Resumo: Segue-se o percurso, nos termos propostos por Heidegger, desde a episteme antiga, passando pela scientia medieval, até chegar à ciência moderna. O objetivo é constatar ou não uma eventual perda que possa responder pela acusada "... more
Resumo: Segue-se o percurso, nos termos propostos por Heidegger, desde a episteme antiga, passando pela scientia medieval, até chegar à ciência moderna. O objetivo é constatar ou não uma eventual perda que possa responder pela acusada " pobreza " da ciência contemporânea, sugerida por Heidegger e outros, diante da aparente " riqueza " desta ciência que enche os olhos do homem moderno.
Abstract: We follow the track, on Heidegger's terms, since the ancient episteme, through medieval scientia, until modern science. The objective is to come to terms or not with any possible loss that may answer for the claimed " poverty " of modern science, as suggested by Heidegger and others, as we face the seeming " richness " of this science that sparkles the eyes with excitement.
Abstract: We follow the track, on Heidegger's terms, since the ancient episteme, through medieval scientia, until modern science. The objective is to come to terms or not with any possible loss that may answer for the claimed " poverty " of modern science, as suggested by Heidegger and others, as we face the seeming " richness " of this science that sparkles the eyes with excitement.
RESUMO: Estamos defronte da paradoxal situação de conhecer o que é conhecer. Considerar o conhecimento em si seria uma abs-tração total. Assim, diante deste vasto universo fi losófi co de defi-nições sobre o conhecimento, escolhemos duas... more
RESUMO: Estamos defronte da paradoxal situação de conhecer o que é conhecer. Considerar o conhecimento em si seria uma abs-tração total. Assim, diante deste vasto universo fi losófi co de defi-nições sobre o conhecimento, escolhemos duas aproximações que esclareceram nosso pensamento sobre o assunto. A primeira, a So-ciologia do Conhecimento, tem por objetivo identifi car a produção de conhecimento em condições permanentes de imersão cultural, ou seja, busca, por meio desta abordagem, entender a constituição de conhecimento, pelo meio em que se realiza a coalescência entre condições sociais dentro de uma determinada situação histórica e os sujeitos individuais e coletivos junto com os elementos culturais dessa coletividade mental, tais como religião, ciência, arte e literatu-ra. A segunda aproximação, a Fenomenologia, propõe o consagrado retorno às próprias coisas, às coisas em si, rompendo, deste modo, com a dicotomia sujeito-objeto na constituição do conhecimento no plano do indivíduo. Entendemos assim a Fenomenologia-e por esta razão nela nos apoiamos - como uma tentativa sadia, em meio às teorias do conhecimento pessoal, de sair do seguinte impasse: “é o mundo que é absorvido pela consciência e definido por ela, ou é a consciência que é absorvida pelo mundo e definida por ele?”
Resumo: O desenvolvimento desse trabalho se fundamentou integralmente nas idéias de Pierre Lévy. Começamos por uma reflexão sobre a " máquina universal " , fundamento da informática e da informatização, se passará em revista sua... more
Resumo: O desenvolvimento desse trabalho se fundamentou integralmente nas idéias de Pierre Lévy. Começamos por uma reflexão sobre a " máquina universal " , fundamento da informática e da informatização, se passará em revista sua instituição, buscando em Ludwig Wittgenstein suas raízes filosóficas, até mesmo metafísicas. Por último, uma breve análise do paradigma da informática deve formalizar as principais conclusões desta exposição.
Abstract: The development of this work is entirely based on the ideas of Pierre Lévy. We begin with a reflection on the "Universal machine", the foundation of informatics and computerization, it will also review its establishment, seeking their philosophical roots in Ludwig Wittgenstein, even the metaphysical aspect. Finally, a brief analysis of the informatics paradigm should formalize the main conclusions of this explanation.
Abstract: The development of this work is entirely based on the ideas of Pierre Lévy. We begin with a reflection on the "Universal machine", the foundation of informatics and computerization, it will also review its establishment, seeking their philosophical roots in Ludwig Wittgenstein, even the metaphysical aspect. Finally, a brief analysis of the informatics paradigm should formalize the main conclusions of this explanation.
- by João Cardoso de Castro and +2
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- Informatica, Informática, Filosofía, Lógica
Resumo: Este trabalho procura explorar o conceito de máquina universal. Nós escolhemos ter como foco a abordagem de Pierre Lévy para introduzir sua teoria inicial e pouco conhecida sobre tecnologias da informação e da cultura digital que... more
Resumo: Este trabalho procura explorar o conceito de máquina universal. Nós escolhemos ter como foco a abordagem de Pierre Lévy para introduzir sua teoria inicial e pouco conhecida sobre tecnologias da informação e da cultura digital que vem crescendo desde então.
- by João Cardoso de Castro and +1
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- Wittgenstein, Filosofía, Lógica, Filosofia
Abstract: This articles aims to present some of the main concepts of E. Husserl's phenomenology that can be applied to linguistic communication. The apprehension of those concepts is condition sine qua non for the use of the phenomenology... more
Abstract: This articles aims to present some of the main concepts of E. Husserl's phenomenology that can be applied to linguistic communication. The apprehension of those concepts is condition sine qua non for the use of the phenomenology as a matrix for research. The understanding of those concepts will serve as a work instrument in the field of applied linguistic.
- by João Cardoso de Castro and +2
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- Edmund Husserl, Husserl, Filosofía, Fenomenología
Resumo: A crise da medicina é fruto de uma opção equivocada diante da cisão na unidade de visão do que é o humano; uma cisão no que se contempla como ser humano. O momento cartesiano agravou um esquecimento do ser que se prenunciava no... more
Resumo: A crise da medicina é fruto de uma opção equivocada diante da cisão na unidade de visão do que é o humano; uma cisão no que se contempla como ser humano. O momento cartesiano agravou um esquecimento do ser que se prenunciava no pensamento grego antigo, tornando-o abandono do ser. O médico decidindo pelo corpo, como identidade do humano, em seu encontro com o paciente e a doença na clareira do ser, no compartilhamento desta experiência a três, vive um cinismo iluminado cercado de ciência e tecnologia, porém exilado deste aí-ser.
ABSTRACT: The crisis in medicine is the fruit of a mistaken option in the face of the split apart of the unity of vision of what is the human; a split apart in what is that one contemplates as human being. The cartesian moment turn it more serious the forgottenness of being already predicated by ancient greek thought, making it an abandonment of being. The doctor deciding for the body, as identity of the human, in his meeting with the patient and the sickness in the clearing of being, in the sharing of this triadic experience, lives an enlightened cynicism circled with science and technology, but exiled of there-being.
ABSTRACT: The crisis in medicine is the fruit of a mistaken option in the face of the split apart of the unity of vision of what is the human; a split apart in what is that one contemplates as human being. The cartesian moment turn it more serious the forgottenness of being already predicated by ancient greek thought, making it an abandonment of being. The doctor deciding for the body, as identity of the human, in his meeting with the patient and the sickness in the clearing of being, in the sharing of this triadic experience, lives an enlightened cynicism circled with science and technology, but exiled of there-being.
- by João Cardoso de Castro and +1
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- Ontology, Bioethics, Martin Heidegger, Heidegger
O desenvolvimento desse trabalho se fundamentou integralmente nas idéias de Pierre Lévy. Começamos por uma reflexão sobre a “máquina universal”, fundamento da informática e da informatização, se passará em revista sua instituição,... more
O desenvolvimento desse trabalho se fundamentou integralmente nas idéias de Pierre Lévy. Começamos por uma reflexão sobre a “máquina universal”, fundamento da informática e da informatização, se passará em revista sua instituição, buscando em Ludwig Wittgenstein suas raízes filosóficas, até mesmo metafísicas. Por último, uma breve análise do paradigma da informática deve formalizar as principais conclusões desta exposição.
Através de uma visão do ser baseada em uma figura geométrica, este ensaio discute o abandono do ser que criou um vazio a ser preenchido. A “geometria do ser” proposta oferece a possibilidade de uma visão do ser-aí e do ser-em-o-mundo... more
Através de uma visão do ser baseada em uma figura geométrica, este ensaio discute o abandono do ser que criou um vazio a ser preenchido. A “geometria do ser” proposta oferece a possibilidade de uma visão do ser-aí e do ser-em-o-mundo juntamente com alguns existenciais importantes para um novo olhar que permita um afastamento da "pobreza de mundo" tão característica das aproximações baseadas no paradigma sujeito- objeto. Ao reduzir dois entes intramundanos, na esfera ser-em-o-mundo, a uma única relação, dentre a totalidade de relações, algo está sendo esquecido e abandonado. Privilegia-se o que importa a um mim-mesmo e no seio deste privilégio reside uma escolha, e no mais das vezes um esquecimento do ser.
Como entender a vocação? Faz ainda algum sentido pensar em talento, vocação, dom? A partir do pensamento de Heidegger, investiga-se a vocação como possibilidade existencial, como ressonância do ser-aí. Retomamos também o... more
Como entender a vocação? Faz ainda algum sentido pensar em talento, vocação, dom? A partir do pensamento de Heidegger, investiga-se a vocação como possibilidade existencial, como ressonância do ser-aí. Retomamos também o pensamento grego antigo no que tange a virtude, relacionando-a com a vocação. Consideramos o entendimento da vocação como fundamental no atual sistema de trabalho que tanto valoriza qualificações e aptidões. Todavia, a questão da vocação parece não ter mais sentido na sociedade moderna, especialmente nos países desenvolvidos, onde se conjuga uma diversidade de atividades humanas como nunca vista na história da humanidade, uma ampla gama de possibilidades de formação educacional e um prestígio salarial muito insidioso para algumas profissões. Talvez esse seja mais um sintoma do “esquecimento do ser” e até de seu abandono a partir da Modernidade. Não havendo reconhecimento e valorização do “aí-ser”, em que somos, em que se é, não há a escuta necessária ao chamado, à vocação por ser o que se é, não só como si-mesmo, mas também, em decorrência, como mim-mesmo.
- by João Cardoso de Castro and +1
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- Ontology, Martin Heidegger, Heidegger, Ontologia
Algumas considerações relevantes para a Geografia contemporânea, sobre essa “moldagem do planeta pelo vetor científico-tecnológico”, particularmente sobre um componente crítico deste vetor, o Ciberespaço, instrumental por excelência do... more
Algumas considerações relevantes para a Geografia contemporânea, sobre essa “moldagem do planeta pelo vetor científico-tecnológico”, particularmente sobre um componente crítico deste vetor, o Ciberespaço, instrumental por excelência do “espaço-tempo cibernético”, o Hiperespaço.
A questão a qual se direciona este ensaio pode ser assim formulada: como a multiplicação e o adensamento das redes na atualidade estão contribuindo para alterar a concepção do território como espaço delimitado e fechado?
Diante de algumas considerações e dificuldades apontadas, na tentativa de se compreender um pouco melhor a Renascença, esta “época ambígua” no dizer de Gusdorf (1967), tomaremos uma obra maior de Rafael, como um caso exemplar da arte como... more
Diante de algumas considerações e dificuldades apontadas, na tentativa de se compreender um pouco melhor a Renascença, esta “época ambígua” no dizer de Gusdorf (1967), tomaremos uma obra maior de Rafael, como um caso exemplar da arte como possível revelação de uma cultura. Escolhemos a Stanza della Segnatura pela junção de idéias e estilo que parecem realizar o impossível: sintetizar uma época de tanto esplendor.
- by Murilo Cardoso de Castro and +1
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- Artes, História, Renascimento
Resumo: Nosso propósito é situar o que se convencionou chamar como "ciência", a episteme do pensamento grego antigo. Como podemos situá-la em relação ao que em nossos dias denominamos igualmente "ciência". Encontra-se a episteme grega... more
Resumo: Nosso propósito é situar o que se convencionou chamar como "ciência", a episteme do pensamento grego antigo. Como podemos situá-la em relação ao que em nossos dias denominamos igualmente "ciência". Encontra-se a episteme grega aquém ou além do que entendemos como ciência? Ou, seria a episteme grega algo totalmente outro? Formulando ambas questões de modo mais sintético e claro: Qual é o estatuto da episteme antiga em relação à ciência moderna? Percorrendo as reflexões de Heidegger sobre Aristóteles, quanto os modos de desvelamento na Ética a Nicômaco e quanto aos graus de visão na Metafísica Livro Alpha, tentamos responder às questões propostas. Concluímos que a episteme não está nem aquém nem além da ciência, sendo totalmente outra que esta. Palavras-chave: Epistemologia. Ciência. Heidegger. Aristóteles.
Abstract: Our purpose is to establish what by convention is called "science", the episteme of ancient Greek thought. How can we put it in relation to what nowadays is also called "science"? Greek episteme is an under or overestimation of what we understand as science? Or, would be Greek episteme something totally other? Formulating both questions in one more synthetic and clear: What is the statute of the ancient episteme in relation to modern science? Following Heidegger's reflexions on Aristotle, about the ways of unconcealment in Nichomachean Ethics e about degrees of vision in Metaphysics Book Alpha, we tried to answer the proposed questions. We arrived at the conclusion that episteme is not before neither beyond science, being totally other than science. Introdução Nosso propósito é situar o que se convencionou chamar como "ciência", a episteme no pensamento grego antigo. Como podemos situá-la em relação ao que em nossos dias denominamos igualmente "ciência". Encontra-se a episteme grega aquém ou além do que entendemos como ciência? Ou, seria a episteme grega algo totalmente
Abstract: Our purpose is to establish what by convention is called "science", the episteme of ancient Greek thought. How can we put it in relation to what nowadays is also called "science"? Greek episteme is an under or overestimation of what we understand as science? Or, would be Greek episteme something totally other? Formulating both questions in one more synthetic and clear: What is the statute of the ancient episteme in relation to modern science? Following Heidegger's reflexions on Aristotle, about the ways of unconcealment in Nichomachean Ethics e about degrees of vision in Metaphysics Book Alpha, we tried to answer the proposed questions. We arrived at the conclusion that episteme is not before neither beyond science, being totally other than science. Introdução Nosso propósito é situar o que se convencionou chamar como "ciência", a episteme no pensamento grego antigo. Como podemos situá-la em relação ao que em nossos dias denominamos igualmente "ciência". Encontra-se a episteme grega aquém ou além do que entendemos como ciência? Ou, seria a episteme grega algo totalmente
- by João Cardoso de Castro and +1
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- Philosophy, Epistemology, Filosofía, Epistemologia
Nosso trabalho aborda um pensamento não raro, especialmente entre aqueles mais engajados na “vida ativa”, seja nos laboratórios da academia ou nos quefazeres mundanos, a “inutilidade da abordagem filosófica”, onde se considera imperativo... more
Nosso trabalho aborda um pensamento não raro, especialmente entre aqueles mais engajados na “vida ativa”, seja nos laboratórios da academia ou nos quefazeres mundanos, a “inutilidade da abordagem filosófica”, onde se considera imperativo e imediato “fazer” ou “agir”. Por se tratar o tema proposto filosoficamente, corre-se o risco de “inutilidade” de nossa abordagem do próprio tema. Todavia, diante do progresso irrefreável da técnica, e sua dominação por sobre todas as expressões da vida humana, aí incluída a própria filosofia, entendemos - com Martin Heidegger - que é precisamente nesta condição que a filosofia encontra o seu "fim", não no sentido de um esgotamento de suas possibilidades, mas como "lugar", "finalidade", "abertura" para a busca-de-si. Para levar a cabo esta empreitada, discutimos uma interpretação muito própria da abordagem filosófica e sua qualificação tendo como contraponto o pensar científico. Na parte final, refletimos sobre os conceitos de inutilidade e circularidade enquanto condição para a abertura do pensar filosófico e, por conseguinte, para uma retomada autêntica da busca-de-si.
- by João Cardoso de Castro and +1
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- Filosofia da Ciência, Filosofia
Resumo: O objetivo deste trabalho é aportar notas filosóficas à relevante questão do dispor-de-si-mesmo, fundamento de qualquer exame do suicídio e inclusive da eutanásia. Para além do colorido macabro disseminado em torno do matar-se ao... more
Resumo: O objetivo deste trabalho é aportar notas filosóficas à relevante questão do dispor-de-si-mesmo, fundamento de qualquer exame do suicídio e inclusive da eutanásia. Para além do colorido macabro disseminado em torno do matar-se ao longo dos séculos, sobremodo à partir da cultura judaico-cristã, procuramos delinear a possibilidade de um matar-se como uma expressão virtuosa do ser-aí (Dasein), a verdade mais originária da presença porque a mais própria, que chamamos justamente de "dispor-de-si-mesmo" ou "decidir-sobre-si-mesmo" (statuere de se). Para levar a cabo esta empreitada, primeiro, procuramos investigar brevemente as diversas nuances deste conceito no interior do pensamento grego e, depois, na cultura romana. Na terceira parte do ensaio, a partir de um esforço de apropriação do conceito de ser-para-a-morte (Sein zum Tode) e o morrer (Sterben)-na filosofia de Martin Heidegger-concentramos nossas notas e argumentação em uma "outra" aproximação para o tema, enfatizando a possibilidade do suicídio enquanto decisão (Entschlossenheit), isto é, um modo privilegiado de abertura (Erschlossenheit) do ser-aí (Dasein). Abstract: The objective of this work is to bring on philosophical notes to the important question of "to do away with oneself", foundation of any exam of suicide and also euthanasia. Beyond the hideous coloring spread around self-killing over the centuries, especially from the Judeo-Christian culture, we try to delineate the possibility of a self-killing as a virtuous expression of being-there (Dasein), the most original truth of presence because the more authentic, which we call "to do away with oneself" or "deciding about oneself" (statuere de se). To carry out this endeavour, we first seek to briefly investigate the various nuances of this concept within Greek thought and then in Roman culture. In the third part of the essay, starting from an effort to appropriate the concept of being-toward-death (Sein zum Tode) and to die (Sterben)-in Martin Heidegger's philosophy-we concentrate our notes and argumentation on a "other" approach to the subject, emphasizing the possibility of suicide as a decision (Entschlossenheit), that is, a privileged mode of openness (Erschlossenheit) of being-there (Dasein).
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- Bioética, Filosofia
Atendendo ao chamado de Heidegger por “outro início”, desde o pensamento originário grego, são reconsideradas as noções de paideia e de arete. À paideia exaustivamente investigada por Werner Jaeger é imposta a interpretação do próprio... more
Atendendo ao chamado de Heidegger por “outro início”, desde o pensamento originário grego, são reconsideradas as noções de paideia e de arete. À paideia exaustivamente investigada por Werner Jaeger é imposta a interpretação do próprio Heidegger e de Danielle Montet. Enquanto a arete é reexaminada através de uma nova luz lançada pela obra de António Caeiro. Enfim, devidamente preparado pelo pensamento inusual destes pensadores sobre paideia e arete, se reabre o debate sobre a possibilidade ou não da virtude ser ensinada. Concluímos com Sócrates que definitivamente ela não pode ser ensinada, não ao modo pretendido dos sofistas e dos “modernos” pensadores e educadores, mas que sim há certamente possibilidade de uma “paideia da arete”.
- by João Cardoso de Castro and +1
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- Virtue Ethics, Filosofía, Virtude, Filosofia
RESUMO É lugar comum a ideia de que vivemos uma crise moral, que nos assola de maneira radical nos dias de hoje. Neste sentido, um fluxo grande de trabalhos, no campo da Saúde, procura deli-near os contornos específicos desta crise, bem... more
RESUMO É lugar comum a ideia de que vivemos uma crise moral, que nos assola de maneira radical nos dias de hoje. Neste sentido, um fluxo grande de trabalhos, no campo da Saúde, procura deli-near os contornos específicos desta crise, bem como esboçar algumas possibilidades de en-frentamento aos seus desdobramentos, com ênfase no que se consagrou na literatura como "educação moral". Na esteira destas questões, propomos este artigo cujo objetivo é estabelecer uma perspectiva diferente para a crise. Através de um esforço de natureza filosófica, e tendo o filósofo Martin Heidegger como guia desta caminhada, procuramos discutir a referida crise, abordando sua natureza mais essencial e denunciando a insuficiência da "educação moral" con-temporânea face à natureza da crise.
Palavras-chave: Crise. Modernidade. Razão. Educação moral. Heidegger
Palavras-chave: Crise. Modernidade. Razão. Educação moral. Heidegger
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- Bioethics, Ética, Bioética, Educação
Na antiguidade grega, a noção de corpo se aplicava aos seres humanos e divinos. Segundo Jean-Pierre Vernant (1990, p. 20), admitindo-se que o corpo constitui um dado de fato, uma evidência imediata, uma "realidade" inscrita na natureza e... more
Na antiguidade grega, a noção de corpo se aplicava aos seres humanos e divinos. Segundo Jean-Pierre Vernant (1990, p. 20), admitindo-se que o corpo constitui um dado de fato, uma evidência imediata, uma "realidade" inscrita na natureza e sobre a qual não há o que se questionar, como reconhecer este mesmo corpo para os seres divinos, enquanto se situam fora da esfera de aplicação legítima desta noção, posto que são sobrenaturais e pertencem ao outro mundo, ao além.
O discurso do SIG é o discurso da representação do mundo. Neste sentido, faz eco à concepção de mundo contemporânea, ou, como diria Heidegger, se orienta pela metafísica da Modernidade . Metafísica esta que deve ser entendida como a... more
O discurso do SIG é o discurso da representação do mundo. Neste sentido, faz eco à concepção de mundo contemporânea, ou, como diria Heidegger, se orienta pela metafísica da Modernidade . Metafísica esta que deve ser entendida como a empreitada histórica ocidental que busca uma determinada interpretação do ente e da concepção da verdade. O discurso do SIG, enquanto engenho de representação e análise do espaço geográfico, se situa na encruzilhada entre a relevância de um sistema de informação ou a irrelevância prejudicial de um sistetizador de ilusões.
Tese de Doutorado em Filosofia (revisada), UFRJ, 2000