Pelos vistos
e segundo melhor opinião, o Município, o Ministério do Ambiente e o Ministério
da Saúde ao deixarem de fazer o controle
dos ovos colocados nos telhados das casas deste município, estão em parte a
contribuir para a grave possibilidade de uma qualquer das 25 estirpes que as
gaivotas são potenciais portadoras, se espalhem pela Cidade causando graves
prejuízos na saúde dos seus habitantes. Cabe agora aos responsáveis políticos
actuar de acordo. Já não poderão dizer que desconheciam o problema. Agora cabe
a todos nós, enquanto residentes nesta Cidade, fazermos tudo o que estiver ao
nosso alcance para que este assunto seja resolvido de vez, a bem de todos nós.
Segue na íntegra o texto recebido em resposta ao por mim publicado mo meu Blogde 2014-07-30.
Acabei novamente de publicar
isto "Permito-me fornecer alguns dados, velhinhos mas sempre actuais: as
razões que levaram à interdição da apanha de ovos, devem-se à salvaguarda do
coberto vegetal e das colónias de lagartos. Foram exaustivamente explicadas entre
1990 e 1994, ano em que se começou o controlo de adultos de gaivota.A apanha de ovos não tem grande impacto sobre o número de efectivos, porque as gaivotas vivem até 25 anos e têm comer que sobra, em terra. Para além disso, há a migração, que sempre foi uma variável importante e que agora parece estar esquecida. Mas tem (a apanha de ovos) impacto sobre o coberto vegetal, já que sobre as colónias de lagartos estão extintas desde há 8 anos. E pode ter sobre a saúde pública, já que a gaivota é potencial portadora de 25 estirpes de salmonelas! Assim, a asneira que é apanhar ovos, por questões meramente de imagem, já que de conservação são irrelevantes, só é comparável ao disparate de matar indiscriminadamente a população relíquia de Rattus rattus, porque "incomoda" os turistas, esses sim, tão importantes para que mais de 20 marítimo-turísticas sobrevivam e a imagem de muita gente esteja "protegida".
Abraço amigo, Carlos.
Raul Santos"