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terça-feira, 18 de setembro de 2012

"Esta história não acaba assim"

"É muito revelador que o PSD tenha sido lesto a convocar a Comissão Política para reagir às declarações de Paulo Portas de domingo e tenha ficado mudo e quedo ante as manifestações de Sábado. O medo usado pelo Governo foi devolvido pelo povo. Quando o país desparalisou, paralisou o Governo.

Os erros de Pedro Passos Coelho estão listados. É dele e só dele a responsabilidade da crise política que desaba. É dele e só dele o romper abrupto da estabilidade social que acumulava quinze meses de austeridade tolerada. Passos Coelho errou em tudo. No que decidiu, no que comunicou, no que não fez, até na atitude desleal demonstrada na sua última oportunidade. Na entrevista à RTP, os portugueses quiseram ouvi-lo – foi das entrevistas com mais audiência dos últimos anos. Mas o primeiro-ministro voltou a exibir insensibilidade e incoerência, ao culpar os portugueses pela recessão, tinham consumido menos do que era esperado. Como aqui escreveu Manuel Esteves, somos agora acusados de viver abaixo das nossas possibilidades. Como sintetizou Teresa de Sousa, Passos disse que, afinal, o Governo cumpriu, os portugueses não. 

As manifestações de Sábado foram muito mais do que numerosas. A tensão e raiva que lá se sentia fizeram das manifestações do 12 de Março (há um ano e meio) uma caminhada pela paz e amor. Nestas, pedia-se justiça, demissões, convulsões. Cada pessoa a quem se perguntava "por que razão está aqui?" respondia com o seu próprio drama. Muitas de lágrimas dos olhos. E agora?

"E agora?" é uma das perguntas que os cépticos das manifestações, e alguns amnésicos sobre o que é a sociedade, costumam perguntar no fim. Como se uma manifestação tivesse apenas dois propósitos: enrolar as bandeiras ou usá-las para partir montras. Errado. Os manifestantes é que perguntam, exigem, "e agora?". É Passos Coelho quem tem agora de responder. 

O Governo responde com ameaça de cisão. Paulo Portas respondeu com cinismo a Passos Coelho, dando sequência ao processo de autodestruição da coligação. O pior cenário que temos pela frente é o de eleições, mas deixar apodrecer um Governo de traidores é como usar uma máscara de farinha ao vento. É altura de Cavaco Silva intervir. E resolver.

Passos Coelho já perdeu esta luta porque já perdeu todas. A própria "chamada" de Cavaco Silva a Vítor Gaspar ao Conselho de Estado, tornada pública, é um atestado de menoridade e um insulto ao primeiro-ministro. Cavaco chamou "quem sabe" e quem sabe é Gaspar. É esta a mensagem.

Da manifestação de 15 de Setembro à apresentação da proposta do Orçamento do Estado decorrerá precisamente um mês. Já não é possível reconstituir o que havia colando os cacos, mas é preciso reerguer algo. O aumento da taxa social única para os trabalhadores tem de cair. Até porque, como disse ontem Maria João Rodrigues, há alternativas. Mesmo sendo alternativas de austeridade.

Este é o principal dano provocado pelo Governo: ter destruído a disponibilidade para a dor que existia, porque vigorava o sentimento de que este era um caminho duro mas de injustiça justamente distribuída. Esse selo foi quebrado, irremediavelmente. Como perguntou José Gomes Ferreira, como vão ser agora aceites as próximas medidas de austeridade, que obviamente surgirão daqui até 15 de Outubro? Porque disso não nos livramos. Depois das medidas extraordinárias deste ano (que incluem a concessão da ANA, em vez de privatização), há um ror de austeridade para 2013 que não poderemos evitar. Os cortes na Função Pública e nos pensionistas, os impostos para trabalhadores. 

Na delirante mensagem que deixou vai para dez dias no Facebook, o amigo, cidadão e pai Pedro escreveu uma frase certa: "Esta história não acaba assim". Pois não. Acabará de outra maneira. Acaba mal para Passos Coelho. Mas não pode acabar mal para o País."

(Pedro Santos Guerreiro in jornal de negócios)

domingo, 4 de dezembro de 2011

A caminho do Estado policial?

"Esta foto foi tirada esta terça-feira à tarde em São Bento pelo deputado do PCP, António Filipe, que a publicou no seu facebook. Em frente ao Parlamento manifestavam-se umas largas centenas, talvez mil estudantes do ensino superior. E para tamanha multidão a PSP deslocou o que se vê na imagem: 20 viaturas estacionadas defronte do edifício, mais umas quantas visíveis na rua em frente, sabe-se lá quantos escondidos no jardim de São Bento." 
(A reprodução da fotografia e o texto supra é do Miguel Marujo. O texto completo pode encontrá-lo no Cibertúlia)
Perante os indícios que se vão acumulando, em relação à pergunta em título, que cada um tire as suas conclusões. A resposta, em todo o caso, parece-me óbvia: se se desmantela o Estado social, é evidente  a necessidade de criar um Estado policial.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Traficantes...

...mas não uns traficantes quaisquer. Traficantes de "carne humana", de gente qualificada que faz falta ao país. Ora leia esta notícia. E, por Zeus, não perca este magnífico comentário.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Alvíssaras!

Dão-se alvíssaras a quem encontrar, nesta entrevista da ministra Assunção Cristas, uma ideia que se aproveite. Uma só que seja. Eu fartei-me de procurar e não encontrei.
As vacuidades  da ministra da Agricultura, do Mar etc.( ela fala, fala, para não dizer nada) já são tantas que já é mais que tempo para entrar directamente para o quadro das "nulidades" deste governo, sem passar pelo das "quase-nulidades". E fica lá muito bem, pois não lhe falta companhia.

domingo, 20 de novembro de 2011

Ninguém fica para trás? (III)

Cinco meses volvidos sobre a posse do actual governo, vejamos o que dizem as notícias num só dia (hoje):

Pobreza ("Mais sem-abrigo nas ruas - alguns com cursos superiores - centros de acolhimento esgotados e o aumento de pedidos às equipas que distribuem alimentos e agasalhos são um desafio cada vez maior para as instituições, algumas já sem capacidade de resposta."):

Pobreza ("Muitos adultos estão a abandonar os estudos pela segunda vez na vida porque já não conseguem suportar as despesas. No ensino superior privado é neste segmento que mais se notam os efeitos da crise.")

Desemprego ("Desemprego de professores sobe 56% num ano".)

Desemprego ("A crise das famílias está a atingir as empregadas domésticas. Segundo o sindicado que as representa, os casos de funcionárias despedidas, com horários reduzidos ou salários cortados aumentaram dez por cento nos últimos seis meses.")

Para quem prometeu que, com ele no governo, ninguém ficava para trás, são já muitos os milhares de pessoas postos de lado. Não é verdade, senhor Passos Coelho?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Qual é, afinal, "o elo mais fraco"?

Saraiva, porém, está manifestamente equivocado, pois se ele desculpa o Álvaro por ter "nas mãos um super-ministério, “um verdadeiro mastodonte”, então o "elo mais fraco" só pode ser o responsável pela orgânica do actual governo: Passos Coelho. Este sim é que é "o elo mais fraco", dum governo, todo ele, fraquíssimo.

domingo, 13 de novembro de 2011

O homem-de-palha

A cena é relatada pelo advogado Magalhães e Silva na sua crónica semanal no CM, nos seguintes termos: "Trata-se de intervenção do ministro da Economia, que estaria a submeter ao colectivo medidas de intervenção na economia. Terminada a exposição, o ministro Vítor Gaspar afirmou seca e cortantemente: "Não há dinheiro". Mas Santos Pereira insistiu; e então o ministro das Finanças retorquiu-lhe apenas: "Qual das três palavras é que não percebeu?". 
E conclui Magalhães e Silva:
"É, efectivamente, um bom número, mas que revela três coisas inquietantes: a pesporrência de Vítor Gaspar, a falta de respeito dele para com o PM e a incapacidade deste para meter na ordem o seu ministro das Finanças."

Diria eu, com a devida vénia, que a cena talvez mereça outro tipo de considerações, a começar por esta: a atitude grosseira de Vítor Gaspar, nas barbas de Passos Coelho, sem  que este tenha sequer franzido os olhos, mostra que Gaspar é quem manda. Mais uma razão, a acrescentar a esta, para que os mercados financeiros não tenham necessidade de se preocupar com Portugal, pois também têm, por cá, um tecnocrata dos seus a mandar. A esta luz, Passos Coelho não passa de um "homem-de-palha" que serve de cobertura a Gaspar, o que o não livra, no entanto, da acusação de sadismo que lhe imputo no "post" "linkado". Por alguma razão, vejo-a agora, Gaspar, precede na vice-presidência do Conselho de Ministros, o líder do CDS, parceiro da coligação que nos desgoverna. A esta luz,  o lugar secundário ocupado por Paulo Portas faz também todo o sentido.
Uma segunda conclusão me parece evidente: o "Álvaro" pode comportar-se nas idas ao parlamento como um grizzly, mas, ao não reagir a uma tal desconsideração, em plena reunião do Conselho de Ministros, revela também que tem um estômago capaz de digerir pedras.
(Imagem daqui)

sábado, 12 de novembro de 2011

Coisas de espantar!

Face a este despacho, das duas, uma: ou secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo de Faria Lince Núncio, anda completamente a leste das decisões tomadas pelo governo e pelo ministério de que faz parte, ou então existe uma lei para filhos (ou boys, se preferirem) e outra para enteados. Num caso ou noutro, certo é que estamos perante coisas de espantar!
(imagem obtida aqui)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vítor (Leite) Gaspar ?

"O ministro das Finanças lançou uma forte acusação ao PCP e ao BE, apontando-os como promotores de acções que pretendem resultar no fracasso do programa de resgate financeiro."
É deste modo  que o "Público" interpreta estas palavras do ministro Vítor Gaspar: Noto, com desgosto, que aqueles que referem a inevitabilidade do fracasso do programa [de assistência financeira] são aqueles que mais dividem os portugueses e favorecem acções e atitudes para um tal desfecho”.
A mim, mais me parece estar a ouvir o eco de palavras de Manuela Ferreira Leite falando de suspensão da democracia. Será que estou a ouvir bem? 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Saberá o "Álvaro" às quantas anda?

- "Temos de minimizar o impacto" [da greve no sector dos transportes] diz o "Álvaro". 
(E muito bem, digo eu, pois, na medida do possível, há que facilitar a vida de quem necessita de recorrer aos transportes públicos.)
- Mas como? 
"a muito breve trecho saberão" (é, de novo, o "Álvaro", em resposta típica de quem não sabe minimamente às quantas anda.)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Morrer da cura

Manchete do "Público" na sua edição de hoje: Crise na construção ameaça levar desemprego para os 20 por cento. 
O tema, que é também abordado na edição on line, é mais amplamente desenvolvido nas páginas interiores (16 e 17) da edição impressa. 
Parece evidente que, caso se confirme aquela previsão, estaremos perante uma verdadeira catástrofe social de consequências imprevisíveis.
Não pondo em dúvida que a situação dramática a que se chegou na área em questão tem a ver, antes de mais, com opções que vêm do anterior, imputáveis em primeira mão ao próprio sector, eventualmente pouco ponderadas, até porque imprevisíveis numa altura em que ninguém suspeitava da crise económica mundial, com origem nos Estados Unidos, nem da crise das dívidas soberanas, desencadeada a partir da dívida grega, não é menos verdade que ela resulta também em grande medida das opções do actual governo. 
Ninguém discute, suponho, a necessidade de medidas de austeridade, mas é perfeitamente questionável a opção do governo em querer ser mais papista do que o Papa e em querer ir mais longe do que as exigências da troika.
O governo Passos, Gaspar, Portas & Cª, com o complexo do "bom aluno", indo além da "justa medida", arrisca-se a que o "doente" que não morreu da doença, venha, com o excesso de "remédios", a morrer da cura. 
A confirmarem-se algumas previsões que apontam para uma queda do produto da ordem dos 5% já no próximo ano, consequência, em primeira linha, da austeridade excessiva imposta pelos fundamentalistas da direita no poder e que leva, por arrasto, à diminuição do investimento público, à quebra do consumo e do investimento privado, bem pode o governo começar a preparar-se para um funeral a curto prazo.
(Publicado também aqui)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Do Estado mínimo ao Estado tapa-buracos



Os actuais (des)governantes estão prontos para reduzir o papel do Estado na economia, vendendo (ao  desbarato, pelo que ouço dizer) as posições que detém na EDP, na GALP, na REN e até nas Águas de Portugal, porque defendem um Estado mínimo.
Porém, a concretizar-se a participação do Estado na recapitalização dos bancos (via que este e este, pelo menos, não excluem) mais apropriadamente se diria que, se querem um Estado mínimo, um Estado tapa-buracos também lhes dá muito jeito.

sábado, 15 de outubro de 2011

O pecado original

"O ciclo de austeridade, logo recessão, logo mais austeridade não para. Foram anunciados cortes de 15% a 40% em salários e pensões, mas não vão chegar".
Isto na Grécia, segundo uma peça assinada por Micael Pereira na edição do "Expresso" de hoje".
Em Portugal não vai ser diferente, visto que a receita é a mesma e, sendo a mesma, vamos entrar no mesmo ciclo infernal : "austeridade, recessão, mais austeridade". Nem é preciso ser adivinho, pois a conclusão já está à vista. Não faltam especialistas por aí a garantir que em 2012, com as medidas deste (des)Governo vamos assistir a uma queda do PIB entre 4% a 5% e o próprio (des)Governo já deu a entender que a queda vai ser bem mais acentuada do que a constante das suas previsões. É fatal como o destino. Nestas condições, estou para ver onde é que Coelho, Gaspar, Portas & Cª vão desencantar receita para fazer face à despesa (mesmo com todos os cortes na função pública e nas pensões) de forma a alcançar a consolidação das contas públicas para cumprir as exigências da "troika".
Chamo aqui a "troika", porque convém lembrar aos (des)governantes e a todos nós, os (des)governados (uns de bom grado e outros, onde me incluo, muito pelo contrário) que a "troika" chegou a Portugal, graças ao chumbo do PEC IV e é aqui que reside o pecado original imputável aos partidos no poder (PSD e CDS), mas também ao PCP e ao Bloco de Esquerda*. 
E não falo em "pecado original" como figura de estilo. É que, a partir do chumbo do PEC, não se verificou apenas a vinda da "troika". Todos os indicadores da economia portuguesa se agravaram. E, pela lógica do "ciclo infernal", mais se vão agravar. Só não sei até onde se chegará. A bom porto não é de certeza!

(*Liderados, respectivamente, pelo Jerónimo e pelo Louçã que me saíram dois bons "artolas", para não lhes chamar outra coisa. Queixam-se agora da política deste (des)Governo. Estavam à espera de quê, quando votaram em conjunto com a direita? Estariam à espera que o senhor Coelho os convidasse para o Governo? De facto, bem o mereciam, mas o senhor Coelho esqueceu-se do favor. Um ingrato!)


(Imagem daqui)

"Gente estúpida"

"(...)A suspensão do subsídio de férias e do 13º mês dos funcionários públicos e dos reformados que recebam mais de mil euros  - gente rica, portanto - não é apenas um roubo. É o enterro da nossa economia por muitos anos. Depois desta decisão todas as empresas ligadas ao comércio podem começar a preparar-se para fechar as portas. E depois delas todas as empresas que as  fornecem. E quando tudo fechar, sempre quero saber onde vai o Governo sacar impostos. E como vai pôr em ordem as contas públicas. E como vamos crescer e poupar para ter liquidez e não depender do crédito externo. Não somos apenas governados por incompetentes. Esta gente é estúpida. E está a destruir os nosso futuro."
(Daniel Oliveira, in "Expresso", edição de hoje)

Os portugueses escolheram "esta gente estúpida" para nos governar. Amanhem-se, ou corram com ela, se se quiserem salvar. E quanto mais depressa melhor. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O discurso dum funeral

Deixando de parte o tom jocoso dum comentário anterior, tom a que recorro para evitar tratar PPC com todos os nomes com que, cá bem no íntimo, o mimoseio, direi que o discurso a anunciar as medidas que o Governo  se propõe levar a cabo em 2012, é um discurso de quem está tratar dum funeral. E neste ponto até estou bem acompanhado: o bispo Januário Torgal Ferreira também considera que este Governo não é mais que "um cobrador de impostos" e que "Tudo isto é tão apertado, que a própria terapêutica vai matar o doente."
Não sei, no entanto, se o funeral é só o dele(s) se é do funeral do país que se trata. A dúvida persiste porque não existe um estudo sociológico que esclareça se as vítimas dum qualquer assalto aceitam de bom grado o saque desde que protagonizado por alguém com falinhas mansas a invocar a herança dos ascendentes até à 5ª ou 6ª geração. E o figurão usa, na perfeição e em simultâneo, os dois falsos expedientes. Como se viu no "filme". 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

"Lá mais para o outono falaremos"

Com idêntico título, escreveu-se aqui, há tempos, um comentário sobre os dados relativos ao 2º trimestre, por sinal, bem melhores do que o esperado, o que terá levado o ministro Miguel Relvas a considerar, na altura, que tais números eram "um sinal de que o Governo está no bom caminho", como se o Governo, empossado no final do 2º trimestre, tivesse algo a ver com a obtenção de tais resultados. 
Recomendava eu, por isso, na altura, que se aguardasse pelo outono para se poder falar do bom ou mau caminho do  Governo Passos /Portas.
O outono é chegado e já se pode falar do "caminho". Com a situação económica do país a deteriorar-se e agravar-se  desde a posse do actual Governo, o caminho de bom nada tem.
Senão vejamos: 
ii) Para 2011 o BdP prevê uma contracção do PIB de 1,9%, e de 2,2% para 2012, quando no final do 2º trimestre,PIB recuava apenas 0,9% em relação a idêntico período do ano anterior.
Que diz a isto, senhor ministro ? A mim, senhor ministro, parece-me que o Governo vai, de facto, no bom caminho, mas para lançar o país no precipício.

Como é que Coelho, Gaspar e o resto da rapaziada não hão-de andar baralhados?

Comissão Europeia: "Nem cortar salários da função pública (cujo maior mérito é o de encolher o défice público), nem baixar a Taxa Social Única (TSU), compensando a perda de receita com mais impostos sobre o consumo (designadamente o IVA), contribuem para resolver duradouramente problemas de competitividade e, logo, de desequilíbrios da balança externa de um país."
Devido à baralhação, embora não só, o parto do Orçamento de Estado para 2012 tem sido a tal ponto difícil que Passos Coelho foi levado a confessar que o Orçamento de Estado para 2012 Será seguramente o mais difícil de fechar e o mais difícil de executar de que temos memória em Portugal.
E será que na próxima quinta feira vamos ter a proposta de Orçamento aprovada? Com tanta baralhação e com notícias como esta, duvido.