Quando não te Vejo Perco o Siso
Formosura do Céu a nós descida,
Que nenhum coração deixas isento,
Satisfazendo a todo pensamento,
Sem que sejas de algum bem entendida;
Qual língua pode haver tão atrevida,
Que tenha de louvar-te atrevimento,
Pois a parte melhor do entendimento,
No menos que em ti há se vê perdida?
Se em teu valor contemplo a menor parte,
Vendo que abre na terra um paraíso,
Logo o engenho me falta, o espírito míngua.
Mas o que mais me impede inda louvar-te,
É que quando te vejo perco a língua,
E quando não te vejo perco o siso.
Luís Vaz de Camões
Gostei muito do seu blog e apreciei suas postagens, tanto que já o sigo. Dê-me a honra, visite o meu e conheça minhas obras.
ResponderExcluirAproveito e lhe desejo uma feliz Páscoa.
http://vendedordeilusao.blogspot.com
Bela escolha: o nosso maior lírico!
ResponderExcluirPasso para te desejar uma santa e feliz Páscoa.
Beijo
Graça
Querida amiga Jacque ¡¡¡, que bueno, encontrarte de nuevo en este mundo de la distancia.
ResponderExcluirCuando te veo pierdo la legua
y cuando no te veo, pierdo los sesos.
Y yo cuando no te leo, me pierdo en tu mundo, en ese mundo de los deseos de verte.
Un abrazo querida amiga, un beso de contento, y gracias por volver.
¿Como has pasado la Semana Santa?.
Estos días festivos he escrito 4 o 5 poemas, y he terminado un tema de Salud. (Las fotos las iré poniendo poco a poco, porque no me salen). Lo escribí hace años y lo presente en varios ministerios, pero no me contestaron, entonces ayer opté por publicarlo.
Otro abrazo mi niña, que Dios te bendiga. Jecego.
PReciosa!
ResponderExcluirQue magnifica escolha. O nosso poeta a referencia da nossa poesia. É bom saber que não está esquecido!
ResponderExcluirParabéns e obrigado
Deixo um beijo de amizade.
ResponderExcluirJacque
ResponderExcluirSerá sempre eloquente um poema de Luiz Vaz de Camões.
Beijos