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PREPARAÇÃO PARA

CONCURSOS PÚBLICOS DE
ENFERMAGEM

PROFª NICE VARELA


CLÍNICA CIRÚRGICA
CENTRO CIRÚRGICO
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS: GRAU DE URGÊNCIA - TEMPO
 CIRURGIA ELETIVA: Cirurgia PROGRAMADA de acordo com a conveniência do
cliente. Tem alteração funcional. Ex. prostatectomia por hiperplasia.

 CIRURGIA OPCIONAL: A decisão é do paciente. Não há alteração funcional.


Ex.: Cirurgia estética.

 CIRURGIA URGÊNCIA: Será realizada de 24 a 48 horas, permitindo um preparo


pré-op. capaz de melhorar as condições gerais do cliente. Ex. Apendicectomia
sem supuração.

 CIRURGIA EMERGÊNCIA: Será realizada imediatamente SEM NENHUM


PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO. Aplica-se a situações de risco de vida iminente.
Ex. Apendicectomia supurada.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS: FINALIDADE
 CURATIVA OU APLATIVA: objetiva debelar a doença. Ex.: apendicectomia, colecistectomia.

 PALIATIVA: atenua ou alivia o mal, mas não cura a doença. Ex. Gastrostomia.

 TRANSPLANTE: substitui órgãos ou estruturas não funcionantes.

 DIAGNÓSTICA: objetiva a confirmação diagnóstica. Ex.: Laparotomia Exploradora, Biópsia.

 PLÁSTICA RECONSTRUTIVA: objetivo estético ou reparador. Ex.: Enxerto de pele,


mamoplastia pós câncer.

 PLÁSTICA CONSTRUTIVA: reestabelece a funcionalidade alterada em consequência de MÁ


FORMAÇÃO. Ex. fissura palatina.
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA
 Classificação segundo o risco potencial de contaminação:

• Cirurgias Limpas: São cirurgias realizadas em tecidos estéreis ou passíveis


de descontaminação, com AUSÊNCIA DE PROCESSO INFECCIOSO e
FLOGÍSTICO local ou falhas técnicas grosseiras.

Outras Características:
• CIRURGIAS ELETIVAS E TRAUMÁTICAS COM CICATRIZAÇÃO DE PRIMEIRA
INTENÇÃO E SEM COLEÇÃO DE LÍQUIDO SEROSANGUINOLENTO.

• Cirurgias nas quais NÃO ocorrem penetração nos TRATOS DIGESTIVO,


RESPIRATÓRIO OU URINÁRIO.

• Procedimentos em que há fechamento primário da ferida operatória sem


presença de dreno.
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA
SÃO EXEMPLOS DE CIRURGIAS LIMPAS:
• CIRURGIAS CARDÍACAS: INSERÇÃO DE MARCA-PASSO DEFINITIVO;
• CIRURGIA VASCULAR;
• CIRURGIA ORTOPÉDICAS ELETIVAS;
• CIRURGIA CARDÍACA
• MASTOPLASTIA E MASTECTOMIAS
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA
 Classificação segundo o risco potencial de contaminação:

• Cirurgias potencialmente contaminadas: são as cirurgias que acontecem em


tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de
difícil descontaminação. Nesse tipo de cirurgia HÁ AUSÊNCIA DE
PROCESSO TANTO INFECCIOSO QUANTO INFLAMATÓRIO.

Outras Características:
• Ausência de processo tanto infeccioso quanto inflamatório e com falhas técnicas
no transoperatório são discretas.

• CIRURGIAS LIMPAS COM DRENAGEM.

• Caracterizadas por envolver manejo nos tratos digestivo, respiratório ou


urinário sem contaminação significativa.
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA
 SÃO EXEMPLOS DE CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS:

 HISTERECTOMIA ABDOMINAL
 PARTO CESÁREO
 CIRURGIA DO INTESTINO DELGADO (ELETIVAS SEM SUPURAÇÃO)
 FERIDAS TRAUMÁTICAS LIMPAS (ATÉ 10H APÓS)
 CIRURGIAS DA ·ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA
 CIRURGIAS UROLÓGICAS
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA
 Classificação segundo o risco potencial de contaminação:

• Cirurgias contaminadas: São cirurgias realizadas em tecidos traumatizados


RECENTEMENTE, abertos, colonizados por flora bacteriana MUITO NUMEROSA, cuja
DESCONTAMINAÇÃO SEJA DIFÍCIL OU IMPOSSÍVEL, ou ainda as cirurgias nas quais
tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras.

Outras Características:
• O trato digestivo é característico desta classificação.

• PRESENÇA DE INFLAMAÇÃO AGUDA NA FERIDA OPERATÓRIA E A CICATRIZAÇÃO SE


CARACTERIZA POR SER POR SEGUNDA INTENÇÃO.

• NÃO HÁ PRESENÇA DE PUS.


CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA
SÃO CONSIDERADAS CIRURGIAS CONTAMINADAS:

• CIRURGIA GÁSTRICA E DUODENAL EM PACIENTES NORMO OU HIPERCLORÍDRICOS


• COLECISTECTOMIA
• APENDICECTOMIA
• DESBRIDAMENTO DE QUEIMADURAS
• FRATURAS EXPOSTAS E FERIDAS TRAUMÁTICAS COM ATENDIMENTO APÓS DEZ HORAS
O TRAUMA
TRANS-OPERATÓRIO
 TRANS-OPERATÓRIO: o paciente é admitido no CC.

 INTRAOPERATÓRIO: momento compreendido entre o início da infusão


anestésica até a saída do paciente da sala operatória.

 INTRAOPERATÓRIO e o TRANSOPERATÓRIO ACABAM JUNTOS.

 NO TRANS-OPERATÓRIO, IMEDIATAMENTE ANTES DO PROCEDIMENTO


CIRÚRGICO, QUE DEVE SER REALIZADA A TRICOTOMIA POR MEIO DO
TRICÓTOMO COM A FINALIDADE DE EVITAR LESÕES NA PELE E
DIMINUIR O ÍNDICE DE INFECÇÃO CIRÚRGICA.
TRANS-OPERATÓRIO
 É no transoperatório que o paciente é posicionado conforme
o tipo de cirurgia.

 As posturas mais comumente utilizadas são:

- Decúbito dorsal ou POSIÇÃO SUPINA: dorso no paciente em contato


com a superfície da mesa operatória (ex: parto cesáreo).

- Decúbito ventral ou POSIÇÃO PRONA: tórax do paciente em contato


com a superfície da mesa operatória (ex: hérnia de disco).
TRANS-OPERATÓRIO
 As posturas mais comumente utilizadas são:

- Decúbito lateral ou SIMS: região lateral do paciente posicionada


na mesa operatória com pernas fletidas (ex: cirurgia renal)

- POSIÇÃO LITOTÔMICA ou ginecológica: pernas do paciente suspensas


e seguras em apoio específico para joelhos (ex: parto natural)

- Posição de Tredelemburg: corpo do paciente pendente com os pés


para cima; essa postura reduz a pressão sobre vísceras abdominais e
aumenta o espaço existente entre elas. (ex: laparotomia de abdome
inferior)
TRANS-OPERATÓRIO
 As posturas mais comumente utilizadas são:

- Posição de Tredelemburg reverso: corpo do paciente pendente


com os pés para baixo; reduz a pressão sanguínea em região apical (ex:
craniotomia)

- Posição de Fowler ou SENTADA: paciente sentado com o tronco num


ângulo de aproximadamente 45º com relação ao solo (ex: inserção de
dreno de tórax).
PÓS-OPERATÓRIO
 PÓS-OPERATÓRIO: Inicia-se no momento que o paciente sai da sala
operatória e é admitido na sala de recuperação pós-anestésica e estende-se
até a alta, acompanhamento e avaliação domiciliar.

 PÓS OPERATÓRIO: Imediato e Mediato.

 PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO:
• Corresponde às primeiras 24h após o término da cirurgia e começa a ser
contado à partir da hora em que a anestesia é suspensa pelo boletim
anestésico.
• É comum que nesta fase o paciente apresente HEMATOMAS, EQUIMOSES,
EDEMA INTERSTICIAL E DOR DE INTENSIDADE LEVE A MODERADA.
PÓS-OPERATÓRIO
 PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO:

• Neste período é AVALIADA A CONDIÇÃO DE RECUPERAÇÃO PÓS-


ANESTÉSICA DO PACIENTE a cada 15 minutos na primeira hora e a cada
30 minutos nas horas subsequentes.
PÓS-OPERATÓRIO
 PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO:

• Estende-se das 24h após o procedimento cirúrgico até a alta médica


do paciente, o que não quer necessariamente dizer que seja a alta
hospitalar.

• ATENÇÃO! A alta hospitalar pode acontecer no dia seguinte à


cirurgia, mas às vezes o PACIENTE DEMORA MESES PARA TER ALTA
MÉDICA ainda que já esteja em domicílio.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO
 OBJETIVO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO: é
reduzir a ocorrência desses desconfortos e prevenir as complicações
advindas da cirurgia.

 As complicações são:

1. Desconfortos: são descritos como situações esperadas e


facilmente resolvidas. Entre eles podemos ter:

- Náuseas e vômitos (hiperêmese): ocorrem em virtude do efeito


anestésico, deglutição de sangue ou de muco durante o ato cirúrgico.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO
 AS COMPLICAÇÕES SÃO:

1. Desconfortos: são descritos como situações esperadas e facilmente resolvidas. Entre eles
podemos ter:

- Distensão abdominal:
• Acontece em virtude do acúmulo de gases ou líquidos na cavidade abdominal.

• É comum que aconteça quando existe forte manipulação abdominal, como nos casos de
retiradas de órgãos (manter a cabeceira do paciente entre 30 e 40º de elevação, estimular
a deambulação sempre que possível, verificar posição do dreno quando este estiver
presente e oferecer medicação prescrita que reduza a sensação de desconforto (ex:
simeticona)).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO
 As complicações são:

1. Desconfortos: são descritos como situações esperadas e facilmente resolvidas. Entre eles
podemos ter:

- Retenção urinária:
• Ocorre principalmente pelo bloqueio anestésico e psicológico, mas também pode ser
proveniente de manipulações em tecidos próximos à bexiga.

• Encorajar o paciente a urinar com auxílio de massagens locais, compressa de água morna
e em ÚLTIMO CASO, com passagem de sondas de alívio.

• A sondagem deve ser utilizada como último recurso ou quando houver presença de
distensão vesical importante, nosso conhecido “bexigoma”.
IMPORTANTE!
AS CIRURGIAS AINDA PODEM SER CLASSIFICADAS QUANTO AO PORTE
CIRÚRGICO OU RISCO CARDIOLÓGICO (PEQUENO, MÉDIO OU GRANDE PORTE), OU
SEJA, A PROBABILIDADE DE PERDA DE FLUIDOS E SANGUE DURANTE SUA REALIZAÇÃO,
E QUANTO AO TEMPO.
Quanto ao PORTE:
 Grande porte: Com grande probabilidade de perda de fluído e sangue.
Ex: cirurgias de emergência com comprometimentos vasculares arteriais.

 Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluído e sangue.


Ex:troca de prótese de quadril.

 Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluído e sangue.


Ex: mamoplastia de aumento.
Quanto ao TEMPO:
 Cirurgia de porte I: Com o tempo de duração de até 2 horas. Ex:
rinoplastia, colecistectomia, blefaroplastia.

 Cirurgia de porte II: Com o tempo de duração de 2 a 4 horas. Ex:


gastrectomia, laparotomia exploratória.

 Cirurgia de porte III: Com o tempo de duração de 4 a 6 horas. Ex:


craniotomia, revascularização do miocárdio.

 Cirurgia de porte IV: Com tempo de duração maior que 6 horas. Ex:
hepatectomia, transplante cardíaco.
CENTRO CIRÚRGICO
CUIDADO AQUI!
 MONTAGEM DA SALA: é responsabilidade da equipe de enfermagem
podendo ser realizada pelo ENFERMEIRO, PELO TÉCNICO OU PELO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM.

 O instrumentador pode auxiliar nesta montagem, pois conhece os


materiais e equipamentos utilizados pela sua equipe cirúrgica, agilizando
e prevendo as necessidades de cada cirurgia.

 DESMONTAGEM DA SALA: É responsabilidade da equipe de


enfermagem.
ALGUMAS FUNÇÕES DO CIRCULANTE
 REALIZAR A MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE;

 AUXILIAR O MÉDICO ANESTESISTA na indução anestésica;

 AUXILIAR A EQUIPE CIRÚRGICA A PARAMENTAR-SE;

 Ligar os equipamentos cirúrgicos;

 Posicionar o foco cirúrgico;

 Aproximar o hamper próximo a equipe cirúrgica;


ALGUMAS FUNÇÕES DO CIRCULANTE
 Realizar a contagem do número de compressas utilizadas nos
procedimentos cirúrgicos com abertura da cavidade abdominal para
que nenhuma fique no interior do paciente e possa causar infecções severas
e até mesmo o óbito;

 Manter a sala cirúrgica em ordem;

 ENCAMINHAR O PACIENTE PARA A SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-


ANESTÉSICA;

 Reorganizar a sala cirúrgica pós-procedimento e manter a sala o mais


organizada possível durante a cirurgia
TEMPOS CIRÚRGICOS OU OPERATÓRIOS
 DIÉRESE- significa dividir, cortar ou separar. É o rompimento da continuidade dos tecidos.

 HEMOSTASIA- manobras realizadas para prevenir, controlar ou impedir o sangramento,


uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue na área cirúrgica por um período de
tempo. Pode ser feita por meio do pinçamento dos vasos, ligadura dos vasos,
eletrocoagulação ou compressão.

 EXÉRESE OU CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA – Tempo cirúrgico onde é realizado o


procedimento cirúrgico proposto, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da
intercorrência, reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma mais fisiológica
possível.

 SÍNTESE CIRÚRGICA- junção/união das bordas da ferida cirúrgica, com a finalidade de


estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização.
CUIDADOS QUE A ENFERMAGEM DEVE TER COM RELAÇÃO O
POSICIONAMENTO DA PLACA DO BISTURI ELÉTRICO
 POSICIONAR a placa em região muscular bem vascularizada. EVITE colocar sobre
escaras, cicatrizes, SALIÊNCIAS ÓSSEAS, próteses metálicas, ELETRODOS DE ECG e
cabos.
 NÃO coloque onde possa haver infiltração de fluídos.
 ELIMINAR todos os pelos do local de aplicação da placa.
 LIMPAR E SECAR o local. A placa do bisturi deve ser colocada em local SECO e livre
de líquidos ou áreas molhadas.
 VERIFICAR FREQÜENTEMENTE AS CONDIÇÕES DO CABO DE PLACA E SE A PLACA
ESTÁ ADEQUADAMENTE POSICIONADA NO CORPO DO PACIENTE E RETORNAR A
VERIFICAR TODA VEZ QUE O PACIENTE FOR MUDADO DE POSIÇÃO.
 O CUIDADO COM O POSICIONAMENTO DA PLACA DO BISTURI É DE
RESPONSABILIDADE DO CIRCULANTE DA SALA OPERATÓRIA. Qualquer descuido
configura NEGLIGÊNCIA.
1. AOCP – 2014
Jesuína, 45 anos, encontra-se internada na clínica cirúrgica após crioescleroterapia de
membro inferior esquerdo, devendo ficar em qual posição a fim de favorecer o
retorno venoso?

A Tredelemburg.
B Litotômica.
C Fowler.
D Ortostática.
E Sims.
1. COMENTÁRIO
 A CRIOESCLEROTERAPIA é um procedimento indicado para o
tratamento de varizes.

 A CRIOESCLEROTERAPIA se baseia em um procedimento no qual


uma injeção proporcionará uma ação, diretamente, dentro da
veia danificada.

 Assim, a substância contida, que virá resfriada à 40 graus


negativos, atua como agente esclerosante (são substâncias
químicas utilizadas para o tratamento de escleroses, ou seja,
danificações nos vasos sanguíneos, como as varizes) e
destrói a parte interna do vaso.
1. COMENTÁRIO
2. FUNIVERSA – 2016
Os cuidados de enfermagem variam de acordo com o tratamento, que pode ser clínico
ou cirúrgico, embora alguns sejam comuns para essas duas especialidades. Com relação
aos cuidados de enfermagem, assinale a alternativa correta.

A No implante do marca-passo, um dos cuidados de enfermagem é atentar-se para a


suspensão de anticoagulantes com duas horas de antecedência.
B Caso o paciente seja transportado ainda sob efeito do anestésico e apresente náusea
ou vômito, sua cabeça não deverá ser lateralizada para evitar uma broncoaspiração.
C A administração de oxigênio por meio da máscara de Venturi constitui-se um meio
pouco eficaz se comparado ao cateter nasal para pacientes dispneicos.
D Desde que o dreno de tórax tenha sido colocado pelo médico com técnica correta,
dispensa-se a realização do raio X após o procedimento.
E A coleta da urina de 24 horas é indicada para pacientes nefropatas, com alteração da
função renal, em uso de nutrição parenteral total ou para avaliação diagnóstica.
2. COMENTÁRIO
 URINA DE 24 HORAS:

•Esvaziar a bexiga pela manhã, ao se levantar, desprezando esta urina e


marcar rigorosamente este horário.

•Daí por diante, coletar todas as urinas do dia e da noite, integralmente a


cada micção, colocando-as no frasco de coleta. Este deve ser bem fechado e mantido em
geladeira (não congelar) entre as micções.

•No dia seguinte coletar a 1ª urina da manhã, no mesmo horário que desprezou a
1ª urina do dia anterior e no mesmo frasco completando assim o período de 24 horas.

FINALIDADES: avaliar a função dos rins para detectar possíveis alterações renais.

NPT só deve ser indicada para pacientes com trato gastrintestinal não
funcionante ou que apresentam distúrbios que requerem repouso intestinal.
3. UFMG – 2018
As feridas cirúrgicas, segundo Magran et al., citado por Borges (2007), podem ser classificadas quanto ao potencial de
contaminação. Marque a primeira coluna de acordo com a segunda.

1. Classe I - Limpa
2. Classe II - Potencialmente contaminada
3. Classe III - Contaminada
4. Classe IV - Infectada

( ) Ferida cirúrgica traumática antiga, com tecido desvitalizado e aquelas que envolvem infecção clínica prévia ou vísceras
perfuradas.
( ) Ferida cirúrgica na qual não é evidente a inflamação e é fechada por primeira intenção. Se for necessário drenagem, é do
tipo fechado.
( ) Ferida cirúrgica na qual há invasão dos tratos respiratório, alimentar, genital ou trato urinário em condições controladas e
sem contaminação inadvertida.
( ) Ferida aberta acidental. Cirurgia com maiores falhas técnicas ou com extravasamento de líquido do trato intestinal e
incisões com inflamações não purulentas.

A alternativa CORRETA é
A 1, 4, 3, 2.
B 4, 1, 2, 3.
C 3, 2, 1, 3.
D 1, 2, 3, 4
4. IDECAN – 2014
Infecções pós-operatórias acometem a ferida cirúrgica e/ou a cavidade e órgãos operados e se apresentam clinicamente
como processo inflamatório supurativo nestes locais. Os agentes etiológicos mais frequentes são E.
aureus, Estafilococos coagulase-negativa e Estreptococos. Os de menor incidência são E. coli, P. aeruginosa, Enterococos e
anaeróbios. De acordo com a classificação das feridas, analise.

I. Limpas: operações eletivas, primariamente fechadas, e sem drenos. São feridas não-traumáticas e não infectadas, onde
nenhum sinal inflamatório é encontrado.
II. Potencialmente contaminadas: operações em que há abordagem do trato digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringe
em situações controladas e sem contaminação não usual.
III. Contaminadas: feridas traumáticas recentes, abertas, contaminação grosseira durante cirurgia de trato digestivo,
manipulação de via biliar ou geniturinária na presença de bile ou de urina infectadas, procedimentos em que ocorreram
quebras maiores da técnica e é achada a inflamação, mas não secreção purulenta.
IV. Infectadas: operações infectadas nas quais se encontra, durante a operação, secreção purulenta, tecidos desvitalizados,
corpos estranhos, contaminação fecal ou trauma com atraso de tratamento. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

A IV, apenas.
B I, II, III e IV.
C I e II, apenas.
D III e IV, apenas.
E I, II e III, apenas.
5. UFES – 2016
Julgue as afirmativas abaixo sobre infecções hospitalares, marcando V para as VERDADEIRAS e F para as FALSAS.
( ) São infecções comunitárias as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e
quatro) horas.
( ) São também convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas
da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados durante esse
período.
( ) Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada a infecção comunitária, for isolado um germe
diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como
infecção hospitalar.
( ) Uma incisão cirúrgica potencialmente contaminada é aquela realizada em tecidos recentemente
traumatizados e abertos, colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil
descontaminação.

A sequência CORRETA de respostas, de cima para baixo, é:


A V-V-V-V.
B V-V-V-F.
C F-V-V-F.
D F-V-V-V.
E V-V-F-F.
5. COMENTÁRIO
• SÃO TAMBÉM COMUNITÁRIAS: as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24
(vinte e quatro) horas.

• SÃO TAMBÉM CONVENCIONADAS INFECÇÕES HOSPITALARES aquelas manifestadas antes de 72 (setenta e


duas) horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou
terapêuticas, realizados durante este período;

• CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS - são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora
microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso
e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta
enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem
contaminação significativa.

• CIRURGIAS CONTAMINADAS - são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos,


colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como
todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na
presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a
partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria.
6. AOCP – 2014
Raphaello, 26 anos, com pneumotórax por fratura de arcos costais à direita, ocasionados por queda de
cavalo no Rodeio, encontrava-se internado na Clínica Cirúrgica, com escala de coma de Glasgow de 15
pontos, deambulando, ainda com dreno torácico em hemitórax direito. Como em todos os seus plantões, o
enfermeiro da manhã passava visita a todos os pacientes internados no setor e, ao conversar com Raphaello
o mesmo pediu-lhe permissão para tomar banho mais cedo, porque estava muito quente. O enfermeiro
autorizou e perguntou ao paciente se ele precisava de ajuda e o mesmo respondeu-lhe que não. No entanto,
ao levantar da cama, o paciente não percebeu que o dreno estava enroscado na grade e, acidentalmente,
houve saída do dreno torácico. O enfermeiro ainda estava no quarto e presenciou a ocorrência. Ao
considerar que não há fístula aérea, a conduta imediata é:

A ocluir rapidamente o orifício do dreno.


B ocluir o orifício na inspiração e abrir na expiração.
C ocluir o orifício na expiração e abrir na inspiração.
D pedir para o paciente prender a respiração e buscar material para curativo compressivo.
E pedir para o paciente respirar calmamente e buscar material para curativo oclusivo.
7. GUALIMP – 2020
O cliente cirúrgico recebe assistência da enfermagem nos períodos pré, trans e pós-operatório. Sobre o assunto,
julgue as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F):

 O período pré-operatório divide-se em mediato e imediato. O período pré-operatório mediato corresponde


às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os
seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de
medicação pré-anestésica
 A manutenção do jejum antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a aspiração de resíduos
alimentares por ocasião da anestesia. É importante que tanto o cliente como seus familiares tenham
conhecimento deste cuidado, para que possam entender o motivo e efetivamente cumpri-lo.
 O preparo físico do cliente é importante para o bom andamento do ato cirúrgico, bem como para evitar
complicações posteriores ao mesmo. Evitar estas complicações requer alguns cuidados de enfermagem
específicos relacionados com o preparo intestinal, vesical e da pele, além de uma avaliação da equipe, do
ambiente e do cliente para prevenir a ocorrência de infecções.
A sequência CORRETA é:
A V - V - V.
B F - V - F.
C V - F - F.
D F - V - V.
8. IDIB – 2020
No que se refere à assistência de enfermagem perioperatória relacionada à segurança do
paciente, assinale a alternativa incorreta.

A Entende-se como perioperatório todos os períodos que envolvem um ato cirúrgico: pré-
operatório, transoperatório e pós-operatório.
B As instituições de saúde, objetivando implementar a segurança do paciente e garantir a
qualidade da assistência, utilizam os programas de acreditação, como o da Organização
Mundial de Saúde (OMS).
C Os enfermeiros que atuam nessa área podem utilizar a sistematização da assistência de
enfermagem perioperatória, com o propósito de promover assistência de qualidade ao
paciente cirúrgico de forma continuada, participativa, individualizada e documentada.
D Estabelecer um vínculo de comunicação eficaz é fundamental para construir parcerias em
prol de uma assistência perioperatória mais qualificada e segura, pois ajuda a reduzir a
ocorrência de erros durante os processos assistenciais.
8. COMENTÁRIO
 As instituições de saúde, objetivando implementar a segurança do paciente e garantir a
qualidade da assistência, utilizam os programas de acreditação, como o
da ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO (ONA).
9. INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO – 2020
No período pós-operatório o paciente fica vulnerável a diversas complicações. A assistência de enfermagem durante este
período é muito importante e concentra-se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. Associe as
colunas I e II, a fim de identificar a possível complicação pós-operatória com sua intervenção de enfermagem.

Coluna I
I. Hipoventilação;
II. Vômitos;
III. Oligúria;
IV. Calafrios.

Coluna II
A. Monitorar débito urinário;
B. Aquecer o paciente com cobertores;
C. Colocar o paciente em decúbito lateral;
D. Elevar o decúbito.

A opção que corresponde a associação correta das colunas é:


A I-B; II-D; III-C; IV-A;
B I-A; II-B; III-C; IV-D;
C I-D; II-C; III-A; IV-B;
D I-C; II-A; III-B; IV-D
10. IBFC – 2016
A recuperação anestésica (RA) é o local destinado a receber o paciente no pós-operatório imediato até
que recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis. Leia as afirmativas a seguir.

I. A Assistência prestada ao paciente na RA requer cuidados constantes, necessitando de monitorização e


controle rigoroso de sua evolução.
II. A assistência prestada na RA é de cuidados críticos e necessita de uma equipe de enfermagem sempre
alerta para atuar de maneira rápida e eficiente diante das complicações.
III. As complicações na RA são raras, as mais comuns são: Choque cardiogênico, choque séptico e hipóxia
grave.

Assinale a alternativa correta.

A As afirmativas I e II estão corretas


B As afirmativas I, II e III estão corretas
C Apenas a afirmativa III está correta
D As afirmativas I e III estão corretas
E Apenas a afirmativa I está correta.
10. COMENTÁRIO
 RISCOS CIRÚRGICOS: extensão do trauma e suas alterações neuroendócrinas, sangramento, dor, alteração de
SSVV;

 RISCOS ANESTÉSICOS: drogas pré-anestésicas e anestésicas utilizadas, potencial de depressão respiratória,


interação medicamentosa;

 RISCOS INDIVIDUAIS: idade, estado nutricional, doenças associadas, estado emocional;

 HIPOTERMIA: manter paciente coberto, observar alterações de ECG e oximetria, administrar soluções
endovenosas aquecidas, trocar roupas molhadas, utilizar colchão ou manta térmica.

 COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES: Hipertensão e hipotensão arterial, arritmias, choque hipovolêmico.

 COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS: hipóxia, obstrução de vias aéreas superiores, hipoventilação, apnéia,


broncoaspiração.

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