Regra Matriz
Regra Matriz
Regra Matriz
5/12/12
Conceito: A norma jurdica que institui o tributo, denomina-se regra-matriz de incidncia tributria (RMIT).
Esta estabelece o critrio material, espacial e temporal presentes obrigatoriamente na hiptese da regra-matriz e, tambm, o sujeito ativo, passivo, base de clculo e alquota presentes no conseqente da norma instituidora do tributo.
estrutura da regra-matriz tributria a mesma de qualquer norma, seu ponto diferenciador sua funo de instituir um tributo.
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No
antecedente
descreve-se
os
eventos
normatizados (fatos), que uma vez documentado a sua ocorrncia em linguagem competente, faz nascer o consequente, o qual provocar em determinadas implicaes e obrigaes ao sujeito que praticou a conduta descrita na norma.
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Antecedente:
Define por inteiro as situaes de fato sobre qualificar os comportamentos inter-humanos; nele esto previstas as diretrizes para a identificao de evento (fato) portador de expresso econmica; haver um comportamento humano condicionado no tempo e no espao; cria uma obrigao entre o Estado e o contribuinte; prescreve a conduta, trazendo os critrios necessrios identificao do vnculo jurdico; d origem a relao jurdica tributria e obrigao Tributria.
Consequente:
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material; e
Espacial;
Temporal.
Consequente: Critrio
pessoal:
Critrio
quantitativo:
Hiptese
Critrio
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Material: O critrio material poder ser identificado por um comportamento, seja ele um estado, isto , ser proprietrio, ou uma ao, isto , vender mercadorias.
Ser Ex.:
formado por um verbo acompanhado de seu complemento. Verbo: auferir + complemento: renda e proventos = IR
Critrio
espacial: So as coordenadas de espao descritas nas normas. Podem ser determinadas, especficas e genricas.
Faz
meno a determinado local para a ocorrncia do fato tpico; alude a reas especficas, de tal sorte que o acontecimento apenas ocorrer se
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Critrio
temporal: o componente da hiptese que marca o tempo em que se reportam os efeitos da relao jurdica instaurada em decorrncia do fato jurdico.
O
aspecto temporal faz parte da hiptese de incidncia tributria e revela ao sujeito passivo e ativo o momento do nascimento da obrigao, ocasio em que exatamente houve a consumao da situao hipottica contida na letra da lei.
No
deve ser confundido com o plano de eficcia temporal da lei, ou seja, a data de sua publicao ou da entrada em vigor.
Consequente
Critrio
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pessoal ou subjetivo
Sujeito
Ativo - possui o direito subjetivo de exigir a prestao do sujeito passivo, uma vez ocorrido o fato descrito no antecedente da norma - Fazenda Pblica, autarquias, Unio Federal, Estados, DF, Municpios, etc.
Sujeito
Passivo - possui o dever jurdico de pagar uma quantia em dinheiro ao sujeito ativo, em virtude da realizao de um fato descrito no antecedente da norma. Ex. Contribuinte.
Critrio
Quantitativo: no critrio quantitativo que encontramos a chave para a determinao da dvida, que o sujeito passivo deve pagar e o sujeito ativo tem o direito subjetivo de exigir.
Base
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de clculo: Funes: Medir as propores do fato (o legislador no pode ultrapassar as fronteiras do fato); Compor a especfica determinao da dvida (com a providncia imediata de apontar que fator deve unir-se a ela para que aparea o quantum da prestao que pode ser exigida pelo sujeito ativo).
Alquota:
Congregada base de clculo d a compostura numrica da dvida, pelo que sua presena obrigatria no contexto normativo.
Prefeitura Municipal de Caxias, Lei Municipal n. 2.809, de 10/10/2002. Art. 1. Esta taxa de controle de obras tem como fato gerador a prestao de servio de conservao de imveis, por empresa ou profissional autnomo, no territrio municipal.
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Art. 2. A base de clculo dessa taxa o preo do servio prestado. 1. A alquota de 5%. 2. O valor da taxa ser calculado sobre o preo deduzido das parcelas correspondentes ao valor dos materiais utilizados na prestao de servio.
Prefeitura Municipal de Caxias, Lei Municipal n. 2.809, de 10/10/2002. Art. 1. Esta taxa de controle de obras tem como fato gerador a prestao de servio de conservao de imveis, por empresa ou profissional autnomo, no territrio municipal.
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Art. 2. A base de clculo dessa taxa o preo do servio prestado. 1. A alquota de 5%. 2. O valor da taxa ser calculado sobre o preo deduzido das parcelas correspondentes ao valor dos materiais utilizados na prestao de servio.
Prefeitura de So Pedro, Lei n 5.151, de 12/10/2001 D.M. 25/10/2001 Art. 1. Fica instituda taxa de conservao e limpeza urbana para o custeio do servio pblico municipal de conservao e limpeza de vias pblicas. Art. 2. A taxa tem como fato gerador a prestao do servio de limpeza das vias pblicas. Art. 3. A base de clculo o valor venal do imvel. Art. 4. A alquota de 0,1%. Art. 5. O contribuinte o proprietrio do
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Fato gerador
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Fato Gerador
Crtica
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este empregado tanto para traduzir a situao hipottica (estampada na norma), como a concretizao dessa situao, hbil a surgir a obrigao tributria.
Assim,
boa parte da doutrina utiliza outras expresses para designar tais situaes:
Fato gerador in abstrato hiptese de incidncia; gerador in concreto fato imponvel.
Fato
Art.
114. Fato gerador da obrigao principal a situao definida em lei como necessria e suficiente sua ocorrncia. 115. Fato gerador da obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel, impe a prtica ou a absteno de ato que no configure obrigao principal. 116. Salvo disposio de lei em contrrio, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
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Art.
Art.
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gerador instantneo se caracteriza em um nico ato. Ex. venda de bem imvel com pagamento a vista, gera o dever de pagar ITBI.
Para Paulo de Barros Carvalho todos os fatos geradores so instantneos, pois a incidncia da norma automtica.
Fato
gerador complexivo depende de uma srie de operaes para se apurar a base de clculo e o montante do tributo devido. Ex. Imposto de renda da Pessoa Fsica. gerador continuado o constante, que no tem um prazo certo para a sua concluso. Ex. fato gerador do imposto sobre a propriedade territorial (ITR).
Fato
A propriedade um direito permanente, exercido todos os dias, constantemente por seu titular.
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descrio de todos os dados fundamentais para delimitar a incidncia. sujeito ativo, sujeito passivo (contribuinte e responsvel tributrio) momento da incidncia
Pessoal:
Temporal:
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Obrigao Tributria
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Conceito
Obrigao,
de um modo geral, a relao jurdica que se estabelece entre sujeito ativo (credor), que pode exigir de um sujeito passivo (devedor) uma prestao de carter patrimonial (objeto), em virtude de uma causa que pode ser a vontade da parte ou a vontade da lei. que se refere a obrigao tributria, esta nasce em virtude de lei, com a ocorrncia do fato gerador, estabelecendo uma relao jurdica que vincula o sujeito ativo (Estado), que pode exigir do sujeito passivo (contribuinte) uma prestao patrimonial (dinheiro), em virtude da vontade da lei que instituiu o tributo.
No
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Art.
1 A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente. 2 A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto as prestaes, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos.
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Sujeito
Ativo: credor. sempre uma pessoa jurdica de direito pblico a quem a Constituio Federal tenha dado poderes para cobrar e instituir tributo.
Unio,
Art.
119. Sujeito ativo da obrigao a pessoa jurdica de direito pblico, titular da competncia para exigir o seu cumprimento.
OBS.
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Art.
120. Salvo disposio de lei em contrrio, a pessoa jurdica de direito pblico, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislao tributria aplicar at que entre em vigor a sua prpria.
Sucesso
de sujeito passivo.
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Sujeito
Passivo: devedor. sempre um particular (pessoa fsica ou jurdica) que est obrigado ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria. O sujeito passivo poder ser o contribuinte ou responsvel.
Contribuinte-
possui relao pessoal e direita com a situao que constitua o respectivo fato gerador. Ex. Proprietrio do veculo automotor IPVA. sem se revestir da condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposio expressa em lei.
Responsvel
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Art. 121. Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria. Pargrafo nico. O sujeito obrigao principal diz-se: passivo da
I - contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador; II - responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposio expressa de lei. Art. 122. Sujeito passivo da obrigao acessria a pessoa obrigada s prestaes que constituam o seu objeto.
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obrigao tributria a concretizao do fato previsto no descritor da regra matriz de incidncia, inaugurando uma relao jurdica de contedo patrimonial. crdito tributrio o direito subjetivo do sujeito ativo da obrigao tributria de exigir o objeto prestacional do sujeito passivo, o qual tem o dever jurdico de prestar a importncia em dinheiro. 139. O crdito tributrio decorre da obrigao principal e tem a mesma natureza desta.
Art.
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Conforme
preceitua Paulo de Barros Carvalho, nasce o crdito tributrio no exato instante em que irrompe a lao obrigacional, isto , ao acontecer, no espao fsico exterior em que se do condutas inter-humanas, aquele evento hipoteticamente descrito no suposto da regramatriz de incidncia tributria, mas desde que relatado em linguagem competente para identific-lo. a dualidade crdito/obrigao, tendo os dois a mesma natureza, de forma que o prprio CTN reconhece que uma entidade decorre da outra.
Portanto,
Observa-se