Political Science

This article is framed within the current debate on emerging powers from a Latin American perspective. It tries to solve some of the theoretical problems of the mainstream rationalist approach in IR theory, proposing a model of change rooted in the current realist program. This framework is applied to the study of power politics in South America with the goal of answering two major questions: why has Brazilian foreign policy been so successful in positioning this country as an emerging power? And why have not any country in the region reacted accordingly to the challenge posed by its mayor regional counterpart rise?

"This article intends to describe the behaviour of weak states within a context of hegemonic expansion, assuming that, from the crisis and fall of the Soviet Union to the beginning of the Irak War, this is the situation that best describes American offensive policies toward power vacuum situations in regions such as the Middle East. Therefore, the reaction of a representative sample of states in that region (Afghanistan, Iraq, Iran, Libya and Pakistan) will be analyzed in accordance with policies designed in Washington, trying to describe the most important variables
of the interaction as well as restraints imposed to sovereignty of these states and the limits to American expansionism in this region. In order to deal with this matter, a discussion on the different responses given by the international relations theories will be intended. After rescuing theoretical thought on weak states from oblivion, we will try to develop an explanation based on a new model of interaction based on realistic premises."

Recent Brazilian foreign policy and IR analysis has developed on the basis of a single unquestioned hypothesis stating that Brazilian rise in terms of its relative power explains its lower alignment with the United States -and even its so called "soft balancing" behavior-. However, a simple statistical analysis can show that, when contextualized within the broader Latin American, Brazilian behavior is not the exception but the rule.

O estudo da política externa do Brasil tem adquiridouma relevancia notável nos últimos anos. No amplo espectro de temas abordados por essa literatura, este artigo objetiva colocar em diálogo dois debates que, até o momento, têm se desenvolvido por vias separadas. O primeiro deles se refere ao alcance da liderança do Brasil, associada à sua ascensão como potência emergente, o segundo aponta para o surgimento de um número cada vez maior de atores dentro do Estado brasileiro que participam ativamente da formulação e da prática da política externa, ou seja, que se internacionalizaram. Enquanto o primeiro debate pretende um estudo do Brasil na política internacional, o segundo busca compreender as dinâmicas domésticas
de sua política externa. São focos diferentes, mas construir uma ponte entre essas duas perspectivas é um movimento intuitivo que supõe, basicamente, duas perguntas: como a ascensão do Brasil afeta os atores dentro do Estado? E como a atividade desses atores afeta
a capacidade do Brasil de projetar-se globalmente e liderar a região?
Este artigo postula que conhecer a atividade dos atores do Estado envueltos na formulação da política externa é relevante, na medida em que afeta a estabilidade desta, assim como o poder de agenda e de negociação dos paises. Por conseguinte, um Estado mais internacionalizado
estaria mais capacitado a exercer um papel de liderança internacional. Embora o
Brasil possua uma liderança estrutural – dada por suas maiores capacidades materiais – e uma incipiente liderança institucional –dada por novos organismos em que se situa como referência, como na União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) –, também tem sabido exercer uma liderança situacional – dada pelo desempenho de suas instituições e de seus agentes domésticos.

"El presente trabajo pretende analizar, desde una perspectiva
original, el pensamiento de Nicolás Maquiavelo, y en especial
su concepción de la política. En un principio, nos propondremos
discernir qué es la política para este autor, cuáles son
sus presupuestos esenciales y qué características propias tiene
aquello que llama “político”. Posteriormente, intentaremos poner
en discusión, mediante un desarrollo sistemático, la hipótesis de
que las concepciones éticas y antropológicas de este autor se
condicen plenamente con sus ideas sobre la política y el poder, y
son los derivados lógicos de ellas. El desarrollo del trabajo
permitirá realizar un amplio análisis del trasfondo filosófico de la
reflexión maquiavélica y proporcionar una explicación a su noción
del hombre, el poder y la moral."

"En este trabajo se intentará cuestionar la utilidad del
concepto de “Estado” para interpretar determinados fenómenos
de política internacional, considerando la centralidad que tiene
el concepto en las teorías de las Relaciones Internacionales y para
los formuladores de política exterior en general. Se tomará como
caso de estudio el conflicto en Afganistán, argumentando que el
mismo no puede circunscribirse a las categorías de lo estatal, en
tanto involucra realidades sociales muy diferentes a las presentes
en la historia moderna occidental. Después de deconstruir estos
conceptos, se intentará postular algunas opciones estratégicas
que se desprenden de una concepción más amplia del conflicto."

Au cours du XXI siècle, le Brésil est passé de l'indifférence à la notoriété, avant de décevoir l’opinion publique régionale et mondiale. Pourtant, les images de la récente publication par The Economist montrant un Christ Rédempteur s’envolant et un autre effondré occultent un point essentiel : L’ascension du Brésil a été constante par rapport à ses voisins d’Amérique du Sud.
Cet article tente de dépasser l’interprétation des cycles d'euphorie et de déception à travers une analyse de trente années d’uni polarité sud-américaine. Pour cela, il situe l’Amérique du Sud dans une transition entre l’historique bipolarité Argentine-Brésilienne et la prédominance régionale actuelle de ce dernier. Par la suite, il relate les éléments quantitatifs et qualitatifs qui distinguent le Brésil de ses voisins et aux voisins entre eux. En finalité, il considère les relations avec ces voisins depuis ces trois dernières décennies et découvre la logique régional par derrière la montée du Brésil.

This article addresses the problem of cooperation and integration between Argentina and Brazil from 1979 to 2014. Unlike previous scholarly work, it tries to develop a single model to explain both moments of major cooperation, integration and institutional building, while also offering response to conflictive episodes and institutional drawbacks during this time period. A simple and parsimonious answer is suggested: while presidents were relatively more powerful -in institutional terms, but also in economic and political ones -vis à vis domestic interest groups opposed to bilateral integration, cooperative dynamics followed. Conversely, when presidents were weaker and oppositions grew stronger relative to them, the relation should have been more conflict prone. To contrast this hypothesis, process tracing and comparison across cases is used to analyse the five more relevant bargains in the history of MERCOSUR.

Hoje em dia, a maior divisão nas RI dá-se entre racionalistas e reflexivistas, mas ambos os lados se comportam como se o ignorassem e pouco diálogo foi atingido até agora. Mesmo que esse debate seja também epistemológico, ético, e teórico, o objetivo deste artigo é analisar se algum diálogo pode ser alcançado, para começar, no nível conceitual. Por isso, explora dois conceitos que têm sido amplamente trabalhados pelos acadêmicos críticos das RI: os conceitos de exceção e emancipação, tentando traduzi-los para uma linguagem positivista – uma definição operativa ou empírica–, prestando especial atenção aos possíveis ganhos teóricos que podem oferecer para uma interpretação realista da política mundial, mas também para uma crítica – desde dentro – ao discurso realista.

Within the last 50 years, the Brazilian share of South American power has increased from one‐third to one‐half of the overall material capabilities in the region. Such a significant change in the regional power structure cannot have gone unnoticed by Brazil’s neighbors.
The article addresses the main question related to South American unipolarity (1985–2014): Why have most countries in the region not implemented any consistent balancing or bandwagoning strategies vis‐à‐vis Brazil? Drawing on neoclassical realism, the article proposes that certain domestic variables – government instability, limited party‐system institutionalization, and powerful presidents – have diverted the attention of political elites and foreign policy executives from the challenges generated by a rising Brazil. Crisp‐set qualitative comparative analysis is used to test this hypothesis and other alternative explanations for the regional imbalance.

Este artículo propone una crítica del concepto de State Sponsor of Terrorism, término que a partir de la práctica de la política exterior de los Estados Unidos se ha convertido en uno de los principales discursos para legitimar la guerra en el siglo XXI. Esta noción fue esgrimida concretamente tras el 11-S contra Afganistán e Irak y sirvió para compeler a través de la amenaza del uso de la fuerza el accionar de muchos otros Estados en los años posteriores. Bajo el marco analítico de los estudios críticos sobre seguridad y terrorismo, intentaremos mostrar las falacias que evidencia la aplicación de este concepto a un caso histórico concreto –Afganistán en el 2001-, para luego proceder a una crítica del concepto como tal, en base a sus contradicciones internas y contenido normativo.

Within the last fifty years, the Brazilian share of South American power has increased from one-third to one-half of the overall material capabilities in the region. Such a significant change in the regional power structure cannot have gone unnoticed by Brazil’s neighbors. The article addresses the main question related to South American unipolarity (1985–2014): Why have most countries in the region not implemented any consistent balancing or bandwagoning strategies vis-à-vis Brazil? Drawing on neoclassical realism, the article proposes that certain domestic variables – government instability, limited party-system institutionalization, and powerful presidents – have diverted the attention of political elites and foreign policy executives from the challenges generated by a rising Brazil. Crisp-set qualitative comparative analysis is used to test this hypothesis and other, alternative explanations for the regional imbalance.