HANSENÍASE

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C O N H E C I M E N T O S
E S P E C Í F I C O S

ACOMPANHAMENTO DOS PACIENTES


PORTADORES DE HANSENÍASE
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HANSENÍASE – DESCRIÇÃO DA DOENÇA


• Doença infectocontagiosa de caráter crônico;
• Manifestações dermatoneurológicas e alto poder incapacitante: a desconexão entre
nervo e músculo provoca o atrofiamento do músculo;
• Epidemiologia: pode acometer pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. É
mais comum em pessoas jovens;
• Doenças tropicais negligenciadas, e prevalecem em áreas em que a população vive em
situações de vulnerabilidade socioeconômica;
• Persistência do estigma e da discriminação: exclusão social;
• A doença tem cura e possui tratamento gratuito;
• A terminologia hanseníase é iniciativa brasileira para minimizar o preconceito atribuído
às pessoas acometidas pela doença, adotada pelo MS em 1976. O nome lepra passa a
ser proibido no País.
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HANSENÍASE – AGENTE ETIOLÓGICO

• Agente etiológico: Mycobacterium Leprae (parasita intracelular – BAAR);


• Com a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), embora
poucos adoeçam (baixa patogenicidade), o M. leprae atinge principalmente a pele e os
nervos periféricos;
• Única espécie de microbactéria que infecta nervos periféricos (células de Schwann);
• Esse bacilo não cresce em meios de cultura artificiais, por isso não é cultivável in vitro.

ALTA
INFECTIVIDADE

BAIXA
PATOGENICIDADE
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HANSENÍASE – MODO DE TRANSMISSÃO

• O homem é reconhecido como a única fonte de infecção..


• Transmissão: paciente MB (multibacilar), sem tratamento, elimina o bacilo para o meio
exterior, infectando outras pessoas suscetíveis.
• A via de eliminação do bacilo pelo doente são as vias aéreas superiores (mucosa
nasal e orofaringe), por meio de contato próximo e prolongado.
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HANSENÍASE – PERÍODO DE INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE

Período de incubação
• Período de incubação longo, de 2 a 7 anos (média), não obstante haja referências a
períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.

Período de transmissibilidade
• As pessoas com a forma MB constituem o grupo contagiante, mantendo-se como fonte
de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado. Os doentes com poucos
bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes como fonte de
transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar.
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HANSENÍASE – CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL

O tratamento com PQT é baseado no número de lesões cutâneas (OMS):

• PAUCIBACILAR: ≤ 5 lesões – indeterminada e tuberculoide;

• MULTIBACILAR: mais de 5 lesões – dimorfa e virchowiana.


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Manifestações de Hanseníase Indeterminada

Lesão única clara, bordas não elevadas,


hipoestesia, mais comum em < 10 anos.
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Manifestações de Hanseníase Tuberculoide


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Manifestações de Hanseníase Dimorfa

Manchas esmaecidas na borda, espessamento de nervos (70% dos casos)


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Manifestações de Hanseníase Virchowiana


Mais grave e mais contagiosa. Madarose, infiltração, poros dilatados, hansenomas
(caroços duros); em homens azoospermia, orquite e ginecomastia. Nariz e olhos
secos.
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CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL DA HANSENÍASE


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SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE

• Estima-se que 90% da população tenham defesa natural que confere imunidade contra o
M. leprae.
• A suscetibilidade ao bacilo tem influência genética. Os familiares de pessoas com
hanseníase possuem chances maiores de adoecer, sendo o domicílio importante espaço
de transmissão da doença.
• Hanseníase tuberculoide: alta resistência à infecção pelo bacilo; há manifestações em
relação à exacerbação da resposta imunocelular, com limitação de lesões, formação de
granuloma bem definido e destruição completa dos bacilos.
• Hanseníase virchowiana: alta suscetibilidade, na qual há uma deficiência da resposta
imunocelular, com excessiva multiplicação de bacilos e disseminação da doença para o
tecido nervoso e vísceras.
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SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE

• Estima-se que 90% da população tenham defesa natural que confere imunidade contra o
M. leprae.
• A suscetibilidade ao bacilo tem influência genética. Os familiares de pessoas com
hanseníase possuem chances maiores de adoecer, sendo o domicílio importante espaço
de transmissão da doença.
• Hanseníase tuberculoide: alta resistência à infecção pelo bacilo; há manifestações em
relação à exacerbação da resposta imunocelular, com limitação de lesões, formação de
granuloma bem definido e destruição completa dos bacilos.
• Hanseníase virchowiana: alta suscetibilidade, na qual há uma deficiência da resposta
imunocelular, com excessiva multiplicação de bacilos e disseminação da doença para o
tecido nervoso e vísceras.
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COMPLICAÇÕES
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REAÇÕES HANSÊNICAS

Alterações do sistema imunológico que se exteriorizam como manifestações


inflamatórias agudas e subagudas, mais frequentes nos casos MB. Podem
ocorrer antes do diagnóstico da doença, durante ou depois do tratamento
com poliquimioterapia (PQT). A ocorrência de reações hansênicas não
contraindica o início da PQT, não implica sua interrupção e não é indicação de
reinício de PQT se o paciente já houver concluído seu tratamento.
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REAÇÕES HANSÊNICAS TIPO 1


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REAÇÕES HANSÊNICAS TIPO 2


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Bons estudos!

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