Mônica P.Santos
Professora Associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Psicologia, Mestrado e PhD em Psicologia e Educação Especial pela Universidade de Londres. Tem atuado como parecerista ad hoc em várias agências financiadoras de pesquisa, além de ser membro efetivo de importantes Associações nacionais e internacionais, como por exemplo, a Associação Nacional de Pesquisadores em Educação (ANPEd), Associação Nacional de Direitos Humanos Pesquisa e PósGraduação (ANDHEP), Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), Association pour la Recherche InterCulturelle (ARIC), e Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE). Atualmente, é coordenadora do Observatório Estadual de Educação Especial (OEERJ), diretamente vinculado ao Observatório Nacional (ONEESP), bem como coordena ações de pesquisa e extensão em níveis institucional, de sistemas e nacional, todas voltadas para a temática da Inclusão em Educação em uma perspectiva omnilética, que extrapola o campo da educação especial. É autora de três livros sobre inclusão em Educação e publicou vários artigos sobre a temática. É membro do conselho editorial da Revista Espaço, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), da Revista Brasileira de Educação Especial, da Revista Conhecimento e Diversidade e da Revista Poiesis Pedagógica. Atuou como gestora nacional da Gerência de Educação do Departamento Nacional do SESC entre 2004-2007 e Cocoordenadora do Programa Nacional Escola de Gestores/MEC (20092011). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Psicologia da Educação, Políticas Educacionais e Inclusão em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Culturas, políticas e práticas de Inclusão em Educação, Interculturalidade em Educação, Direitos Humanos, Formação de Professores, Ensinoaprendizagem, Psicologia da Aprendizagem, Psicologia do desenvolvimento, Psicologia Escolar, Psicologia Social, Psicopedagogia, Educação Especial. Fundadora e coordenadora do LaPEADE Laboratório de Pesquisa, Estudos e Apoio à Participação e à Diversidade em Educação. Orienta monografias de graduação, de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado.
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Artigos em periódicos by Mônica P.Santos
professores de cinco municípios do Rio de Janeiro, participantes do
curso de formação continuada, intitulado Curso de Formação de
Professores para a Inclusão do Público Alvo da Educação Especial:
refletindo, planejando e agindo, ocorrido no decorrer do ano 2015. A
versão de 2015 do curso foi toda filmada e gravada, os vídeos e
áudios foram transcritos e minutados, de forma que geraram uma
quantidade considerável de dados que foram transferidos para um
software de análise qualitativa, o ATLAS.TI. Ao inserirmos os dados
no software, a primeira providência tomada foi fazer um
levantamento das palavras mais faladas. Como resposta, o software
nos apontou uma significativa utilização do termo “não” ao longo do
curso. A partir desta constatação, nossa curiosidade foi aguçada no
sentido de saber: o que os “nãos” querem dizer? Os “nãos” falados,
dizem respeito à negação, à dúvida, ou ao quê? Na sequência, os
“nãos” foram então tratados, categorizados e analisados por meio
da análise de conteúdo (BARDIN, 1979) e da perspectiva omnilética
de análise (SANTOS, 2013). Os resultados obtidos nesta investigação
nos mostraram que nem sempre o “não” está relacionando à
negação e que aqueles apresentados nas narrativas dos professores
dizem respeito a diferentes sentidos, como: o “não” que aponta para
a afetividade, para a negligência da família, o “não” do medo, o
“não” de Deus. Com este estudo foi possível, portanto, compreender
as contradições e complexidades presentes nas realidades escolares
dos professores participantes.
professores de cinco municípios do Rio de Janeiro, participantes do
curso de formação continuada, intitulado Curso de Formação de
Professores para a Inclusão do Público Alvo da Educação Especial:
refletindo, planejando e agindo, ocorrido no decorrer do ano 2015. A
versão de 2015 do curso foi toda filmada e gravada, os vídeos e
áudios foram transcritos e minutados, de forma que geraram uma
quantidade considerável de dados que foram transferidos para um
software de análise qualitativa, o ATLAS.TI. Ao inserirmos os dados
no software, a primeira providência tomada foi fazer um
levantamento das palavras mais faladas. Como resposta, o software
nos apontou uma significativa utilização do termo “não” ao longo do
curso. A partir desta constatação, nossa curiosidade foi aguçada no
sentido de saber: o que os “nãos” querem dizer? Os “nãos” falados,
dizem respeito à negação, à dúvida, ou ao quê? Na sequência, os
“nãos” foram então tratados, categorizados e analisados por meio
da análise de conteúdo (BARDIN, 1979) e da perspectiva omnilética
de análise (SANTOS, 2013). Os resultados obtidos nesta investigação
nos mostraram que nem sempre o “não” está relacionando à
negação e que aqueles apresentados nas narrativas dos professores
dizem respeito a diferentes sentidos, como: o “não” que aponta para
a afetividade, para a negligência da família, o “não” do medo, o
“não” de Deus. Com este estudo foi possível, portanto, compreender
as contradições e complexidades presentes nas realidades escolares
dos professores participantes.
de desigualdade, reconhecemos sua liderança e característica de vanguarda no tocante ao
combate aos principais aspectos atuais referentes à exclusão. E em nossa concepção, combater
as exclusões é promover a inclusão. Neste sentido, as políticas relativas à estruturação do papel
das universidades não podem se furtar a contemplar esta importante responsabilidade.
Inspirados pelas discussões de âmbito internacional no que tange ao Ensino Superior, e
assumindo a Declaração Mundial sobre Educação Superior como marco de nossa análise, nos
voltamos à temática da inclusão em educação dentro deste cenário mundial vinculando a
pesquisa Culturas, Políticas e Práticas de Inclusão em Universidades: um foco na formação
inicial de professores, realizada pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, às Universidades da Espanha (Córdoba e Sevilha) e de Cabo Verde (África) numa
perspectiva comparativa.
regarding three dimensions on the basis of which to understand and avoid exclusionary processes: the dimensions of Cultures, Politics and Practices of inclusion. The sample was composed of 1007 teachers-to-be, all of them students at the above mentioned Faculty. During the data collection, documentary analysis was a technique used to register aspects of the syllabus of the disciplines offered in their initial teacher training course. We also made use of questionnaires and focus groups. The results show that there still a long way to GO before this institution can actually consider itself – as we think it should be – a model of inclusionary culture, policies and practices, building up, as a result, the immense gap between its students and itself.
PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO MUNICÍPIO
DO RIO DE JANEIRO