PRECIOSIDADES

Quando procuramos algo que sabemos ter e não encontramos, é normal ficarmos aborrecidos connosco. Na hora de ir aos baús pensando que lá dentro nada mais há para descobrir, eis que de repente dou com dois exemplares que teriam dado muito jeito há 50 ou 60 anos atrás. Agora “burro velho não aprende línguas”, mas talvez escrevesse melhor e com menos erros. O primeiro é o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa de 1947 e o segundo Método da Língua Inglesa de 1935. Preciosidades.

 

 

 

SARDINHADA SOLIDÁRIA

Decorreu hoje nas instalações do Centro de Férias do Rotary Clube de Peniche a primeira actividade solidária. Uma Sardinhada Solidária com o objectivo de angariar fundos, de modo a permitir ajudar o Centro de Acolhimento de Crianças e Jovens de Peniche ”O Aconchego”, a adquirir uma nova carrinha. É de assinalar que esta actividade festiva decorreu no dia em que, este espaço, sede do Rotary Peniche, completa 25 anos. Ângela Malheiros, a presidente em exercício este ano, está de parabéns por esta magnífica iniciativa.

 

 

PLACARES DESACTUALIZADOS.

Além de estarem todos desactualizados, no placar colocado em frente à entrada da Fortaleza de Peniche, quem quiser ver o mapa da Cidade tem que saltar para a relva, desde que não tenha qualquer deficiência física. A parte da frente e mais visível é para publicidade. Corrigir estes mapas é fácil e barato, nem precisam de ser substituídos, apenas e tão só corrigidos. Que estranha maneira de, TURISTICAMENTE, ajudar quem nos visita.

 

 

HÁ SEMPRE UM DO CONTRA.

Como é que foi possível este “”engano”” e assim continuar ao fim de mais ou menos dois anos, sem alguém dar por isso. Se não fosse um jovem a fotografar, possivelmente iria continuar a passar despercebido a todos quantos por ali passam. Há anos que por ali não passava à noite e ontem fui lá ver com os meus olhos. Claro que salta logo à vista. Claro que de dia também se vê, mas ninguém olha com olhos de ver. Mais uma das nossas muitas particularidades penicheiras.

 

 

 

FOSSO DAS MURALHAS

Durante todas aquelas paragens, por avarias ou para reparações da Eclusa do Portinho do Meio, e que originava toda aquela poluição à tona de água, nunca se coibiram de ali fazerem os mais variados tipos de desportos, sem existir no local qualquer placar indicativo da perigosidade ou não dessa água. Agora que a Eclusa, aparentemente, voltou ao normal funcionamento já se começam a notar diferenças, tanto na cor como no aspecto dessa águas. Claro que, enquanto existirem esgotos ditos pluviais a transportar detritos orgânicos, e a fazerem-se descargas de emergência da estação elevatória para o fosso, jamais poderemos confiar nestas águas. Por isso e pela inépcia das autoridades proprietárias desta inacabada obra, resolvi de modo próprio mandar fazer as análises necessárias, pagar do meu bolso e saber os resultados. Como não sei qual é a classificação atribuída a este espaço de água do mar, não poderei em consciência designar qual a classificação dessas mesmas águas. A ter em conta os meus conhecimentos na leitura desses resultados e do Dec. Lei 135/2009 pode-se afirmar que nos dias das colheitas e àquelas horas, as águas eram de qualidade razoável, não colocando em perigo a saúde dos que, nesses dias e nessas horas utilizaram este espaço. Agora, aguarda-se da parte de quem autoriza eventos nestas águas, publicite o resultado das análises à água que possuem e coloquem no local as placas com esses resultados.

 

 

A BELEZA DO NEVOEIRO.

Enquanto pelas 12:30 na Praia dos 300, havia sol a rodos e a água estava límpida e quente, a Marginal junto ao Cabo Carvoeiro, a Praia Norte, e a Consolação estavam com uma “parede” de nevoeiro.

 

 

URGENTE REPOR O COBERTO VEGETAL.

Gostava que, pelo menos desta vez, olhassem para estas fotos e daí pudesse resultar nalguma acção para minimizar ou resolver a destruição daquele cordão dunar que começa na Praia da Camboa. Foi em 1981 que a Câmara Municipal colocou aquele coberto vegetal, algum dele ainda resistindo (mas a manter-se a situação temo que por pouco mais tempo) não só à erosão natural, como aos constantes atentados humanos. Esse coberto vegetal além de ter mantido a estrutura dunar até aos dias de hoje, evitou a habitual invasão da Avenida Monsenhor Bastos pelas areias batidas pelas fortes nortadas.

 

ATAQUES DE VESPAS.

Tomei conhecimento, através de várias pessoas que passam frequentemente pelo passeio frente ao “Hospital”, de terem sido atacadas por vespas. Como houve alguma limpeza de vegetação presumi que, o que se tinha passado, teria sido um ataque de vespas por elas se sentirem, de algum modo, ameaçadas. Engano meu e valeu-me o facto de ter deixado o carro com os vidros fechados. E tudo porque fui “meter o nariz” na parte de cima do muro. E na realidade a informação estava correcta e nos buracos existentes por cima desse muro, elas lá estão à nossa espera nos seus ninhos. Sei que esta picada é muito mais perigosa do que a picada de abelha e tudo porque esta espécie não perde o ferrão ao picar. Agora compete às Autoridades com competência na matéria averiguarem e, se necessário, tomar as devidas medidas para proteger quem por ali passa. Não deu para chegar mais perto delas, como devem calcular.

 

 

FARILHÃO

Não desisto, mas este “Verão” e durante mais de dois meses foi o melhor que consegui. É para mim uma bonita imagem, a qual se junta a muitas outras feitas por muitos de nós, demonstrativa de como Peniche é uma Cidade onde as belezas naturais estão por todo o lado. Será que ainda há pessoas que não perceberam este potencial?

 

 

ACIDENTE NA ROTUNDA DO CONTINENTE.

Só a PSP poderá confirmar, mas a minha percepção e a de uma grande parte da população, é a de que estarão a acontecer demasiados casos de acidentes semelhantes a este em Peniche. Este é grave pelo que esteve na sua origem, mas o mais grave, na minha opinião, é a actual legislação “contra” as forças de segurança. Ainda não há muitos anos um Estado Americano legislou com punições severas alguns delitos que, aqui em Portugal, não são levados muito a sério e com punições de fazer rir um sisudo. Em Portugal o crime grave continua a evoluir de tal moro que as populações começam já a temer pela segurança daqueles que zelam pela nossa. Lá, as taxas de crimes violentos, tem vindo a diminuir significativamente. Quando o míldio ataca a vinha só há uma solução, é tratar logo que aparecem os primeiros sintomas para evitar perder toda a vinha.

 

 

SERÁ UM PROBLEMA DE RENDEIROS?

Será a Ribeira Velha uma “quinta” ou “quintinhas” com muitos rendeiros? Calculo que não seja nem uma nem outra, mas para isso, há que se resolver o problema de vez. Esta confusão generalizada na entrada e na saída para a Ribeira Velha, local onde autocarros, carros, e demais meios de transporte precisam entrar, para visitar, para deixar passageiros que vão visitar as Berlengas ou visitar apenas Peniche, para os meios de socorro que, infelizmente, têm que ali entrar várias vezes e não têm sido tão poucas como isso. Enfim, talvez o local desta Cidade com mais movimento de viaturas e dá a sensação de que é “terra de ninguém”. É um local com uma entrada/saída bem grande mas, em especial nesta altura do ano, torna-se num inferno. Não acredito que, as entidades que “”mandam”” no local jamais se tenham apercebido desta situação. Só vejo três hipóteses: Não solucionam porque não sabem, porque não dialogam entre si ou porque não querem?