e a leitura a contrapelo proposta por Walter Benjamin. A fonte em questão é uma petição datada de 1º de abril de 1384 que contém uma série de reivindicações direcionadas ao Mestre de Avis, relacionadas com as experiências sociais e ações coletivas dos mesteirais durante o século XIVtanto estruturais, tais como o sistema tributário, a oligarquização concelhia, os privilégios dos grupos dominantes, quanto conjunturais, referindose à disputa em torno do trono português. Consideramos que, a partir desse documento, os mesteirais lisboetas possuíam sua própria identidade e consciência política, sustentada por uma complexa rede de valores e uma percepção própria dos acontecimentos políticos, e buscavam voz ativa nas questões que afetavam diretamente a sua vida cotidiana e a gestão do poder concelhio urbano.
Medievalista online, 2017
Os mesteirais e o concelho de Lisboa durante o século XIV: um esboço de síntese (1300-1383) / Cra... more Os mesteirais e o concelho de Lisboa durante o século XIV: um esboço de síntese (1300-1383) / Craftsmen and the council of Lisbon in the 14th century: an attempt of synthesis (1300-1383)
Durante o século XIV, o concelho de Lisboa passava por um processo de profunda elitização. Com a ... more Durante o século XIV, o concelho de Lisboa passava por um processo de profunda elitização. Com a intervenção do poder régio, cavaleiros, grandes mercadores, escudeiros, clérigos e homens de letras monopolizavam os cargos concelhios, formando uma verdadeira oligarquia camarária. Convocados por pregões, mesteirais participaram de um número restrito de assembleias gerais do concelho, como forma de legitimação de suas deliberações. O objetivo do presente artigo é apresentar, a partir da documentação chegada até nós, as principais pautas e a forma de convocação desses trabalhadores urbanos, assim como analisar essa presença institucional inserida na experiência social e motivações dos próprios mesteirais durante o século XIV. Consideramos que a marginalização desse grupo social, quando comparada com sua efêmera, porém marcante, inserção política no século XIII, é uma das chaves para a compreensão dos complexos processos de revolta que ocorreram nas décadas de 1370 e 1380 e do ativo protagonismo nos eventos que constituíram a crise dinástica de Avis em 1383-1385.
Entre o fim do século XIII e meados do XV, a Europa Ocidental passou por diversas revoltas sociai... more Entre o fim do século XIII e meados do XV, a Europa Ocidental passou por diversas revoltas sociais. Trabalhadores urbanos e rurais levantaram-se com motivações distintas para enfrentar senhores e oligarquias urbanas. Portugal não foi imune aos levantes populares, apesar de estes acontecerem em dimensões bem menores quando comparados a regiões mais urbanizadas como Flandres ou o norte da Península Itálica. O objetivo do presente artigo é analisar, a partir de uma abordagem da história vista de baixo, a rede de motivações que levou os mesteirais portugueses, especificamente os de Lisboa, à revolta entre os anos de 1369 e 1383. Trataremos de quatro eixos de insatisfação dos mestres de ofício: o casamento entre D. Fernando e D. Leonor Teles; as Guerras Fernandinas; a crise econômica somada à política monetária do reino; e a oligarquização do concelho da cidade. Evidenciaremos a análise deste último ponto, por considerarmos que o fechamento social da instituição concelhia legou aos mesteirais apenas a revolta como forma de ação coletiva.
Between the end of the 13th century and the middle 15th, Western Europe went through several social revolts. Workers from the cities and the countryside raised up against lords and urban oligarchies with different motivations. Portugal was not immune to popular risings, although with less intensity when compared to more urbanized regions as Flanders and Northern Italy. The present article aims to analyse, through the approach of the history from below, the net of motivations that caused portuguese craftsmen, specifically from Lisbon, to revolt between 1369 and 1383. We will deal with four axes of dissatisfaction of the crafts masters: the marriage between King D. Fernando and D. Leonor Teles; the wars against Castille, called “Guerras Fernandinas”; the economic crisis added to the kingdom monetary policy; and the process of creation of an oligarchy in the city council. We will highlight the analysis of this last subject, for considering that the institutional social closure of the city council left the craftsmen with no other possibilities, but revolt.
O presente artigo objetiva analisar os agentes sociais que participaram da organização da assembl... more O presente artigo objetiva analisar os agentes sociais que participaram da organização da assembleia concelhia de Lisboa no decorrer do século XIII. Identificamos uma pluralização do concilium na referida centúria que, durante os seus períodos formativos nos séculos anteriores, era monopolizado pelos "homens bons": cavaleiros-vilãos, donos de terra e grandes mercadores. Analisaremos a complexificação dessa instituição a partir de dois casos: uma assembleia magna de 1285 e uma carta régia de 1298, que marcaram a presença de mesteirais nas reuniões do concelho.
The current paper aims to analyze the social agents who participated in the assemblies of the Lisbon council during the 13th century. It is possible to identify a pluralization of the concilium during that century, opposing the monopolization we observe in its formative times - in the 11th and 12th centuries, when it was dominated by the groups called "homens bons" and "cavaleiros-vilãos", landowners and great merchants. We seek to analyze the complexification of this institution through the study of two cases: a great assembly in 1285 and a king's letter from 1298 - that show the presence of craftsmen at the council reunions.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o projeto de pesquisa intitulado "Os mestres da... more O presente trabalho tem como objetivo apresentar o projeto de pesquisa intitulado "Os mestres da Lisboa medieval - um estudo comparado sobre sua atividade política nos séculos XIII e XIV", submetido ao Programa de Pós Graduação em História Comparada na seleção de 2013. Abordamos o objeto e problemática da pesquisa, os mesteirais e sua atividade política, tratando das conjunturas dos dois recortes temporais escolhidos: um de florescimento econômico, o século XIII; e outro de crise, o século XIV. Para efetuar essa pesquisa, usamos um quadro teórico baseado no materialismo histórico, utilizando os conceitos de experiência para E. P. Thompson e práxis para Adolfo Sánchez Vasquez, baseados em uma metodologia de História Comparada pensada por Marc Bloch.
Ourives, ferreiros, sapateiros, carpinteiros, moleiros. Durante a Idade Média portuguesa, todos e... more Ourives, ferreiros, sapateiros, carpinteiros, moleiros. Durante a Idade Média portuguesa, todos estes ofícios, com distintas funções e prestígios, faziam parte de uma mesma categoria social: a dos mesteirais. O objetivo do presente artigo é de compreender de que forma essa diversidade de atividades agrupava-se sob a mesma denominação e exerciam práticas politico-sociais em conjunto. Para empreender tal análise, lançamos mão do conceito de “experiência”, como concebido por Edward P. Thompson, que estabelece a junção entre ser social e consciência social. Efetuamos, então, a caracterização de três eixos da experiência social dos mesteirais medievais portugueses: a experiência urbana, a experiência produtiva e a experiência cofradia.
O presente artigo tem como objetivo analisar de que forma as guerras que ocorreram durante o rein... more O presente artigo tem como objetivo analisar de que forma as guerras que ocorreram durante o reinado português de D. Dinis interferiam e relacionavam-se com o poder local de Lisboa. Para efetuar essa análise, procuramos identificar essa interface em dois eventos militares: a guerra entre Portugal e Castela, com começo no ano de 1294 e fim em 1297, que culminou no Tratado de Alcañizes; e a guerra civil ocorrida de 1319 a 1324, a qual dividiu o reino entre aqueles que apoiavam D. Dinis e os que apoiavam o Infante D. Afonso, futuro D. Afonso IV. Cavaleiros-vilãos e peões lisboetas juntaram-se ao rei em ambos os eventos militares, o que levou a repercussões nas relações sociais de poder que permeavam a participação institucional na assembleia concelhia da cidade.
Sangue sobre moedas: Uma análise sócio-política de um conflito burguês no porto da Lisboa dionisi... more Sangue sobre moedas: Uma análise sócio-política de um conflito burguês no porto da Lisboa dionisina Blood over coins: a socio-political analysis of a bourgeois conflict at D. Dinis' Lisbon
Capítulos de Livro by Bruno Marconi
El estudio sobre el “trabajo en la Edad Media” es un objeto histórico de difícil análisis, ya que... more El estudio sobre el “trabajo en la Edad Media” es un objeto histórico de difícil análisis, ya que en la Europa medieval no había un término específico que designara el trabajo tal como lo concebimos en la actualidad; sin embargo, a lo largo del Medievo, tomó forma el concepto de trabajo. Durante la Edad Media, en las ciudades europeas se produjo un cambio de mentalidad respecto al trabajo, ya que pasó de ser considerado un castigo a fuente de productividad y de mejora de la calidad de vida. En las ciudades se produjo la gran especialización del trabajo para satisfacer las exigencias técnicas, el desarrollo de la industria, en especial la relacionada con los tejidos, así como una desarrollo organizativo sin parangón, que conllevaron cambios en los tiempos del trabajo, la movilidad de los trabajadores, las protestas laborales, las reivindicaciones salariales, las peticiones de representación política de los trabajadores, el desarrollo de las cofradías de oficio, y la mujer se incorporó al mundo laboral. Estos y otros temas en torno al trabajo en la ciudad medieval europea son objeto de estudio en la presente monografía.
Planos de Curso by Bruno Marconi
EMENTA O espaço que chamamos de Península Ibérica, a Hispania romana, após o fim da autoridade ce... more EMENTA O espaço que chamamos de Península Ibérica, a Hispania romana, após o fim da autoridade central de Roma no século V, foi ocupado por diversos povos por toda a Idade Média. Foi um território de fronteiras fluidas e porosas, sendo um espaço privilegiado para compreender o conjunto de trocas culturais que atravessava o Mediterrâneo durante o Medievo. O objetivo da disciplina é analisar a complexa formação política, cultural, social e econômica da Península Ibérica medieval. Identificar as continuidades e rupturas da ocupação romana para o conjunto de reinos romano-germânicos que lá se instalaram (Suevos e Visigodos). Reconhecer as principais características da ocupação muçulmana no Al-Andalus, as fontes sobre as guerras de conquista e as identidades mutuamente construídas entre cristãos, judeus e muçulmanos nesse território. Analisar a formação dos reinos cristãos, principalmente em suas relações entre o poder régio, aristocrático, eclesiástico e os grupos urbanos. Conhecer os debates historiográficos existentes sobre o medievo ibérico, especificamente os conceitos de "Reconquista" e "Tolerância", principalmente no que tange aos seus usos contemporâneos. Debater a formação do Reino de Portugal, de D. Afonso Henriques ao Interregno.
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Papers by Bruno Marconi
Between the end of the 13th century and the middle 15th, Western Europe went through several social revolts. Workers from the cities and the countryside raised up against lords and urban oligarchies with different motivations. Portugal was not immune to popular risings, although with less intensity when compared to more urbanized regions as Flanders and Northern Italy. The present article aims to analyse, through the approach of the history from below, the net of motivations that caused portuguese craftsmen, specifically from Lisbon, to revolt between 1369 and 1383. We will deal with four axes of dissatisfaction of the crafts masters: the marriage between King D. Fernando and D. Leonor Teles; the wars against Castille, called “Guerras Fernandinas”; the economic crisis added to the kingdom monetary policy; and the process of creation of an oligarchy in the city council. We will highlight the analysis of this last subject, for considering that the institutional social closure of the city council left the craftsmen with no other possibilities, but revolt.
The current paper aims to analyze the social agents who participated in the assemblies of the Lisbon council during the 13th century. It is possible to identify a pluralization of the concilium during that century, opposing the monopolization we observe in its formative times - in the 11th and 12th centuries, when it was dominated by the groups called "homens bons" and "cavaleiros-vilãos", landowners and great merchants. We seek to analyze the complexification of this institution through the study of two cases: a great assembly in 1285 and a king's letter from 1298 - that show the presence of craftsmen at the council reunions.
Capítulos de Livro by Bruno Marconi
Planos de Curso by Bruno Marconi
Between the end of the 13th century and the middle 15th, Western Europe went through several social revolts. Workers from the cities and the countryside raised up against lords and urban oligarchies with different motivations. Portugal was not immune to popular risings, although with less intensity when compared to more urbanized regions as Flanders and Northern Italy. The present article aims to analyse, through the approach of the history from below, the net of motivations that caused portuguese craftsmen, specifically from Lisbon, to revolt between 1369 and 1383. We will deal with four axes of dissatisfaction of the crafts masters: the marriage between King D. Fernando and D. Leonor Teles; the wars against Castille, called “Guerras Fernandinas”; the economic crisis added to the kingdom monetary policy; and the process of creation of an oligarchy in the city council. We will highlight the analysis of this last subject, for considering that the institutional social closure of the city council left the craftsmen with no other possibilities, but revolt.
The current paper aims to analyze the social agents who participated in the assemblies of the Lisbon council during the 13th century. It is possible to identify a pluralization of the concilium during that century, opposing the monopolization we observe in its formative times - in the 11th and 12th centuries, when it was dominated by the groups called "homens bons" and "cavaleiros-vilãos", landowners and great merchants. We seek to analyze the complexification of this institution through the study of two cases: a great assembly in 1285 and a king's letter from 1298 - that show the presence of craftsmen at the council reunions.
Abro para comentários e sugestões o Plano de Curso da disciplina História Medieval II do semestre 2019/1 - Noturno, a ser aplicado na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Os muçulmanos instalaram-se na Península Ibérica e aí permaneceram até sua expulsão pelos Reis Católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão no ano de 1492. Nesses quase 800 anos atravessaram distintos contextos políticos e sociais, alguns mais centralizados como o califado omíada até o sistema de taifas, instalado a partir do século XI. Sua civilização urbana, cultura, instituições, sociedade, formas de pensar e de agir deixaram marcas permanentes no território ibérico e se enraizaram principalmente na região Centro-sul, chamada de Al-Andalus e, em Portugal, de al-Gharb.
Os reinos cristãos ibéricos, apesar do título imperial de Afonso VII de Leão e Castela, foi marcado pela fragmentação política. A relação com os muçulmanos do Sul foi de conflito (originando o mito unificador da chamada “Reconquista”), mas também foi de trocas econômicas, políticas e culturais. Leão, Castela, Navarra, Aragão, Galícia e o Condado Portucalense constituíram autoridades políticas próprias, apesar de integradas por complexas redes familiares de obediência e alianças senhoriais.
Neste contexto, no extremo oeste da Península, o Condado Portucalense passou por um longo processo de conquista de autonomia política por parte de sua aristocracia, centrada na figura de Afonso Henriques - considerado como seu primeiro rei. Desde então, assim como em Castela e Leão, se estabeleceu um arranjo entre diversos poderes que se relacionavam, negociavam e, por vezes, competiam entre si: o rei, os senhores, a Igreja e os concelhos. É dessa complexa relação, referente aos diferentes grupos sociais que compunham seus quadros institucionais que se estabeleceu o processo histórico de construção do Reino de Portugal.
O presente curso tem como objetivo analisar a construção do reino português em sua complexidade, integrando-o ao cenário sócio-político peninsular e identificando suas especificidades, caracterizando os principais debates que permearam a historiografia sobre esse processo em contato com a documentação. Desta forma, permitirá que o estudante possa compreender o curso da centralização régia lusa, assim como a formação medieval dos diversos poderes que constituirão o Reino de Portugal na Idade Moderna - a partir das continuidades e rupturas com as tradições romanas, visigóticas, árabes e cristãs.
A fim de realizar essa análise, adotamos a abordagem da história vista de baixo,que consiste em considerar os grupos populares como agentes de sua própria história. Com esse intuito, utilizamos os conceitos de experiência social, desenvolvido por E. P. Thompson e ações coletivas, baseado nas reflexões de Charles Tilly, de modo a construir uma compreensão sobre a interação entre a formação de uma identidade comum e a construção de um repertório de ações coletivas, que era mobilizado de acordo com a oportunidade histórica.
Durante o século XIII, o concelho de Lisboa sofreu uma ampliação institucional, na qual novos grupos sociais urbanos compartilharam espaços de gestão política junto aos tradicionais cavaleiros-vilãos. A ascensão de novos comerciantes foi acompanhada pela entrada de elementos populares no poder local, o que levou a alguns conflitos advindos dessas condições e interesses sociais distintos. Os mesteirais, ao fim do século XIII, participavam das assembleias concelhias em um sistema representativo de dois homens bons de cada ofício.
Devido aos conflitos entre os grupos populares e a ascendente elite urbana, o século XIV viveu um período de fechamento institucional. Com a intervenção do poder régio, o concelho foi dominado por um grupo restrito de indivíduos especializados na gestão pública. Os mesteirais, apesar de terem sido afastados dessa instância do poder local, continuaram comparecendo às periodicas assembleias magnas e abertas - que iam, paulatinamente, sendo substituídas pelas reuniões entre os vereadores.
Ao fim do século XIV, com o processo de oligarquização avançado, restou aos mesteirais a revolta. Organizaram-se em "uniões populares", que se manifestavam na crítica às políticas monetárias, bélicas e matrimoniais de D. Fernando. O auge desse movimento ocorreu durante o período do Interregno de 1383-1385, quando os mesteirais tomaram o partido de D. João, Mestre de Avis e radicalizaram suas ações. Nesse momento da história, temos a oportunidade de identificar as principais motivações políticas dos mesteirais, principalmente referentes aos anseios de participação nas assembleias concelhias.
Para a inauguração do semestre 2020/2, vamos receber o Prof. Dr. Bruno Marconi da Costa (UFRJ) para a palestra intitulada “A Lisboa Medieval - Paisagem urbana, composição social e instituições políticas (séculos XII-XV)”. O evento acontecerá no dia 05/11/2020 às 19:00, no canal /LEPHAMATV. Contamos com a presença de todos e de todas!
O LEPHAMA anuncia a estreia do VIVA VOX #2. Neste segundo episódio da série Revoltas, o Prof. Dr. Bruno Marconi da Costa (UFRJ) - http://lattes.cnpq.br/5509982910493824 - falou sobre o seu estudo das revoltas urbanas na Idade Média - https://minerva.ufrj.br/F/QYNB3Q2SLR22T2QSRNEE3HPAJYDC4UTTDX9VK3P14DYSRK6EHA-30120?func=full-set-set&set_number=001278&set_entry=000001&format=999#.X1Kec3lKiUk
Não percam!
O evento será transmitido no YouTube, na próxima quinta-feira, dia 10/08/2020, às 19:30. O VIVA VOX é um programa gravado, porém com as transmissões ao vivo, em caráter de estreia, portanto, cheguem no horário.
Link para transmissão: https://youtu.be/NUxu__fpzgQ
Sobre o VIVA VOX: https://www.youtube.com/playlist?list=PLVvx6o1qpFurqdDb0aZT2ehHkboTuEcDg
Att.